segunda-feira, 25 de julho de 2011
Comer de 3 em 3 horas
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Dr. Frederico Lobo
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Café: benefícios e riscos para a saúde
Como podem perceber, gosto MUITO de falar sobre o café e seus efeitos (positivos e negativos) para nossa saúde. Nas minhas consultas, posso afirmar que 9 entre 10 pacientes tomam café. Puro ou com leite, ou ainda na versão descafeínado, muito raramente me deparo com a afirmativa: “Não tomo café” ou “o café me faz mal”. Vamos combinar: como é bom saborear um delicioso café, fresquinho, saindo na hora. Pela manhã, nos desperta para os afazeres do dia. Quem também precisa de uma ajuda extra para estudar ou trabalhar à noite, recorre para essa bebida tão tradicional e saborosa, que nos atrai pelo cheiro...
O café é uma bebida classificada como estimulante, por possuir em seus componentes a cafeína que atua principalmente no Sistema Nervoso Central, responsável por nos deixar mais dispostos, em alerta e com mais vigor. Mas o excesso de cafeína no nosso organismo pode nos levar a eventos muito além do que esperamos.
Lembrando que o café é a bebida mais consumida no Brasil e no mundo ocidental, fazendo com que seja alvo de diversos estudos em relação aos seus efeitos em nosso organismo. Por esse motivo, já está mais do que comprovado que sua utilização associado a hábitos alimentares saudáveis, pode ser um aliado para diminuição do colesterol alto, prevenção contra doenças cardiovasculares e Mal de Alzheimer e ainda sua ação no sistema límbico, afastando a depressão e produzindo sensação de prazer e bem estar. Isso devido a compostos fenólicos que atuam como antioxidantes importantes como a cafeína, ácido caféico e ácido clorogênico , que atuam como protetoras das nossas células e estão presentes na bebida.
Quando o processo de torrefação é feito adequadamente, podemos encontrar de 6 a 10% de cafeína, (evite temperaturas excessivamente altas na preparação para não perder os antioxidantes), pois podemos ainda encontrar aminoácidos, sais minerais e algumas vitaminas. Não podemos esquecer também do efeito positivo da cafeína na melhora da performance na atividade física (confira o post sobre a Caféína x atividade física na Liga da Saúde):
http://ligadasaude.blogspot.com/2011/05/cafeina-x-atividade-fisica.html
Mas, como diz o ditado, “tudo demais, é veneno”. O ideal é consumir no máximo 3 xícaras ao longo do dia, e sempre evitando os horários noturnos. Quando o café é ingerido com muita freqüência ao longo do dia, o que deveria ser protetor, acabar se tornando um vilão para nossa saúde. Além de prejudicar quem possui doenças no estômago (contra indicado para Gastrites e úlceras, pois estimula acidez gástrica), o fato que quando o Sistema Nervoso Central é estimulado por várias vezes ao dia (devido a cafeína), o organismo acaba produzindo mais Cortisol e Adrenalina do que o necessário, fazendo com que haja sobrecarga sobre nossos vasos sanguíneos e coração, e como consequência o aumento de pressão arterial, e claro, estresse e ansiedade. Esses efeitos são ainda mais deletérios quando associado ao cigarro. Lembrando que quando um hormônio encontra-se alterado no nosso organismo, ocorre uma desregulação nos demais. Você já parou para pensar quantas colheres de açúcar ou adoçantes artificiais você também ingere com o alto consumo de café ao longo de um dia? Outra informação bem importante, é que níveis altos de Cortisol e Adrenalina estão relacionados a aumento de peso e gordura abdominal, insônia e apnéia do sono, além do risco para o aumento da pressão arterial.
Outro cuidado: não ingerir o café antes e após grandes refeições (almoço e jantar), pois a cafeína, fitato e tanino presentes na bebida inibem a absorção de Cálcio e Ferro e o aproveitamente de alguns nutrientes pelo organismo, sendo também responsável por anemia por deficiência de Ferro e osteoporose, pois o Ferro e o Cálcio deixam de ser aproveitado e absorvido pelo nosso organismo. Já sei... você deve ter pensado no seu cafezinho com leite...
Após tantas informações, aprecie seu café com moderação, e desfrute de todos os benefícios que essa bebida tão saborosa pode oferecer. Como tudo, o equilíbrio alimentar é sempre muito bem vindo!
Muita saúde a todos!
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Dr. Frederico Lobo
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O que é Medicina ?
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Dr. Frederico Lobo
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Integrative Medicine,
Medicina Integrativa
Dieta Paleolítica

Atendendo a pedidos de seguidores do Twitter...
Certamente você já ouviu falar na dieta paleolítica. Mas, sabe qual a sua fundamentação e o que ela pode trazer de bom para você???
Esta dieta é caracterizada por adoção de hábitos alimentares semelhantes aos dos nossos ancestrais que viveram entre 40 000 e 10 000 anos antes de nós e, que baseavam sua alimentação em alimentos mais “naturais”, com o consumo de frutas, hortaliças, castanhas, raízes e tubérculos, além de carnes, que eram adquiridas por meio da caça e pesca.
Beeeeem diferente da nossa alimentação atual, que está baseada em refeições rápidas, comida em exagero, horários irregulares e alimentos ricos em aditivos químicos, gordura, açúcar e sódio. O que nos leva a absorção inadequada de nutrientes e de quebra a ingestão de compostos que podem ser tóxicos. Todos estes pontos trazem prejuízos ao nosso organismo e, as consequências você já sabe... Obesidade, hipertensão, dislipidemias, doenças cardíacas e por ai vai...
“Vale ressaltar que apesar da expectativa de vida de nossos ancestrais ser mais baixa do que a nossa (em torno de 50 anos), as principais causas de morte eram acidentes e doenças parasitárias, pouquíssimos os que faleciam em decorrência de alguma doença crônica, muito presente na atualidade”. O argumento dos defensores dessa dieta é que o DNA humano não está adaptado para comer alimentos industrializados e cereais.
Esta transformação começou a ocorrer há 10 000 anos, quando a população humana começou a aumentar, e o homem a utilizar o fogo e desenvolver a agricultura e a criação de gado, alterando assim o seu equilíbrio entre e o estilo de vida e o meio ambiente. Acabando com as características de caçadores, coletores e nômades e dando início ao estilo de vida sedentário, com menos horas de sono, dieta hipercalórica, pouco diversificada, consumo de tabaco e álcool.
Na dieta de nossos antepassados estavam presentes toda a carne de caça que conseguiam, insetos, ovos, algumas raízes, abundante quantidade de folhas, frutos, bagas, sementes oleaginosas, peixe, marisco e bivalves.
Em muitas regiões estes povos obtinham em torno de 45% a 60% de suas calorias de alimentos de origem animal. O restante das calorias era oriundo das frutas, hortaliças folhosas, tubérculos, raízes, sementes e nozes que contribuíam com aproximadamente 50% da energia total enquanto hoje essa contribuição é em torno de 16%, tomando como referência a população americana.
Como a ingestão de frutas e hortaliças era marcante, o consumo de fibras era alto, chegando em média a 46g. O consumo de sódio era baixo, menor do que 1000mg/dia, e o do potássio era alto, acima de 10.000mg/dia. A ingestão de cálcio era aproximadamente 1620mg por dia, advindos das plantas forrageiras e da carne de cervo, excedendo os requerimentos mínimos. “Detalhe”... Sem leite e derivados...
Como a ingestão de frutas e hortaliças era marcante, o consumo de fibras era alto, chegando em média a 46g. O consumo de sódio era baixo, menor do que 1000mg/dia, e o do potássio era alto, acima de 10.000mg/dia. A ingestão de cálcio era aproximadamente 1620mg por dia, advindos das plantas forrageiras e da carne de cervo, excedendo os requerimentos mínimos. “Detalhe”... Sem leite e derivados...
Essa ingestão contraria nossas recomendações atuais.
1. A carne bovina é mais gorda do que a caça. A carne do animal selvagem contém aproximadamente 2 a 4% de gordura por peso e contêm relativamente altos níveis de gordura monoinsaturada e ácidos graxos ômega-3 enquanto as carnes domésticas podem conter de 20-25% de gordura por peso, muito sob a forma de gordura saturada e nada de ômega-3.
2. Os produtos lácteos passaram a ser consumidos, aumentando a contribuição de gorduras saturadas.
3. A era industrial acentua essas modificações, aumentando a quantidade de gorduras saturadas, de sal, de açúcares complexos e, sobretudo, de açúcares simples, reduzindo as fibras.
Para definir melhor a constituição da dieta paleolítica vamos usar o principio da exclusão, já que excluem-se: açúcar ou quaisquer alimentos adoçados, cereais e todos os produtos á base de cereais, batata e batata-doce, leguminosas (feijão, soja e lentilhas), leites e todos os seus derivados (apesar de poderem ser consumidos crús, devem ser evitados por serem da era pós-agricultura), alimentos que não são comestíveis crús sem processamento são excluídos dessa dieta. Isso por que na era paleolítica, não havia fogo, e alguns alimentos crus eram tóxicos, como é o caso da macaxeira (mandioca brava). Ou seja, ela inclui basicamente carnes magras, peixes, ovos, oleaginosas, vegetais e frutos orgânicos e muito raramente pode ser usado mel.
Do ponto de vista nutricional está dieta apresenta várias características interessantes:
• Rica em fibras;
• Rica em proteínas;
• Tem grande quantidade de óleos poliinsaturados - ômega 3;
• Rica em vitaminas, minerais e antioxidantes;
• Pouca gordura saturada;
• Não tem carboidratos de alto ou médio índice glicêmico (que elevam mais a quantidade de açúcar no sangue);
• Sem leite e derivados;
• Evita alimentos industrializados;
• Dieta pouco alergênica.
• Tem grande quantidade de óleos poliinsaturados - ômega 3;
• Rica em vitaminas, minerais e antioxidantes;
• Pouca gordura saturada;
• Não tem carboidratos de alto ou médio índice glicêmico (que elevam mais a quantidade de açúcar no sangue);
• Sem leite e derivados;
• Evita alimentos industrializados;
• Dieta pouco alergênica.
Concluímos então, que era uma dieta moderada em gorduras - com quantidades ótimas de ômega 3 e 6, rica em proteínas, baixa a moderada em carboidratos, rica em fibras, vitaminas e minerais que podem ser favoráveis ao organismo evitando doenças carênciais (anemia, hipovitaminose A, etc), melhorando o funcionamento do intestino e prolongando a sensação de saciedade. Apresenta boas quantidades de antioxidantes, o que contribui para diminuir o risco de ocorrência de determinadas doenças crônicas. E baixo conteúdo de sal, que também contribui para uma vida saudável. Entretanto, a quantidade de carboidratos é baixa e fornece um baixo valor de energia podendo causar alterações no humor e nas funções cerebrais.
Porém, muitos estudos mostram que mudanças nos hábitos alimentares baseados nesta dieta podem ser favoráveis na redução de doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, hipertensão, colesterol elevado e doenças cardíacas).
Algumas das mudanças que podemos fazer em nosso dia a dia são:
Algumas das mudanças que podemos fazer em nosso dia a dia são:
• Comer alimentos integrais, naturais e frescos; evitar alimentos altamente processados e de alto índice glicêmico;
• Consumir uma dieta rica em frutas, hortaliças, nozes, e sementes e baixa em grãos refinados e em açúcares.
• Aumentar o consumo dos ácidos graxos ômega-3 através do consumo de peixe e das fontes vegetais;
• Evitar gorduras trans e limitar a ingestão de gorduras saturadas, ou seja, eliminar alimentos fritos, margarinas, produtos de pastelaria e os alimentos industrializados. Incorporar azeite de oliva na dieta;
• Aumentar o consumo de proteína magra, como a de aves domésticas sem pele, de peixes e de carnes de caça, além de cortes magros da carne vermelha. Lembre-se de não sair caçando por ai, procure locais que criam esses animais para o comércio, sabe-se que atualmente existem vários tipos disponíveis como por exemplo: codorna, perdiz, javali, avestruz...
• Evitar produtos lácteos ricos em gordura, carnes embutidas, defumadas e curadas;
• Beber água em abundância;
• Praticar exercícios diariamente.
Mas é importante lembrar que a alimentação para cada individuo é diferenciada, portanto, em vez de simplesmente adotarmos um padrão de dieta, deve-se procurar um profissional capacitado para lhe ajudar a fazer as melhores escolhas.
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Dr. Frederico Lobo
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O que que é a banana tem ?
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Creatina: consumir ou não ?
Atualmente, a busca pelo “corpo perfeito” é constante. Nas academias sempre há trocas de informações sobre o que seria melhor ingerir. E quem é malhador de carteirinha com toda certeza já ouviu falar sobre a Creatina e seus efeitos no aumento de performance, força e ganho muscular.
Em 2005 a Creatina foi proibida no Brasil, sendo revogada a decisão em 2010 pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanaitária, porém com algumas restrições: apenas para atletas que praticam exercícios de alta intensidade.
Na prática, não é assim que acontece. A creatina hoje tem se tornado um dos suplementos alimentares mais populares e consumidos, devido seus benefícios na atividade física. Suplemento alimentar segundo a legislação vigente, é toda e qualquer substância, em geral produzida quimicamente, que tem a propriedade de completar a ação dos alimentos naturais quando o consumo for insuficiente. Ou seja, é necessário verificar a real necessidade para sua ingestão.
A Creatina vendida como suplemento, é a Creatina monoidratada, um pó branco de fácil solubilidade. Seu principal objetivo é aumentar a quantidade total de Creatina no músculo, principalmente na forma fosforilada ou em fosfocreatina (no músculo há uma reação química que ocorre por uma enzima chamada creatina quinase), que é forma energética utilizada por algumas fibras musculares, para a manutenção de força em exercícios de alta intensidade e consequentemente, aumento de massa muscular. Alguns estudos mostram que a Creatina também possui atividade antioxidante e de melhora da sensibilidade da insulina para glicose. Mais uma vez: só o profissional poderá avaliar seu caso! Ele irá verificar parâmetros como: altas ou baixas dosagens para efeitos positivos, melhor momento (antes, durante ou após o treino), quanto de tempo consumo será necessário, qual atividade física você pratica, sua intensidade de treino e principalmente contra-indicações.
A creatina é uma substância produzida pelo corpo a partir de 3 aminoácidos: glicina, arginina e metionina. O fígado é o principal órgão capaz de sintetizá-la, seguido por rins e pâncreas. Há também outros órgãos nos quais a Creatina fica depositada, como por exemplo, coração, retina e cérebro. Além disso, podemos consumir aproximadamente 1 grama de creatina diariamente, quando consumimos carnes (todos os tipos), seguido do bacalhau, linguado, salmão, atum. É encontrada também em outros alimentos, porém em quantidades muito pequenas. Mas somente a alimentação é suficiente para que esses resultados sejam atingidos?
