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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

10 Receitas de geleias de frutas (versão sem açúcar)


Geleias de frutas são um tipo de preparação que pode ganhar diversos sabores e oferecer diferentes experiências ao nosso paladar. De azedinhas a mais docinhas, suaves, picantes ou até crocantes, são ótimos acompanhamentos para variar o seu pãozinho no café da manhã, a torrada no lanche da tarde ou ainda para comer com uma fatia de queijo.

Mas, as geleias têm saído do radar de opções de pessoas que buscam uma alimentação saudável e sabe por quê? Porque levam açúcar na composição. É claro, todos devemos ter atenção ao consumo de açúcar, mas se você não apresenta doenças que exigem a restrição desse alimento, as geleias podem fazer parte da sua alimentação, em pequenas quantidades e junto com os alimentos certos.

E existe uma outra alternativa, também é possível fazer uma geleia de frutas sem açúcar. Usando frutas menos ácidas, conseguimos fazer uma geleia saborosa e apenas com o açúcar dos ingredientes, mais especificamente das frutas. 

A nutricionista Beatriz Valverde ensinou no site do Nutritotal uma receita de geleia de maçã e logo abaixo fiz um compilado com outras receitas. 

Receita de geleia de maçã

Ingredientes
3 maçãs 9pode ser maçã verde)
1 xíc. (chá) de água filtrada
1 col. (sopa) de farinha de chia
2 col. (chá) de canela

Modo de preparo:
Lave as maçãs com casca, descasque e pique-as.
Em fogo médio, misture as maçãs com a água e a chia, até virar um creme homogêneo. A chia forma uma mucilagem que ajuda a deixar a consistência de geleia e não de purê.
Mexa em fogo baixo por 10 minutos até começar a ficar com consistência de geleia. Finalize com a canela.
Desligue o fogo e deixe esfriar.
Armazene a geleia em um recipiente de vidro em geladeira.

Dica para alcançar a consistência de geleia

Nem toda fruta é capaz de alcançar a consistência de geleia. Isso porque a capacidade de gelificação das frutas se dá em razão da presença de pectina, uma substância comum em frutas e vegetais, mas que pode não se apresentar em quantidade suficiente para a formação de géis na culinária. 

As frutas que mais possuem pectina são as frutas ácidas, mas a maçã é campeã na presença de pectina. 

Ainda assim, é possível obter a consistência de gel com outras frutas, para isso é preciso aquecer as frutas com açúcar (pode ser xylitol, eritritol ou até mesmo sucralose) e um líquido ácido, como o sumo do limão. 

Além disso, é possível acrescentar alguns ingredientes potenciais na formação de gel, como a linhaça e chia, goma-guar, pysslium. Na receita acima a Beatriz usou a chia. A presença dessas substâncias aumenta o valor nutricional por conter fibras, mas não aumenta o valor energético (calórico). Como sempre falo aqui no blog, as fibras é um dos nutrientes mais negligenciados na nossa dieta e devemos ter como meta consumir pelo menos 34g para homens e 28g para mulheres.

Dessa forma você conseguirá preparar uma geleia com outros sabores e uma preparação multiuso, que vai fazer com que a sua fruta dure mais do que na fruteira. 

Mas, reforçando, o consumo de geleias de frutas com adição de açúcar deve ser moderado (no maximo 10% do volume calórico diário) e preferencialmente com acompanhamentos ricos em fibras ou proteínas como pãezinhos e torradas integrais ou queijos.

Outras opções de geleias sem açúcar são:

Geleia diet de morango

Ingredientes:
1 caixa de morango
1 xícara e meia de adoçante em pó (sucralose, xylitol, eritritol, stevia)
2 colheres de sopa de suco de limão
1 pitada de sal
2 pitadas de pimenta-do-reino
2 pitadas de canela em pó
2 pitadas de cravo em pó
ou a versão com pimenta dedo de moça (1/2 pimenta dedo de moça grande, picada, sem as sementes)

Modo de preparo :
Lave e limpe os morangos. Corte os em 4 partes na panela, ou 6 se forem grandes demais.
Adicione os outros ingredientes, começando pelo adoçante.
Leve a fogo médio, mexendo sempre, até que comece a ferver.
Abaixe o fogo e deixe cozinhar ate que você perceba a redução. O ponto é como brigadeiro, passar a colher e ver o fundo da panela.
Depois de esfriar, pode ser usada no pão ou torrada, como uma geleia normal, ou adicionada ao iogurte natural, sorvetes de baunilha, ou outras sobremesas.

Geleia de amoras e morango com chia 

Ingredientes
1 xícara e meia de chá de amoras e morangos processados ⁣
1 xícara de chá de água
1 colher de sopa xylitol
1 colher de sopa de chia ⁣

Modo de preparo:
Coloque as frutas, a água e o xylitol em uma panela.
Leve ao fogo e espere ferver.
Adicione a chia e cozinhe por mais alguns minutos.
Desligue o fogo e guarde em um pote de vidro esterilizado e com tampa.

