terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sinusite e hábitos de vida que podem auxiliar a aliviá-la


Consumo de ômega 3: o que ele pode fazer por você

Com certeza, você já ouviu e ouve todos os dias algo sobre esta gordura maravilhosa, seja no seu programa favorito, nas revistas, internet. Mas será que você realmente sabe os benefícios do ômega-3 para sua saúde? Então, prepare-se porque ele é tudo de bom! O ômega 3 é um ácido graxo essencial muito importante para nossa saúde. O corpo humano não é capaz de produzi-lo, portanto deve ser obtido através da alimentação e suplementação quando necessário.

Ele é encontrado em gorduras de peixes de águas profundas e frias, como cavala, arenque, salmão e sardinha. Outras fontes: sementes de linhaça moídas e óleos de peixe, de soja, de canola e de linhaça, azeite de oliva e castanhas e nozes.

Confira o Ranking (gramas de ômega-3/100 gramas de peixe)


Um grande número de pesquisas vem demonstrando os benefícios do ômega para a saúde forma geral, fiz um resumo dos principais artigos que trazem estas novidades.

Cientistas americanos, em pesquisas realizadas na década de 1970, observaram seus benefícios em populações de esquimós, que consumiam peixes ricos em ômega 3. Eles compararam uma população que vivia no pólo norte, consumindo tais peixes, com outra que migrou para áreas urbanas. Aqueles que migravam apresentavam uma incidência de doenças cardiovasculares maior do que aqueles que ficaram vivendo da pesca.

Pesquisa da Universidade de Connecticut, demonstrou que o consumo durante a gravidez do ácido docosahexaenoico (DHA), um ácido graxo poliinsaturado da série ômega-3, encontrado em peixes como o salmão, durante a gravidez reduz o risco de depressão pós-parto. Foram administrados 300 miligramas de DHA, cinco dias por semana, entre as semanas 24 e 40 da gravidez, uma quantidade similar a meia porção de salmão.

Segundo uma pesquisa conduzida na Universidade de Campinas (Unicamp), os ácidos graxos ômega-3 e ômega-9, são capazes de reverter um processo que acontece no cérebro (mais especificamente no hipotálamo) e acaba desequilibrando a função de controle da fome e do gasto energético.

Dietas ricas em gorduras saturadas (presentes na carne bovina, no leite, no queijo e na manteiga) causam uma inflamação no hipotálamo que, quando prolongada, pode causar a morte de neurônios do local. Com a falência dessas células, o hipotálamo perde parte de suas funções. O resultado é uma redução significativa da capacidade de “percepção” do cérebro, que se confunde ao sinalizar para o organismo a estocagem ou a queima de energia. Durante as pesquisas, os ômegas conseguiram restabelecer as conexões neurais, reorganizando a função metabólica do organismo.

Há ainda um outro papel importante na redução do peso: Segundo o estudo, o ômega-3 aumenta no tecido adiposo marrom uma proteína chamada UCP-1 (responsável pelo aumento do gasto energético). Com isso, as atividades normais de outras proteínas locais foram restauradas. Assim, os animais se tornaram mais tolerantes à glicose e também mais sensíveis às ações da insulina, antes prejudicada pela obesidade - resultando em uma queima calórica mais eficiente.

De acordo com um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, uma das melhorias que as gestantes podem fazer na dieta mesmo antes do nascimento de seus filhos é aumentar o consumo dos peixes para 2 vezes por semana. Este consumo deve ser mantido também durante a lactação, o estudo demonstrou que o ômega-3 presente nos peixes passa para o leite materno sendo benéfico ao desenvolvimento infantil. No estudo bebês cujas mães faziam uso dos peixes tinham melhores notas nos testes de desenvolvimento aos 6 e aos 18 meses de vida.

Estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa Phoenix-based Kronos Longevity (KLRI) encontrou que uma dieta rica em ômega-3 melhora a sensibilidade à insulina e reduz os marcadores inflamatórios.

À medida em que vamos envelhecendo a responsividade das células diminui em decorrência da perda de fluidade das células ou de alterações das membranas. Pesquisas vem demonstrando que o ácido graxo ômega-3 pode ajudar os sinais hormonais a entrar dentro das células menos fluidas de idosos. Estudos anteriores demonstraram que estes lipídios tem um papel importante na prevenção de doenças cardíacas e a aterosclerose, combate a de pressão, protege contra alguns tipos de câncer, Parkinson e até déficit de atenção.

No estudo, os participantes receberam uma dieta convencional ocidental por 6 semanas e após este período receberam suplementos de ômega-3 por 8 semanas. Os resultados evidenciaram uma redução dos níveis de triglicerídeos, da proteína inflamatória C-reativa e melhorou a sensibilidade ao hormônio insulina. Estes achados são consistentes com outros estudos que já haviam demonstrado os benefícios antiinflamatórios do ômega-3.

Pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, constataram que o ômega-3 tem um gostinho ainda mais saboroso para as mulheres, sobretudo aquelas que se aproximam ou já passaram da menopausa. São elas as principais vítimas da osteoporose que promove o esfarelamento da massa óssea. Ele restaura o equilíbrio e, assim, breca o avanço da osteoporose. As mulheres que querem distância do problema ou que lutam para controlá-lo não devem se esquecer, portanto, de ingerir as fontes desse ácido graxo.

Os mesmos cientistas americanos que avaliaram a ação antiosteoporose depararam com outra vantagem do nutriente: ele afasta doenças autoimunes, aquelas em que células de defesa declaram guerra a algumas regiões do próprio corpo. Entre elas, destaque para a artrite reumatóide, uma inflamação crônica nas articulações, e o lúpus eritematoso, problema marcado por ataques à pele e a órgãos como o fígado. O ômega-3 pode reduzir a capacidade de multiplicação das células agressoras e diminuir a concentração de substâncias de ação inflamatória.

Em um artigo de revisão publicado na revista científica Nature Reviews Neuroscience vários nutrientes como o ômega-3 (encontrado em peixes e linhaça, principalmente) são citados como capazes de melhorar a memória e ajudar na batalha contra as desordens mentais que incluem depressão, alterações de humor, esquizofrenia e demência.