Essa pergunta precisa ser respondida por uma Nutricionista ou Médico habilitado no assunto, para avaliar a real necessidade do paciente. Pois ao contrário, o produto poderá ser eliminado, caso seu organismo não precise dela (o organismo possui um ponto de saturação, ou seja, há uma quantidade “x” para ser absorvido). Há também a possibilidade de sobrecarga em algum órgão podendo trazer sérios prejuízos, além de inchaços (principalmente em mulheres) ou ainda sintomas como náuseas ou diarréias. Com o consumo inadequado, vem a má notícia: ao invés de ter aquele corpo desejado, de quebra você poderá adquirir aquela gordurinha excedente para contabilizar na balança. Esse é o motivo principal que o trio: atividade física x suplementação x alimentação equilibrada com todos os macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e micronutrientes (vitaminas, minerais), precisam sempre estar em dia. De nada adianta consumir mega doses de creatina, se sua alimentação não estiver adequada. Ou o que era sonho, pode virar pesadelo. Acredito que não vale apena arriscar, ok?
Outra dica: cuidado com a embalagem. Claro que todo e qualquer rótulo é necessário chamar (e muito!) a atenção do consumidor, com fotos de corpos esculturais e atléticos. Havendo indicação do profissional, sempre procure por marcas ou farmácias confiáveis, para garantir resultados satisfatórios e efetivos.
Muita saúde!
SÍLVIA COELHO
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Souza Junior, Tácito Pessoa de and Pereira, Benedito Creatina: auxílio ergogênico com potencial antioxidante?. Rev. Nutr., Jun 2008, vol.21, no.3, p.349-353.
PERALTA, José and AMANCIO, Olga Maria Silverio A creatina como suplemento ergogênico para atletas. Rev. Nutr., Jan 2002, vol.15, no.1, p.83-93.
Souza, Renato Aparecido et al. Influência da suplementação aguda e crônica de creatina sobre as concentrações sanguíneas de glicose e lactato de ratos Wistar. Rev Bras Med Esporte, Dez 2006, vol.12, no.6, p.361-365
BIESEK et al. Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte. Barueri, SP. Manole, 2005, P288-292
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Dr. Frederico Lobo
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Da série: Sem glúten e sem lactose
Ingredientes
1/2 xicara de quinoa em grão
1 xicara de água
Sal a gosto
1/2 xicara de pepino japonês em cubos
1/2 xicara de tomates sem pele e sem sementes em cubinhos
1/2 xicara de cebola picada em cubinhos
1 pitada de zaatar ( tempero árabe, que pode ser substituído por mistura de ervas)
2 colheres de sopa de hortelã picada
3 colheres de salsinha picada
3 colheres de azeite de oliva
½ xícara de Suco de limão tahiti
Modo de fazer:
Numa panela, coloque a quinoa, a água e sal a gosto. Ferva por 10 minutos. Escorra e lave em água corrente. Deixe esfriar. Coloque numa travessa funda e misture os demais ingredientes.
A quinoa pode ser cozida como o arroz: use 2 medidas de água para 1 medida de quinoa. Adicione sal e leve ao fogo por 10 a 15 minutos, até secar a água. O grão substitui o arroz e o feijão. Pode ser preparado também como cuscuz ou quibe.
Ingredientes
Meia xícara (chá) de quinua em grãos (75 g)
1 xícara (chá) de água (200 ml)
200 g de carne bovina moída
Tempero de ervas
½ colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de manteiga indiana (ghee) sem sal
1 dente de alho
½ cebola pequena picada
2 tomates maduros picados
3 colheres (sopa) de folhas de manjericão
2 colheres (sopa) de óleo de coco
2 colheres (sopa) de extrato de tomate
Modo de fazer
Em uma panela pequena, coloque a quinoa e a água, e cozinhe em fogo médio por 5 minutos, ou até a água secar. Transfira para uma tigela, junte a carne moída, o tempero de ervas, o sal e a manteiga, e misture bem até ficar homogêneo. Modele esferas pequenas (3 cm de diâmetro) e reserve.
No copo do liquidificador, coloque o alho, a cebola, o tomate, o manjericão e 1 colher (sopa) de óleo de coco, e bata em velocidade média, por 3 minutos, ou até ficar homogêneo. Em uma panela pequena, coloque o óleo de coco restante e leve ao fogo médio para aquecer. Junte as almôndegas reservadas e frite por 5 minutos, ou até mudarem completamente de cor. Adicione o molho batido e o extrato de tomate, e cozinhe em fogo médio por 3 minutos, ou até aquecer bem.
Retire do fogo e sirva em seguida.
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Dr. Frederico Lobo
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terça-feira, 19 de julho de 2011
Dieta vegetariana pode proteger contra Doença diverticular do cólon, afirma estudo
Pesquisa publicada no British Medical Journal constatou que os vegetarianos são pessoas menos prováveis de adquirir um distúrbio intestinal comum (doença diverticular – pequenas bolsas da mucosa intestinal que, ao apresentarem inflamações, caracterizam a diverticulite) em relação às pessoas que comem carne.
A doença diverticular foi denominada uma "doença da civilização ocidental" devido ao maior número de casos em países como o Reino Unido e os Estados Unidos em comparação a partes da África. A condição afeta o intestino grosso ou cólon e a causa é relacionada com o não consumo de fibras. Os sintomas típicos incluem dolorosas cólicas abdominais, inchaço, gases intestinais, constipação e diarreia.
Pesquisas anteriores sugeriram que uma dieta pobre em fibras pode levar à doença diverticular, e que os vegetarianos podem ter um risco menor em comparação às pessoas que comem carne, mas ainda havia poucas evidências que poderiam levar a essa conclusão. Por isso, a Dra. Francesca Crowe e sua equipe da Unidade de Epidemiologia do Câncer na Universidade de Oxford começou a examinar a ligação entre uma dieta vegetariana e a ingestão de fibra dietética com o risco de doença diverticular.
Suas descobertas são baseadas em 47.033 adultos britânicos que estavam fazendo parte do estudo da Investigação Prospectiva Europeia sobre Câncer e Nutrição (EPIC)-Oxford. Dos recrutados, 15.459 relataram ser vegetarianos.
Depois de um tempo médio de 11,6 anos, houve 812 casos de doença diverticular (806 admissões hospitalares e seis mortes). Depois de ajustar fatores como fumo, álcool e índice de massa corporal (IMC), os vegetarianos apresentaram menor risco de doença diverticular em comparação aos não vegetarianos.
Além disso, os participantes, com um consumo relativamente elevado de fibra dietética (cerca de 25 g por dia), tiveram um menor risco de serem internados no hospital ou morrer de doença diverticular em comparação com aqueles que consumiam menos de 14 g de fibras por dia.
Ter uma dieta vegetariana e uma alta ingestão de fibras alimentares está associado a um menor risco de doença diverticular, dizem os autores. A Pesquisa de Nutrição da UK National Diet mostrou que 72% dos homens e 87% das mulheres não estavam tendo a ingestão média recomendada de fibra dietética – 18 g por dia – e por isso a proporção de casos de doenças diverticulares na população em geral atribuída a uma dieta pobre em fibras pode ser considerável.
Essas descobertas dão suporte às recomendações de saúde pública, que incentivam o consumo de alimentos ricos em fibras, como pães integrais, cereais integrais, frutas e legumes.
Em um editorial de acompanhamento, os pesquisadores da Universidade de Nottingham Hospital discutiram as implicações para a saúde da população e do indivíduo. Com base nesses resultados, David Humes e Joe Ocidente afirmaram que "cerca de 71% comedores de carne teriam de se tornar vegetarianos para evitar um diagnóstico de doença diverticular." Eles acrescentam: "No geral, a oportunidade para prevenir a ocorrência de doença diverticular e outras condições, tais como o cancro colorrectal, provavelmente reside na modificação da dieta, em cada população ou de um nível individual". Mas eles ressaltam que, sobre as evidências, "muito mais é necessário antes que as recomendações dietéticas possam ser feitas para o público em geral".
A doença diverticular foi denominada uma "doença da civilização ocidental" devido ao maior número de casos em países como o Reino Unido e os Estados Unidos em comparação a partes da África. A condição afeta o intestino grosso ou cólon e a causa é relacionada com o não consumo de fibras. Os sintomas típicos incluem dolorosas cólicas abdominais, inchaço, gases intestinais, constipação e diarreia.
Pesquisas anteriores sugeriram que uma dieta pobre em fibras pode levar à doença diverticular, e que os vegetarianos podem ter um risco menor em comparação às pessoas que comem carne, mas ainda havia poucas evidências que poderiam levar a essa conclusão. Por isso, a Dra. Francesca Crowe e sua equipe da Unidade de Epidemiologia do Câncer na Universidade de Oxford começou a examinar a ligação entre uma dieta vegetariana e a ingestão de fibra dietética com o risco de doença diverticular.
Suas descobertas são baseadas em 47.033 adultos britânicos que estavam fazendo parte do estudo da Investigação Prospectiva Europeia sobre Câncer e Nutrição (EPIC)-Oxford. Dos recrutados, 15.459 relataram ser vegetarianos.
Depois de um tempo médio de 11,6 anos, houve 812 casos de doença diverticular (806 admissões hospitalares e seis mortes). Depois de ajustar fatores como fumo, álcool e índice de massa corporal (IMC), os vegetarianos apresentaram menor risco de doença diverticular em comparação aos não vegetarianos.
Além disso, os participantes, com um consumo relativamente elevado de fibra dietética (cerca de 25 g por dia), tiveram um menor risco de serem internados no hospital ou morrer de doença diverticular em comparação com aqueles que consumiam menos de 14 g de fibras por dia.
Ter uma dieta vegetariana e uma alta ingestão de fibras alimentares está associado a um menor risco de doença diverticular, dizem os autores. A Pesquisa de Nutrição da UK National Diet mostrou que 72% dos homens e 87% das mulheres não estavam tendo a ingestão média recomendada de fibra dietética – 18 g por dia – e por isso a proporção de casos de doenças diverticulares na população em geral atribuída a uma dieta pobre em fibras pode ser considerável.
Essas descobertas dão suporte às recomendações de saúde pública, que incentivam o consumo de alimentos ricos em fibras, como pães integrais, cereais integrais, frutas e legumes.
Em um editorial de acompanhamento, os pesquisadores da Universidade de Nottingham Hospital discutiram as implicações para a saúde da população e do indivíduo. Com base nesses resultados, David Humes e Joe Ocidente afirmaram que "cerca de 71% comedores de carne teriam de se tornar vegetarianos para evitar um diagnóstico de doença diverticular." Eles acrescentam: "No geral, a oportunidade para prevenir a ocorrência de doença diverticular e outras condições, tais como o cancro colorrectal, provavelmente reside na modificação da dieta, em cada população ou de um nível individual". Mas eles ressaltam que, sobre as evidências, "muito mais é necessário antes que as recomendações dietéticas possam ser feitas para o público em geral".
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
Por que é impossível comer só um?
Substâncias químicas semelhantes à maconha e naturais do corpo (os endocanabinóides) podem explicar por que é tão difícil comer só um chips ou uma única batata frita.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia fizeram um estudo que mostrou que após ratos sentirem o gosto de algo gorduroso, células dos animais começaram a produzir endocanabinóides, apesar de açúcares e proteínas não terem o mesmo efeito.
Os cientistas acreditam que a gordura presente em alimentos como batatas fritas ativam um mecanismo biológico que desencadeia um tipo de comportamento glutão.
O processo é iniciado quando a língua sente o gosto da gordura na comida e gera um sinal que vai ao cérebro e depois ao intestino, estimulando a produção dos endocanabinóides. Os químicos digestivos liberados estão associados à fome e saciedade, e fazem com que haja a vontade de comer mais.
A explicação proposta pelos pesquisadores é que animais são compelidos a ingerirem mais gordura porque antes ela era escassa na natureza. Atualmente, em um mundo onde alimentos gordurosos são abundantes, o consumo da gordura deve ser feito com cuidado, para a prevenção de obesidade, diabetes e outras doenças.
A pesquisa foi publicada na edição online do periódico Proceedings of the National Academy of Sciences
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=9264&mode=browse
Pesquisadores da Universidade da Califórnia fizeram um estudo que mostrou que após ratos sentirem o gosto de algo gorduroso, células dos animais começaram a produzir endocanabinóides, apesar de açúcares e proteínas não terem o mesmo efeito.
Os cientistas acreditam que a gordura presente em alimentos como batatas fritas ativam um mecanismo biológico que desencadeia um tipo de comportamento glutão.
O processo é iniciado quando a língua sente o gosto da gordura na comida e gera um sinal que vai ao cérebro e depois ao intestino, estimulando a produção dos endocanabinóides. Os químicos digestivos liberados estão associados à fome e saciedade, e fazem com que haja a vontade de comer mais.
A explicação proposta pelos pesquisadores é que animais são compelidos a ingerirem mais gordura porque antes ela era escassa na natureza. Atualmente, em um mundo onde alimentos gordurosos são abundantes, o consumo da gordura deve ser feito com cuidado, para a prevenção de obesidade, diabetes e outras doenças.
A pesquisa foi publicada na edição online do periódico Proceedings of the National Academy of Sciences
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=9264&mode=browse
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Óleo de pequi usado no tratamento de doenças cardiovasculares
Pesquisadores da Universidade de Brasília analisaram ao longo de dez anos as propriedades do pequi, fruto típico do cerrado brasileiro, e desenvolveram um produto com efeitos fitoterápicos que ajuda a evitar a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, o que diminui os riscos de problemas cardíacos.
O óleo de pequi será comercializado em forma de cápsulas, e a previsão de entrada no mercado é no próximo ano. Ele fica classificado na categoria nutracêuticos, uma posição que o coloca entre um alimento e um remédio.
"É um produto que incrementa as funções fisiológicas, revigorante e que vai além de um alimento", explica o biólogo Cesar Koppe Grisolia, autor da pesquisa. "O que desenvolvemos tem tanto propriedades nutracêuticas como fitoterápicas, mas vamos registrar na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apenas na primeira categoria, porque o processo é mais simples e barato".
O pequi é altamente nutritivo, rico em vitaminas e sais minerais e compostos antioxidantes, que capturam radicais livres, moléculas nocivas formadas nos organismos. “Para que as pessoas possam fazer uso de suas propriedades, desenvolvendo cápsulas de extrato da polpa e outras de óleo de pequi", conta o biólogo.
Outro benefício trazido pelo produto é a capacidade de exploração sustentável, que pode trazer renda à população das regiões de onde serão retirados os frutos, preservando o pequizeiro, árvore ameaçada de extinção.
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=9295&mode=browse&fromhome=y
O óleo de pequi será comercializado em forma de cápsulas, e a previsão de entrada no mercado é no próximo ano. Ele fica classificado na categoria nutracêuticos, uma posição que o coloca entre um alimento e um remédio.
"É um produto que incrementa as funções fisiológicas, revigorante e que vai além de um alimento", explica o biólogo Cesar Koppe Grisolia, autor da pesquisa. "O que desenvolvemos tem tanto propriedades nutracêuticas como fitoterápicas, mas vamos registrar na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apenas na primeira categoria, porque o processo é mais simples e barato".
O pequi é altamente nutritivo, rico em vitaminas e sais minerais e compostos antioxidantes, que capturam radicais livres, moléculas nocivas formadas nos organismos. “Para que as pessoas possam fazer uso de suas propriedades, desenvolvendo cápsulas de extrato da polpa e outras de óleo de pequi", conta o biólogo.
Outro benefício trazido pelo produto é a capacidade de exploração sustentável, que pode trazer renda à população das regiões de onde serão retirados os frutos, preservando o pequizeiro, árvore ameaçada de extinção.