Geleia de damasco sem açúcar 

Ingredientes: 
200 gramas de damascos secos
150 ml de água
1 laranja ou 100ml de suco de maçã sem açúcar
ou a versão com pimenta dedo de moça (1/2 pimenta dedo de moça grande, picada, sem as sementes) ou pitada de pimenta rosa triturada

Modo de preparo:
Em uma vasilha, coloque os damascos, cubra com água, adicione o suco da laranja ou de maça e deixe de molho por quatro horas.
Transfira para um liquidificador e bata por alguns minutos.
Coloque em uma panela, adicione as raspas de laranja e mexa até atingir a consistência desejada.

Geleia de laranja com pimenta

Ingredientes:
600 ml de suco de laranja⁣
1 xícara de chá de xilitol
2 maçãs fuji raladas com a casca
1 colher de café de sal
3 pimentas-dedo-de-moça grandes, sem sementes e picadas em quadradinhos
3 dentes de alho inteiros
400 ml de água ⁣

Modo de preparo:
Em uma panela, coloque o suco de laranja, o xilitol, as maçãs raladas, o sal, as pimentas, o alho, metade da água, misture e leve ao fogo baixo. Mexa sem parar até reduzir.
Assim que ferver bem, adicione o restante da água, deixe ferver e reduzir novamente, mexendo sem parar. Desligue o fogo, retire os dentes de alho e despeje a geleia em um pote de vidro, esterilizado e tampe

Geleia de caqui com tâmaras e canela

Ingredientes:
3 caquis bem maduros
1 rama de canela em pau
6 tâmaras: deixar de molho por 1 hora
100 ml de água

Modo de preparo:
Comece batendo as tâmaras no liquidificador com a água em que elas ficaram de molho.
Descasque os caquis e corte em cubos.
Leve ao fogo as tâmaras batidas, o caqui e a canela em 180 ºC até o caqui ficar bem cozido e reduzir.
Caso necessário, acrescente água para chegar ao ponto.
Leve a geladeira e aproveite sua geleia. 

Geleia de pêra com gengibre

Ingredientes:
25 g de uva-passa branca
200 ml de água
Suco de 1/2 limão espremido
3 peras maduras
1 colher de sopa de gengibre descascado e ralado

Modo de preparo:
Coloque as uvas-passas na água e deixe de molho por 1 h.
Bata no processador ou mixer até obter uma pastinha.
Coloque em uma panela com o suco de limão.
Adicione as peras picadas e o gengibre.
Cozinhe em fogo médio, mexendo de vez em quando.
Quando reduzir e ficar em ponto de geleia desligue o fogo.
Transfira para um pote de vidro e guarde na geladeira por até 15 dias.

Geleia de maçã com anis-estrelado 

Ingredientes:
3 maçãs maduras (prefira as com a casca mais vermelha)
2 colheres de anis-estrelado (grosseiramente quebrados)
200ml de água
Pimenta-do-reino-branca a gosto (opcional)

Modo de preparo:
Higienize, descasque e rale as maçãs (no ralo grosso), em uma panela.
Acrescente o anis-estrelado, a água, a pimenta e deixe cozinhar em fogo médio, mexendo por vezes.
Assim que a maçã ficar bem cozida e a geleia reduzir, desligue o fogo e armazene em um recipiente esterilizado.

Geleia de Abacaxi

Ingredientes:
1 abacaxi médio, descascado, sem o miolo e picado
Adoçante em pó a gosto (stevia, xylitol, eritritol, sucralose)
½ envelope de gelatina em pó sem sabor, branca
1 xícara (chá) de água

Modo de preparo: 
Em uma panela, coloque o abacaxi com ¾ da água. Leve ao fogo e deixe cozinhar até amaciar, vá acrescentando o adoçante aos poucos. 
Misture a gelatina com o restante da água e deixe a gelatina hidratar. Coloque na panela e apague o fogo e deixe esfriar.

Geleia de Kiwi

Ingredientes:
8 kiwis
2 colheres (sopa) de adoçante da sua escolha
1 colher (sobremesa) de gelatina em pó sem sabor, branca
1 xícara (chá) de água

Modo de Preparo: 
Higienize e tire a casca da fruta.
Corte em pedaços.
No liquidificador, coloque a fruta picada, o adoçante, um pouco da água e bata.
Coloque a mistura em uma panela e leve-a ao fogo para cozinhar um pouco.
Misture a gelatina com o restante da água, coloque na panela mas não deixe ferver.
Retire do fogo e leve para gelar.

Referência

BREJNHOLT, Sarah M. Pectin. Food stabilisers, thickeners and gelling agents, p. 237-265, 2009.

