domingo, 21 de abril de 2013

As vantagens do treinamento funcional


Resolvi postar sobre esta prática aqui no blog, já que estou fazendo, gostando e indicando para os meus pacientes. A nutrição é funcional, logo o treinamento também tem que ser funcional, rs.

Bem, já fiz natação, vôlei, ergometria, musculação, hidroginástica e nada se compara ao treinamento funcional. Por um simples motivo: não é entediante, trabalha o corpo inteiro, melhora a capacidade cardiopulmonar, promove o ganho de força e equilíbrio. A princípio os exercícios parecem simples e bobos, mas só quem executa percebe a dificuldade e como cansam.

Abaixo uma reportagem e alguns vídeos exemplificando como funciona o treinamento funcional.

Att

Dr. Frederico Lobo - CRM-GO 13192/CRM-DF 18620








Um corpo saudável e bonito é assunto relevante para quem malha ou não. E novas modalidades, aulas e propostas para entrar em forma aparecem com frequência e logo recebem o aval de personalidades, que precisam exibir silhueta sempre em dia.

Pois a nova moda atende pelo nome de treinamento funcional, praticado por atrizes, modelos e cantoras no Brasil e no mundo. Flávia Alessandra recentemente passou a usar manequim 36 e concede os méritos do corpo mais enxuto à modalidade. Juliana Paes perdeu os quilos conquistados na gestação e Deborah Secco esculpiu as formas, ambas da mesma maneira. A top model Bar Refaeli, a cantora Gwen Stefani e Jennifer Lopez também se declaram praticantes.

O treinamento funcional trabalha o corpo como um todo e não apenas grupos musculares isolados. "Explora o corpo de forma integrada e diversas capacidades, como força, resistência, agilidade", explica Alessandro Melo, coordenador personal da Reebok Academia. Essa é a principal diferença em relação aos outros tipos de exercícios, e pode ser comparado a outras práticas como Pilates e ioga, no conceito global, mas não nas atividades propostas. Entenda o que é, quais os benefícios e desvende um pouco do mistério em torno do corpo escultural de algumas das mulheres mais bonitas do mundo.

O que é

É uma proposta criada pelo americano Gray Cook há mais de uma década, batizada de Functional Movement System (Sistema de Movimentos Funcionais), que propõe que os movimentos feitos pelo corpo sejam corretos. A melhor imagem para definir são os movimentos feitos por crianças que agacham de maneira correta, são elásticas, mantêm a coluna ereta, só para citar alguns exemplos. Com o passar dos anos, o corpo vai se adaptando a posturas e movimentos errados que levam a desequilíbrios de força, redução de agilidade ou mesmo lesões, entre outros problemas. Mesmo quem mantém rotina de atividades físicas pode estar sujeito a tais questões. Há pouco mais de dois anos, ganhou notoriedade com o lançamento do livro Movement (Movimento), que reuniu pela primeira vez as pesquisas, exercícios e proposta do Treinamento Funcional.

O que propõe

Por meio de uma avaliação, chamada de Functional Movement Screen, composta por sete movimentos naturais do corpo, são avaliadas as condições gerais, como força, resistência e agilidade. "Nesse trabalho podem ser diagnosticadas lesões, assimetrias ou outras deficiências que serão trabalhadas com exercícios, aumentando a eficiência dos resultados e evitando lesões", explica Alessandro Melo, coordenador personal da Reebok Academia.

Musculação funcional

O termo correto que descreve o método é Treinamento Funcional, mas muitos profissionais associam o método a exercícios da musculação tradicional, o que popularizou o termo 'musculação funcional'.

Principal diferença

Exercícios de musculação geralmente são localizados, focando a força em um determinado músculo. Já os exercícios do treinamento funcional focam em cadeias musculares, são bem variados e envolvem, além da força, equilíbrio, agilidade, consciência corporal, entre outros fatores. "Os exercícios são complexos e exigem consciência corporal", explica o personal trainer Rafael Lund, que treina as atrizes Flávia Alessandra e Deborah Secco.