Fonte: http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=9295&mode=browse&fromhome=y
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8 dicas úteis para aliviar a dor de cabeça durante a gestação
Os hormônios da gestação parecem provocar mais dores de cabeça em algumas mulheres do que em outras. Porém essa não é a única causa. Fadiga, tensão, fome e cansaço físico ou emocional podem causar dor de cabeça durante a gravidez, que pode ter duas classificações diferentes: enxaqueca ou cefaleia de tensão.
É conveniente não tomar analgésicos durante a gestação, mas existem muitas estratégias úteis e seguras para prevenir e aliviar a dor de cabeça. Confira abaixo:
1 - Ingestão de líquidos
Tomar de seis a oito copos de água por dia pode ajudar a prevenir a dor de cabeça e uma xícara de chá de ervas pode aliviá-la.
2 - Comer regularmente
Um baixo nível de açúcar no sangue pode causar dor de cabeça. Não se deve pular nenhuma refeição. Evite os alimentos ou bebidas que contenham cafeína e os alimentos como o vinho tinto, a carne vermelha ou em conserva e os queijos curados.
3 - Praticar exercícios físicos
Caminhar, nadar ou andar de bicicleta são atividades que melhoram a circulação, aumentam a energia, reduzem a fadiga e podem prevenir a dor de cabeça. Os exercícios para reduzir a tensão, como as rotações lentas de cabeça e ombros, podem aliviá-la.
4 - Técnicas de relaxamento
Experimente o relaxamento progressivo com a criação de imagens mentais, a ioga ou a meditação.
5 - Banhos quentes
Tome um banho quente durante 15 ou 20 minutos, com espuma e música relaxante para aliviar a tensão.
6 - Massagens
Massageie a nuca exercendo uma firme pressão com um movimento circular lento.
7 - Compressas frias ou quentes
Aplique compressas quentes na nuca ou nos ombros, ou compressas frias na testa.
8 - Dormir bem
Dado ao fato de que a fadiga é um fator desencadeante da dor de cabeça, o melhor a fazer é ir cedo para a cama e tentar fazer uma sesta. Se a dor de cabeça estiver forte e persistente e ainda for acompanhada de visão turva ou inchaço da cara e das mãos, procure um médico para se assegurar de que não seja pré-eclâmpsia ou toxemia.
Lidia Gomes é Doutora em Ginecologia pela FMUSP e especialista em Obstetrícia.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11652
É conveniente não tomar analgésicos durante a gestação, mas existem muitas estratégias úteis e seguras para prevenir e aliviar a dor de cabeça. Confira abaixo:
1 - Ingestão de líquidos
Tomar de seis a oito copos de água por dia pode ajudar a prevenir a dor de cabeça e uma xícara de chá de ervas pode aliviá-la.
2 - Comer regularmente
Um baixo nível de açúcar no sangue pode causar dor de cabeça. Não se deve pular nenhuma refeição. Evite os alimentos ou bebidas que contenham cafeína e os alimentos como o vinho tinto, a carne vermelha ou em conserva e os queijos curados.
3 - Praticar exercícios físicos
Caminhar, nadar ou andar de bicicleta são atividades que melhoram a circulação, aumentam a energia, reduzem a fadiga e podem prevenir a dor de cabeça. Os exercícios para reduzir a tensão, como as rotações lentas de cabeça e ombros, podem aliviá-la.
4 - Técnicas de relaxamento
Experimente o relaxamento progressivo com a criação de imagens mentais, a ioga ou a meditação.
5 - Banhos quentes
Tome um banho quente durante 15 ou 20 minutos, com espuma e música relaxante para aliviar a tensão.
6 - Massagens
Massageie a nuca exercendo uma firme pressão com um movimento circular lento.
7 - Compressas frias ou quentes
Aplique compressas quentes na nuca ou nos ombros, ou compressas frias na testa.
8 - Dormir bem
Dado ao fato de que a fadiga é um fator desencadeante da dor de cabeça, o melhor a fazer é ir cedo para a cama e tentar fazer uma sesta. Se a dor de cabeça estiver forte e persistente e ainda for acompanhada de visão turva ou inchaço da cara e das mãos, procure um médico para se assegurar de que não seja pré-eclâmpsia ou toxemia.
Lidia Gomes é Doutora em Ginecologia pela FMUSP e especialista em Obstetrícia.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11652
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Dr. Frederico Lobo
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Beber demais pode danificar memória de adolescentes, diz estudo
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Dr. Frederico Lobo
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Quedas podem indicar estágio inicial do mal de Alzheimer, diz estudo
As quedas são cada vez mais frequentes entre as pessoas que apresentam os primeiros sinais biológicos do mal de Alzheimer, de acordo com um estudo apresentado neste domingo (17), em Paris, na Conferência Internacional da Associação Alzheimer.
A responsável pela pesquisa, Susan Stark, especialista em Ergoterapia e Neurologia da Universidade de Washington, em Saint Louis (EUA), diz que o estudo pode ajudar a reconhecer a doença mais cedo.
- Pelo que sabemos, este é o primeiro estudo a identificar um risco maior de quedas ligado ao diagnóstico pré-clínico do Alzheimer.
A pesquisa, de oito meses, acompanhou 125 idosos sem problemas cognitivos, recrutados nos estudos longitudinais da memória e do envelhecimento no centro de pesquisas sobre o a doença da Universidade de Washington.
Todos os participantes foram submetidos principalmente a um exame de imagens cerebrais, o TEP ou Pet Scan (Tomografia por Emissão de Pósitrons) com o marcador PiB, uma molécula fluorescente que permite visualizar a presença de placas amiloides associadas ao Alzheimer.
Os pesquisadores descobriram que uma imagem com PiB positivo representava um risco de queda 2,7 vezes superior para cada unidade de aumento da placa, como explicou Maria Carrillo, diretora de Relações Médicas e Científicas da Associação Alzheimer.
- Os resultados deste estudo ilustram o fato de que, entre algumas pessoas, as alterações que afetam o andar e o equilíbrio podem ocorrer antes da deterioração das funções cognitivas. [...] Segundo este estudo, a queda de um idoso que não tem predisposição a cair, poderia ser um fator para levar a uma avaliação de diagnóstico do mal de Alzheimer.
Segundo os pesquisadores, o resultado "concorda com os estudos anteriores sobre os problemas de mobilidade entre as pessoas que apresentam os sintomas precoces do Mal de Alzheimer ou pequenos problemas de cognição".
- É urgente dar prosseguimento às pesquisas, principalmente para aprofundar o estudo da relação entre os déficits motores e as quedas como sinais precoces do mal de Alzheimer.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11649
A responsável pela pesquisa, Susan Stark, especialista em Ergoterapia e Neurologia da Universidade de Washington, em Saint Louis (EUA), diz que o estudo pode ajudar a reconhecer a doença mais cedo.
- Pelo que sabemos, este é o primeiro estudo a identificar um risco maior de quedas ligado ao diagnóstico pré-clínico do Alzheimer.
A pesquisa, de oito meses, acompanhou 125 idosos sem problemas cognitivos, recrutados nos estudos longitudinais da memória e do envelhecimento no centro de pesquisas sobre o a doença da Universidade de Washington.
Todos os participantes foram submetidos principalmente a um exame de imagens cerebrais, o TEP ou Pet Scan (Tomografia por Emissão de Pósitrons) com o marcador PiB, uma molécula fluorescente que permite visualizar a presença de placas amiloides associadas ao Alzheimer.
Os pesquisadores descobriram que uma imagem com PiB positivo representava um risco de queda 2,7 vezes superior para cada unidade de aumento da placa, como explicou Maria Carrillo, diretora de Relações Médicas e Científicas da Associação Alzheimer.
- Os resultados deste estudo ilustram o fato de que, entre algumas pessoas, as alterações que afetam o andar e o equilíbrio podem ocorrer antes da deterioração das funções cognitivas. [...] Segundo este estudo, a queda de um idoso que não tem predisposição a cair, poderia ser um fator para levar a uma avaliação de diagnóstico do mal de Alzheimer.
Segundo os pesquisadores, o resultado "concorda com os estudos anteriores sobre os problemas de mobilidade entre as pessoas que apresentam os sintomas precoces do Mal de Alzheimer ou pequenos problemas de cognição".
- É urgente dar prosseguimento às pesquisas, principalmente para aprofundar o estudo da relação entre os déficits motores e as quedas como sinais precoces do mal de Alzheimer.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11649
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Nível de cortisol pode afetar a personalidade da criança
Traços de personalidade das crianças, como submissão e assertividade, podem estar relacionados à resposta química ao estresse.
Pesquisadores da Universidade de Rochester (EUA) fizeram um estudo com crianças de famílias de baixo status socioeconômico. 201 crianças de dois anos de idade participaram da pesquisa.
As crianças foram divididas em grupos de acordo com algumas características específicas de personalidade.
Algumas tinham comportamentos que as assemelhavam a pombas: vigilantes e submissas, choravam, não se separavam das mães e não reagiam bem a novos ambientes. Já outras eram mais semelhantes a falcões: agressivas, ousadas, dominadoras e exploravam sem medo novos ambientes e objetos.
Em um dos experimentos feitos no estudo, as crianças assistiram uma discussão leve feita ao telefone pelos pais.
Crianças que tinham comportamentos de pombas e viviam com pais que brigavam muito tinham altos níveis de cortisol.
As crianças “falcão” que estavam expostas a um ambiente parecido produziam níveis baixos desse hormônio.
Acredita-se que o cortisol aumente a sensibilidade de uma pessoa ao estresse e níveis baixos de cortisol estão ligados à menor sensação de perigo. “Essa reatividade alta ou baixa ao cortisol provê diferentes vantagens e desvantagens de desenvolvimento”, explica o autor do estudo, Patrick Davies. “Níveis elevados de cortisol característicos das pombas foram relacionados a menos problemas de atenção, mas também os colocam em risco de desenvolverem ansiedade de depressão, enquanto níveis mais baixos de cortisol nos falcões foram associados a menores problemas de ansiedade mas maior inclinação a comportamento arriscado, incluindo problemas de atenção e hiperatividade”.
A pesquisa foi publicada no periódico online Development and Psychopathology.
Fonte: www.hebron.com.br
Pesquisadores da Universidade de Rochester (EUA) fizeram um estudo com crianças de famílias de baixo status socioeconômico. 201 crianças de dois anos de idade participaram da pesquisa.
As crianças foram divididas em grupos de acordo com algumas características específicas de personalidade.
Algumas tinham comportamentos que as assemelhavam a pombas: vigilantes e submissas, choravam, não se separavam das mães e não reagiam bem a novos ambientes. Já outras eram mais semelhantes a falcões: agressivas, ousadas, dominadoras e exploravam sem medo novos ambientes e objetos.
Em um dos experimentos feitos no estudo, as crianças assistiram uma discussão leve feita ao telefone pelos pais.
Crianças que tinham comportamentos de pombas e viviam com pais que brigavam muito tinham altos níveis de cortisol.
As crianças “falcão” que estavam expostas a um ambiente parecido produziam níveis baixos desse hormônio.
Acredita-se que o cortisol aumente a sensibilidade de uma pessoa ao estresse e níveis baixos de cortisol estão ligados à menor sensação de perigo. “Essa reatividade alta ou baixa ao cortisol provê diferentes vantagens e desvantagens de desenvolvimento”, explica o autor do estudo, Patrick Davies. “Níveis elevados de cortisol característicos das pombas foram relacionados a menos problemas de atenção, mas também os colocam em risco de desenvolverem ansiedade de depressão, enquanto níveis mais baixos de cortisol nos falcões foram associados a menores problemas de ansiedade mas maior inclinação a comportamento arriscado, incluindo problemas de atenção e hiperatividade”.
A pesquisa foi publicada no periódico online Development and Psychopathology.
Fonte: www.hebron.com.br
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Contar historias ajuda a melhorar a memória em crianças
A visualização de sequências de imagens e criação de histórias a partir dessas ajuda a criança a desenvolver todos os níveis de sua memória.
A afirmação vem de uma pesquisa realizada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) pela pesquisadora Priscila Peixinho Fiorindo.
Segundo Priscila, mesmo que essa constatação pareça simples, ela comprova algumas teorias recentes no campo da neurociência. “Muitos cientistas ainda consideram que o cérebro possui uma concepção geográfica, ou seja, que seria como um sistema com campos específicos para determinadas funções”, conta a pesquisadora.
Priscila avaliou que a produção de narrativas de crianças envolveu, simultaneamente, as memórias de curto e longo prazo. A pesquisadora constatou que crianças com idades de 5, 8 e 10 anos utilizavam mecanismos de funcionamento do cérebro que envolve as memórias de curto e longo prazo.
As memórias de curto prazo são as que se referem às informações recentes, enquanto a de longo prazo é divida entre a semântica, que reflete o conhecimento de mundo acumulado, e a episódica, que envolve as situações ou episódios já ocorridos. “É na memória episódica que se encontram os ‘scripts’.
Quando, por exemplo, encontramos uma pessoa que não vemos há muito tempo e que, de alguma forma nos marcou, acionamos, paralelamente, as memórias de curto e longo prazo, descreve. Assim, todas as lembranças/memórias são recuperadas e reelaboradas, por meio do script, na memória construtiva para que as crianças narrem uma história”, explica Priscila.
Fonte: www.hebron.com.br
A afirmação vem de uma pesquisa realizada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) pela pesquisadora Priscila Peixinho Fiorindo.
Segundo Priscila, mesmo que essa constatação pareça simples, ela comprova algumas teorias recentes no campo da neurociência. “Muitos cientistas ainda consideram que o cérebro possui uma concepção geográfica, ou seja, que seria como um sistema com campos específicos para determinadas funções”, conta a pesquisadora.
Priscila avaliou que a produção de narrativas de crianças envolveu, simultaneamente, as memórias de curto e longo prazo. A pesquisadora constatou que crianças com idades de 5, 8 e 10 anos utilizavam mecanismos de funcionamento do cérebro que envolve as memórias de curto e longo prazo.
As memórias de curto prazo são as que se referem às informações recentes, enquanto a de longo prazo é divida entre a semântica, que reflete o conhecimento de mundo acumulado, e a episódica, que envolve as situações ou episódios já ocorridos. “É na memória episódica que se encontram os ‘scripts’.
Quando, por exemplo, encontramos uma pessoa que não vemos há muito tempo e que, de alguma forma nos marcou, acionamos, paralelamente, as memórias de curto e longo prazo, descreve. Assim, todas as lembranças/memórias são recuperadas e reelaboradas, por meio do script, na memória construtiva para que as crianças narrem uma história”, explica Priscila.
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Muito sódio e pouco potássio aumentam risco de morte
Pesquisadores do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), da Universidade Emory e da Universidade Harvard desenvolveram um estudo que mostra que dietas ricas em sódio e com quantidades baixas de potássio podem duplicar os riscos de morte por ataque cardíaco.
Os resultados do estudo mostram também que pessoas que ingerem grandes quantidades de sódio têm um risco 50% mais alto de morrerem por qualquer causa.
De acordo com Elena Kuklina do CDC, “as descobertas do estudo são particularmente preocupantes porque adultos dos Estados Unidos consomem uma média de 3,300 mg de sódio por dia, mais do que duas vezes o limite recomendado para a maioria dos americanos”.