Fonte: https://nutritotal.com.br/publico-geral/material/aprenda-uma-receita-de-geleia-de-frutas-saudavel/

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Panelas


Você sabia que o material das panelas que usamos no preparo dos alimentos pode influenciar na nossa saúde? Mas como?  E a antiga frase: “Panela velha é que faz comida boa?” Não é tudo a mesma coisa? A melhor não é a mais bonita, barata ou ainda aquela que a comida não gruda na panela?
Mas saiba por exemplo, que a panela de Alumínio libera este metal tóxico para o alimento, e que este pode trazer sérios danos à sua saúde. Leia mais sobre o assunto (esclarecedor!) na Liga da Saúde:  http://ligadasaude.blogspot.com/2011/07/metais-toxicos-voce-tambem-pode-ter-1-2.html
Diante de tantas opções, confira abaixo quais são as vantagens e desvantagens das opções mais utilizadas. Que tal cozinhar (verdadeiramente) mais saudável?

PANELA
VANTAGENS
DESVANTAGENS
VIDRO
Beleza
Inócuo / atóxico
Rápido aquecimento
Pode ser usado para guardar alimentos
Preço elevado
Fragilidade
Aderência
Requer habilidade para não queimar o alimento
CERÂMICA
Higienização
Nova pode ser usada para guardar alimentos
Mantém o alimento aquecido
Liberação de Chumbo e Cádmio se antigas
Fragilidade
Requer habilidade no preparo para não queimar o alimento
BARRO
Preço
Mantém alimento aquecido
Vai ao forno e na chama do fogão
Aparência e acabamento
Requer cura
Aquecimento lento
Facilidade de adesão de restos de alimentos
COBRE
Rápido aquecimento
Aquecimento homogêneo
Libera Cobre
Oxida e altera a cor
FERRO
Libera ferro
Durável
Bom preço
Facil  limpeza
Mantém calor do alimento
Interfere na cor e no sabor dos alimentos
Não permite guardar alimentos
Aquecimento lento dos alimentos
ALUMÍNIO

Rápido aquecimento
Preço
Facilidade de uso e manipulação


Liberação de alumínio
Aderência
Não permite guardar alimentos

INOX
Durabilidade
Fácil higienização
Mantém o calor do alimento
Pode ser usada para guardar alimentos
Libera níquel nas primeiras vezes de uso
Aquecimento lento
Se nova, requer fervura de água por 3 vezes
ANTIADERENTE
Rápido aquecimento
Fácil higienização
Possibilita menos uso de óleo
Com o tempo o antiaderente vai saindo
Pode promover formação de substâncias cancerígenas
Evitar preparar alimentos fonte de proteínas
Não levar ao fogo sem alimento


Muita saúde a todos!

Dra. Sílvia Coelho
http://www.silviacoelho.com/
Twitter: @drasilviacoelho

Fonte de pesquisa:
- Por dentro das panelas. Késia Diego Quintaes. Editora Varela

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Da série: Sem glúten e sem lactose



Tabule de Quinoa



Ingredientes
1/2 xicara de quinoa em grão
1 xicara de água
Sal a gosto
1/2 xicara de pepino japonês em cubos
1/2 xicara de tomates sem pele e sem sementes em cubinhos
1/2 xicara de cebola picada em cubinhos
1 pitada de zaatar ( tempero árabe, que pode ser substituído por mistura de ervas)
2 colheres de sopa de hortelã picada
3 colheres de salsinha picada
3 colheres de azeite de oliva
½ xícara de Suco de limão tahiti

Modo de fazer:
Numa panela, coloque a quinoa, a água e sal a gosto. Ferva por 10 minutos. Escorra e lave em água corrente. Deixe esfriar. Coloque numa travessa funda e misture os demais ingredientes.
A quinoa pode ser cozida como o arroz: use 2 medidas de água para 1 medida de quinoa. Adicione sal e leve ao fogo por 10 a 15 minutos, até secar a água. O grão substitui o arroz e o feijão. Pode ser preparado também como cuscuz ou quibe.


Almôndega de carne bovina com quinoa


Ingredientes
Meia xícara (chá) de quinua em grãos (75 g)
1 xícara (chá) de água (200 ml)
200 g de carne bovina moída
Tempero de ervas
½ colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de manteiga indiana (ghee) sem sal
1 dente de alho
½ cebola pequena picada
2 tomates maduros picados
3 colheres (sopa) de folhas de manjericão
2 colheres (sopa) de óleo de coco
2 colheres (sopa) de extrato de tomate

Modo de fazer
Em uma panela pequena, coloque a quinoa e a água, e cozinhe em fogo médio por 5 minutos, ou até a água secar. Transfira para uma tigela, junte a carne moída, o tempero de ervas, o sal e a manteiga, e misture bem até ficar homogêneo. Modele esferas pequenas (3 cm de diâmetro) e reserve.
No copo do liquidificador, coloque o alho, a cebola, o tomate, o manjericão e 1 colher (sopa) de óleo de coco, e bata em velocidade média, por 3 minutos, ou até ficar homogêneo. Em uma panela pequena, coloque o óleo de coco restante e leve ao fogo médio para aquecer. Junte as almôndegas reservadas e frite por 5 minutos, ou até mudarem completamente de cor. Adicione o molho batido e o extrato de tomate, e cozinhe em fogo médio por 3 minutos, ou até aquecer bem.
Retire do fogo e sirva em seguida.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Biomassa de banana verde

A biomassa de banana verde consiste em uma preparação feita com polpa de bananas verdes cozidas. Esta simples preparação é capaz de melhorar a imunidade, contribuir para o desenvolvimento da microbiota intestinal, reduzir o risco de câncer de intestino, controlar os níveis de colesterol, prevenir o diabetes e evitar o acúmulo de gordura abdominal. 