Benefícios

O corpo simplesmente passa a se movimentar melhor. Parece pouco, mas significa que tudo estará em equilíbrio. "O principal é preparar o corpo para movimentos mais próximos daqueles que usamos no dia a dia. A ideia é focar nos padrões fundamentais do movimento humano, como empurrar, puxar, agachar, girar, lançar, entre outros", diz Rafael Lund. A proposta vai além da estética. "É algo para gerar benefícios para o resto da vida, não apenas um resultado imediato. Vai fazer melhor atividades como praticar esportes, trocar uma lâmpada, pegar coisas no alto", enumera Alessandro Melo.

Redução de riscos

Uma das principais propostas do Treino Funcional é a de evitar lesões no corpo. Elas geralmente acontecem porque músculos e articulações muitas vezes ficam limitados a movimentos feitos em diversas modalidades, como a musculação, por exemplo. "Quando o corpo precisa se movimentar fora daquele padrão, aparecem as lesões", explica Alessandro Melo. O profissional conta sua experiência pessoal de ter desenvolvido duas hérnias de disco na região lombar mesmo sendo ativo e estando em forma. Isso aconteceu devido à falta de mobilidade nos quadris e encurtamento de alguns músculos que não eram trabalhados em treinos de musculação tradicional. Além da rigidez e encurtamento, são comuns problemas de compensação, quando o corpo tem mais força de um lado do que do outro. O treinamento funcional é empregado no preparo de atletas de elite em diversas modalidades, pois preparadores físicos e empresas preferem manter esportistas longe de lesões, o que significa perda de oportunidades e dinheiro gasto com tratamentos, muitas vezes, longos.

Modismo

Assim como aconteceu com o Pilates e a ioga, cujos exercícios mais difíceis, muitos dos quais se pareciam com acrobacias circenses, eram tidos como meta geral dos praticantes, no Treino Funcional, movimentos realizados com o corpo suspenso são normalmente divulgados como centrais para a prática. Eles podem ser feitos e fazem parte da proposta, mas existem exercícios mais simples, como agachamentos, entre outros, que geram os resultados esperados. "Muitos pensam em fazer coisas impossíveis e que os movimentos devem ser difíceis, mas não é esse o objetivo", diz o personal trainer da Reebok.

Isso também não significa que não se deve almejar as posições mais difíceis". Como são exercícios dinâmicos e muitas vezes desafiadores, fazem com que o aluno queira ir cada vez além. É um dos aspectos principais, o aluno querer evoluir cada vez mais no grau de dificuldade", explica Rafael Lund.

Quem pode praticar

Segundo Rafael Lund, qualquer pessoa, independentemente de idade ou gênero. O que diferencia o treino de uma pessoa para outra são os exercícios e o grau de dificuldade destes para atingir o objetivo.

Como são as aulas

Não existe um padrão, pois os exercícios são definidos de acordo com as necessidades do aluno. Em geral, faz-se muitos tipos de agachamentos, exercícios de sustentação do corpo e de puxar e empurrar.

Diferença em relação à musculação tradicional

Além do trabalho global do corpo, o treinamento funcional pede que o aluno aprenda a executar um movimento corretamente, para depois acrescentar a sobrecarga. Por exemplo, num agachamento, a pessoa deve conseguir flexionar os joelhos, mantendo a coluna ereta e, quando realizar a descida com perfeição, poderá contar com auxílio de pesos para potencializar resultados. Na musculação tradicional, existe a ideia de que a conquista da força muscular é que irá corrigir o movimento incorreto, o que pode levar a lesões.

Abordagem global

Alguns críticos do Treino Funcional afirmam que movimentos sempre feitos nas academias ganharam apenas uma nova etiqueta para cair na moda. O fato é que o método propõe buscar o equilíbrio em movimentos naturais ao corpo, daí a confusão. "Existe, sim, uma volta a padrões de movimento já utilizados em treinamentos de diversas modalidades e aspectos de tratamento fisioterápico, mas com uma proposta um pouco diferente e mais estudos científicos que justificam e alinham o trabalho", explica Rafael Lund.

