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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Noções básicas sobre Ecologia médica (Medicina ambiental)

Abaixo um pequeno texto informativo elaborado pela Dra. Maria Emília Gadelha, para esclarecer alguns tópicos acerca de Medicina ambiental e contaminantes ambientais. O texto foi cedido gentilmente pela mesma.

Atenciosamente,

Dr. Frederico Lobo

Abaixo segue uma lista "básica" de sintomas relacionados a toxicidade crônica:

  1. Cansaço frequente ou queda de energia inexplicada
  2. Dores musculares espontâneas
  3. Dificuldade de concentração ou déficits de memória
  4. Irritabilidade fácil ou mudanças de humor frequentes
  5. Alterações de sono
  6. Acordar com a sensação de que não dormiu bem
  7. Ganho fácil de peso ou sensação de "inchaço" generalizado
  8. Desconfortos intestinais variados
  9. Dores de cabeça leves intermitentes
  10. Nível de saúde incompatível com a idade cronológica.

 As fontes de toxinas podem ser externas (exógenas) ou internas (endógenas).

As exógenas são:
  • Infecções (micróbios em geral (vírus, fungos, bactérias)).
  • Radiações
  • Sobrecarga eletromagnética
  • Geopatia
  • Stress
  • Medicamentos
  • Alimentação
  • Alérgenos
  • Poluição (frequentemente por metais pesados ou produtos químicos)

 As endógenas são:
  • Metabólitos
  • Hormônios
  • Produtos bacterianos (lipopolissacárides)
O meio ambiente interno se altera na dependência da exposição a xenobióticos, alterações do equilibrio da flora intestinal (microbioma), inflamação crônica de fontes variadas (frequentemente relacionada a alterações gastrointestinais, decorrentes do desequilíbrio bacteriano - disbiose intestinal - ou de alergias alimentares ocultas), doenças pré-existentes e stress oxidativo/peroxidação lipídica.

 Em Medicina Biológica, o conceito de "terreno biológico" é essencial. E a capacidade de detoxificação de cada organismo é individual, geralmente podendo ser melhorada com medidas simples (correções alimentares) e os chamados "métodos biológicos" (procedimentos de detoxificação - enemas,  medicamentos antihomotóxicos, por exemplo).
O tempo de exposição às toxinas também importa bastante - portanto quanto mais "vivido" o indivíduo, maior a chance de "confusões"...

 O fígado e os intestinos são os órgãos-chave, exercendo papel fundamental no equilíbrio dinâmico de todo organismo - em especial o fígado, facilitando a seleção do que entra e do que sai via intestinal.

Fígado desintoxicado = saúde.
Flora intestinal equilibrada = saúde.

 Atualmente se fala que no processo de adoecimento a carga genética é reponsável por apenas 30%. 70% é "ambiental", leia-se hábitos - estilo de vida, exposição a toxinas e capacidade detoxificante individual.

Portanto, há muito por fazer no sentido de recuperar a saúde de forma verdadeira e consistente.

Dr. Maria Emília Gadelha Serra