Principais nutrientes da biomassa de banana verde

A biomassa de banana verde se destaca por possuir boas quantidades de um amido resistente que é uma espécie de fibra que o aparelho digestivo não consegue digerir. Como este tipo de fibra não é digerida, ela serve de alimento para as bactérias benéficas do intestino e assim contribui para o desenvolvimento da microbiota intestinal. Consequentemente, a imunidade melhora e o risco de câncer no intestino diminui. Esta fibra também previne o diabetes tipo 2 e melhora o trânsito intestinal. 
A biomassa de banana verde também possui vitamina A, que é importante para a saúde dos olhos, da pele e contribui para o crescimento. O alimento conta com vitaminas do complexo B, B1, B2 e B3, que agem no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e aminoácidos, ou seja, ajudam o organismo a utilizar essas substâncias com eficiência. O potássio, o manganês e o fósforo também estão presentes na biomassa de banana verde. 

Benefícios da biomassa de banana verde

Previne o diabetes tipo 2: As fibras da biomassa de banana verde ajudam a evitar os picos de glicose no sangue, fazendo com que ela seja liberada aos poucos. Estes picos de glicose levam a picos de insulina. Diante de constantes picos de insulina, alguns órgãos passam a se tornar tolerantes a ela, sendo preciso cada vez mais insulina para cumprir a mesma função, gerando o quadro de resistência à insulina, que se não for combatido pode evoluir para o diabetes tipo 2. 

Ajuda na perda de peso: A biomassa de banana verde contribui para o emagrecimento porque as fibras evitam o pico de glicose e fazem com que ela seja liberada aos poucos, fazendo com que a pessoa sinta saciedade por mais tempo.  

Melhora a saúde da microbiota intestinal: A biomassa de banana verde se destaca por possuir boas quantidades de um amido resistente que é uma espécie de fibra que o aparelho digestivo não consegue digerir. Como este tipo de fibra não é digerida, ela serve de alimento para as bactérias benéficas do intestino e assim contribui para o desenvolvimento da microbiota intestinal. 

Melhora a imunidade: O amido resistente da biomassa de banana verde contribui para a saúde da microbiota intestinal. Quando a microbiota intestinal está saudável existe a produção de uma substância chamada citocina anti-inflamatória que melhora a imunidade, fazendo com que os anticorpos trabalhem com mais eficiência. 

A biomassa de banana verde melhora a imunidade - Foto: Getty Images
A biomassa de banana verde melhora a imunidade
Além disso, quando a microbiota intestinal está saudável, ela produz uma substância chamada butirato, um aminoácido de cadeia curta que é um combustível para os anticorpos do intestino terem mais força para atacar invasores. 

Diminui os níveis de colesterol: O butirato, que é produzido quando a microbiota intestinal está saudável, também tem o efeito de diminuir discretamente a produção do colesterol do fígado. Já o amido resistente reduz o colesterol que nós ingerimos. 

Melhora o trânsito intestinal: As fibras não digeríveis na da biomassa de banana verde contribuem para a formação do bolo fecal, com um bolo fecal maior, ele sairá com mais facilidade. Assim, há melhora no trânsito intestinal. 

Como fazer biomassa de banana verde

A biomassa de banana verde pode ser feita em casa. Para tanto você só precisa de um cacho intacto de banana nanicas verdes. Veja como fazer:

Modo de preparo
  • Retire as bananas do cacho com cuidado, preservando os talos
  • Higienize as bananas com água e sabão
  • Coloque no fogo uma panela de pressão com água até a metade e deixe ferver
  • Assim que a água ferver,coloque as bananas higienizadas na água quente da panela de pressão para que levem choque térmico
  • Tampe e deixe em fogo alto até começar a chiar
  • Quando começar a apitar,abaixe o fogo e deixe na pressão por 10 minutos
  • Desligue e espere a pressão sair normalmente, sem forçar
  • Abra a panela e com a ajuda de um pegador, retire as bananas e vá retirando as polpas
  • Coloque as polpas em um liquidificador ou processador e bata com um pouco de água, sem colocar água demais
  • Não deixe esfriar, bata a polpa quente até formar uma pasta bem espessa, a biomassa
  • Guarde em porções pequenas, cubos para sucos e 1/2 xícara e 1 xícara para pratos culinários.

Quantidade recomendada de banana verde

A orientação é não ultrapassar o consumo de duas colheres de sopa de biomassa de banana verde por dia. 