Aparelho

O principal aparelho usado nos exercícios é o peso do próprio corpo. Mas conta-se com auxílio de equipamentos como Cross Core, Bosu, entre outros, que levaram o treinamento funcional a outro patamar. Mas pode-se usar qualquer objeto que esteja disponível, como pneus, barras, barreiras. O equipamento TRX é um dos mais procurados por celebridades e que chama atenção por ser um treino suspenso, onde o corpo realiza movimentos, como simulando remadas, usando o próprio peso. Outro aparelho que se integra à proposta é o Keiser, que possibilita treinar a força sem trancos ou impactos devido a um sistema pneumático. Diferentemente dos aparelhos de musculação convencionais, não mascaram encurtamentos ou diferenças de forças entre os lados do corpo, por exemplo.

Mescla de propostas

A prática do treinamento funcional, em geral, não irá resultar em um abdômen sarado. O principal objetivo é o de melhorar os movimentos do corpo de maneira geral. Portanto, a maioria dos alunos opta por um trabalho conjugado, misturando o treino funcional com a musculação ou outras modalidades. "Se o treino funcional for intenso, ajuda no emagrecimento, mas se a ideia for focar em alguma área específica, como ganhar massa nos braços ou glúteos, precisa completar com outras atividades", explica Alessandro Melo. "No meu trabalho, não crio distinções entre os métodos de treinamento. Normalmente misturo um pouco de tudo para atingir o objetivo do aluno. Funcional, convencional, lutas, esportes com bola, até mesmo ioga ou Pilates", disse Rafael Lund.

Fonte: http://beleza.terra.com.br/corpo-em-forma/treino-funcional-conheca-a-malhacao-que-esculpe-o-corpo-das-famosas,e379880e41399310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

Vídeos 










sábado, 13 de abril de 2013

Fast food aumenta risco de asma, rinite e eczema em crianças e adolescentes


Comer fast food com frequência expõe as crianças a uma série de riscos à saúde, seja aumentando o risco de obesidade ou de serem afetadas por doenças associadas ao excesso de peso. Agora, um novo estudo desenvolvido na Nova Zelândia apontou para outros prejuízos do hábito: jovens que consomem fast food ao menos três vezes por semana têm um maior risco de apresentar quadros graves de asma alérgica, eczema (irritação ou inflamação da pele) e rinite. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira no periódico Thorax, do grupo British Medical Journal (BMJ).

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Do fast foods cause asthma, rhinoconjunctivitis and eczema? Global findings from the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) Phase Three
Onde foi divulgada: revista Thorax
Quem fez: Philippa Ellwood, Innes Asher, Luis García-Marcos, Hywel Williams e equipe
Instituição: Universidade de Auckland, Nova Zelândia
Dados de amostragem: 320.000 jovens de 13 a 14 anos e 181.000 crianças de seis a sete anos
Resultado: Comer fast food mais do que três vezes por semana aumenta em 39% o risco de adolescentes terem quadros graves de asma, rinite ou eczema. Em crianças, esse risco é 27% maior.
Para realizar o estudo, pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, se basearam nos dados de aproximadamente 320.000 jovens de 13 a 14 anos e de 181.000 crianças de seis a sete anos de idade. Todos esses participantes haviam sido selecionados para o Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância (Isaac, sigla em inglês), o maior levantamento do tipo, feito a partir de uma parceria entre 100 países.

Nesse estudo, os pais dos jovens relataram se os seus filhos apresentaram, nos últimos 12 meses, sintomas de asma, rinite, conjuntivite ou eczema — e, em caso positivo, eles descreveram a frequência e a gravidade desses sinais. Eles também descreveram os hábitos alimentares das crianças e adolescentes durante o mesmo período, relatando especificamente o consumo de carne vermelha, peixe, frutas, legumes, cereais, pão, macarrão, arroz, margarina, batata, leite, ovos e fast food.

Diante desses dados, os autores do estudo observaram que o fast food foi o único tipo de alimento que se relacionou à incidência e a uma maior gravidade de sintomas de asma, eczema e rinite em ambas as faixas etárias e independentemente de gênero ou do país em que a pessoa vivia. Segundo os resultados, consumir fast food ao menos três vezes por semana, em comparação com não consumir nunca, aumentou em 39% o risco de os adolescentes apresentarem a forma grave de um desses três problemas. Entre as crianças, essa chance foi 27% maior.