Jovens saudáveis que consomem ômega-3, um ácido graxo encontrado em peixes como o salmão, sofrem menos com problemas como inflamação e ansiedade. É o que aponta uma pesquisa realizada nos Estados Unidos e publicada na revista científica Brain, Behavior and Immunity.

De acordo com o estudo, feito pela Universidade do Estado de Ohio, se esses jovens fizerem uma dieta baseada na substância, eles terão menores riscos de desenvolver certas doenças quando forem idosos, como artrite, doenças cardíacas e câncer.

A hipótese é de que os suplementos de ômega-3 reduziriam os níveis de citocina, e, assim induziria a uma redução do estresse.

A ingestão do ômega 3 auxilia a diminuir os níveis de triglicerídeos e colesterol total. É um importante mediador de alergias e processo inflamatórios, pois são necessários para a formação das prostaglandinas inflamatórias, tromboxanos e leucotrienos.

Os cientistas franceses comprovaram que uma dose diária de 200 mg de DHA é suficiente para afetar os marcadores biológicos que assinalam problemas cardiovasculares, como os relacionados com o envelhecimento, a aterosclerose e o diabetes.

Os tipos de ômega-3 são: DHA (ácido docosaexaenóico), EPA (ácido eicosapentaenóico) e ALA (ácido alfalinolênico). DHA e EPA são encontrados em óleos de peixe e protegem nosso coração. Porém, novas pesquisas vem mostrando que ALA, um tipo de ômega-3 encontrado na linhaça, soja e óleo de canola não parece prevenir contra as doenças cardiovasculares. A proporção de EPA e DHA deve ser de 2:1

Ou seja, quando vemos uma indústria anunciando que seu produto (leite, cereal, creme vegetal, pão, dentre outros) é uma fonte de ômega-3 precisamos observar que tipo de óleo foi utilizado na preparação do mesmo. Os óleos vegetais são mais baratos mais não tem a mesma função dos óleos de peixe.

A recomendação diária média de ômega-3 é de 1,6g para homens e 1,1g para mulheres. Claro que as doses devem ser individualizadas pelo seu médico ou Nutricionista de acordo com sua necessidade.

Dicas para reconhecer um ômega 3 seguro:

É provável que o ômega 3 que você esteja consumindo, embora tenha um baixo preço, não esteja fornecendo a quantidade de EPA e DHA necessária, além de ser rico em algumas toxinas, metais pesados e ácido araquidônico.
- Observe o conteúdo de EPA e DHA por cápsula

- Cheque a proporção de EPA e Ácido Araquidônico
- Identifique a estrutura do óleo ( éster etílico ou triglicerídeos)
- Verifique a quantidade de PCB’s, mercúrio e dioxinas
- Por último, esvazie 4 cápsulas de ômega 3 em um recipiente e coloque-as no congelador por 5 horas. Se ele congelar, então não se trata de um produto ultra-refinado.

Mas cuidado, apesar de todas essas maravilhas citadas acima, ele também pode trazer malefícios à saúde. O excesso por exemplo, pode retardar a coagulação sanguínea, causando hemorragias e hematomas. Antes de tomar grandes quantidades, consulte um profissional para adequar as doses às suas necessidades e dieta.

Referências Bibliográficas:

  1. Sontrop J, Campbell MK. Omega-3 polyunsaturated fatty acids and depression: a review of the evidence and a methodological critique. Prev Med. Janeiro de 2006;42(1):4-13. Epub 2005 Dec 7. (Abstract)
  2. Appleton KM, Hayward RC, Gunnell D, Peters TJ, Rogers PJ, Kessler D, Ness AR. Effects of n-3 long-chain polyunsaturated fatty acids on depressed mood: systematic review of published trials. Am J Clin Nutr
  3. Federation of American Societies for Experimental Biology. "Omega-3 consumed during pregnancy curbs risk for postpartum depression symptoms." ScienceDaily, 12 Apr. 2011. Web. 17 Aug. 2011.
  4. Dieta rica em ômegas-3 e 9 interrompe e reverte processo inflamatório que causa a perda do controle da fome. Jornal da UNICAMP. Página 7 setembro de 2010 – ANO XXIV – Nº 474.
  5. Effects of n–3 fatty acids during pregnancy and lactation. American Journal of Clinical Nutrition, Vol. 83, No. 6, S1452-1457S, June 2006
  6. High Omega-3 Fat Intake Improves Insulin Sensitivity And Reduces Inflammatory Markers, But Does Not Alter Endocrine Responsiveness. Hormones and Metabolic Research in http://www.kronosinstitute.org/news/pressreleases/pr_0508.pdf
  7. Omega-3 supplementation lowers inflammation and anxiety in medical students: A randomized controlled trial, Brain, Behavior and Immunity omega, in PubMed


 

O comedor consciente


Antes de começar pense seriamente em algumas questões, pois o que e como comemos está diretamente relacionado ao como vivemos.
1.       Para você, comer está ligado à ansiedade ou não?
2.       Você já se deu conta de que alguns alimentos lhe fazer sentir bem por alguns minutos e mal por algumas horas?
3.       Comer e beber estão sob seu controle? Você consegue parar na hora que quer?
4.       Há correlação entre a maneira como você se alimenta e a maneira como se relaciona com os outros?
5.        Você realmente senta para comer e pensa no que está comendo?
6.       A maneira como você se alimenta está afetando seu estado de ânimo e sua qualidade de vida?
7.       Você se preocupa com a quantidade dos alimentos que come?