Como consumir a biomassa de banana verde

A biomassa de banana verde pode ser utilizada na culinária como um espessante para dar mais consistência nas receitas culinárias. Ela substitui boa parte das receitas que utilizam óleo, maionese, creme de leite e qualquer outro espessante e não altera o sabor ou interfere no sabor do prato. A biomassa também pode ser adicionada em sucos. 
Quando a biomassa de banana verde é feita em casa, ela pode ser guardada na geladeira por sete dias ou congelada por até dois meses. Para descongelar basta deixar a biomassa em temperatura ambiente ou aquecê-la em banho-maria. 

Contraindicações

A biomassa de banana verde ajuda na perda de peso - Foto: Getty Images
A biomassa de banana verde ajuda na perda de peso
Não há contraindicações para o consumo de biomassa de banana verde, somente pessoas que tem alergia à banana devem evitar o consumo do alimento. 

Risco do consumo em excesso

O consumo em excesso de biomassa de banana verde pode causar gases, flatulências e diminuir a absorção de alguns minerais, como o zinco e cálcio. Outro risco do excesso do alimento é o intestino ficar solto. 

Receitas com biomassa de banana verde

Confira algumas opções de como incluir o alimento nas preparações.
-Suco vermelho com biomassa de banana verde 
-Muffin com biomassa de banana verde

Fonte consultada:

Nutrólogo Roberto Navarro 

Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17991-biomassa-de-banana-verde-veja-como-fazer-e-conheca-seus-beneficios

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Inhame e seus benefícios

Que tal saber um pouco mais sobre o que esse alimento  pode fazer pela sua saúde? Muito comumente utilizado na culinária brasileira, em especial no Norte e Nordeste, o inhame pode ter inúmeros nomes populares e também ser confundido com o cará ou taro. Antes de tudo, é necessário diferenciar as várias formas do tubérculo. O inhame (Dioscorea spp.) pertence à família Dioscoreácea, com nove gêneros e cerca de 850 espécies, sendo o cará uma delas. Já o taro (Colocasia esculenta) pertence à família Araceae, com 105 gêneros e 3.500 espécies. No Brasil, uma mesma espécie de inhame pode ser chamada também de cará, dependendo da região, graças à popularização do nome da espécie, podendo ser considerados equivalentes do ponto de vista nutricional. O mesmo não acontece com o taro, por pertencer à outra família vegetal.

Grande parte das propriedades funcionais do inhame se deve a presença de um fito-hormônio chamado diosgenina, que há muito tempo vem sendo utilizado pela indústria farmacêutica como matéria-prima para produção de corticoesteróides e esteróides sexuais2,3. A diosgenina, que é um tipo de saponina esteroidal, pode ser convertida, no organismo humano, em progesterona, aldosterona, cortisol e estrogênio, graças a uma série de reações enzimáticas.

Desde que a terapia de reposição hormonal com uso do estrogênio sintético mostrou aumentar os riscos de desenvolvimento de desordens como câncer, osteoporose e mal de Alzheimer, inúmeras opções de tratamento alternativo vêm sendo pesquisadas, e o uso da diosgenina é um delas, graças ao seu potencial estrogenotrófico. Um estudo em humanos verificou o efeito da diosgenina na saúde da mulher na pós-menopausa e concluiu que a ingestão de inhame por 30 dias teve efeitos benéficos no status hormonal, no perfil lipídico e na capacidade antioxidante das mulheres analisadas, fatores que levam a redução do risco de desenvolvimento de câncer de mama e doenças cardiovasculares.

Outro efeito da diosgenina é a capacidade hipocolesterolêmica, por suprimir a absorção intestinal e aumentar a sua excreção. Em estudo com animais, o fito-hormônio mostrou também reduzir os níveis plasmático e hepático de colesterol total, aumentar os níveis plasmáticos de lipoproteína de alta densidade (HDL), aumentar a expressão de enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GSH-Px) nos eritrócitos e catalase (CAT) nos eritrócitos e no fígado, além de aumentar a resistência ao dano no DNA linfocitário. Esses resultados sugerem que a diosgenina é eficaz no controle da hipercolesterolemia tanto por melhorar o perfil lipídico como também por modular o estresse oxidativo. 

A capacidade de estimular a expressão gênica de enzimas do complexo antioxidante também foi demonstrada em outro estudo em animais, onde se observou o aumento da atividade da SOD e da GSH-Px, tendo sido associado com a melhora do déficit cognitivo causado pelo dano oxidativo em ratos senescentes. A diosgenina também demonstrou atividade anti-alérgica em um estudo com animais, onde foi associada a supressão da produção de IgE e da infiltração e degranulação de mastócitos.

A síndrome pré-menstrual, caracterizada por uma série de sintomas que surge entre 10 e 14 dias antes da menstruação, desaparecendo com o início do fluxo, só se caracteriza como doença se afetar a atividade diária da mulher. Entre esses sintomas estão as tão temidas cólicas abdominais, irritabilidade, ansiedade, cefaléia, edema, ganho de peso, mastalgia e até quadro depressivo. A capacidade de modular o status hormonal da diosgenina acaba conferindo ao inhame uma potente “arma” contra os efeitos indesejados da tensão pré-menstrual (TPM), como é mais conhecida.
Outros efeitos atribuídos ao inhame como a redução de peso, com a conseqüente redução de medidas, e o tratamento da celulite se devem, de uma forma geral, à capacidade já comprovada da diosgenina em melhorar o perfil lipídico e aumentar a capacidade antioxidante e, consequentemente, anti-inflamatória, além é claro, de se tratar de um alimento saudável, composto por carboidrato complexo, baixo conteúdo lipídico, baixo índice glicêmico, alto teor de fibras e micronutrientes. Os efeitos estéticos, na verdade, são apenas o reflexo externo dos efeitos sistêmicos do uso do tubérculo na alimentação.