As diretrizes americanas recomendam o consumo de menos de 2,300 mg de sódio ao dia e 4,700 mg de potássio para a maior parte da população. Para pessoas acima de 51 anos de idade, negros e pessoas com pressão alta, a recomendação é de 1,500 mg de sódio por dia.
Quem sofre de diabetes ou doença crônica de rim também deve seguir essa orientação. Os pesquisadores afirmam que os alimentos mais ricos em potássio são o leite, iogurte, frutas e vegetais, como as cenouras e as batatas. “Esse estudo provê mais evidência de apoio às recomendações de saúde pública atuais de redução de níveis de sódio em comidas processadas, sendo que quase 80% do consumo de sódio das pessoas vêm de alimentos empacotados e de restaurantes”, explica Kuklina
Fonte: www.hebron.com.br
Os resultados do estudo mostram também que pessoas que ingerem grandes quantidades de sódio têm um risco 50% mais alto de morrerem por qualquer causa.
De acordo com Elena Kuklina do CDC, “as descobertas do estudo são particularmente preocupantes porque adultos dos Estados Unidos consomem uma média de 3,300 mg de sódio por dia, mais do que duas vezes o limite recomendado para a maioria dos americanos”.
As diretrizes americanas recomendam o consumo de menos de 2,300 mg de sódio ao dia e 4,700 mg de potássio para a maior parte da população. Para pessoas acima de 51 anos de idade, negros e pessoas com pressão alta, a recomendação é de 1,500 mg de sódio por dia.
Quem sofre de diabetes ou doença crônica de rim também deve seguir essa orientação. Os pesquisadores afirmam que os alimentos mais ricos em potássio são o leite, iogurte, frutas e vegetais, como as cenouras e as batatas. “Esse estudo provê mais evidência de apoio às recomendações de saúde pública atuais de redução de níveis de sódio em comidas processadas, sendo que quase 80% do consumo de sódio das pessoas vêm de alimentos empacotados e de restaurantes”, explica Kuklina
Fonte: www.hebron.com.br
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Dr. Frederico Lobo
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Tipo sanguíneo pode estar relacionado ao inicio do declínio da fertilidade
Novo estudo realizado na Universidade de Yale sugere que o tipo sanguíneo pode fornecer pistas sobre a fertilidade feminina, e em especial, sobre quando se inicia o declínio dessas. Segundo a pesquisa, mulheres com tipo sanguíneo O têm mais chances de apresentar ovários com poucos óvulos.
Lubna Pal, autor da pesquisa, faz questão de ressaltar que as mulheres não devem ficar alarmadas quanto à sua fertilidade por causa do seu tipo sanguíneo. Segundo os especialistas, espera-se uma redução normal da reserva ovariana quando as pacientes chegam aos 30 anos, o que vai aumentando progressivamente.
Contudo, o organismo de algumas mulheres começa esse processo de envelhecimento mais cedo. No estudo, os pesquisadores mediram os níveis do hormônio folículo estimulante (FSH) para ver se uma mulher pode ter reserva ovariana diminuída, e constataram que quando esses níveis são elevados a fertilidade pode diminuir.
Geralmente, os exames de rotina em mulheres saudáveis não incluem a medição do FSH, o que pode atrasar o tratamento em casos de infertilidade. Participaram do estudo 544 mulheres, com idade média de 35 anos, em tratamento de fertilidade.
Depois de consideram-se os efeitos da idade, os pesquisadores descobriram que as mulheres com tipo sanguíneo O são duas vezes mais propensas a ter níveis elevados de FSH quando comparadas àquelas com sangue tipo A ou AB.
Como o número de participantes que tinham o tipo B de sangue era muito reduzido, não foi possível determinar estatisticamente o efeito do FSH na reserva ovariana. Os pesquisadores recomendam a inclusão do teste de FSH nos exames de rotina, em especial para as mulheres com sangue tipo O, pois assim será possível determinar os riscos que cada uma pode ter quanto á infertilidade.
Fonte: www.hebron.com.br
Lubna Pal, autor da pesquisa, faz questão de ressaltar que as mulheres não devem ficar alarmadas quanto à sua fertilidade por causa do seu tipo sanguíneo. Segundo os especialistas, espera-se uma redução normal da reserva ovariana quando as pacientes chegam aos 30 anos, o que vai aumentando progressivamente.
Contudo, o organismo de algumas mulheres começa esse processo de envelhecimento mais cedo. No estudo, os pesquisadores mediram os níveis do hormônio folículo estimulante (FSH) para ver se uma mulher pode ter reserva ovariana diminuída, e constataram que quando esses níveis são elevados a fertilidade pode diminuir.
Geralmente, os exames de rotina em mulheres saudáveis não incluem a medição do FSH, o que pode atrasar o tratamento em casos de infertilidade. Participaram do estudo 544 mulheres, com idade média de 35 anos, em tratamento de fertilidade.
Depois de consideram-se os efeitos da idade, os pesquisadores descobriram que as mulheres com tipo sanguíneo O são duas vezes mais propensas a ter níveis elevados de FSH quando comparadas àquelas com sangue tipo A ou AB.
Como o número de participantes que tinham o tipo B de sangue era muito reduzido, não foi possível determinar estatisticamente o efeito do FSH na reserva ovariana. Os pesquisadores recomendam a inclusão do teste de FSH nos exames de rotina, em especial para as mulheres com sangue tipo O, pois assim será possível determinar os riscos que cada uma pode ter quanto á infertilidade.
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Homens correm mais riscos de morrerem de câncer
As probabilidades de a maioria dos cânceres causarem a morte em pacientes homens são maiores do que as chances de ocorrerem mortes em mulheres.
Pesquisadores do órgão americano National Cancer Institute desenvolveram um estudo com base em dados de sobrevivência de 36 cânceres de acordo com o sexo e a idade dos pacientes.
Os resultados do estudo mostram que os cânceres que tinham uma maior quantidade de mortalidade de homens do que de mulheres são os de lábio (5,51 para 1), laringe (5,37 para 1), hipofaringe (4,47 para 1), esôfago (4,08 para 1), e bexiga (3,36 para 1).
Outros resultados mostram que os cânceres que têm altas taxas de mortalidade oferecem maiores riscos para homens do que para mulheres. Porém, em outros tipos de câncer as diferenças nas chances de sobrevivência entre os gêneros são pequenas.
O pesquisador Michael B. Cook afirma que a pesquisa “sugere que o principal fator levando à maior freqüência de mortes por câncer em homens é a maior frequência de diagnósticos de câncer, e não (menores chances) de sobrevivência uma vez que o câncer ocorre”. “Se nós pudermos identificar as causas dessas diferenças de gênero na incidência do câncer então nós podemos tomar ações preventivas para reduzir o fardo do câncer em ambos homens e mulheres”, completa Cook.
A pesquisa foi publicada no periódico Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.
Fonte: www.hebron.com.br
Pesquisadores do órgão americano National Cancer Institute desenvolveram um estudo com base em dados de sobrevivência de 36 cânceres de acordo com o sexo e a idade dos pacientes.
Os resultados do estudo mostram que os cânceres que tinham uma maior quantidade de mortalidade de homens do que de mulheres são os de lábio (5,51 para 1), laringe (5,37 para 1), hipofaringe (4,47 para 1), esôfago (4,08 para 1), e bexiga (3,36 para 1).
Outros resultados mostram que os cânceres que têm altas taxas de mortalidade oferecem maiores riscos para homens do que para mulheres. Porém, em outros tipos de câncer as diferenças nas chances de sobrevivência entre os gêneros são pequenas.
O pesquisador Michael B. Cook afirma que a pesquisa “sugere que o principal fator levando à maior freqüência de mortes por câncer em homens é a maior frequência de diagnósticos de câncer, e não (menores chances) de sobrevivência uma vez que o câncer ocorre”. “Se nós pudermos identificar as causas dessas diferenças de gênero na incidência do câncer então nós podemos tomar ações preventivas para reduzir o fardo do câncer em ambos homens e mulheres”, completa Cook.
A pesquisa foi publicada no periódico Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.
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Dr. Frederico Lobo
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sexta-feira, 15 de julho de 2011
5 dicas para começar a reciclar
O CicloVivo separou algumas dicas para tornar sua "viagem" na proteção de nossa terra, mais suave. Fazendo o uso destas dicas e adquirindo hábitos de reciclagem, você poderá encontrar-se reutilizando os materiais de novas maneiras e então será sua vez de compartilhar com os outros à sua volta. Lembre-se que todos os esforços, contam.
Através da reciclagem, você não só protege o meio ambiente, como economiza dinheiro e recursos para sua comunidade, garantindo-os para as futuras gerações. Então, não hesite. Siga as dicas e comece agora.
Comece pequeno
Para fazer a diferença, não precisa começar pelo mais complicado. Lembre-se, cada esforço conta, pequeno ou grande. Um pequeno começo é melhor do que nada, e pode ajudar a dar-lhe uma maior confiança para passos maiores no futuro. Começar pequeno é começar com você mesmo.
Olhe para as coisas que possui e utiliza. Materiais ao seu redor dos quais você tem controle. Estes objetos poderiam estar em sua casa, em seu local de trabalho, no seu quarto de hotel durante as férias, em seu carro entre outros.
Assim que se sentir confortável em reciclar suas próprias coisas, expanda sua esfera de influência para aqueles que estão ao seu redor, como sua família e em seguida seus parentes e amigos.
Reduzir e Reutilizar primeiro
A reciclagem não é exatamente o primeiro da fila na hierarquia Redução de Resíduos. Na verdade, ela vem em terceiro lugar. Fazer a diferença para o meio ambiente significa reduzir o consumo primeiramente. Este é o passo mais eficaz para gerar menos resíduos (consumindo menos automaticamente produz menos resíduos).
No entanto, há momentos em que o consumo é necessário. Nestes casos, reutilize o máximo possível antes de reciclar todos os materiais restantes. A reutilização de produtos, sempre que possível, é ainda melhor do que a reciclagem porque o item não precisa ser reprocessado antes que ele possa ser usado novamente.
Finalmente, se você tem que fazer as compras, escolha produtos feitos de materiais reciclados. E certifique-se de reutilizá-los quando você não precisar mais deles. Procure os símbolos indicativos, eles mostram se são feitos de materiais reciclados ou se são projetados para reciclagem. Estas práticas contam!
Saiba o que reciclar
Antes de começar a sua jornada, o conhecimento básico que você precisa é saber o que reciclar. Existem muitos itens que podem passar por este processo como o papel, vidro, alumínio, plástico, artigos eletrônicos entre outros. Portanto, antes de começar saiba quais materiais podem ser transformados e para onde pode enviá-los.
Como deixar sua casa "verde"
Diversos itens para reciclagem podem ser encontrados dentro de casa pois compra-se com frequência, como por exemplo mantimentos e bens de consumo doméstico. Muitas vezes esses produtos vêm com muitas embalagens que acabam imediatamente indo para o lixo caso os 3 R's não sejam colocados em prática.
Experimente fazer a triagem deste material e incluir a compostagem como hábito e compartilhe suas experiências. Quanto mais pessoas praticarem suas responsabilidades individuais de reciclar e proteger a terra, melhor.
Como deixar seu escritório "verde"
O escritório é outro lugar onde você pode expandir seus esforços. Muitas vezes os papéis são usados em taxas alarmantes. Imprima somente o necessário e use os dois lados do papel. Prefira garrafinhas reutilizáveis ou canecas para beber água e café.
Fonte: http://revistaecologica.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1863%3A5-dicas-para-comecar-a-reciclar&catid=35%3Areciclagem
Através da reciclagem, você não só protege o meio ambiente, como economiza dinheiro e recursos para sua comunidade, garantindo-os para as futuras gerações. Então, não hesite. Siga as dicas e comece agora.
Comece pequeno
Para fazer a diferença, não precisa começar pelo mais complicado. Lembre-se, cada esforço conta, pequeno ou grande. Um pequeno começo é melhor do que nada, e pode ajudar a dar-lhe uma maior confiança para passos maiores no futuro. Começar pequeno é começar com você mesmo.
Olhe para as coisas que possui e utiliza. Materiais ao seu redor dos quais você tem controle. Estes objetos poderiam estar em sua casa, em seu local de trabalho, no seu quarto de hotel durante as férias, em seu carro entre outros.
Assim que se sentir confortável em reciclar suas próprias coisas, expanda sua esfera de influência para aqueles que estão ao seu redor, como sua família e em seguida seus parentes e amigos.
Reduzir e Reutilizar primeiro
A reciclagem não é exatamente o primeiro da fila na hierarquia Redução de Resíduos. Na verdade, ela vem em terceiro lugar. Fazer a diferença para o meio ambiente significa reduzir o consumo primeiramente. Este é o passo mais eficaz para gerar menos resíduos (consumindo menos automaticamente produz menos resíduos).
No entanto, há momentos em que o consumo é necessário. Nestes casos, reutilize o máximo possível antes de reciclar todos os materiais restantes. A reutilização de produtos, sempre que possível, é ainda melhor do que a reciclagem porque o item não precisa ser reprocessado antes que ele possa ser usado novamente.
Finalmente, se você tem que fazer as compras, escolha produtos feitos de materiais reciclados. E certifique-se de reutilizá-los quando você não precisar mais deles. Procure os símbolos indicativos, eles mostram se são feitos de materiais reciclados ou se são projetados para reciclagem. Estas práticas contam!
Saiba o que reciclar
Antes de começar a sua jornada, o conhecimento básico que você precisa é saber o que reciclar. Existem muitos itens que podem passar por este processo como o papel, vidro, alumínio, plástico, artigos eletrônicos entre outros. Portanto, antes de começar saiba quais materiais podem ser transformados e para onde pode enviá-los.
Como deixar sua casa "verde"
Diversos itens para reciclagem podem ser encontrados dentro de casa pois compra-se com frequência, como por exemplo mantimentos e bens de consumo doméstico. Muitas vezes esses produtos vêm com muitas embalagens que acabam imediatamente indo para o lixo caso os 3 R's não sejam colocados em prática.
Experimente fazer a triagem deste material e incluir a compostagem como hábito e compartilhe suas experiências. Quanto mais pessoas praticarem suas responsabilidades individuais de reciclar e proteger a terra, melhor.
Como deixar seu escritório "verde"
O escritório é outro lugar onde você pode expandir seus esforços. Muitas vezes os papéis são usados em taxas alarmantes. Imprima somente o necessário e use os dois lados do papel. Prefira garrafinhas reutilizáveis ou canecas para beber água e café.
Fonte: http://revistaecologica.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1863%3A5-dicas-para-comecar-a-reciclar&catid=35%3Areciclagem
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Dr. Frederico Lobo
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Ômega-3 reduz ansiedade e inflamações em jovens saudáveis
Jovens saudáveis que consomem ômega-3, um ácido graxo encontrado em peixes como o salmão, sofrem menos com problemas como inflamação e ansiedade. É o que aponta uma pesquisa realizada nos Estados Unidos e publicada nesta quarta-feira (13) na revista científica Brain, Behavior and Immunity.
De acordo com o estudo, feito pela Universidade do Estado de Ohio, se esses jovens fizerem uma dieta baseada na substância, eles terão menores riscos de desenvolver certas doenças quando forem idosos, como artrite, doenças cardíacas e câncer.