Um dos maiores problemas da vida moderna é o controle do peso corporal e raramente identificamos o principal culpado: nossas próprias escolhas de alimento. Para manter a cortina de fumaça que embota nossa percepção, há ainda uma indústria que lucra bilhões de dólares com produtos e serviços que tentam resolver esta questão prometendo uma saída fácil.
A imagem corporal que apresentamos aos outros reflete como nos sentimos internamente e qualquer processo de recuperação da saúde passa por uma mudança em nossa aparência. Isso significa que não dá para parecer saudável sem ser realmente saudável.
Algumas pessoas fingem estar bem com seu peso corporal e sua aparência física e alegam que seu verdadeiro valor está no interior. Isso até pode ser verdade, mas pesquisas com pessoas obesas mostram que elas gostariam de perder peso e se mostram frustradas com o fracasso de dietas miraculosas. Mas, mesmo que alguém prefira manter seu excesso de peso, os maiores índices de mortalidade entre os obesos mostram que esta não é a maneira sensata de se pensar. A alimentação e os exercícios físicos deveriam ser a principal escolha terapêutica para controlar o peso.
Transforme-se num comedor consciente

Comer conscientemente é estar atento a todas as dimensões do que significa o ato de comer: a mente, o corpo, os pensamentos e as sensações. É estar consciente do por que você esta comendo? Está com fome? Cansado? Aborrecido?

Aprender COMO e POR QUE comer é muito mais do que seguir um cardápio ou um plano dietético. É estar em íntimo contato com o que você está colocando para dentro de seu corpo e perceber todas as sensações que acompanham o ato de se alimentar.


Os hábitos que acompanham um comedor consciente incluem:

1.       Atenção: estar atento às sensações, o gosto na língua, a textura, o cheiro dos ingredientes, sentir a comida descendo pelo esôfago e chegando ao estomago...
2.       Aceitação: estar apto a mudar antigos hábitos, experimentar novos sabores...
3.       Não julgar: não se sentir culpado ao comer algo fora do padrão, não criticar os outros pelas escolhas diferentes da sua...
4.       Serenidade: ter tempo para mastigar, respirar pausadamente, evitar falar demais enquanto come, não se importar com as observações dos outros sobre suas escolhas...
5.       Momentaneidade: colocar-se no momento presente, comer sem pensar no passado ou futuro...
6.       Desapegado: não ficar tentado a escolher o melhor pedaço, nem comer toda a comida no prato só por que é seu prato preferido...
7.       Observador: observe a cor, a apresentação da comida, o ambiente a sua volta...

Ao comer, o comedor consciente se faz, automaticamente, algumas perguntas:

À Mente: numa escala de 1-10, quão atento estou neste momento? Estou degustando cada mordida ou simplesmente engolindo a comida? Que som é emitido a cada mastigada? Quais os aromas e sabores que são liberados a cada garfada? Essas perguntas ajudam a prestar atenção ao que você está fazendo, identificando se está desatento e trazendo-o de volta ao momento presente.

Ao Corpo: ouça seu corpo: você ouve quando ele pede para parar ou ignora esta mensagem e mantém sua programação inicial? Qual sua postura enquanto come? Tenso? Alguma dor? Está sentado adequadamente? Como você se sente depois de comer? Energizado? Desanimado? Aprenda a distinguir entre fome emocional e fome real.

Às Sensações: Ao começar a comer que sensações você sente? Culpa, ansiedade, conforto, desconforto, prazer... Fique atento às suas emoções, pois algumas vezes elas são mais importantes do que o tipo de alimento que você está comendo.

Às Pensamentos: Fique atento a eles. Observe padrões do tipo devia e não devia, negativos (sou tão gordo, não consigo parar de comer ou beber), regras e contagem de calorias, comida boa ou ruim... Pensamentos vêm e vão; deixe-os passar e evite respondê-los.

Um treinamento básico é escolher um alimento de que gosta; qualquer um. Se puder pegá-lo com a mão, sinta a textura na ponta dos dedos, se é gorduroso, salgado, macio. Coloque na boca e sinta o contato com a língua antes de mastigá-lo. Perceba a ação dos dentes esmagando o alimento e ouça o barulho emitido a cada mastigada. Perceba o alimento descendo pela garganta e chegando ao estômago. Se fizer isso com vários outros alimentos reaprenderá que o ato de comer é um ato muito maior do que simplesmente adquirir nutrientes.


Em vez de sensações de culpa, o reaprendizado passa por aceitar nossas dificuldades, sendo assertivos em nossas afirmações.

·         Eu aceito que minha maneira de me alimentar e meu peso corporal estão provocando desconforto físico, emocional e que minha vida está em risco.
·         Eu escolho aceitar meu corpo neste exato momento.
·         Aceitar a mim mesmo é uma escolha que somente eu posso tomar.
·         Eu aceito que minha herança familiar (genética e/ou comportamento) influencie a forma de meu corpo.
·         Eu aceito como é importante comer conscientemente para poder viver uma vida plena e saudável.
·         Aceitar meu corpo como está hoje não significa que eu o considere perfeito.
·         A aceitação nasce dentro de mim. Eu não a procuro fora.
·         Eu aceito que minha dignidade não está refletida em meu peso e forma corporal, mas que é determinada pelo que eu sou.
·         Eu aceito as mensagens sociais e culturais sobre meu peso e minha forma corporal, mas as rejeito sem julgamento de valor.

Dicas úteis

Um dos mitos enraizados em nossa mente é de que comer e beber traz felicidade. Não há dúvida que a comida e a bebida estão ligadas à celebração, mas o ato cotidiano de se alimentar é rotineiro e, frequentemente, desatento. O prazer relacionado à comida e à bebida dura alguns segundos e é substituído rapidamente por sensações de culpa, pensamentos negativos e sensações corporais desagradáveis.

Os pecados mais comuns – e que devem ser evitados – são:

·         Comer fazendo outras coisas ao mesmo tempo (ver TV, computador, ler, dirigir, falar ao telefone).
·         Comer durante o tempo todo, ou seja, “pastar a comida”.
·         Pular refeições rotineiramente.
·         Ignorar os sinais do corpo (fome, saciedade, perda de energia).
·         Continuar a comer até se fartar.
·         Tornar-se membro do “clube do prato limpo”.
·         Esquecer-se de suas necessidades nutricionais
·         Fingir que não está sentindo sintomas físicos de comer demais ou de menos.
·         “Viver para comer” em vez de “comer para viver”
·         Usar alimentos confortáveis (empacotados, de micro-ondas, shakes).
·         Acreditar que você não tem controle sobre sua vida.