Benefícios — No estudo, os autores também descobriram que, por outro lado, as frutas parecem ter um efeito protetor contra essas doenças. Segundo os resultados, comer três ou mais porções desses alimentos por semana já reduz em 11% e 14% a gravidade dos sintomas em adolescentes e crianças, respectivamente.

Para os pesquisadores, esse achado reforça a possibilidade de um efeito causal do fast food sobre essas doenças. Eles acreditam que essa relação se deve ao fato de que esse tipo de alimentação, por ser rico em gorduras saturadas, prejudica o sistema imunológico — efeito contrário do provocado pelas frutas, que o protegem.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/fast-food-aumenta-risco-de-asma-rinite-e-eczema-em-criancas-e-adolescentes

Banana


Metabolismo no intestino faz carne elevar risco de doença cardiovascular


Não bastasse a gordura e o colesterol, cientistas descobriram mais uma razão pela qual o consumo de carne vermelha aumenta o risco para doenças cardiovasculares. Segundo uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine, o metabolismo da substância L-carnitina por bactérias no intestino produz uma substância que favorece o acúmulo de gordura nas paredes arteriais, podendo desencadear um processo de aterosclerose.

A L-carnitina é um nutriente natural da carne vermelha, também presente em bebidas energéticas e consumido como suplemento alimentar, com a promessa de que ajuda a queimar gordura e emagrecer mais rápido. Os resultados da pesquisa, porém, mostraram que um consumo excessivo da substância pode ser prejudicial à saúde. Não por conta da L-carnitina diretamente, mas de uma substância derivada dela, chamada TMAO.

Em uma série de experimentos comparativos, os cientistas demonstram que há uma relação direta entre a produção de TMAO e risco elevado de doenças cardiovasculares. Um risco que ainda não está totalmente quantificado, mas que “parece ser bastante significativo”, segundo o autor principal do estudo, Stanley Hazen, do Departamento de Medicina Celular e Molecular da Cleveland Clinic, em Ohio.

“Há tempos já se sabe que há um fator de risco para doenças cardiovasculares associado ao consumo de carne vermelha; só que as gorduras saturadas e o colesterol não são suficientes para explicar isso. O que estamos mostrando nesse estudo é um novo mecanismo que ajuda a explicar por que esse risco existe”, disse Hazen. “Agora temos mais uma coisa para prestar atenção, e mais um mecanismo no qual podemos intervir na busca de tratamentos.” As análises foram realizadas com camundongos e seres humanos, incluindo comparações entre veganos, vegetarianos e onívoros.

Os resultados indicam fortemente que, quanto maior o nível de TMAO no organismo, maior o risco de desenvolver aterosclerose e outras doenças cardiovasculares. Isso porque o TMAO altera a maneira como o colesterol e os esteroides são metabolizados e inibe um processo chamado “transporte reverso de colesterol”, que resulta num aumento do acúmulo de gordura nas paredes internas das artérias - mesmo que os níveis de colesterol circulante no sangue continuem normais, ressalta Hazen. “Talvez isso explique porque algumas pessoas desenvolvem aterosclerose mesmo sem ter colesterol alto”, pondera o médico.

Bactérias
Os resultados também revelam que quem faz a conversão de L-carnitina em TMAO (passando antes por uma molécula intermediária chamada TMA) são bactérias intestinais - estabelecendo, assim, uma relação inédita entre hábitos alimentares, composição da flora intestinal e doenças cardiovasculares. Sem essa mediação metabólica das bactérias, a L-carnitina não é transformada em TMAO e o risco desaparece.

Camundongos que receberam antibióticos para eliminar sua flora intestinal não produziram TMAO e não desenvolveram aterosclerose, mesmo quando alimentados com níveis elevados de L-carnitina. O mesmo fenômeno foi observado em pessoas vegetarianas ou veganas, o que indica que a dieta influencia a composição da flora intestinal: pessoas que deixam de comer carne aparentemente perdem as bactérias que fazem o metabolismo da L-carnitina e têm níveis naturalmente menores de TMAO.

“A mensagem principal não é que se deva parar de comer carne, mas que a moderação é importante, com uma redução na frequência de consumo e no tamanho das porções”, diz Hazen.