Para fazer os testes, os pesquisadores avaliaram 68 estudantes do primeiro e do segundo ano de medicina – esses voluntários foram escolhidos por já viverem níveis de estresse.
Metade do grupo recebeu suplementos com ômega-3 e metade recebeu placebo (substância sem efeito). Eles foram avaliados seis vezes durante o estudo, quando passavam por questionário e forneciam amostras de sangue.
Outros estudos já tinham demonstrado que o ômega-3 reduz no organismo o nível de citocinas, uma classe de proteínas que, entre outras funções, reduz inflamações. Além disso, os pesquisadores sabiam que o estresse psicológico aumenta a produção de citocina.
A partir disso, eles partiram para testar uma hipótese, explica Janice Kiecolt-Glaser, professora de psicologia e psiquiatria da universidade.
- Nossa hipótese era de que os suplementos de ômega-3 reduziriam os níveis de citocina, e, assim induziria a uma redução do estresse.
As pesquisas psicológicas mostraram claramente uma importante mudança no nível de ansiedade dos voluntários. Aqueles que estavam tomando o suplemento de ômega-3 reduziram em 20% a ansiedade na comparação com o grupo de controle.
A avaliação de sangue dos voluntários também comprovou o resultado.
- Nós notamos uma redução de 14% em alguns tipos de citocinas. E qualquer redução é importante e protege a pessoas para uma série de outras doenças.
As inflamações têm um papel importante no sistema de defesa do organismo, mas também tem papel decisivo para outras doenças. Por isso, ressaltam os pesquisadores, é importante reduzir o nível de inflamação.
De acordo com Martha Belury, professor de nutrição em Ohio e uma das autoras do estudo, os suplementos possuem quatro vezes mais ômega-3 do que o salmão.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11619
De acordo com o estudo, feito pela Universidade do Estado de Ohio, se esses jovens fizerem uma dieta baseada na substância, eles terão menores riscos de desenvolver certas doenças quando forem idosos, como artrite, doenças cardíacas e câncer.
Para fazer os testes, os pesquisadores avaliaram 68 estudantes do primeiro e do segundo ano de medicina – esses voluntários foram escolhidos por já viverem níveis de estresse.
Metade do grupo recebeu suplementos com ômega-3 e metade recebeu placebo (substância sem efeito). Eles foram avaliados seis vezes durante o estudo, quando passavam por questionário e forneciam amostras de sangue.
Outros estudos já tinham demonstrado que o ômega-3 reduz no organismo o nível de citocinas, uma classe de proteínas que, entre outras funções, reduz inflamações. Além disso, os pesquisadores sabiam que o estresse psicológico aumenta a produção de citocina.
A partir disso, eles partiram para testar uma hipótese, explica Janice Kiecolt-Glaser, professora de psicologia e psiquiatria da universidade.
- Nossa hipótese era de que os suplementos de ômega-3 reduziriam os níveis de citocina, e, assim induziria a uma redução do estresse.
As pesquisas psicológicas mostraram claramente uma importante mudança no nível de ansiedade dos voluntários. Aqueles que estavam tomando o suplemento de ômega-3 reduziram em 20% a ansiedade na comparação com o grupo de controle.
A avaliação de sangue dos voluntários também comprovou o resultado.
- Nós notamos uma redução de 14% em alguns tipos de citocinas. E qualquer redução é importante e protege a pessoas para uma série de outras doenças.
As inflamações têm um papel importante no sistema de defesa do organismo, mas também tem papel decisivo para outras doenças. Por isso, ressaltam os pesquisadores, é importante reduzir o nível de inflamação.
De acordo com Martha Belury, professor de nutrição em Ohio e uma das autoras do estudo, os suplementos possuem quatro vezes mais ômega-3 do que o salmão.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11619
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Pesquisa realizada em humanos associa ftalatos e bisfenol a problemas na tiróide
Uma pesquisa da Universidade de Michigan, publicada esta semana no jornal científico Environmental Health Perspectives, revela que adultos com altos níveis de ftalatos e bisfenol A (BPA) na urina tendem a apresentar alteração no nível de hormônios da tiróide na corrente sanguínea. Esse é o primeiro estudo desse tipo feito em grande escala com humanos.
Os resultados são coerentes com outras pesquisas que associaram o bisfenol e os ftalatos a problemas sérios de saúde como a redução da quantidade do esperma, atrofia testicular, câncer de fígado, de mama e de próstata, obesidade, diabetes e infertilidade.
Ftalatos são químicos utilizados como aditivos para plásticos a fim de torná-los mais maleáveis. Eles estão presentes no PVC e em milhares de produtos como brinquedos, embalagens de alimentos, capas de chuva, cortinas de banheiro, tintas, lubrificantes, adesivos, produtos de limpeza e até em produtos de beleza como shampoo, desodorante e sabonete.
O bisfenol A (BPA) é também um aditivo químico, usado na fabricação do plástico e no revestimento de latas de comida e bebida. É encontrado principalmente em mamadeiras, latas de refrigerante, cerveja e alimentos.
Tanto os ftalatos quanto o bisfenol-A foram classificados como químicos desreguladores endócrinos, ou seja, em determinados níveis de exposição eles prejudicam o sistema endócrino, comprometendo os testículos, ovários e a tiroide.
Os pesquisadores da Universidade de Michigan compararam amostras de sangue e de urina de 1.346 adultos e 329 adolescentes. Os resultados indicam maiores concentrações de ftalatos e BPA em pessoas com menor nível de hormônios da tiróide. De acordo com o Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e do Fígado dos Estados Unidos, quando o nível de hormônios da tiróide cai muito, é possível desenvolver o hipotireoidismo, um distúrbio que afeta 5% dos americanos.
“Os indivíduos com maior concentração de bisfenol e ftalato no sangue chegam a ter 10% a menos de hormônios na tiróide”, explica John Meeker, autor principal do estudo. “E se você pensar que uma população inteira está exposta a esses químicos, com certeza teremos a ocorrência de mais pessoas com problemas na tiróide”, adianta.
Considerando as inúmeras pesquisas que relacionam ftalatos e o bisfenol a doenças graves, especialistas em saúde pública estão recomendando que todos, mas principalmente mulheres grávidas e crianças, evitem embalagens de alimentos ou bebidas feitas de plástico ou latas de alumínio.
Fonte: http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id=VZlSXRlVONlYHZEUXxmWhN2aKVVVB1TP
Os resultados são coerentes com outras pesquisas que associaram o bisfenol e os ftalatos a problemas sérios de saúde como a redução da quantidade do esperma, atrofia testicular, câncer de fígado, de mama e de próstata, obesidade, diabetes e infertilidade.
Ftalatos são químicos utilizados como aditivos para plásticos a fim de torná-los mais maleáveis. Eles estão presentes no PVC e em milhares de produtos como brinquedos, embalagens de alimentos, capas de chuva, cortinas de banheiro, tintas, lubrificantes, adesivos, produtos de limpeza e até em produtos de beleza como shampoo, desodorante e sabonete.
O bisfenol A (BPA) é também um aditivo químico, usado na fabricação do plástico e no revestimento de latas de comida e bebida. É encontrado principalmente em mamadeiras, latas de refrigerante, cerveja e alimentos.
Tanto os ftalatos quanto o bisfenol-A foram classificados como químicos desreguladores endócrinos, ou seja, em determinados níveis de exposição eles prejudicam o sistema endócrino, comprometendo os testículos, ovários e a tiroide.
Os pesquisadores da Universidade de Michigan compararam amostras de sangue e de urina de 1.346 adultos e 329 adolescentes. Os resultados indicam maiores concentrações de ftalatos e BPA em pessoas com menor nível de hormônios da tiróide. De acordo com o Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e do Fígado dos Estados Unidos, quando o nível de hormônios da tiróide cai muito, é possível desenvolver o hipotireoidismo, um distúrbio que afeta 5% dos americanos.
“Os indivíduos com maior concentração de bisfenol e ftalato no sangue chegam a ter 10% a menos de hormônios na tiróide”, explica John Meeker, autor principal do estudo. “E se você pensar que uma população inteira está exposta a esses químicos, com certeza teremos a ocorrência de mais pessoas com problemas na tiróide”, adianta.
Considerando as inúmeras pesquisas que relacionam ftalatos e o bisfenol a doenças graves, especialistas em saúde pública estão recomendando que todos, mas principalmente mulheres grávidas e crianças, evitem embalagens de alimentos ou bebidas feitas de plástico ou latas de alumínio.
Fonte: http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id=VZlSXRlVONlYHZEUXxmWhN2aKVVVB1TP
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quinta-feira, 14 de julho de 2011
Dar o exemplo e não castigar ajudam a fazer a criança comer melhor
Chega a hora do almoço e o que deveria ser um momento de prazer, com uma boa comida caseira para matar a fome, se torna um drama: a criança simplesmente não quer comer. Muita birra, muito choro e muita comida sobrando no prato. Às vezes, não são só as verduras e legumes que sobram, mas também o arroz e o feijão.
É claro que a situação é exagerada, mas a resistência dos filhos à boa alimentação é um problema enfrentado diariamente por muitos pais e mães. Esse foi o tema do Bem Estar desta quinta-feira (14).
Para explicar o que acontece nessas situações e dar dicas de como contornar a dificuldade, trouxemos ao estúdio a pediatra Ana Escobar, nossa consultora, e a nutricionista Lara Natacci
Além das dicas acima, as especialistas recomendaram cardápios nutritivos e saudáveis para as crianças.
No café da manhã, três opções foram apresentadas: leite batido com aveia e banana; cereal com morango e iogurte; pão com queijo e suco de uva.
No lanche escolar, outras três sugestões: biscoito integral com suco de soja e maçã; barrinha de cereal com iogurte líquido e pêra; sanduíche de pão integral com queijo branco e suco de laranja.
Se a criança começa a comer melhor, vale dar uma recompensa, mas é preciso ter cuidado nessa hora. Esse prêmio não deve ser a sobremesa, pois isso pode estragar o apetite da criança.
Além disso, há um aspecto que parece óbvio, mas que é sempre importante ter em mente: seu filho é apenas uma criança. O corpo é dele é bem menor que o seu, logo a boca, o estômago e a necessidade por alimentos também são.
Sendo assim, corte os alimentos em pedaços bem pequenos, de forma que ele possa comer sozinho. A criança é capaz de ajustar a porção de acordo com a necessidade.
É claro que a situação é exagerada, mas a resistência dos filhos à boa alimentação é um problema enfrentado diariamente por muitos pais e mães. Esse foi o tema do Bem Estar desta quinta-feira (14).
Para explicar o que acontece nessas situações e dar dicas de como contornar a dificuldade, trouxemos ao estúdio a pediatra Ana Escobar, nossa consultora, e a nutricionista Lara Natacci
Além das dicas acima, as especialistas recomendaram cardápios nutritivos e saudáveis para as crianças.
No café da manhã, três opções foram apresentadas: leite batido com aveia e banana; cereal com morango e iogurte; pão com queijo e suco de uva.
No lanche escolar, outras três sugestões: biscoito integral com suco de soja e maçã; barrinha de cereal com iogurte líquido e pêra; sanduíche de pão integral com queijo branco e suco de laranja.
Se a criança começa a comer melhor, vale dar uma recompensa, mas é preciso ter cuidado nessa hora. Esse prêmio não deve ser a sobremesa, pois isso pode estragar o apetite da criança.
Além disso, há um aspecto que parece óbvio, mas que é sempre importante ter em mente: seu filho é apenas uma criança. O corpo é dele é bem menor que o seu, logo a boca, o estômago e a necessidade por alimentos também são.
Sendo assim, corte os alimentos em pedaços bem pequenos, de forma que ele possa comer sozinho. A criança é capaz de ajustar a porção de acordo com a necessidade.
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Estudo com macacos diz que status social eleva estresse hormonal
Estar no topo da sociedade aumenta o estresse hormonal e acarreta um custo psicológico maior do que se pensava até agora, segundo estudo realizado em um grupo de babuínos selvagens pela Universidade de Princeton publicado na revista 'Science'.
Trabalhos anteriores afirmaram que as vantagens de estar no alto da hierarquia social, como maior acesso a alimentos e relações amorosas, superavam os inconvenientes, por isso consideravam que os chamados 'machos alfa' sofriam menos estresse que pessoas de outra categoria.
No entanto, um ecologista de Princeton e sua equipe rebateram esta teoria através do estudo de 125 babuínos selvagens, animais geneticamente próximos ao homem que também vivem em sociedades complexas. Segundo a pesquisa, o estresse sofrido pelos macacos de maior categoria acontece devido à energia utilizada para manter sua posição.
'Uma conclusão importante de nosso estudo é que para alguns animais, e possivelmente também para os humanos, ocupar a posição mais alta em uma sociedade implica custos e benefícios únicos, que podem persistir tanto quando a ordem social se mantém estável como quando experimenta mudanças', explicou o diretor da pesquisa, Laurence Gesquiere.
Por isso, os resultados do estudo poderiam ter implicações na análise das hierarquias sociais e do impacto da posição social na saúde e no bem-estar, tanto em animais como em humanos.
A pesquisa foi baseada em uma amostra de 125 machos adultos de cinco grupos sociais diferentes de uma comunidade de babuínos do Quênia. Durante nove anos, os pesquisadores mediram os níveis de testosterona e glucocorticoide nas fezes dos macacos.
Os dados coletados são até dez vezes mais completos que os disponíveis anteriormente para primatas não humanos, o que, segundo os especialista, permitiu controlar importantes variáveis que poderiam afetar os resultados.
'O tamanho da amostra e o período estudado permitem que os resultados não dependam das características de cada indivíduo particular, e reflitam os efeitos em longo prazo de ocupar uma posição alta na sociedade', declarou a pesquisadora Susan Alberts.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/estudo-com-macacos-diz-que-status-social-eleva-estresse-hormonal.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
Trabalhos anteriores afirmaram que as vantagens de estar no alto da hierarquia social, como maior acesso a alimentos e relações amorosas, superavam os inconvenientes, por isso consideravam que os chamados 'machos alfa' sofriam menos estresse que pessoas de outra categoria.
No entanto, um ecologista de Princeton e sua equipe rebateram esta teoria através do estudo de 125 babuínos selvagens, animais geneticamente próximos ao homem que também vivem em sociedades complexas. Segundo a pesquisa, o estresse sofrido pelos macacos de maior categoria acontece devido à energia utilizada para manter sua posição.
'Uma conclusão importante de nosso estudo é que para alguns animais, e possivelmente também para os humanos, ocupar a posição mais alta em uma sociedade implica custos e benefícios únicos, que podem persistir tanto quando a ordem social se mantém estável como quando experimenta mudanças', explicou o diretor da pesquisa, Laurence Gesquiere.
Por isso, os resultados do estudo poderiam ter implicações na análise das hierarquias sociais e do impacto da posição social na saúde e no bem-estar, tanto em animais como em humanos.
A pesquisa foi baseada em uma amostra de 125 machos adultos de cinco grupos sociais diferentes de uma comunidade de babuínos do Quênia. Durante nove anos, os pesquisadores mediram os níveis de testosterona e glucocorticoide nas fezes dos macacos.