Enfim, comer conscientemente significa estar atento ao seu corpo, mente, pensamentos e sensações enquanto come. Significa estar em consonância com suas necessidades nutricionais, saber escolher sabiamente que alimentos cuidam de sua saúde e quais arruínam sua vida. Envolve também a aceitar suas limitações momentâneas, seu peso e forma corporal, não julgar a si mesmos e ouvir sem reagir o julgamento dos outros.

Que tal começar a partir de agora?


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Comer carne faz bem

Estou cansado de tanto deparar com DESinformações e clichês tão prejudiciais a todos aqueles que buscam o caminho da informação honesta. como por exemplo, que a carne não seria um alimento natural e saudável, de que a carne faz parte de um mundo industrializado, de que a carne movimenta toda uma cadeia produtiva que leva a natureza à devastação.

A carne é, SIM, um alimento natural e simples. A carne ocorre na natureza, e a fonte da carne são os animais que comemos. A carne “in natura”, do animal criado solto em pasto (e não em cativeiro à base de ração!) não faz parte do mundo industrializado e não “movimenta toda uma cadeia produtiva que leva a natureza à devastação”. Isso é uma grande desinformação, nada mais que um grande chavão, que infelizmente ‘PEGA”. E ao “pegar”, compromete nada mais, nada menos que a saúde de homens, mulheres e crianças.

Pois não são os animais, mas sim o processo de industrialização e globalização da AGRICULTURA, com as práticas totalmente injustas de “produção industrial” das “fábricas-fazendas”, o uso de venenos agrotóxicos, venenos pesticidas, venenos herbicidas, fertilizantes industriais tóxicos etc, os grandes responsáveis pela grande devastação atual dos recursos naturais, pelo esvaziamento dos lençóis freáticos e pela falência financeira dos pequenos produtores rurais e desaparecimento cada vez maior da fabricação e comercialização de alimentos verdadeiramente caseiros em pequena escala.

Arar pastos e passar a utilizá-los, ao invés, para plantações, *não é prática sustentável*. *Não beneficia o meio ambiente*. E *não contribui para diminuir a fome no mundo*. Apenas uma pequena porcentagem da superfície do nosso planeta se presta naturalmente para o cultivo. Mais que isso somente pode acontecer através de deflorestamento, fertilizantes químicos, irrigação em grande escala (potencialmente prejudicial SIM ao ecossistema) e devastação dos ecossistemas.

O solo do nosso planeta está sendo verdadeiramente devastado por monoculturas e outras práticas ecologicamente insustentáveis. Não importa quanto adubo, quanto rodízio e quanta combinação de plantas houver numa terra, essa terra jamais poderá ser verdadeiramente restaurada sem o auxílio de animais – não só pela sua capacidade de adubar naturalmente a terra, mas de beneficiá-la graças ao pastejo rotativo. Se os excrementos animais representam um problema terrível para o ambiente nas “fazendas-indústrias” (que já são uma praga no Brasil no que diz respeito ao frango – mas ainda não ao boi), esses mesmos excrementos representam adubo importantíssimo e valiosíssimo num ambiente de produção familiar, mista, em pequena escala.

Sim, também a prática abusiva do pastejo, infelizmente, já destruiu muito da nossa ecologia e geografia – mas a solução para isso é o pastejo sustentável, ou seja, o retorno à agricultura/pecuária familiar!

A agricultura/pecuária familiar da diversidade, dos aloporques e da interdependência são a verdadeira resposta para quem busca a recuperação da nossa terra, ecologia e geografia. E também da economia!

O retorno à produção local, familiar, sustentável, em favor da industrial, gera sustento bem mais digno para os pequenos produtores rurais que fornecem, diretamente, cada um a seu nicho da comunidade.

Muitos historiadores, filósofos, economistas, pensadores, já tentaram sugerir, através dos tempos, soluções as mais diversas para a disparidade social que distancia cada vez mais o rico e poderoso do pobre sem poder, através da criação de partidos políticos, organizações não governamentais e até mesmo guerras e revoluções.

Mas talvez o caminho mais fácil para devolver o poder às pessoas comuns, famílias e comunidades locais, seja depositar a produção de alimentos (e, por que não, outros artigos de consumo) nas mãos dessas mesmas pessoas, famílias e produtores locais. E todos nós – cada um de nós! – pode colaborar com a realização dessa meta, simplesmente deixando de consumir alimentos industrializados, passando a adquiri-los diretamente de produtores locais













http://www.medicinadoestilodevida.com.br/
http://www.enxaqueca.com.br/

Mudanças no clima também afetam a saúde mental, alerta estudo

Estresse nos adultos, angústia nas crianças: as mudanças climáticas também podem afetar a saúde mental das pessoas, alerta um estudo publicado nesta segunda-feira por um instituto de pesquisas australiano, para o qual este tema ainda é muito pouco estudado.

"Os danos causados pelas mudanças climáticas não são só físicos. O passado recente mostra que os eventos climáticos extremos trazem também sérios riscos para a saúde pública, inclusive a saúde mental e o bem-estar das comunidades", destacou este estudo, realizado pelo Instituto do Clima, uma entidade australiana.

Ao comparar fenômenos climáticos, como secas e inundações observados nos últimos anos em algumas regiões da Austrália, o estudo constata que "a comoção e o sofrimento provocados por um evento extremo pode persistir durante anos".

Uma parte significativa das comunidades atingidas por episódios como estes --uma pessoa em cada cinco-- vai sofrer os efeitos do estresse, de danos emocionais e desespero, estimou o Instituto do Clima.

Segundo o organismo, o abuso de álcool pode ocorrer após eventos climáticos extremos e alguns estudos estabelecem inclusive um vínculo entre ondas de calor, secas e taxas de suicídio mais elevadas.

As crianças parecem particularmente vulneráveis à ansiedade e à insegurança geradas pela incapacidade dos adultos de lutar contra o desequilíbrio climático.

Embora haja vários estudos sobre os efeitos das mudanças climáticas em termos econômicos, existe uma lacuna sobre as "consequências das mudanças climáticas para o bem-estar e a saúde humana", constatou Tony McMichael, professor de saúde pública da Universidade Nacional Australiana.