Há quem diga que o consumo regular do inhame é suficiente para obter os efeitos benéficos à saúde; outros sugerem que os benefícios só aparecem com o uso da suplementação com o extrato, devido à maior concentração do princípio ativo. É provável qu esses efeitos não sejam evidenciados apenas com o consumo do inhame; mas se considerarmos o tubérculo inserido no contexto de uma alimentação saudável, que conte com outras fontes de nutrientes e fitoquímicos, com certeza ele terá sua parcela de contribuição.
Entretanto, é sempre importante se lembrar do conceito de individualidade bioquímica, onde o que para um indivíduo pode ser a cura, para outro pode ser um veneno!!! Todos esses fatores devem ser avaliados por um profissional capacitado, para um tratamento eficiente e eficaz.

Vamos colocar a teoria na prática? Experimente as dicas abaixo:

- Salada de inhame:
Rale e tempere com sal marinho e limão ou com molho de soja.

- Vitamina com inhame:
Coloque no liquidificador um inhame, uma cenoura, alguns ramos de salsa (ou outra folhinha verde, como coentro ou hortelã) e o suco de duas laranjas, com mais água se desejar. Tudo cru. Dá para dois copos.

- Cozido no vapor:
Ponha alguns inhames com casca e tudo na parte superior da cuscuzeira, ou numa peneira sobre uma panela com água fervendo, e tampe. Depois de meia hora espete com o garfo para ver se estão macios. Nessa altura a casca solta com muita facilidade, basta puxar que sai inteirinha. É aí que o inhame tem o sabor mais simples e gostoso.

- Purê de inhame:
Depois de cozinhar os inhames no vapor ou na água, solte a casca e amasse com um garfo; junte um pouquinho de manteiga e de sal marinho, ou molho de soja, e misture bem. Só precisa ir ao fogo de novo se for para esquentar.

- Pastinhas de inhame:
São ótimas para passar no pão e substituem muito bem as pastas de queijo nas festas. A base é um purê de inhames cozidos e amassados, ao qual se acrescentam azeite ou manteiga, folhas verdes picadinhas (salsinha, manjericão, coentro, cebolinha) ou orégano; uma beterraba cozida e batida no liquidificador com inhame e um pouquinho de água vai produzir uma pasta rosada. Ou ainda batido com azeite, alho, água e sal faz uma delícia de molho tipo maionese. Use a criatividade e ofereça aos amigos uma coisa nova de cada vez!

- Inhame sauté:
Depois de cozidos e descascados, corte os inhames em rodelas ou pedaços; aqueça azeite numa frigideira; ponha os inhames, e sobre eles bastante folhas verdes picadinhas (salsa ou cebolinha ou manjericão ou coentro ou orégano ou...); umas pitadinhas de sal marinho; mexa rapidamente, baixe o fogo e deixe grudar um pouquinho no fundo para ficar crocante.

- Pizza de frigideira:
Rale inhames crus, misture com farinha de arroz ou de milho, tempere a gosto; achate a massa numa frigideira antiaderente e deixe assar dez minutos de um lado, dez do outro. Com alguma prática dá para fazer isso numa chapa bem quente, levemente untada. O ponto da massa não deve ser nem seco nem aguado.

- Nhoque de inhame:
Faça exatamente como nhoque de batata: cozinhe os inhames, descasque, amasse com farinha de trigo integral (se desejar sem glúten, acrescente fécula de batata ou farinha de arroz) e uma pitada de sal marinho até a massa ficar com a consistência do lóbulo da orelha. Enrole em cordões, corte, ponha para cozinhar de pouco em pouco numa panela com água fervendo. Quando os nhoques subirem é que estarão cozidos. E o molho? Ao gosto do freguês... Engrossando o caldo Cozinhe um ou dois inhames junto com o feijão, que eles desmancham e o caldo fica bem grosso.

- Bolinhos de inhame:
Cozinhe, descasque e amasse ligeiramente os inhames com um pouco de cebola ralada, cebolinha verde picadinha ou alho-porró em fatias fininhas, umas pitadas de cominho e outras de sal; junte fécula de batata  para dar liga, pincele com gema de ovo e asse no forno até a superfície secar.

- Forminhas de inhame:
Descasque e rale os inhames crus na parte mais fina do ralador, para obter uma papa líquida. Junte fubá de milho ou farinha de arroz integral (que se faz tostando o arroz e batendo aos pouquinhos no liquidificador) até conseguir uma consistência boa, mas ainda úmida. Tempere a seu gosto: com sementes de cominho ou de erva-doce, umas pitadinhas de sal, talvez um queijo tipo ricota ralado ou azeitona. Unte forminhas, encha com a massa e ponha em forno bem quente durante cinqüenta minutos.