Os dados coletados são até dez vezes mais completos que os disponíveis anteriormente para primatas não humanos, o que, segundo os especialista, permitiu controlar importantes variáveis que poderiam afetar os resultados.
'O tamanho da amostra e o período estudado permitem que os resultados não dependam das características de cada indivíduo particular, e reflitam os efeitos em longo prazo de ocupar uma posição alta na sociedade', declarou a pesquisadora Susan Alberts.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/estudo-com-macacos-diz-que-status-social-eleva-estresse-hormonal.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter
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quarta-feira, 6 de julho de 2011
Poluição do ar causa depressão e raciocínio lento em roedores, diz estudo
A exposição prolongada à poluição pode danificar o cérebro e causar problemas de aprendizagem, memória e até depressão, indica um estudo feito com camundongos, publicado na revista "Molecular Psychiatry".
A pesquisa é uma das primeiras a observar o impacto de poluentes no cérebro.
Uma das autoras do estudo, Laura Fonken, da Universidade de Ohio, diz que a descoberta pode ter implicações importantes para pessoas que vivem e trabalham em áreas urbanas poluídas.
"Os resultados sugerem que a poluição pode ter efeitos negativos visíveis sobre o cérebro, o que pode levar a uma série de problemas de saúde."
Fonken e seus colegas dividiram os roedores em dois grupos: um foi exposto a ar puro, enquanto o outro respirou ar poluído, durante seis horas diárias, cinco vezes por semana, de abril de 2009 a janeiro de 2010.
Os pesquisadores tentaram recriar a concentração de poluentes em algumas áreas urbanas, com partículas de 2,5 micrômetros (milésimos de milímetro), que podem chegar a áreas profundas dos órgãos do corpo.
Passados dez meses, os camundongos foram submetidos a testes de aprendizagem e memória no laboratório.
Depois de cinco dias de treinamento, eles foram colocados em uma área muito iluminada. Os animais tinham dois minutos para encontrar um buraco escuro, onde se sentem mais confortáveis. Aqueles que respiraram o ar poluído levaram mais tempo para saber onde estava o buraco.
Em outro experimento, os camundongos expostos ao ar poluído apresentaram níveis mais altos de depressão e ansiedade que os demais. A autora ainda destacou que o estudo foi feito apenas com roedores do sexo masculino. "A depressão afeta as mulheres desproporcionalmente, por isso, gostaria de analisar os efeitos da exposição em fêmeas no futuro."
Para descobrir como a poluição levou a essas mudanças de memória e humor, a equipe comparou o hipocampo (área do cérebro ligada à memória e a outras funções) dos dois grupos e descobriu claras diferenças físicas.
Camundongos expostos ao ar poluído tinham dendritos (áreas ramificadas dos neurônios, que conduzem impulsos nervosos a outras células) mais curtos, por exemplo.
Para a neurologista Sonia Brucki, do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, os problemas pulmonares ligados à poluição prejudicam as trocas gasosas, o que compromete o funcionamento cerebral. Para Fonken, ainda não se sabe se os danos são permanentes. "Não investigamos isso, mas pretendemos fazer mais estudos no futuro."
Artigo (abstract): http://www.nature.com/mp/journal/vaop/ncurrent/full/mp201176a.html
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/939739-poluicao-do-ar-causa-depressao-e-raciocinio-lento-em-roedores-diz-estudo.shtml
A pesquisa é uma das primeiras a observar o impacto de poluentes no cérebro.
Uma das autoras do estudo, Laura Fonken, da Universidade de Ohio, diz que a descoberta pode ter implicações importantes para pessoas que vivem e trabalham em áreas urbanas poluídas.
"Os resultados sugerem que a poluição pode ter efeitos negativos visíveis sobre o cérebro, o que pode levar a uma série de problemas de saúde."
Fonken e seus colegas dividiram os roedores em dois grupos: um foi exposto a ar puro, enquanto o outro respirou ar poluído, durante seis horas diárias, cinco vezes por semana, de abril de 2009 a janeiro de 2010.
Os pesquisadores tentaram recriar a concentração de poluentes em algumas áreas urbanas, com partículas de 2,5 micrômetros (milésimos de milímetro), que podem chegar a áreas profundas dos órgãos do corpo.
Passados dez meses, os camundongos foram submetidos a testes de aprendizagem e memória no laboratório.
Depois de cinco dias de treinamento, eles foram colocados em uma área muito iluminada. Os animais tinham dois minutos para encontrar um buraco escuro, onde se sentem mais confortáveis. Aqueles que respiraram o ar poluído levaram mais tempo para saber onde estava o buraco.
Em outro experimento, os camundongos expostos ao ar poluído apresentaram níveis mais altos de depressão e ansiedade que os demais. A autora ainda destacou que o estudo foi feito apenas com roedores do sexo masculino. "A depressão afeta as mulheres desproporcionalmente, por isso, gostaria de analisar os efeitos da exposição em fêmeas no futuro."
Para descobrir como a poluição levou a essas mudanças de memória e humor, a equipe comparou o hipocampo (área do cérebro ligada à memória e a outras funções) dos dois grupos e descobriu claras diferenças físicas.
Camundongos expostos ao ar poluído tinham dendritos (áreas ramificadas dos neurônios, que conduzem impulsos nervosos a outras células) mais curtos, por exemplo.
Para a neurologista Sonia Brucki, do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, os problemas pulmonares ligados à poluição prejudicam as trocas gasosas, o que compromete o funcionamento cerebral. Para Fonken, ainda não se sabe se os danos são permanentes. "Não investigamos isso, mas pretendemos fazer mais estudos no futuro."
Artigo (abstract): http://www.nature.com/mp/journal/vaop/ncurrent/full/mp201176a.html
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/939739-poluicao-do-ar-causa-depressao-e-raciocinio-lento-em-roedores-diz-estudo.shtml
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Câncer x contaminantes ambientais
Car@s Amig@s,
No Boletim 543 relatamos parte das conclusões do Painel presidencial sobre Câncer nos EUA (espécie de Conselho para assessorar o Presidente da República), que entre setembro de 2008 e janeiro de 2009 convocou quatro encontros para avaliar o estado atual da pesquisa, política e programas sobre o câncer provocado por fatores ambientais. O relatório sintetizando as conclusões do Painel foi publicado em abril de 2010.
Para concluir o relato, reproduzimos neste Boletim as principais conclusões do documento com relação aos contaminantes químicos provenientes da agricultura e uma síntese das recomendações apresentadas ao presidente da república dos EUA:
Contaminantes provenientes da agricultura
O relatório menciona que “a população dos EUA inteira é diariamente exposta a numerosos químicos agrícolas, muitos dos quais são suspeitos ou conhecidos por provocar câncer ou desregulação endócrina. Muitos dos solventes, aditivos e outros químicos classificados como ingredientes inertes nos rótulos de agrotóxicos são também tóxicos, mas não se exige que sejam testados por seu potencial de provocar doenças crônicas como o câncer”.
O documento menciona ainda que fertilizantes (adubos) químicos e medicamentos veterinários (como os antibióticos e promotores de crescimento) são grandes responsáveis pela poluição da água — os processos químicos da sua transformação resultam na formação de derivados tóxicos, muitos dos quais cancerígenos, que contaminam as águas de abastecimento.
Segundo o relatório, os agricultores e suas famílias, incluindo os trabalhadores temporários na agricultura, são os que estão expostos aos maiores riscos causados por substâncias cancerígenas. O texto observa ainda que o fato dos agrotóxicos serem comumente aplicados em misturas torna difícil a observação clara dos riscos de câncer associados a substâncias específicas.
Dados de estudos citados no relatório mostram que as taxas de leucemia são consideravelmente mais elevadas entre crianças que crescem em propriedades rurais, entre crianças cujos pais usam agrotóxicos em suas casas ou jardins, e entre filhos de aplicadores de agrotóxicos.
Entre outras descobertas apresentadas, o relatório observa que, embora a incidência de câncer entre agricultores e aplicadores de agrotóxicos não seja maior do que em outros grupos de pessoas estudadas, há um aumento de risco para cânceres específicos. Agricultores e aplicadores de agrotóxicos têm significativamente mais risco de desenvolver câncer de próstata, enquanto suas esposas têm uma incidência significativamente maior de melanoma (um câncer de pele altamente letal). As mulheres aplicadoras de agrotóxicos têm incidência significativamente mais alta de câncer de ovário. Ainda segundo os estudos apresentados, agricultores expostos a agrotóxicos, aplicadores de venenos e pilotos de aviões de pulverização, bem como trabalhadores em fábricas de agrotóxicos, apresentam taxas mais elevadas de câncer de próstata, melanoma, outros cânceres de pele e câncer de lábio.
O documento cita ainda que a exposição aos 1.400 agrotóxicos aprovados nos EUA está relacionada a cânceres no cérebro/sistema nervoso central, mama, colo, pulmão, ovário (em esposas de trabalhadores rurais), pâncreas, rim, testículos e estômago, assim como linfoma hodgkin e não hodgkin, mieloma múltiplo e sarcoma de partes moles (câncer que pode afetar ossos, cartilagem, gordura, músculos, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo ou de suporte).
Mais especificamente, aproximadamente 40 químicos classificados pela Agência Internacional para a Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês) como conhecidos, prováveis ou possíveis carcinogênicos humanos são usados em agrotóxicos registrados nos EUA. Alguns destes químicos são utilizados em vários agrotóxicos diferentes.
Um dos exemplos citados neste caso foi o do inseticida Atrazina. Este ingrediente ativo já mostrou afetar o desenvolvimento de glândulas mamárias de animais de laboratório, sendo que algumas descobertas sugerem a existência de efeitos multigeracionais. E os poucos estudos já realizados sobre a carcinogenicidade humana da atrazina foram inconclusivos.
No Brasil esta substância é amplamente usada na agricultura: há, atualmente, 40 agrotóxicos a base de atrazina registrados pelo Ministério da Agricultura.
Recomendações
O relatório afirma que as exposições ambientais que aumentam a incidência de câncer nos EUA não representam um novo front na guerra contra o câncer, entretanto, os graves danos provenientes deste grupo de carcinogênicos não foram até agora avaliados adequadamente pelo Programa Nacional de Câncer. Neste sentido, o Painel clama para que o Presidente use o poder de seu gabinete para remover da comida, da água e do ar os carcinogênicos e outras toxinas que, desnecessariamente, aumentam os custos com tratamentos de saúde, mutilam a capacidade produtiva do país e devastam vidas.
Leia na íntegra, em inglês, o relatório:
Reducing Environmental Cancer Risk – What We Can do Now 2008-2009 Annual Report / The President’s Cancer Panel, April 2010 – U.S. National Cancer Institute / National Institutes of Health / Department of Heath and Human Services - http://deainfo.nci.nih.gov/advisory/pcp/annualReports/pcp08-09rpt/PCP_Report_08-09_508.pdf
Fonte: http://aspta.org.br/campanha/boletim-544-02-de-julho-de-2011/
No Boletim 543 relatamos parte das conclusões do Painel presidencial sobre Câncer nos EUA (espécie de Conselho para assessorar o Presidente da República), que entre setembro de 2008 e janeiro de 2009 convocou quatro encontros para avaliar o estado atual da pesquisa, política e programas sobre o câncer provocado por fatores ambientais. O relatório sintetizando as conclusões do Painel foi publicado em abril de 2010.
Para concluir o relato, reproduzimos neste Boletim as principais conclusões do documento com relação aos contaminantes químicos provenientes da agricultura e uma síntese das recomendações apresentadas ao presidente da república dos EUA:
Contaminantes provenientes da agricultura
O relatório menciona que “a população dos EUA inteira é diariamente exposta a numerosos químicos agrícolas, muitos dos quais são suspeitos ou conhecidos por provocar câncer ou desregulação endócrina. Muitos dos solventes, aditivos e outros químicos classificados como ingredientes inertes nos rótulos de agrotóxicos são também tóxicos, mas não se exige que sejam testados por seu potencial de provocar doenças crônicas como o câncer”.
O documento menciona ainda que fertilizantes (adubos) químicos e medicamentos veterinários (como os antibióticos e promotores de crescimento) são grandes responsáveis pela poluição da água — os processos químicos da sua transformação resultam na formação de derivados tóxicos, muitos dos quais cancerígenos, que contaminam as águas de abastecimento.
Segundo o relatório, os agricultores e suas famílias, incluindo os trabalhadores temporários na agricultura, são os que estão expostos aos maiores riscos causados por substâncias cancerígenas. O texto observa ainda que o fato dos agrotóxicos serem comumente aplicados em misturas torna difícil a observação clara dos riscos de câncer associados a substâncias específicas.
Dados de estudos citados no relatório mostram que as taxas de leucemia são consideravelmente mais elevadas entre crianças que crescem em propriedades rurais, entre crianças cujos pais usam agrotóxicos em suas casas ou jardins, e entre filhos de aplicadores de agrotóxicos.
Entre outras descobertas apresentadas, o relatório observa que, embora a incidência de câncer entre agricultores e aplicadores de agrotóxicos não seja maior do que em outros grupos de pessoas estudadas, há um aumento de risco para cânceres específicos. Agricultores e aplicadores de agrotóxicos têm significativamente mais risco de desenvolver câncer de próstata, enquanto suas esposas têm uma incidência significativamente maior de melanoma (um câncer de pele altamente letal). As mulheres aplicadoras de agrotóxicos têm incidência significativamente mais alta de câncer de ovário. Ainda segundo os estudos apresentados, agricultores expostos a agrotóxicos, aplicadores de venenos e pilotos de aviões de pulverização, bem como trabalhadores em fábricas de agrotóxicos, apresentam taxas mais elevadas de câncer de próstata, melanoma, outros cânceres de pele e câncer de lábio.
O documento cita ainda que a exposição aos 1.400 agrotóxicos aprovados nos EUA está relacionada a cânceres no cérebro/sistema nervoso central, mama, colo, pulmão, ovário (em esposas de trabalhadores rurais), pâncreas, rim, testículos e estômago, assim como linfoma hodgkin e não hodgkin, mieloma múltiplo e sarcoma de partes moles (câncer que pode afetar ossos, cartilagem, gordura, músculos, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo ou de suporte).
Mais especificamente, aproximadamente 40 químicos classificados pela Agência Internacional para a Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês) como conhecidos, prováveis ou possíveis carcinogênicos humanos são usados em agrotóxicos registrados nos EUA. Alguns destes químicos são utilizados em vários agrotóxicos diferentes.
Um dos exemplos citados neste caso foi o do inseticida Atrazina. Este ingrediente ativo já mostrou afetar o desenvolvimento de glândulas mamárias de animais de laboratório, sendo que algumas descobertas sugerem a existência de efeitos multigeracionais. E os poucos estudos já realizados sobre a carcinogenicidade humana da atrazina foram inconclusivos.
No Brasil esta substância é amplamente usada na agricultura: há, atualmente, 40 agrotóxicos a base de atrazina registrados pelo Ministério da Agricultura.