Fontehttp://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/metabolismo-no-intestino-faz-carne-elevar-risco-de-doenca-cardiovascular/


Comentário do Dr. Frederico: Não acredito que o vilão nesse caso seja a carne vermelha e sim as bactérias intestinais, uma flora totalmente alterada e que favorece a conversão da carnitina em TMAO. Se o intestino do indivíduo está saudável, com a flora intestinal equilibrada (sem a presença de uma condição denominada disbiose) essa conversão é minimizada. Se fosse assim o uso de L-carnitina (utilizada há pelos menos 2 décadas em todo mundo, inclusive em cardiopatas e asmáticos) seria prejudicial, o que na verdade não se vê na prática. Cuidemos do nosso intestino !

Plante comida !


Causas alimentares, químicas e ambientais que aumentam a doença depressiva nos dias de hoje


É inegável o aumento moderno do número de casos de transtornos afetivos. Todos incriminam o estresse da vida moderna como o grande vilão. Tudo bem, mas há outros fatores, igualmente poderosos, e que, por motivos econômicos, não são divulgados.

O que acontece é que a depressão é causada, grosseiramente simplificado, por problemas com algumas substâncias químicas cerebrais conhecidas como neurotransmissores. Estes neurotransmissores são formados a partir do que recebemos do ambiente, por exemplo,  alimentação, influências físicas, etc. E isto está tudo desvirtuado nos dias de hoje. Hoje em dia, consumimos coisas que há 100 ou 500 anos atrás, nunca consumíamos, e, pelo contrário, não consumimos coisas que há pouco tempo consumíamos. Tudo isto leva à enormes distorções em nossa neuroquímica cerebral, como se segue:

1 Consumimos muito pouco ácido fólico (frutas, verduras), que é uma substância essencial para os neurotransmissores.

2 Consumimos muitas substâncias que prejudicam o funcionamento dos neurotransmissores, por exemplo :

2.a. Todo tipo de óleo. O homem antigo não consumia óleos armazenados (p.ex., litros e mais litros de óleos de soja), óleos animais conservados (p.ex., manteiga de leite, creme de leite, leite gordo), óleos saturados, hidrogenados, gordura trans, frituras, etc. O óleo de nossa alimentação, enquanto “homem antigo”, “homem natural”,  só vinha das próprias plantas (o próprio feijão em o seu óleo, o próprio arroz tem o seu óleo), ou, sobretudo, dos animais (as próprias carnes têm os seus óleos). Hoje já  estamos consumindo  um excesso, e todo tipo de gordura “não-natural”, gorduras que o homem antigo não consumia, e tudo isto prejudica enormemente o funcionamento dos neurotransmissores. Em alguns casos, estes neurotransmissores são aumentados abruptamente, causando até certo “bem-estar”, mas, quando caem, também abruptamente, depletam os estoques de neurotransmissores, gerando ou piorando estados de angústia, ansiedade, depressão.

3 Há várias substâncias químicas que ingerimos no dia a dia, sem o saber, e que são psicoativas, ou seja, agem no cérebro, para o lado ruim. Por exemplo, você sabia que, todos os dias você ingere quantidades consideráveis de: ccilamato, sacarina, sorbitol, acessulfame, aspartame, etc? (na pasta de dentes, numa simples gelatina, etc). Todas estas substâncias têm efeito cerebral, psiquiátrico,  geralmente deletério. Igualmente, muitos condimentos, que contem a capsaicína, encontrada nas pimentas. A tiramina, também encontrada em conservas,  enlatados, vinhos, queijos, frutas cristalizadas, frutas muito amadurecidas, também pode ter efeito deletério sobre a ansiedade e depressão, nestes casos podendo  também produzir enxaqueca (repito, pessoas que não têm a predisposição, consomem isto tudo normalmente).

Substâncias  excitantes são igualmente deletérias, mas a indústria não cansa de exaltá-las , pois isto dá dinheiro. Por exemplo, o efeito excitante do álcool, café, guaraná, chocolate, chá preto,  coca-cola, energéticos, etc, é cantado em prosa e verso. E muitos caem no engodo, pois a curto prazo, a pessoa sente mais energia, força, prazer, humor. No entanto, quando passa o efeito, ou a médio e longo prazo, os prejuízos psiquiátricos são claros, como vejo todos os dias na prática diária. Há pessoas sem problema com depressãoansiedade que podem até sentir-se bem; no entanto, aqueles com estes problemas psiquiátricos podem ter seus problemas majorados ou até desengatilhados por estas substâncias. Isto sem falar na nicotina, cujos prejuízos não é preciso nem ressaltar.

