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terça-feira, 9 de junho de 2015
Bisfenol-A
Reportagem sobre Bisfenol-A que participei na revista Bianchini.
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Dr. Frederico Lobo
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sábado, 19 de março de 2011
Armazene seu alimento em vidro, não em plástico, por Dr. Carlos Braghini Jr
O BPA (Bisfenol A) foi inventado na década de 30 na busca de estrógenos sintéticos, mas hoje está profundamente inserido em nossa sociedade de consumo. Atualmente, ele é usado em muitos plásticos comuns e como “verniz” na parede interna de latas de alimentos. É o monômero mais comum para os policarbonatos objetivados para o contato alimentar, e por isso mesmo, pode contaminar os produtos alimentícios.
Um estudo da Universidade Case Western Reserve (EUA) mostrou que o BPA foi o responsável por causar deformação em óvulos de camundongos de laboratório. A atividade química do BPA é semelhante à do hormônio feminino estrogênio e alguns pesquisadores já desconfiavam que ele pudesse danificar os órgãos sexuais de fetos.
Na verdade, o estudo começou por acaso. A Dra. Patrícia Hunt notou defeitos genéticos incomuns nos óvulos de camundongos, e ao perseguir a causa, desconfiou das gaiolas de plástico transparentes. Seus estudos mostraram que mesmo traços residuais da BPA – 20 partes por bilhão em água potável – levam à alteração de 8% dos óvulos. Em condições normais, apenas 1% dos óvulos deveria apresentar defeitos. Outros estudos apontam que o BPA pode causar, em fetos de animais, problemas no desenvolvimento de testículos, da próstata e na contagem de esperma. Isso quer dizer que o mesmo pode acontecer com seres humanos, aumento o risco de defeitos congênitos, como por exemplo, síndrome de Down.
Apesar das pesquisas patrocinadas pelas indústrias de plástico, esses dados são razões suficientes para você preferir armazenar seus alimentos (inclusive água) em recipientes de vidro. Isso é particularmente importante se os alimentos forem gordurosos (biscoitos, queijos, manteiga, chocolate, tortas, etc.), pois esses agentes tóxicos passam facilmente do plástico para a gordura.
Diminua também os alimentos líquidos em plásticos leves. Isso não inclui apenas os sucos em embalagens de papelão (tetra-pack ou longa-vida), que têm uma camada interna de plástico, mas também algumas frutas e verduras em latas, que podem também ter uma camada interna de plástico.
Uma das primeiras providências para reduzir a exposição ao Bisfenol é NUNCA usar xícaras ou copos de isopor, principalmente para bebidas quentes. Isso se torna mais grave se lembrarmos de que toda mamadeira para bebês é de plástico (lembra-se que já houve uma época onde elas eram de vidro?).
Outra providência fundamental para sua saúde é NUNCA aquecer alimentos em plásticos, o que significa dar adeus ao jantar no micro-ondas. Se você ainda quer se arriscar a comer comidas desse tipo, transfira a comida para um recipiente de vidro antes de esquentá-lo.
Lembre-se: até que a indústria de plásticos pare de usar todos os agentes suspeitos ou revele quais os seus produtos que contêm esses agentes químicos, não se tem como saber se eles estão presentes ou não. Entretanto, as sugestões que apresentei acima podem reduzir substancialmente a sua exposição e a da sua família.
Faça a sua parte!
Fonte: http://www.ecologiacelular.com.br/content/armazene_seu_alimento_em_vidro_nao_em_plastico
OBS do Dr. Frederico Lobo - Para ler mais sobre o Bisfenol, visite os seguintes posts:
Um estudo da Universidade Case Western Reserve (EUA) mostrou que o BPA foi o responsável por causar deformação em óvulos de camundongos de laboratório. A atividade química do BPA é semelhante à do hormônio feminino estrogênio e alguns pesquisadores já desconfiavam que ele pudesse danificar os órgãos sexuais de fetos.
Na verdade, o estudo começou por acaso. A Dra. Patrícia Hunt notou defeitos genéticos incomuns nos óvulos de camundongos, e ao perseguir a causa, desconfiou das gaiolas de plástico transparentes. Seus estudos mostraram que mesmo traços residuais da BPA – 20 partes por bilhão em água potável – levam à alteração de 8% dos óvulos. Em condições normais, apenas 1% dos óvulos deveria apresentar defeitos. Outros estudos apontam que o BPA pode causar, em fetos de animais, problemas no desenvolvimento de testículos, da próstata e na contagem de esperma. Isso quer dizer que o mesmo pode acontecer com seres humanos, aumento o risco de defeitos congênitos, como por exemplo, síndrome de Down.