Recomendações
O relatório afirma que as exposições ambientais que aumentam a incidência de câncer nos EUA não representam um novo front na guerra contra o câncer, entretanto, os graves danos provenientes deste grupo de carcinogênicos não foram até agora avaliados adequadamente pelo Programa Nacional de Câncer. Neste sentido, o Painel clama para que o Presidente use o poder de seu gabinete para remover da comida, da água e do ar os carcinogênicos e outras toxinas que, desnecessariamente, aumentam os custos com tratamentos de saúde, mutilam a capacidade produtiva do país e devastam vidas.
Leia na íntegra, em inglês, o relatório:
Reducing Environmental Cancer Risk – What We Can do Now 2008-2009 Annual Report / The President’s Cancer Panel, April 2010 – U.S. National Cancer Institute / National Institutes of Health / Department of Heath and Human Services - http://deainfo.nci.nih.gov/advisory/pcp/annualReports/pcp08-09rpt/PCP_Report_08-09_508.pdf
Fonte: http://aspta.org.br/campanha/boletim-544-02-de-julho-de-2011/
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Riscos da inatividade física
Mulheres que ficam sentadas por longos períodos todos os dias tem de 2 a 3 vezes mais chances de desenvolver um coágulo de sangue nos pulmões do que mulheres mais ativas. É o que diz um estudo publicado no British Medical Journal, o primeiro a provar que uma vida sedentária aumenta o risco de desenvolver uma embolia pulmonar- causa comum de doenças cardíacas.
Embora o risco seja pequeno, o equivalente a 7 casos a cada 10000 mil pessoas por ano, e apenas ligeiramente superior ao observado nas usuárias de contraceptivos orais ou que viajam longos trechos de avião, a descoberta pode ter maiores implicações na saúde. A embolia pulmonar desenvolve-se quando parte ou a totalidade do coágulo de sangue viaja através da corrente sanguínea das veias das pernas até os pulmões. Os sintomas incluem dificuldade para respirar, dor no peito e tosse.
Enquanto outros estudos têm explorado a relação entre atividade física e embolia pulmonar, poucos dados estão disponíveis ligando a condição com a inatividade física.
Os pesquisadores estudaram cerca de 70 mil enfermeiras num período de 18 anos que forneciam informações detalhadas sobre seus hábitos de vida através do preenchimento de questionários.
Eles descobriram que o risco de embolia pulmonar é duas vezes maior em mulheres que gastam mais tempo sentadas (mais de 41 horas por semana fora do trabalho) em comparação àquelas que permanecem menos tempo sentadas (menos de 10 horas por semana fora do trabalho).
Os resultados levaram em conta fatores como idade, índice de massa corporal e tabagismo, aumentando a evidência de que a inatividade física é uma das principais causas desta condição. Inclusive, o estudo mostra que o sedentarismo correlacionado à doença cardíaca e hipertensão pode ser um dos mecanismos que associam doença cardiovascular à doença venosa. Os pesquisadores terminam o estudo sugerindo, inclusive, que campanhas de saúde pública deveriam ser veiculadas para que haja redução na incidência da doença.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11504
Embora o risco seja pequeno, o equivalente a 7 casos a cada 10000 mil pessoas por ano, e apenas ligeiramente superior ao observado nas usuárias de contraceptivos orais ou que viajam longos trechos de avião, a descoberta pode ter maiores implicações na saúde. A embolia pulmonar desenvolve-se quando parte ou a totalidade do coágulo de sangue viaja através da corrente sanguínea das veias das pernas até os pulmões. Os sintomas incluem dificuldade para respirar, dor no peito e tosse.
Enquanto outros estudos têm explorado a relação entre atividade física e embolia pulmonar, poucos dados estão disponíveis ligando a condição com a inatividade física.
Os pesquisadores estudaram cerca de 70 mil enfermeiras num período de 18 anos que forneciam informações detalhadas sobre seus hábitos de vida através do preenchimento de questionários.
Eles descobriram que o risco de embolia pulmonar é duas vezes maior em mulheres que gastam mais tempo sentadas (mais de 41 horas por semana fora do trabalho) em comparação àquelas que permanecem menos tempo sentadas (menos de 10 horas por semana fora do trabalho).
Os resultados levaram em conta fatores como idade, índice de massa corporal e tabagismo, aumentando a evidência de que a inatividade física é uma das principais causas desta condição. Inclusive, o estudo mostra que o sedentarismo correlacionado à doença cardíaca e hipertensão pode ser um dos mecanismos que associam doença cardiovascular à doença venosa. Os pesquisadores terminam o estudo sugerindo, inclusive, que campanhas de saúde pública deveriam ser veiculadas para que haja redução na incidência da doença.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11504
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Dr. Frederico Lobo
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Barulho constante no ambiente de trabalho dobra riscos de doença cardíaca
O estudo foi feito com base em dados de uma pesquisa realizada nos EUA entre 1999 e 2004 com mais de 6 mil trabalhadores, que envolveu entrevistas em domicílio com detalhes sobre estilo de vida, exames médicos e amostras sanguíneas.
Os participantes foram agrupados entre aqueles que conviviam com barulho constante no ambiente de trabalho, com intensidade que os impedia de falar em tom normal, e aqueles que não tinham este problema.
Trabalhadores que sofriam com problemas de barulho no ambiente de trabalho somaram 21%. A maioria destes eram homens, com idade média de 40 anos, fumavam e estavam acima do peso – fatores de risco para doenças cardíacas. Segundo a pesquisa, em comparação com aqueles que conviviam em um ambiente de trabalho tranquilo, estes apresentavam três e quatro vezes mais probabilidade de ter angina, doença arterial coronariana ou um ataque cardíaco.
Os exames de sangue destes trabalhadores não indicaram níveis altos de colesterol ou proteínas inflamatórias, ambas associadas a doenças cardíacas. Porém, a pressão arterial diastólica, que mede a pressão das paredes da artéria quando o coração relaxa entre os batimentos cardíacos, foi maior do que o normal – uma condição conhecida como hipertensão diastólica isolada, ou IDH, um preditor independente de problemas cardíacos graves.
Para os autores, o barulho constante pode ser um estressor tão forte como uma emoção súbita ou esforço físico. “Este estudo sugere que a exposição excessiva ao barulho no ambiente de trabalho é uma importante questão de saúde ocupacional e merece atenção especial”, concluem.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11503
Os participantes foram agrupados entre aqueles que conviviam com barulho constante no ambiente de trabalho, com intensidade que os impedia de falar em tom normal, e aqueles que não tinham este problema.
Trabalhadores que sofriam com problemas de barulho no ambiente de trabalho somaram 21%. A maioria destes eram homens, com idade média de 40 anos, fumavam e estavam acima do peso – fatores de risco para doenças cardíacas. Segundo a pesquisa, em comparação com aqueles que conviviam em um ambiente de trabalho tranquilo, estes apresentavam três e quatro vezes mais probabilidade de ter angina, doença arterial coronariana ou um ataque cardíaco.
Os exames de sangue destes trabalhadores não indicaram níveis altos de colesterol ou proteínas inflamatórias, ambas associadas a doenças cardíacas. Porém, a pressão arterial diastólica, que mede a pressão das paredes da artéria quando o coração relaxa entre os batimentos cardíacos, foi maior do que o normal – uma condição conhecida como hipertensão diastólica isolada, ou IDH, um preditor independente de problemas cardíacos graves.
Para os autores, o barulho constante pode ser um estressor tão forte como uma emoção súbita ou esforço físico. “Este estudo sugere que a exposição excessiva ao barulho no ambiente de trabalho é uma importante questão de saúde ocupacional e merece atenção especial”, concluem.
Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=11503
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terça-feira, 5 de julho de 2011
Bisfenol: você come sem saber e adoece sem querer
Bisfenol-A (BPA) nome estranho, mas que tem aparecido com frequência na imprensa. Na semana passada, foi noticiado que Piracicaba - SP é a primeira cidade do Brasil a aprovar, na Câmara Municipal, uma lei que proíbe a comercialização de mamadeiras, chupetas, alimentos e bebidas que contenham o químico bisfenol A.
Em 2010 a regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e metabologia (SBEM-SP) criou a Campanha Contra os Desreguladores Endócrinos, com slogan ”Diga não ao bisfenol-A, a vida não tem plano B” para fomentar a sociedade com informações com objetivo de prevenção. Como primeira ação realizou o Fórum SBEM-SP sobre Desreguladores Endócrinos Bioquímica, Bioética, Clínica e Cidadania na Sede do CREMESP (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo). Para isso criaram um grupo de Trabalho em Desreguladores Endócrinos, para estudar os efeitos de tais disruptores sobre a saúde humana. Tema até então muito negligenciado pelos endocrinologistas brasileiros.
Inúmeros países estão proibindo a comercialização de produtos à base de BPA e a discussão chegou ao Brasil.
Mas afinal, o que é o Bisfenol-A ou BPA?
O Bisfenol-A (BPA) é um composto utilizado na fabricação do policarbonato, um tipo de plástico rígido e transparente. Serve para diluir a resina de poliéster a fim de torná-la mais líquida e facilitar sua laminação.
Onde está presente?
O BPA está presente em recipientes de alimentos e bebidas, como mamadeiras, embalagens plásticas e copos infantis. Além disso, pode ser encontrado no revestimento interno (forro) de enlatados (para evitar a oxidação), garrafas reutilizáveis de água (do tipo squeeze) e garrafões de água mineral. Também é encontrado em uma variedade de produtos, incluindo lentes de óculos, CDs e DVDs, computadores, eletrodomésticos, ferramentas pesadas, equipamentos esportivos, equipamentos médicos. As resinas epóxi são facilmente formadas e resistem a químicos, o que fazem delas úteis em produtos tais como placas de circuito impresso, tintas e adesivos, selantes dentais e película de revestimento interno de latas de metal. Os produtos plásticos compostos por BPA, comercialmente produzidos desde a década de 50, tornaram-se onipresentes devido a resistência de seus fragmentos, transparência visual e por ter alta resistência ao calor e à eletricidade.
O BPA pode ser considerado fator de risco para diversas doenças ?
Sim, diversas patologias (inúmeros estudos tem mostrando essa correlação pelo menos in vitro). A questão é que com o tempo ou quando aquecido, a colagem que conecta os blocos feitos com o BPA, deteriora, liberando moléculas de BPA. A quantidade liberada é realmente muito baixa, mas os plásticos estão tão dispersos, presentes nas mamadeiras infantis, nas garrafas d’água, nas latas de metal para alimentos, nas embalagens para estocar alimentos, que a população está constantemente sendo exposta a estas pequenas contaminações. Ou seja, vai acumulando.
Num estudo de 2003-2004, feito pelo CDC/U.S. Centers for Disease Control (Centro de Controle de Doenças dos EUA, equivale ao Ministério da Saúde brasileiro), perto de 93% das pessoas testadas, com idade de 6 anos e acima, tinham BPA detectável em suas urinas; as fêmeas tinham níveis um pouco mais altos do que os machos.
Em num novo estudo (Use of Polycarbonate Bottles and Urinary Bisphenol A Concentrations) da Harvard School of Public Health (HSPH) pesquisadores descobriram que os participantes que, ao longo de uma semana, beberam em garrafas de policarbonato , comumente usado garrafas plásticas e mamadeiras, apresentaram um aumento de dois terços do BPA na urina. O estudo é o primeiro a demonstrar que beber em garrafas de policarbonato (em garrafas plásticas o policarbonato pode ser identificado pelo código de reciclagem número 7) aumenta o nível de BPA na urina. Estudos anteriores já haviam demonstrado que ferver garrafas plásticas acelera a liberação de substâncias tóxicas, mas este novo estudo elaborado por Harvard demonstra que isto também ocorre durante o consumo de líquidos frios. Para acessar o estudo: http://www.ehponline.org/members/2009/0900604/0900604.pdf
Um outro estudo recente e publicado pela Universidade da California, mostrou que 96% das gestantes estudas na California, apresentavam BPA na urina. Para acessar: http://ehp03.niehs.nih.gov/article/fetchArticle.action?articleURI=info%3Adoi%2F10.1289%2Fehp.1002727
Numerosos estudos têm mostrado que o BPA age como um disruptor endócrino, incluindo o início precoce da maturação sexual, desenvolvimento e tecidos alterados na organização da glândula mamária e diminuição da produção espermática. Pode ser mais prejudicial nas etapas de desenvolvimento precoce. Isso que tem chamado a atenção dos endocrinologistas.
Mas afinal o que é um disruptor endócrino ?
O próprio nome já diz, é uma substância química semelhante a um hormônio que promove alterações no sistema endócrino (mimetiza (imita) hormônios, se liga a receptores hormonais, ativa substâncias hormônio-dependentes). Inúmeros são os disruptores endócrinos, para ler mais visite o link: http://www.ecologiamedica.net/2010/06/disruptores-endocrinos-no-meio-ambiente.html
BPA e patologias
Diversos estudos científicos têm encontrado efeitos notáveis da exposição perinatal do BPA, que incluem:
1) Alterações no desenvolvimento da próstata e da glândula mamária;
2) Hiperplasia intraductal e lesões pré-neoplásicas da glândula mamária na idade adulta;
3) Alterações no útero e ovário;
4) Alterações ligadas ao dimorfismo sexual no adulto;
5) Alterações comportamentais, tais como hiperatividade, aumento de agressividade e déficit de atenção;
6) Alterações no comportamento sexual;
7) Aumento da susceptibilidade ao vício de drogas.
8) Alterações tireoideanas
Embora os riscos inerentes à exposição ao BPA sejam no desenvolvimento fetal, bebês, crianças e mulheres grávidas, há também uma grande preocupação com os efeitos dessa substância em adultos.
Tem sido relatado em estudos científicos que o bisfenol-A pode estar relacionado com doença cardiovascular, diabetes, obesidade e disfunção hepática.
Os principais estudos realizados até o momento mostram que o BPA pode se ligar a 3 principais receptores:
1) receptores estrogênicos (levando a produção de estrogênios: estradiol, estriol, estrona),
2) receptores androgênicos (levando a produção de testosterona , dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), dihidrotestosterona (DHT):
3) Receptores dos hormônios tireoideanos (levando a mimetizar a ação dos hormônios tireoideanos que são o Triiodotironina (T3) e a Tetraiodotironina (T4).
Ao se ligar a um receptor pode ter uma maior ou menor afinidade, além de se ligar de forma incompleta e com isso não ocorrer uma ativação semelhante aos hormônios naturais. Tais ativações podem levar ao surgimento de inúmeros distúrbios, principalmente hormonais. Por isso o BPA é considerado um disruptor endócrino (ou desregulador).
Vejamos abaixo alguns estudos:
Distúrbios metabólicos: Em 2008 o American Journal of American Medical Association publicou um artigo sobre os riscos metabólicos do BPA. Para acessar: http://jama.ama-assn.org/content/300/11/1353.full
Obesidade: Foi mostrado, através de dados do National Health and Nutrition Survey (NHANES) 2003/04 que altas concentrações de BPA estavam associadas com diagnóstico de doenças cardiovasculares e diabetes. Sendo lipofílico, pode ser armazenado no tecido adiposo. Uma vez que a obesidade torna-se epidêmica e que fatores ambientais estão fortemente ligados a esses dados, acredita-se que o BPA possa estar fortemento ligado. O BPA é comumente descrito pela sua atividade estrogênica. Além de se ligar aos receptores nucleares de estrógeno alfa e beta, ele interage com uma série de outros receptores de estrógenos não clássicos, alguns com alta afinidade. Ele também atua como antagonista de receptor de andrógenos e interage com receptores de hormônios tireoidianos. Alguns estudos em animais já conseguem traçar um caminho para o entendimento da relação do BPA com a obesidade. Doses muito baixas oferecidas a animais durante o desenvolvimento exercem alguns efeitos. Ratos e camundongos mostraram peso corporal aumentado quando expostos a baixas dosagens de BPA no período pré-natal e neonatal. Alguns resultados mostram que esse aumento no peso é relacionado ao gênero, ao passo que outros relatam efeitos em ambos os sexos. Essa diferença pode estar relacionada com o tempo de exposição e com a dose.