4 Por outro lado, deixamos também de ingerir substâncias muito necessárias para a formação dos tais neurotransmissores, como por exemplo, o triptofano (pode ser consumido como leite desnatado),  o magnésio (pode ser consumido como ervilha), vitaminas do Complexo B (sobretudo frutas e verduras). Deixamos também de consumir os “bons carbohidratos”, que são os das frutas, verduras, mel - frutose, etc, e passamos a consumir só os “maus carbohidratos” (carbohidratos mais “artificiais”, ou seja, não consumidos pelo homem antigo),  p.ex, massas, trigo, arroz, açúcar- sacarose, etc.

5 Sobretudo no interior do país, foi-se deixando de consumir um produto essencial para gerar “bons ácidos graxos”, os peixes. A gordura destes , p.ex., ômega 3,  é muito salutar e importante também para a formação dos neurotransmissores e funcionamento cerebral. Em Goiás mesmo, o consumo de peixes é pífio. Por outro lado, o consumo exagerado de carnes vermelhas, carnes congeladas, carnes muito gordurosas, carnes carbonizadas, ou seja, ricos em radicais livres, oxidantes.

6 Outros elementos fundamentais para a formação de neurotransmissores são o exercício físico e a luz solar, hábitos também muito deixados de lado. Obesidade e a consequente apneia de sono são elementos que pioram ou cronificam a depressão.

7 Monóxido de carbono, chumbo, mercúrio, substâncias emitidas por poluição, escapamento de carros,  sobretudo o primeiro, estão, também entre as mais deletérias do ponto de vista psiquiátrico, podendo levar, em alguns casos , da depressão até a demência. E hoje, com o aumento enorme do uso de carros, vivemos cada vez mais expostos a estas substâncias.

Em minha experiência como psiquiatra, há muitos pacientes que não obtinham melhoras substanciais apenas com medicação, e que vieram melhorar mais com correção de dieta e hábitos, nesses sentidos apontados acima. Há casos em que consegui controle da depressão e ansiedade crônicas apenas com o controle alimentar, ambiental, físico, hábitos. É mais difícil do que tomar uma pílula, mas muito mais salutar e muito mais mantido, sustentável,  a longo prazo.  

(Marcelo Caixeta, médico psiquiatra)

Fonte: http://www.dm.com.br/texto/92871-causas-alimentares-quamicas-e-ambientais-que-aumentam-a-doenaa-depressiva-nos-dias-de-hoje

Efeito da redução moderada de sal no longo prazo sobre a pressão arterial: revisão sistemática e meta-análise de estudos randomizados publicada pelo BMJ


O objetivo do estudo de revisão sistemática e meta-análise, publicado pelo British Medical Journal, foi determinar os efeitos da redução moderada de sal no longo prazo sobre a pressão arterial, hormônios e lípides.

As fontes de dados usadas foram Medline, Embase, Cochrane Hypertension Group Specialised Register, Cochrane Central Register of Controlled Trials e uma lista de referências de artigos relevantes. Os critérios de inclusão foram ensaios randomizados que tratavam de uma redução modesta na ingestão de sal com duração de pelo menos quatro semanas.