"Este é um ponto cego sério, limita nossa visão de futuros possíveis e da necessidade de uma ação eficaz e urgente", acrescentou, ao introduzir este estudo que, segundo ele, "vai nos ajudar a compreender a 'face humana' das mudanças climáticas".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/967163-mudancas-no-clima-tambem-afetam-a-saude-mental-alerta-estudo.shtml

Homens têm níveis de testosterona cada vez mais baixos

Os homens de hoje são menos "machos" do que seus pais ou avós. Pelo menos se depender da quantidade de testosterona, o hormônio masculino.

Nas últimas duas décadas, os níveis desse hormônio caíram bastante, segundo alguns estudos. Um deles, feito com mais de 1.500 homens entre 1987 e 2004, constatou que os machos de hoje têm 22% menos testosterona do que os de duas décadas atrás.

Segundo os pesquisadores, do New England Research Institutes, nos EUA, o declínio dos índices não está relacionado com a idade dos participantes da pesquisa --é normal que os mais velhos tenham níveis mais baixos do hormônio. A queda foi generalizada e, para eles, deve-se a mudanças no estilo de vida e fatores ambientais, como estresse e tabagismo.

O trabalho foi publicado na revista "The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism".

Para Ricardo Meirelles, endocrinologista e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o achado do estudo é consenso entre os médicos. Uma das principais razões, segundo ele, é o aumento no número de obesos.

"A obesidade causa queda nos níveis de testosterona e isso favorece o acúmulo de gordura. É um círculo vicioso perverso: menos hormônio aumenta a formação de gordura e inibe a quebra", diz. O excesso de gordura também pode fazer com que o hormônio testosterona seja transformado em estrogênio, hormônio feminino.

De acordo com a endocrinologista Elaine Maria Frade Costa, do Hospital das Clínicas de SP, outros fatores da vida moderna também influenciam.

"Poluidores ambientais e a ingestão de substâncias estrogênicas --pesticidas, componentes do plástico, soja-- podem inibir a liberação do hormônio", afirma.

As consequências são diminuição de libido, disfunção sexual, perda óssea, anemia e alterações no humor.

O quadro nem sempre precisa ser tratado. Mas, se a quantidade de hormônio masculino for abaixo da normalidade, vira doença: o hipogonadismo.

Um exame de sangue simples detecta o problema. Se a causa for excesso de peso, muitas vezes só o emagrecimento é suficiente para normalizar os níveis de testosterona. Se não, há tratamentos com reposição hormonal.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/965798-homens-tem-niveis-de-testosterona-cada-vez-mais-baixos.shtml

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cafeína pode reduzir risco de câncer de pele

Pesquisadores norte-americanos descobriram que a cafeína aplicada diretamente sobre a pele de camundongos ajuda a evitar a luz ultravioleta, responsável pelo câncer de pele.

Segundo os pesquisadores, o estudo reforça a teoria de que a cafeína protege contra o câncer de pele a determinados níveis moleculares, inibindo uma enzima da pele chamada de ATR.

 Os ratos que receberam a cafeína desenvolveram tumores mais lentamente do que aqueles que não receberam a substância, além de terem 69% menos câncer do que ratos normais e quatro vezes menos tumores invasivos.

Fonte: http://www.hebron.com.br/

Um pouco de atividade física ajuda a melhorar memória em idosos

Atividade física, mesmo que em pequena quantidade, pode ajudar idosos a lutar contra perda de memória. Publicado no The Journal of Neuroscience, o estudo foi realizado com ratos que corriam pouco mais de meio quilômetro por semana.

Quando induzidos a infecções, os pesquisadores constataram que esses eram menos suscetíveis a essas e à perda de memória. "Nossa pesquisa mostra que uma pequena quantidade de exercício físico no final de meia-idade em ratos protege contra inflamação exagerada no cérebro e deficiência de memória de longa duração que seguem uma infecção bacteriana grave", diz Ruth Barrientos do departamento de psicologia e neurociência da Universidade do Colorado.

"Surpreendentemente, essa pequena quantidade de corrida foi suficiente para conferir enormes benefícios para aqueles que correram sobre aqueles que não praticaram atividades físicas", diz Barrientos. "Este é um achado importante, porque as pessoas de idade avançada são mais vulneráveis à deficiência de memória seguinte a disfunções imunológicas, como infecções bacterianas ou cirurgia”, completa.

Fonte: http://www.hebron.com.br/

Chá verde combate quatro tipos de câncer e uma doença infantil

O chá verde vem tornando-se cada vez mais popular. Usado em dietas para perda de peso, esse chá vem mostrando que têm muitas outras aplicações.

Pesquisa realizada no Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, descobriu que um composto encontrado no chá verde pode ajudar no desenvolvimento de medicamentos para quatro tipos de tumores e uma doença congênita fatal.

A hiperinsulinismo / hiperamonemia (HHS) é doença congênita fatal causada pela perda parcial da regulação do glutamato desidrogenase (GDH), responsável pela digestão dos aminoácidos. Crianças que sofrem com esse problema respondem ao consumo de proteínas secretando mais insulina, o que as torna altamente hipoglicêmicas, podendo acarretar em morte.

Os pesquisadores descobriram que dois compostos encontrados no chá verde são capazes de regular o GDH. O mecanismo funcionou tanto no GDH isolado quanto aplicado em pacientes, que o receberam via oral.

A pesquisa mostrou também que os compostos, ao bloquear o GDH, são eficazes no tratamento do glioblastoma, um tipo agressivo de tumor cerebral, e da desordem complexa da esclerose tuberosa, uma doença genética que causa tumores não-malignos em vários órgãos. Os cientistas esperam agora desenvolver novos medicamentos capazes de potencializar os efeitos dos tratamentos dessas doenças

Fonte: http://www.hebron.com.br/

Amamentar pode reduzir risco de câncer de mama

Segundo especialistas do Boston University School of Public Health, nos Estados Unidos, amamentar pode ajudar a reduzir os riscos de câncer de mama.