Apesar das pesquisas patrocinadas pelas indústrias de plástico, esses dados são razões suficientes para você preferir armazenar seus alimentos (inclusive água) em recipientes de vidro. Isso é particularmente importante se os alimentos forem gordurosos (biscoitos, queijos, manteiga, chocolate, tortas, etc.), pois esses agentes tóxicos passam facilmente do plástico para a gordura.
Diminua também os alimentos líquidos em plásticos leves. Isso não inclui apenas os sucos em embalagens de papelão (tetra-pack ou longa-vida), que têm uma camada interna de plástico, mas também algumas frutas e verduras em latas, que podem também ter uma camada interna de plástico.
Uma das primeiras providências para reduzir a exposição ao Bisfenol é NUNCA usar xícaras ou copos de isopor, principalmente para bebidas quentes. Isso se torna mais grave se lembrarmos de que toda mamadeira para bebês é de plástico (lembra-se que já houve uma época onde elas eram de vidro?).
Outra providência fundamental para sua saúde é NUNCA aquecer alimentos em plásticos, o que significa dar adeus ao jantar no micro-ondas. Se você ainda quer se arriscar a comer comidas desse tipo, transfira a comida para um recipiente de vidro antes de esquentá-lo.
Lembre-se: até que a indústria de plásticos pare de usar todos os agentes suspeitos ou revele quais os seus produtos que contêm esses agentes químicos, não se tem como saber se eles estão presentes ou não. Entretanto, as sugestões que apresentei acima podem reduzir substancialmente a sua exposição e a da sua família.
Faça a sua parte!
Fonte: http://www.ecologiacelular.com.br/content/armazene_seu_alimento_em_vidro_nao_em_plastico
OBS do Dr. Frederico Lobo - Para ler mais sobre o Bisfenol, visite os seguintes posts:
- http://www.ecologiamedica.net/2011/02/bisfenol-bpa-e-estudos-recentes.html
- http://www.ecologiamedica.net/2011/03/bisfenol-sera-analisado.html
- http://www.ecologiamedica.net/2011/02/ainda-sem-consenso-agencias-reguladoras.html
- http://www.ecologiamedica.net/2011/02/bisfenol-como-disruptor-endocrino.html
- http://www.ecologiamedica.net/2011/02/anvisa-pode-obrigar-fabricantes.html
- http://www.ecologiamedica.net/2011/02/portugal-proibe-o-uso-do-bisfenol-na.html
- http://www.ecologiamedica.net/2011/01/contaminacao-ambiental-e-gravidas.html
- http://www.ecologiamedica.net/2011/01/pressao-de-consumidores-provoca.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/11/europa-proibe-bisfenol-e-no-brasil.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/11/alemanha-em-alerta-produtores-de.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/11/nova-pesquisa-revela-que-exposicao-ao.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/11/harvard-diz-que-bisfenol-bpa-tambem.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/11/sbem-sp-promove-forum-sobre.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/11/bisfenol-e-etiologia-da-obesidade.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/11/envenenamos-o-planeta-que-agora-nos.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/10/contaminantes-na-agua-comprometem.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/10/bisfenol-usado-em-recipientes-de-comida.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/10/projeto-quer-proibir-mamadeiras-com.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/10/ecologia-celular-livro.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/10/contaminantes-emergentes-na-agua.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/07/bisfenol-abpa-ao-contrario-do-que-diz.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/07/estudo-confirma-contaminacao-por.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/06/os-enlatados-e-o-bisfenol.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/06/conheca-as-substancias-nocivas-mais.html
- http://www.ecologiamedica.net/2010/04/mamadeiras-plasticas-podem-fazer-mal.html
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Dr. Frederico Lobo
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20:18
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segunda-feira, 14 de março de 2011
Pesquisadores encontram provas de que peixes do Pacífico estão comendo plástico
Segundo pesquisadores que percorreram 1,6 mil km da Costa Oeste dos EUA, entrada do detrito na cadeia alimentar deve afetar os humanos
Pesquisadores do sul da Califórnia, nos Estados Unidos, encontraram provas de que pequenos peixes do norte do Oceano Pacífico estão ingerindo plástico. O estudo desses cientistas chama a atenção para os efeitos preocupantes do lixo que flutua nas águas sobre a vida marinha em áreas remotas dos oceanos.