Trinta e quatro estudos (3230 participantes) foram incluídos. A meta-análise mostrou que a alteração média na concentração urinária de sódio (sal reduzido versus sal normal) foi de -75 mmol/24 h (equivalente a uma redução de 4,4 g de sal/dia) e, com a redução do consumo de sal, a alteração média na pressão arterial foi de -4,18 mmHg para a pressão arterial sistólica e -2,06 mmHg para a pressão arterial diastólica. A meta-regressão mostrou que a idade, o grupo étnico, o estado da pressão arterial (hipertensos ou normotensos) e a mudança do sódio urinário em 24 horas foram significativamente associados à queda na pressão arterial sistólica, explicando 68% da variância entre os estudos. Uma redução de 100 mmol no sódio urinário de 24 horas (6 g de sal/dia) foi associada a uma queda na pressão arterial sistólica de 5,8 mmHg (2,5 a 9,2, P=0,001) após ajuste para idade, etnia e status de pressão arterial. Para a pressão diastólica, a idade, o grupo étnico, o estado da pressão sanguínea e a mudança na excreção urinária de sódio em 24 horas explica uma variância de 41% entre os estudos. Meta-análise de subgrupos mostraram que, em pessoas com hipertensão o efeito médio foi -5,39 mmHg (-6,62 a -4,15, I2 = 61%) para a pressão arterial sistólica e -2,82 mmHg (-3,54 a -2,11, I2 = 52 )% para a pressão arterial diastólica. Nas pessoas normotensas, os valores foram -2,42 mmHg (-3,56 a -1,29, I2 = 66%) e -1,00 mmHg (-1,85 a -0,15, I2 = 66%), respectivamente. A análise de subgrupos mostrou ainda que a diminuição da pressão arterial sistólica foi significativa em pessoas brancas e negras e em homens e mulheres. A meta-análise de dados sobre os hormônios e os lipídios mostrou que a variação média foi de 0,26 ng/ml/h para a atividade da renina plasmática (ARP); 73,20 pmol/L para a aldosterona; 187 pmol/L para a noradrenalina (norepinefrina); 37 pmol/L para a adrenalina (epinefrina); 0,05 mmol/L para o colesterol total; 0,05 mmol/L para colesterol de lipoproteínas de baixa densidade; -0,02 mmol/L para o colesterol lipoproteína de alta densidade e 0,04 mmol/L para os triglicérides.

Concluiu-se que uma redução moderada na ingestão de sal por quatro ou mais semanas causa quedas importantes da pressão arterial em indivíduos hipertensos e normotensos, independentemente do sexo e do grupo étnico. A redução de sal está associada a um pequeno aumento fisiológico na atividade da renina plasmática, aldosterona e noradrenalina e não houve alteração significativa nas concentrações de lípides. Estes resultados apoiam os benefícios de uma redução no consumo de sal pela população, o que irá reduzir a pressão arterial desta população e, assim, reduzir as doenças cardiovasculares. A associação observada entre a redução significativa da concentração urinária de sódio em 24 horas e a queda na pressão arterial sistólica indica que maiores reduções na ingestão de sal levarão a quedas maiores na pressão arterial sistólica. As recomendações atuais para reduzir o consumo de sal de 9 a 12g/dia para 5 a 6 g/dia vai ter um grande efeito sobre a pressão arterial, mas uma nova redução para 3 g/dia terá um efeito ainda maior e deve se tornar a meta de longo prazo para a ingestão de sal da população.

Fonte: BMJ, de 4 de abril de 2013

NEWS.MED.BR, 2013. Efeito da redução moderada de sal no longo prazo sobre a pressão arterial: revisão sistemática e meta-análise de estudos randomizados publicada pelo BMJ. Disponível em: . Acesso em: 13 abr. 2013.

Coma COMIDA DE VERDADE !!!


Como preparar o suco verde by Carol Morais

Como muitos me perguntam como faço meu suco verde matinal, resolvi postar aqui as dicas da minha amiga e ex-sócia Carol Morais (nutricionista funcional). As dicas foram extraídas do blog dela e #ficaadica pra quem quiser conhecer: http://www.falecomanutricionista.com.br/como-fazer-suco-verde/


10 mandamentos do suco verde

  • Primeiro: Não coarás.
  • Segundo: Usarás água-de-coco no lugar da água comum.
  • Terceiro: Usarás uma moedinha de gengibre.
  • Quarto: Não esqueças da folha, couve ou outra verde-escura (orgânica)
  • Quinto: Usarás sempre uma fruta (de preferência, também orgânica)
  • Sexto: Não adoçarás. Ou, caso precise, adocarás com mel.
  • Sétimo: Tomarás todos os dias, pela manhã.
  • Oitavo: Usarás orgânicos no preparo da receita.
  • Nono: Adicionarás 1 colher (sopa) de linhaça dourada ou chia hidratada.
  • Décimo: Abrirás a mente e o coração para as possibilidades de variar a receita.

É muita química pra pouco corpo


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Álcool


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Benefícios de se ter um cão