As conclusões foram feitas com base em uma pesquisa iniciada em 1995 com 59.000 mulheres afro-americanas. Durante os 14 anos em que os pesquisadores acompanharam essas mulheres, 318 desenvolveram câncer de mama negativo para receptores de estrógeno e progesterona, enquanto 457 desenvolveram câncer de mama com estrogênio positivo e receptores de progesterona.

Julie Palmer, autora da pesquisa, explica que dar à luz a dois ou mais filhos está ligado ao câncer de receptor de estrogênio e progesterona negativos em mulheres que não amamentaram. "Nossos resultados, juntamente com os resultados recentes de estudos de câncer de mama triplo negativo, sugerem que a amamentação pode reduzir o risco de desenvolver a forma mais agressiva de câncer de mama", diz Palmer.

O estudo foi publicado na revista especializada Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.

Fonte: http://www.hebron.com.br/

Praticar 15 minutos de exercícios por dia aumenta a expectativa de vida em três anos

Praticar apenas 15 minutos de atividade física por dia reduz o risco em 14% de uma pessoa morrer e aumenta a expectativa de vida em três anos, quando se faz a comparação com um indivíduo sedentário, segundo estudo publicado na edição online da revista científica "Lancet".

De acordo com o artigo publicado por Chi-Pang Wen, dos Institutos de Pesquisa em Saúde, de Taiwan, e Jackson Pui Man Wai, da National Taiwan Sport University, e equipes, os benefícios de praticar atividade física regularmente são bem conhecidos, mas não havia certeza de que fazer menos de 150 minutos por semana (30 minutos nos cinco dias úteis da semana) - o mínimo que especialistas recomendam hoje - poderia evitar problemas graves de saúde.

Os autores acompanharam mais de 400 mil voluntários em Taiwan, entre 1996 e 2008. Com base em relatos dos participantes sobre suas rotinas de exercícios semanais, os autores os classificaram em cinco categorias: inativos, atividade baixa, média, alta ou muito alta.

Depois os investigadores estimaram os riscos de mortalidade de cada grupo, comparados com o de sedentários. Comparados com indivíduos no grupo inativo, aqueles de atividade de baixo volume, que se exercitaram uma média de 92 minutos por semana (ou cerca de 15 minutos por dia) tiveram uma redução de 14% no risco de morte e diminuição de 10% no risco de ter algum câncer fatal, e ganharam, em média, três anos de vida.

A cada 15 minutos adicionais de exercícios diários, além do mínimo de 15 minutos, o grupo diminui em mais 4% o risco de mortalidade. Estes benefícios foram aplicáveis a todas as faixas etárias e a ambos os sexos, e às pessoas com riscos para doenças cardiovasculares. E os sedentários apresentaram 17% mais chances de mortalidade quando relacionados com os participantes que praticavam o mínimo de atividade física.

Na opinião dos pesquisadores, se as pessoas praticassem pelo menos a quantidade mínima de exercícios diariamente, a mortalidade por doenças do coração, diabetes e câncer poderia ser reduzida. Esta medida teria um grande impacto na guerra global contra as doenças não transmissíveis. “O conhecimento de que praticar apenas 15 minutos por dia de atividade física reduz substancialmente o risco de um indivíduo morrer pode encorajar muito mais pessoas a se exercitarem.

Governos e profissionais de saúde têm um papel importante na divulgação desta boa notícia”, comentaram no site da revista os pesquisadores Anil Nigam e Martin Juneau, do Montreal Heart Institute e da Universidade de Montreal.

Fonte: http://www.hebron.com.br/

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Homocisteína: o seu médico já dosou a sua?


Você já ouviu falar dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares (DCV)? Para citar as principais:

  • Hipertensão arterial;
  • Diabetes Mellitus(glicose alta);
  • Colesterol alto;
  • Triglicérides alto;
  • Alimentação desbalanceada;
  • Obesidade;
  • Fumo;
  • Sedentarismo;
  • Homocisteína alta.
Se já conhece todos e os controla de forma adequada, pode parar de ler o texto. Se nunca ouviu falar na homocisteina, dê continuidade a este breve texto. Poderá te ajudar.

A homocisteina alta no sangue é tão deletéria quanto um colesterol e/ou um triglicérides alterados; também responsáveis pela aterosclerose; que em última análise é o entupimento das artérias, que levam aos infartos no coração (IAM) e no cérebro (AVC). A DCV é a principal causa de morte no Brasil e em todo o MUNDO.

A Homocisteina é um aminoácido que provém de outro aminoácido, a Metionina, que por sua vez, vem das proteínas da nossa alimentação. Quando ela ( Homocisteina ) é formada, irá dar seqüência a outras reações bioquímicas necessárias ao nosso organismo. No esquema abaixo, podemos observar que a homocisteina faz um “caminho metabólico” e, para isso, são necessários vários nutrientes que são os co-fatores( facilitadores ) destas reações; neste caso: as vitaminas B6, B12, B9(ácido fólico), betaína e o SAME ( S-adenosilmetionina ) .

Você não entendeu NADA desta reação aí em cima? Não tem problema. Quem tem de saber mesmo é seu médico.

O que você deve saber é que uma HOMOCISTEINA alta no sangue, mesmo com um colesterol sob controle, é causa de doença coronariana em 30% das pessoas. Sendo, pois, um fator de risco ALTÍSSIMO para as doenças cardiovasculares, tipo infarto do miocárdio.

Pesquisa recente do IBGE mostra que 90% dos brasileiros comem muito mal; com ingestão insuficiente de frutas, verduras e legumes. Estas vitaminas e outros nutrientes estão justamente aí; nestes alimentos. Portanto, sem estas substâncias provenientes de uma nutrição adequada, a homocisteina aumenta progressivamente e vai danificando as artérias com o passar do tempo.

Resumindo: Peça a medição da homocisteina no sangue em seu próximo check’up. Se estiver alta, procure orientação com seu médico.

Dicas básicas para reduzir a homocisteina alta:

1 - Coma mais carne, lacticínios, cereais e folhas verdes escuras; ricas nestes nutrientes. Tem dúvida na alimentação para este problema?Pergunte para as nutricionistas da Liga da Saúde.