Em cerca de 35% dos peixes apanhados em uma expedição de pesquisa realizada em 2008, na Costa Oeste dos Estados Unidos, foram encontrados pedaços de plástico em seus estômagos, de acordo com o estudo, apresentado na semana passada pelas instituições de pesquisa Algalita Marine Research Foundation (Fundação de Pesquisa Marinha Algalita) e California Coastal Water Research Project (Projeto de Pesquisa das Águas Costeiras da Califórnia). Reportagem [Ingestion of plastic found among small ocean fish] de Tony Barboza, Los Angeles Times, em O Estado de S.Paulo.
Cada um dos peixes apanhados nessa expedição tinha em seu estômago, em média, dois pedaços de plástico. Mas os pesquisadores, que dissecaram centenas de peixes-lanterna – espécie que se alimenta de plâncton -, chegaram a encontrar 83 fragmentos de plástico em um único animal.
O estudo das duas instituições levanta o temor de que o lixo, à medida que vai se introduzindo na cadeia alimentar, pode terminar sendo ingerido pelos seres humanos.
E destaca também um problema que tem chamado muito a atenção nos últimos anos: os detritos marinhos – em sua maior parte constituído de plástico – que se acumulam nas vastas correntes oceânicas conhecidas como turbilhões.
Embora as garrafas, os contêineres e as varas de pesca aos poucos se fragmentem com o impacto das ondas e a luz do Sol, os cientistas ainda não sabem se um dia esse lixo se dissolverá totalmente.
Efeitos quantificados. Os estudiosos já documentaram os perigos apresentados por esse lixo flutuante para as tartarugas, os pássaros marinhos e os mamíferos que se alimentam desse lixo ou ficam presos nos detritos. Mas, segundo os pesquisadores, o presente estudo foi o primeiro a tentar quantificar os efeitos sobre os peixes menores.
A Algalita Marine Research Foundation, instituição sem fins lucrativos com sede em Long Beach, Califórnia, que tem esse nome por causa de seu catamarã de 50 pés, realiza pesquisas científicas sobre a propagação global dos detritos marinhos, mas também luta para limitar “o rastro de plásticos” deixados pela sociedade em rios e oceanos.
O Coastal Water Research Project, baseado em Costa Mesa, também na Califórnia, é um instituto de pesquisa ambiental financiado por 14 agências governamentais diferentes.
Para realizar o estudo, os pesquisadores das duas instituições avançaram por cerca de 1,6 mil quilômetros da costa, em busca de peixes vivendo em meio às partículas de lixo flutuante numa área do Pacífico conhecida como Eastern Garbage Patch. Eles dissecaram e analisaram os peixes num laboratório em Costa Mesa.
A vasta maioria dos peixes encontrada era de peixes-lanterna, que vivem nas profundezas do oceano e sobem à superfície quando escurece em busca do plâncton. Como são um dos peixes mais comuns no oceano e uma fonte de alimento para peixes populares na pesca, como o atum e o dourado, a descoberta dos fragmentos de plástico levanta questões quanto aos efeitos sobre a vida marinha e o consumo humano.
“À medida que os pedaços grandes de plástico se fragmentam, eles vão ficando do tamanho e com a textura de um alimento natural”, disse Charles Mooore, fundador da Fundação Algalita e autor do estudo. “O que estamos observando é toda a rede alimentar sendo contaminada pelo plástico”.
Ideias. O estudo foi publicado na revista científica Marine Pollution Bulletin e os autores devem apresentar suas descobertas na Plastics Are Forever Youth Summit, em Long Beach, reunião na qual adolescentes dos Estados Unidos e de mais 13 países trocarão ideias sobre como combater a poluição provocada pelo plástico nos oceanos.
A pesquisa também será apresentada no fim deste mês na Quinta Conferência Internacional sobre Detritos Marinhos, em Honolulu, Havaí. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO.