- Pizza de palmito:
Cozinhe, descasque e amasse os inhames; unte um tabuleiro, achate com as mãos bocados do inhame amassado e vá cobrindo com eles o fundo e os lados do tabuleiro. Asse quinze minutos em forno alto. Numa panela, refogue bastante cebola e ponha por cima palmitos frescos pequenos, temperados com alho socado, sal e limão. Deixe cozinhar com tampa por quinze minutos. Tire a massa do forno, despeje o recheio, enfeite com rodelas de tomate ou de pimentão, pique bastante cheiro-verde e espalhe por cima. Leve novamente ao forno por mais dez minutos. Como variação desta receita, você pode não assar a massa antes de colocar o recheio; pode também reservar parte da massa para tampar a pizza, que aí vira um pastelão.

- Bolo salgado de inhame:
Deixe de molho duas xícaras de triguilho durante duas ou três horas e esprema; junte a duas xícaras de inhame cozido e duas de farinha de arroz. À parte, refogue alguns legumes com um pouco de tempero, mas não deixe cozinhar. Tire do fogo e misture à massa. Ponha numa fôrma untada, espalhe queijo tipo ricota  por cima e leve ao forno alto por quinze minutos. "Cheirou", está pronto.

- Torta de inhame em camadas:
Cozinhe, descasque e amasse os inhames; cozinhe e amasse a terça parte de abóbora; refogue uma verdura picadinha tipo espinafre, acelga, agrião, chicória, folhas de nabo ou de cenoura, etc. Unte um pirex com azeite, ponha uma camada de inhame e sobre ela uma de abóbora; outra de inhame e sobre ela a verdura refogada; mais uma de inhame. Pincele ou não com ovo, enfeite com rodelas de cebola, leve ao forno para secar durante 20 minutos.

- Sopa de inhame com missô:
O missô, que é desintoxicante, é um alimento tradicional japonês muito usado como tempero, feito de soja fermentada com cereais e sal. Vem em forma de pasta. É muito rico em enzimas, proteínas e vitamina B12, devido ao seu processo de fermentação e  dá um gosto todo especial à sopa. Portanto cozinhe os inhames descascados com a mesma quantidade de água, uma ou duas folhinhas de louro e alguns dentes de alho inteiros; depois bata no liquidificador para obter um creme fino. Acrescente o misso, na base de uma colher de chá cheia por pessoa, ou dissolva com um pouco d'água numa tigelinha e deixe que cada um se sirva como quiser. (Algumas pessoas vão preferir sal.) Cebolinha verde picada, por cima, combina muito.

Ficou com água na boca? Que tal experimentar e acrescentar saúde e sabor à sua mesa?

Muita saúde a todos!
Autora: Dra. Sílvia Coelho

Fontes de pesquisa:
- Blog: VP Consultoria Nutricional
- Dra. Vanessa de Nadai http://www.vanessadenadai.blogspot.com/




segunda-feira, 31 de julho de 2023

Salada 7: Salada cítrica de grão de bico


O inverno chegou em algumas partes do Brasil e com isso vem sempre a mesma reclamação dos pacientes: “tá difícil comer salada com esse frio”

Mas porque os pacientes reclamam? A explicação está na temperatura das folhagens, nos ingredientes utilizados e até mesmo na textura dos ingredientes utilizados. Então vamos utilizar alguns ingredientes para “aquecerem” a nossa língua e com isso “suportarmos” as folhagens cruas.  

Salada de grão de bico cítrica

Ingredientes
  • 250g de grão de bico
    250g de peito de frango (se você é vegetariano ou não gosta de frango, pode retirar o frango e fazer só com o grão de bico)
  • 500 ml de água com sal
  • 1 cebola roxa cortada em tiras finas
  • 20 tomates cereja cortado em 4
  • 1 cenoura ralada
  • 1/4 de repolho cortado bem fino. Pode ser acelga também. 
  • 3 colheres de sopa de castanha de caju triturada 
  • Coentro ou salsinha com cebolinha verde (a gosto a quantidade)
  • 1 colher de café de pimenta do reino a gosto
  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva extra-virgem
  • 200ml de coalhada natural 
  • Suco de 2 limões tahiti
  • 2 colheres de sopa de maionese light
  • 1 colher de sopa de psyllium em pó
Modo de Preparo

Deixe o grão de bico de molho por 12 horas, com algumas gotas de limão. 
Prepare em um recipiente um marinado de peite de frango (tiras), cebola roxa, pimenta do reino e 1 sumo de limão tahiti (10 a 12 horas na geladeira)
No outro dia, escorra a água do grão de bico e coloque na panela para cozinhar por 15 minutos. Depois escorra e reserve. 
Em uma frigideira ou panela wok, coloque 1 colher de sopa de azeite e jogue o frango com o marinado. Quando estiver quase dourando, acrescente o grão de bico e o repolho cortado. Mexa bastante para o grão de bico puxar o tempero do marinado. Acerte o sal só no final. 