2 - Se mesmo assim permanecer alta, uma suplementação extra com B6, B12 e ácido fólico pode ser considerada; claro que realizada por profissional capacitado. Abraços e boa semana a todos.

Obs: Decidi escrever este texto por observar que boa parte das pessoas desconhece a homocisteína e que a mesma é pouquíssimo solicitada pelos colegas médicos. Não sei o motivo; ainda. Quem puder me ajudar nesta dúvida, desde já agradeço a colaboração.



Castanhas: comparação entre elas


Elas são gostosas, saudáveis, já foram capa de várias revistas, sim as castanhas ou oleaginosas são muito famosas por seus benefícios. Mas, existe muita dúvida, como por exemplo: elas são todas iguais? E o que mais ouço...elas engordam?! Então, vamos esclarecer as diferenças entre elas.

Um recente estudo da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos, mostrou que uma determinada quantidade de nozes contém duas vezes mais antioxidantes do que a mesma quantidade de castanhas, amêndoas, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas-do-pará, castanhas de caju, macadâmias. Além disso, os antioxidantes presentes nas nozes têm maior qualidade e potência do que os dos outros frutos secos analisados.

Os antioxidantes encontrados nas nozes são entre duas a 15 vezes mais poderosos do que os da vitamina E, também conhecida pelo seu benefício antioxidante. Os antioxidantes impedem reações químicas que ocasionam mudanças na estrutura molecular das células do corpo.

Pesquisas anteriores demonstraram que o consumo regular de pequenas quantidades de frutas oleaginosas pode reduzir o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde. As porções dessas frutas consumidas devem ser pequenas. Sete ao dia são o suficiente para obter os benefícios para a saúde descobertos nos estudos.

A castanha do Pará rebatizada recentemente como castanha do Brasil (mas ninguém a chama desta forma), é uma excelente fonte de selênio, 1 castanha contém a recomendação diária deste mineral. O selênio participa da formação de diversas enzimas no nosso organismo, inclusive dos hormônios da tireóide. Além disso, é um excelente antioxidante que combate o envelhecimento celular. Além disso, trabalha para manter mais ativo nosso sistema imunológico, também acaba por proteger as células do sistema nervoso das doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer e também está associado à capacidade do organismo de eliminar metais pesados.

Segundo estudo americano publicado no periódico especializado Journal of the American College of Nutrition, a amêndoa tem propriedades que protegem o corpo contra o diabetes tipo 2 e as doenças cardíacas. Os médicos verificaram que após a introdução no cardápio, houve nos pacientes um aumento da sensibilidade à insulina, o que melhora o processamento de açúcares pelo corpo. Os voluntários apresentaram também uma significativa redução dos níveis de LDL, o chamado mau colesterol, no sangue.

Outra pesquisa desenvolvida no City of Hope National Medical Center in Duarte, Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado no International Journal of Obesity. Mostrou que um farto punhado de amêndoas, cheia de gorduras benéficas é capaz de reduzir o peso. Em seis meses, os pacientes que adotaram diariamente a fruta oleaginosa reduziram 18% do peso e 14% da medida na cintura. O colesterol ruim (LDL) também diminuiu 15% e os triglicérides, 29%. Além das fibras, que afastam a fome por mais tempo, a amêndoa contém ômega-3, gordura do bem que ajuda a estimular os hormônios da saciedade.

Outra descoberta da ciência publicada na Applied and Environmental Microbiology é de que as amêndoas são sementes e não frutos como se pensava. Mas o que foi descoberto também é que elas melhoram o processo digestivo e reforçam o sistema imunológico, por aumentarem os níveis de bactérias que auxiliam o trato digestivo. Recentemente, o Intitute of Food Research identificou potenciais efeitos prebióticos das amêndoas, ufa, elas são maravilhosas!

Mas, nem tudo são flores ou praticidade, o ideal seria comprar as castanhas em suas cascas e descascá-las no momento do consumo (não briguem comigo!). Isso seria o ideal! Todas as castanhas são compostas basicamente de óleo, e o maior inimigo dele é a luz e o oxigênio. Como são difíceis de achar com casca e nada práticas, siga estas dicas para que elas fiquem ricas em nutrientes por mais tempo: ao comprar as castanhas em potinhos transparentes, prefira os que estão no fundo da prateleira (mais protegidos da luz), evite as com aspecto muito amarelado ou furinhos, armazene na geladeira em um pote escuro (ficam bem conservadas por até dois meses) e prefira as que foram embaladas recentemente.

Uma dica importante: Preste atenção no tipo de castanha que foi recomendado em seu Plano Alimentar, pois é comum a confusão. Muitas vezes recomendo castanha do Brasil e meus pacientes compram castanha de caju e comem felizes achando que é a mesma coisa. Cada uma será recomendada para um objetivo específico, portanto consumir a certa fará toda diferença!

Não abuse deste alimento, pois são muito calóricos, e seu excesso ao invés de trazer benefícios irá aumentar seu peso corporal. Eu costumo dizer aos meus pacientes para não encarar as castanhas como um alimento, já que todos gostam, pense nelas como um complemento/suplemento e por isso as quantidades devem ser restritas. As castanhas não devem ser consumidas de form abusiva porque podem também desencadear alergias.

Abaixo, fiz uma tabela para que você possa visualizar qual nutriente se destaca em cada tipo de castanha:


**Adaptado da Tabela de Composição dos Alimentos da Unifesp.
(Clique para ampliar)


























Fontes:

*Escola Paulista de Medicina – Unifesp. Departamento de Informática em Saúde. Tabela de Composição Química dos Alimentos. 
*Nuts and Plasma Lipids: An Almond-Based Diet Lowers LDL-C while Preserving HDL-C: http://www.jacn.org/content/17/3/285.short
*Effect on Body Weight of a Free 76 Kilojoule (320 Calorie) Daily Supplement of Almonds for Six Months: http://www.jacn.org/content/21/3/275.short
*Investigation of the potential prebiotic properties of almond (Amygdalus communis L.) seeds. G. Mandalari, C. Nueno-Palop, G. Bisignano, M. S.J. Wickham, and A. Narbad. Applied and Environmental Microbiology July 2008. Published online ahead of print 23rd May 2008 doi:10.1128/AEM.00739-08
* For Heart Healthy Antioxidants, Walnut are number one: 


Suplementação


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sábado de Alimentação Viva no Parque da Cidade

Meus pacientes de Goiânia e Brasília sempre reclamam que raramente há cursos e workshops para ensinar alimentação viva, alimentação sem glúten e sem lactose. Dessa vez o pessoal de Brasília não terá desculpa.
Repasso aqui, um curso organizado pelo amigo e estudante de nutrição Adriano Caceres. O mesmo, desenvolve um trabalho interessante no grupo Semente N'Ativa.
Participem !