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2011/03/14/pesquisadores-encontram-provas-de-que-peixes-do-pacifico-estao-comendo-plastico/
Pesquisadores do sul da Califórnia, nos Estados Unidos, encontraram provas de que pequenos peixes do norte do Oceano Pacífico estão ingerindo plástico. O estudo desses cientistas chama a atenção para os efeitos preocupantes do lixo que flutua nas águas sobre a vida marinha em áreas remotas dos oceanos.
Em cerca de 35% dos peixes apanhados em uma expedição de pesquisa realizada em 2008, na Costa Oeste dos Estados Unidos, foram encontrados pedaços de plástico em seus estômagos, de acordo com o estudo, apresentado na semana passada pelas instituições de pesquisa Algalita Marine Research Foundation (Fundação de Pesquisa Marinha Algalita) e California Coastal Water Research Project (Projeto de Pesquisa das Águas Costeiras da Califórnia). Reportagem [Ingestion of plastic found among small ocean fish] de Tony Barboza, Los Angeles Times, em O Estado de S.Paulo.
Cada um dos peixes apanhados nessa expedição tinha em seu estômago, em média, dois pedaços de plástico. Mas os pesquisadores, que dissecaram centenas de peixes-lanterna – espécie que se alimenta de plâncton -, chegaram a encontrar 83 fragmentos de plástico em um único animal.
O estudo das duas instituições levanta o temor de que o lixo, à medida que vai se introduzindo na cadeia alimentar, pode terminar sendo ingerido pelos seres humanos.
E destaca também um problema que tem chamado muito a atenção nos últimos anos: os detritos marinhos – em sua maior parte constituído de plástico – que se acumulam nas vastas correntes oceânicas conhecidas como turbilhões.
Embora as garrafas, os contêineres e as varas de pesca aos poucos se fragmentem com o impacto das ondas e a luz do Sol, os cientistas ainda não sabem se um dia esse lixo se dissolverá totalmente.
Efeitos quantificados. Os estudiosos já documentaram os perigos apresentados por esse lixo flutuante para as tartarugas, os pássaros marinhos e os mamíferos que se alimentam desse lixo ou ficam presos nos detritos. Mas, segundo os pesquisadores, o presente estudo foi o primeiro a tentar quantificar os efeitos sobre os peixes menores.
A Algalita Marine Research Foundation, instituição sem fins lucrativos com sede em Long Beach, Califórnia, que tem esse nome por causa de seu catamarã de 50 pés, realiza pesquisas científicas sobre a propagação global dos detritos marinhos, mas também luta para limitar “o rastro de plásticos” deixados pela sociedade em rios e oceanos.
O Coastal Water Research Project, baseado em Costa Mesa, também na Califórnia, é um instituto de pesquisa ambiental financiado por 14 agências governamentais diferentes.
Para realizar o estudo, os pesquisadores das duas instituições avançaram por cerca de 1,6 mil quilômetros da costa, em busca de peixes vivendo em meio às partículas de lixo flutuante numa área do Pacífico conhecida como Eastern Garbage Patch. Eles dissecaram e analisaram os peixes num laboratório em Costa Mesa.
A vasta maioria dos peixes encontrada era de peixes-lanterna, que vivem nas profundezas do oceano e sobem à superfície quando escurece em busca do plâncton. Como são um dos peixes mais comuns no oceano e uma fonte de alimento para peixes populares na pesca, como o atum e o dourado, a descoberta dos fragmentos de plástico levanta questões quanto aos efeitos sobre a vida marinha e o consumo humano.
“À medida que os pedaços grandes de plástico se fragmentam, eles vão ficando do tamanho e com a textura de um alimento natural”, disse Charles Mooore, fundador da Fundação Algalita e autor do estudo. “O que estamos observando é toda a rede alimentar sendo contaminada pelo plástico”.
Ideias. O estudo foi publicado na revista científica Marine Pollution Bulletin e os autores devem apresentar suas descobertas na Plastics Are Forever Youth Summit, em Long Beach, reunião na qual adolescentes dos Estados Unidos e de mais 13 países trocarão ideias sobre como combater a poluição provocada pelo plástico nos oceanos.
A pesquisa também será apresentada no fim deste mês na Quinta Conferência Internacional sobre Detritos Marinhos, em Honolulu, Havaí. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO.
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2011/03/14/pesquisadores-encontram-provas-de-que-peixes-do-pacifico-estao-comendo-plastico/
Postado por
Dr. Frederico Lobo
às
20:50
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