Estudos in vitro com BPA fornecem evidências de seu papel no desenvolvimento da obesidade, podendo sugerir alvos específicos. O BPA faz com que as células 3T3-L1 (fibroblastos de camundongos que podem se diferenciar em adipócitos) aumentem sua taxa de diferenciação, e em combinação com a insulina, acelera a formação de adipócitos. Outros trabalhos in vitro mostram que baixas doses de BPA prejudicam a sinalização do cálcio nas células pancreáticas, atrapalham o funcionamento da célula beta e causam resistência à insulina. Baixas dosagens experimentais também podem inibir a síntese de adiponectina e estimular a liberação de adipocinas inflamatórias como interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) do tecido adiposo humano, sugerindo seu papel na obesidade e síndrome metabólica.
Entretanto, estudos com humanos ainda são escassos e a amostragem utilizada é pequena. Um estudo com 296 italianos mostrou que a excreção diária de BPA associou-se com aumento de concentração sérica de testosterona total em homens. Porém, outro estudo analisou a relação entre hormônios tireoidianos e reprodutivos e concentração urinária de BPA em 167 homens em uma clínica de infertilidade. Observou-se relação inversa entre concentração de BPA e índices de testosterona livre, estradiol e hormônio tireoestimulante (TSH). Quando os níveis de hormônios androgênicos foram avaliados em mulheres eumenorreicas, mulheres com SOP e homens, observou-se diferenças entre os gêneros, possivelmente devido à diferença nos níveis de atividade da enzima relacionada ao androgênio. Ainda, demonstrou-se que concentrações sérias de BPA estavam associadas com aumento dos andrógenos, o que não ocorreu com níveis de estradiol, hormônios luteinizantes (LH) e folículo estimulante (FSH). Dados parecidos foram encontrados por Takeuchi e colaboradores, em trabalho feito com mulheres com e sem disfunção ovariana.
Diante do conteúdo exposto, pode-se concluir que ainda faltam informações precisas, esclarecendo a relação do bisfenol A na etiologia da obesidade, tanto na exposição pré-natal quanto na vida adulta. Estudos em humanos estão limitados a amostras pequenas e em sua maioria avaliam a excreção urinária de BPA em um único momento do dia.
Diabetes: Um estudo recentemente publicado na (Nature Reviews Endocrinology) associou o BPA ao risco de Diabetes mellitus tipo 2. A conclusão surgiu após a revisão de mais de 90 estudos que envolvem o BPA e outros componentes químicos tóxicos ao organismo. Roedores alimentados com uma dieta acrescida de BPA desenvolveram resistência à insulina e perderam a capacidade de manter níveis normais de glicose (um sinal de alerta para o desenvolvimento do diabetes tipo 2).
Um dos estudos feito em 2010 indicou que ratas prenhas transmitiram esse risco aos filhotes.
Pesquisas similares envolvendo seres humanos apresentaram poucos resultados consistentes. Porém, uma análise feita nos EUA entre 2003 e 2004 com quase 1.500 pessoas mostrou que indivíduos com presença de BPA na urina tinham cerca de três vezes mais risco de ter diabetes tipo 2. Embora os autores digam que são necessários estudos epidemiológicos mais amplos para estabelecer a conexão entre o BPA e a doença, eles argumentam que já existe evidência suficiente para recomendar que a substância seja evitada. Para acessar: http://www.nature.com/nrendo/journal/vaop/ncurrent/full/nrendo.2011.56.html
Doenças cardiovasculares: Pesquisadores da Universidade de Exeter e Peninsula Medical School descobriram mais evidências de uma ligação entre a exposição ao BPA e doença cardiovascular. A pesquisa (Association of Urinary Bisphenol A Concentration with Heart Disease: Evidence from NHANES 2003/06) avaliou dados do estudo populacional NHANES 2005-2006, relativo aos EUA e seus resultados foram publicados pela revista online, PlosOne. Para acessar: http://www.ecodebate.com.br/2010/01/19/estudo-confirma-ligacao-do-bisfenol-abpa-a-doencas-cardiovasculares-em-adultos-por-henrique-cortez
Distúrbios psiquiátricos: De acordo com reportagem (BPA in the womb shows link to kids’ behavior) de Janet Raloff, na edição online do Science News, de 06/10/2009, as meninas que tiveram exposição pré-natal ao BPA, no início da gravidez, mostraram-se mais agressivas que os meninos, além de índices maiores de ansiedade. De acordo com o Science News, esta é a primeira pesquisa a associar a exposição a um contaminante ambiental aos problemas de comportamento diferenciado por gênero. Para acessar: http://www.sciencenews.org/view/generic/id/48065/title/Science_%2B_the_Public__BPA_in_the_womb_shows_link_to_kids%E2%80%99_behavior
Distúrbios sexuais: Testes conduzidos em uma espécie de camundongo selvagem indicaram novos riscos para o ambiente, e talvez para a saúde, ligados ao BPA. O consumo de níveis supostamente seguros da molécula fez com que camundongos machos ficassem com sua capacidade de localização espacial prejudicada. Além disso, as fêmeas da espécie passaram a esnobá-los, como se soubessem que havia algo de errado com os bichos. Os achados estão na revista "PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos EUA, e foram obtidos por Cheryl Rosenberg e seus colegas da Universidade do Missouri. Os pesquisadores demonstram cautela na hora de relacionar os resultados com possíveis efeitos sobre meninos humanos, mas afirmam que é preciso levá-los em conta e continuar os estudos.
Asma: No estudo (Maternal Bisphenol A Exposure Promotes the Development of Experimental Asthma in Mouse Pups), pesquisadores expuseram ratas prenhas ao BPA, em dosagens proporcionais a uma mulher grávida, ao longo da gestação e do período de amamentação, identificando que a exposição aumentou o risco do desenvolvimento de asma. A pesquisa foi publicada na edição de fevereiro da revista Environmental Health Perspectives. Para acessar: http://ehsehplp03.niehs.nih.gov/article/fetchObjectAttachment.action?uri=info%3Adoi%2F10.1289%2Fehp.0901259&representation=PDF
Efeito neurotóxico: Pesquisadores da Yale School of Medicine comprovaram que o bisfenol-A (BPA) pode afetar primatas, tendo observado que ele produziu danos neurológicos em macacos. É a primeira evidência de que o BPA pode afetar a saúde de primatas e, por consequência, também os humanos. A pesquisa foi publicada na edição online da PNAS, Proceedings of the National Academy of Sciences. O estudo “Bisphenol A prevents the synaptogenic response to estradiol in hippocampus and prefrontal cortex of ovariectomized nonhuman primates“, publicado na revista online PNAS, 10.1073/pnas.0806139105, está disponível para acesso integral no formato HTML. Para acessar o estudo clique aqui. Para acessar: http://www.pnas.org/content/105/37/14187.full
Câncer de mama: Estudo (State of the Evidence The Connection Between Breast Cancer and the Environment) sugere que produtos químicos encontrados em praticamente tudo, de pesticidas aos plásticos para produtos de higiene pessoal, ‘imitam’ ou alteram o hormônio estrógeno. Dentre estes produtos químicos destacam-se os controversos ftalatos e o BPA.
Os pesquisadores analisaram 400 estudos epidemiológicos e experimentais. De acordo com a pesquisa, a exposição a substâncias químicas comuns encontradas em garrafas plásticas de água, mamadeiras e embalagens de alimentos podem ser ligados ao desenvolvimento de câncer de mama, ao longo da expectativa de vida. Para acessar: http://www.ijoeh.com/index.php/ijoeh/article/view/858
Outros tipos de cânceres: Uma outra pesquisa recente (Oral Exposure to Bisphenol A Increases Dimethylbenzanthracene-Induced Mammary Cancer in Rats) realizada na Universidade do Alabama em Birmingham (UA), agrega novas informações e preocupações. O Dr. Coral Lamartiniere, descacado toxicologista e cientista sênior no Comprehensive Cancer Center, da UA, concluiu que os baixos níveis de BPA, quando administrados via oral a roedores, causou tumores e alterações genéticas compatíveis com fases iniciais de câncer. Para acessar: http://www.ehponline.org/members/2009/11751/11751.pdf
Alterações cromossomiais: De acordo com pesquisa da Escola de Medicina de Harvard, o BPA causa a infertilidade em vermes podendo matar embriões. A exposição ao químico também danificou a integridade de cromossomos e causou a morte de células. Cromossomos do grupo de controle permaneceram normais, já os cromossomos no grupo exposto ao BPA se apresentaram frágeis e fragmentados. A consequência foi a morte de embriões e vermes menos férteis na pesquisa publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences. Para acessar: http://www.otaodoconsumo.com.br/perigos-do-bpa/harvard-diz-que-bisfenol-a-tambem-compromete-a-formacao-de-cromossomos
Síndrome do ovário policísticos: Recente estudo feito pela Escola Médica de Athenas e enviado para publicação na edição de Março do Jornal de Endocrinologia clínica e Metabolismo, evidenciou altos níveis de BPA em mulheres com síndrome do ovario policístico (SOP) quando comparado ao grupo de mulheres sadias (grupo controle). Além dos níveis de BPA elevados, também foram detectados altas concentrações de testosterona e androstenediona. O aumento da produção de androgênios, como é vista na SOP interfere na detoxificação do BPA pelo fígado, levando ao acúmulo de BPA no sangue. A conclusão final do estudo foi que o BPA-A pode ser mais prejudicial às mulheres que já apresentam desequilíbrios hormonais e alterações relacionadas à fertilidade, como os encontrados na SOP. O coordenador da pesquisa foi categórico ao firmar que portadoras de SOP devem estar cientes dos riscos potenciais do BPA, evitando o consumo diário de alimentos ou bebidas armazenadas em recipientes de plástico.
Endometriose: Com relação à Endometriose, o principal estudo feito até o momento foi publicado em 2009, nele investigaram as concentrações séricas de BPA-A e BPA-B no sangue de 58 mulheres com endometriose e 11 mulheres férteis sem a doença. O Bifesnol foi encontrado em 63,8% das mulheres com endometriose, porém nenhuma das mulheres do grupo controle tinham BPA no sangue, o que sugere uma importante relação entre a exposição ao bisfenol A ou B e a endometriose.
A interação entre o BPA com o receptor do hormônio estrogênio parece ativar a produção de um tipo de estrogênio, o 17-beta-estradiol e também aumenta a ação de uma enzima chamada aromatase, que leva a formação de mais estrogênios. Por outro lado, como os pesquisadores gregos afirmaram, o BPA também leva ao aumento da produção de androgênios.
Infertilidade masculina e disfunção erétil: Há diversos estudos mostrando que a exposição ao BPA diminui a contagem de espermatozóides de camundongos, além de inteferir na ereção. Uma pesquisa recente feita com 130 operários chineses expostos diariamente a altos níveis BPA e outros 88 trabalhadores livres dessa substância revelou que os primeiros apresentavam baixa contagem de esperma entre duas e quatro vezes mais que o segundo grupo. Já uma pesquisa inédita, realizada por pesquisadores da University of Michigan, Harvard School of Public Health e Massachusetts General Hospital, sugere que o bisfenol-A pode afetar os níveis de hormônios em seres humanos de maneira semelhante às alterações, já comprovadas, em animais.
O estudo mediu a concentração de bisfenol-A na urina de 167 homens recrutados através de uma clínica de infertilidade em Massachusetts e determinou os níveis de hormônio no sangue. Os pesquisadores descobriram que homens com maior taxa de BPA no sangue tinham também uma maior taxa de hormônio estimulante folicular (FHS) e menores taxas de foliculina. Elevadas taxas de FSH e baixas taxas de foliculina já foram associadas a uma menor qualidade de esperma em humanos. A pesquisa ainda mostrou uma redução na proporção entre estrogênio e testosterona, possivelmente, refletindo uma anormalidade na produção ou eliminação desses hormônios. Além disso, uma menor taxa do hormônio estimulante da tiróide foi observada quando os números de múltiplas análises de BPA foram feitas para estudar a exposição, sugerindo uma excessiva produção do hormônio da tiróide (conhecido como efeito hipertireoidite). Os resultados desse estudo são apoiados por estudos feitos com animais que mostram níveis de hormônios alterados pela exposição ao BPA. Para acessar: http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/11/10/AR2009111017411.html
Prevenção
Talvez a prevenção seja a principal parte. Muitos dos meus pacientes que acompanham meu blog ficam preocupados com o tema devido a quantidade de artigos que posto sobre. Felizmente quase que semanalmente estão sendo publicados artigos sobre o BPA e com isso os pacientes chegam afoitos ao consultório pra dosar BPA e descobrir maneiras de não se contaminar. Como a dosagem de BPA só se faz em grandes centros de pesquisa, não é usual na prática-clínica, infelizmente.
Portanto a melhor maneira é a prevenção de uma nova contaminação. Como o BPA é um composto utilizado na fabricação do policarbonato, um tipo de plástico, a maioria dos utensílios de plástico o tem na sua composição, visto que quando adicionado ao policarbonato confere transparência e maior rigidez. Ele também é encontrado no forro interno de enlatados (bebidas e alimentos) a fim de se evitar a ferrugem, materiais dentários (selantes dentais) , materiais automotivos e até mesmo no papel de extratos bancários.
Tenho 9 dicas principais para evitar a contaminação:
1) Optar por produtos orgânicos;
2) Limpar (tirar o pó) da casa frequentemente evitando exposição a produtos químicos quem além de terem o BPA podem levar na composição inúmeros contaminantes ambientais que não possuem estudos bem estabelecidos relacionados a nocividade para saúde humana;
3) Lavar bem as mãos antes de comer;
4) Escolher os produtos de higiene que contenham menos ingredientes tóxicos;
5) Substituir talheres e recipientes de plástico (tapware, garrafas) ou alumínio pelos de aço inox (no caso dos talheres) ou vidro;
6) Evitar utilizar plásticos, optanto sempre que possível por utensílios de vidro (são mais ecologicamente corretos, pelo vidro ser 100% reciclável). No fundo dos recipientes há geralmente o número que identifica quais componentes entraram na composição daquele plastico, o número do BPA é o 7 ou as letras PC.
7) Evitar aquecer no fogão ou microondas recipientes de plástico que contenham bebida ou alimento dentro.
8) Mamadeiras, chupetas e copos de plástico que estejam arranhados devem ser descartados pois segundo estudos há maior risco de liberarem o BPA. O plástico quando aquecido libera mais facilmente o BPA. Se a criança utiliza mamadeiras, utilize as versões sem BPA.
9) Evite Congelar alimentos em recipientes de plástico, facilita a liberação do BPA.
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Dr. Frederico Lobo
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