O molho é cremoso mas geralmente fica um pouco ralo (se quiser que fique mais encorpado, aí precisa botar psyllium e mais maionese light). Consiste em bater no liquidificador os 200ml de coalhada, colocar 2 colheres de sopa de maionese, sumo de 1 limão, um pouco de pimenta do reino, bastante coentro ou salsinha com cebolinha (eu gosto muito, então coloco bastante). Bater bastante até formar uma mistura homogênea. Ir acrescentando a colher psylllium à medida que bate.

Acrescente o molho à mistura do grão de bico com frango. Mexa bem para o molho impregnar a mistura. Depois salpique  as castanhas de caju. 

Há quem prefira acrescentar alface ou rúcula. Como está no frio e a salada ja fica um pouco fria, particularmente não gosto. 

Outro ingredientes que também dão um toque especial e podem ser acrescentados no final: 
2 damascos secos cortados em tirar finas
Alho frito crocante (vende em lojas de produtos naturais)
Ao invés do limão tahiti, pode se trocar pelo limão china (amarelo) ou siciliano ou laranja. Todos eles darão o toque cítrico ao molho.

É uma salada bastante nutritiva, rica em proteína, fibra, fitoquímicos, com muito sabor. Durante até 1 dia na geladeira. 

Espero que gostem.

Quem fizer poste nas redes sociais e me marque (@drfredericolobo). 

Autor: Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM-GO 13192 - RQE 11915 / CRM-SC 32949 - RQE 22416
Revisores: 
Márcio José de Souza - Profissional de Educação física e Graduando em Nutrição.
Dra. Lia Bataglini - Médica residente de Nutrologia (HCFMUSP)

Esse post faz parte de uma série que estou montando com alguns amigos. Os posts anteriores são:

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Já fez biomassa de banana verde?


Uma opção mais saudável para espessar molhos e cremes é a biomassa de banana verde. É usada também como substituta para farinha de trigo, não deixa cheiro nem gosto residual. Por ser muito rica em fibras, agrega valor nutricional às preparações.

Receita:
✔️Escolha 12 bananas (prata ou nanica) bem verdes e duras;
✔️Solte as bananas do cacho sem tirar os talos;
✔️Lave-as e reserve;
✔️Aqueça a água na panela de pressão, quando começar a ferver, adicione as bananas com a casca;
✔️Tampe a panela de pressão. Assim que pegar pressão, cozinhe por 10 minutos e desligue;
✔️Quando sair toda a pressão, pegue as bananas com ajuda de um pegador de macarrão ou pinça grande, transfira para uma tábua de corte e retire as cascas com cuidado para não queimar. (Fazer este processo com as bananas ainda quentes);
✔️Coloque as bananas sem a casca no liquidificador ou processador até formar um creme homogêneo. Se estiver muito duro, pode colocar um pouquinho da água do cozimento;
✔️Transfira para uma forma ou forminha de gelo e leve para geladeira até firmar. Eu prefiro fazer em forma. Unto com pouquinho de óleo, e depois de firme corto os pedaços como o da foto;
✔️Na geladeira dura cerca de 5 dias, congelada dura até 6 meses.
✔️Costumo cortar os pedaços em tamanho médio, armazeno em sacos plásticos e congelo. Assim fica mais fácil tirar só a porção que vai usar.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Químico de panela reduz efeito de vacina em criança, diz estudo

Um novo estudo afirma que uma classe de compostos químicos, usados para revestir panelas antiaderentes, está associada a uma menor resposta imunológica às vacinas em crianças. É o que mostra uma pesquisa publicada no "Journal of the American Medical Association".

Essa é a primeira abordagem a descrever esse efeito em humanos. Antes, ficou demonstrado que os compostos perfluorados (PFC, na sigla em inglês) suprimiam a resposta imune em ratos, mas as informações sobre a ação em pessoas eram insuficientes.

Os pesquisadores analisaram dados de recém-nascidos entre 1999 e 2001 nas ilhas Faroe, território da Dinamarca. Cerca de 580 participaram dos exames seguintes e fizeram testes para verificar a resposta imunológica às vacinas contra tétano e difteria quando tinham cinco e sete anos.

O nível do composto químico foi medido durante a gravidez e nas crianças de cinco anos.

Os resultados indicaram que a exposição ao químico estava relacionada a uma menor eficácia da vacina e a um risco maior de a criança ter níveis de anticorpos menores que o necessário para oferecer proteção a longo prazo.

Uma concentração duas vezes maior de três tipos dos compostos perfluorados interferiu em uma resposta imunológica 49% menor em crianças de sete anos.

Os estudiosos, no entanto, não avaliaram se as crianças com resposta imunológica menor de fato desenvolveram tétano ou difteria mais tarde.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1039408-quimico-de-panela-reduz-efeito-de-vacina-em-crianca-diz-estudo.shtml