Abraço

Dr. Frederico Lobo


É com grande satisfação que apresentamos o "Sábado de Alimentação Viva no Parque da Cidade - Brasília-DF".

O evento ocorrerá no próximo sábado (dias 13 de agosto) das 7h30 às 18h00 na escola da natureza (Portão no 5 do Parque da Cidade).

Será um lindo dia de alimentação viva e consagração de 4 refeições veganas, orgânicas e vivas, com aulas teóricas sobre os fundamentos da alimentação consciente e aulas práticas de culinária viva, onde os participantes colocarão a mão na massa. Ao final do dia, haverá a consagração final com música, fogueira e violão.

O investimento de R$ 120,00 reais dá direito às quatro refeições e a todas as atividades do evento.
As inscrições podem ser feitas através do e-mail adrianocaceres@yahoo.com.br, ou através do telefone (61) 8141-2299

Esperamos contar com vossa presença,

Adriano Caceres
graduando em Nutrição
Grupo Semente N'ativa
(61) 8141-2299

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

70% dos bebês consomem muito sal

Estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, mostra que 70% dos bebês ingerem uma quantidade maior de sal do que o recomendado.

De acordo com especialistas, isso se deve aos alimentos salgados e processados oferecidos a eles, como extrato de levedura, molho de carne, feijão e macarrão em lata.

Altos níveis de sal podem prejudicar os rins da criança, que ainda estão em desenvolvimento, além de acostumá-las com alimentos salgados e estabelecer práticas alimentares que continuam na idade adulta e podem resultar em problemas de saúde no futuro.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram dados de 1.200 crianças e descobriram que a maioria dos bebês recebeu alimentos sólidos em torno dos três a quatro meses de vida.

Alimentos sólidos contêm níveis mais elevados de sal, e quando as crianças chegavam aos oito meses de idade, consumiam o dobro de sal recomendado para essa faixa etária.

No Reino Unido, onde foi realizado o estudo, a maior parte do sal é adicionada aos alimentos durante a fabricação, e os britânicos usam pouco sal no cozimento e durante as refeições. "Estes resultados mostram que o consumo de sal deve ser substancialmente reduzido em crianças desta faixa etária.

Bebês necessitam de alimentos especialmente preparados para eles sem adição de sal, por isso é importante para adaptar a dieta da família”, diz Pauline Emmett, autora da pesquisa. “A pesquisa sugere que os pais devem se atentar para os alimentos adequados para as crianças, uma vez que é responsabilidade deles o que o filho vai comer”, completa. A pesquisa foi publicada pelo European Journal of Clinical Nutrition.

Fonte:
www.hebron.com.br

Comer em casa pode ser o segredo de manter a dieta

Um novo estudo desenvolvido em uma universidade canadense (McGill University) indica que pode ser mais fácil manter uma alimentação saudável em casa devido às emoções positivas associadas ao lar.

O estudo foi desenvolvido com base em depoimentos de 160 mulheres, que relataram seus estados emocionais antes e depois de fazerem suas refeições.

De acordo com as informações da pesquisa, o humor das pessoas melhora quando elas estão em casa, e elas se sentem mais dispostas a fazerem escolhas saudáveis de alimentação. Elas também se sentem mais recompensadas após fazerem refeições no lar do que em outros lugares. Assim, os pesquisadores afirmam que uma união entre o bom humor associado ao lar e os bons sentimentos associados a comidas caseiras podem auxiliar na implementação de dietas saudáveis.

Os autores do estudo explicam que o processo evolutivo dos animais, que antes sofriam com a escassez de comida, fez com que bichos e seres humanos fossem biologicamente programados a terem respostas mais fortes a alimentos altamente calóricos do que a alimentos menos engordativos. Por isso escolher alimentos saudáveis é mais difícil.

O reforço emocional positivo encontrado em casa poderia ajudar indivíduos a preferirem as opções menos calóricas e gordurosas de alimentos. “O lar é um ambiente privilegiado que nutre a alimentação saudável e no qual escolhas de comidas mais saudáveis desencadeiam e são desencadeadas por emoções mais positivas”, explicam os autores.

A pesquisa foi publicada no periódico American Journal of Clinical Nutrition.

Fonte: http://www.hebron.com.br

Ioga reduz sensação de dor liberando hormônio que lida com estresse

Muitas pesquisas já comprovaram os benefícios que a ioga traz ao organismo humano, incluindo no tratamento da fibromialgia.

Caracterizada por fadiga e dor crônica, essa doença atinge principalmente mulheres e seus sintomas mais comuns são rigidez muscular, distúrbios do sono, desconforto gastrointestinal, ansiedade e depressão.

Agora, novo estudo da Universidade de Iorque, nos Estados Unidos, mostra que praticar ioga ajuda a reduzir os sintomas físicos e psicológicos da dor crônica em mulheres que sofrem com a fibromialgia.

Já se sabia que mulheres com fibromialgia têm níveis mais baixos de cortisol quando comparadas a mulheres sem o problema.

O cortisol é um hormônio esteroide que é produzido e liberado pela glândula adrenal e funciona em resposta ao estresse. Quando seus níveis estão baixos, a pessoa fica mais sensível à dor, fadiga e estresse.

O estudo foi realizado com mulheres que participaram de um programa de 75 minutos de hatha ioga, duas vezes por semana, ao longo de oito semanas.

Os níveis hormonais de cortisol em mulheres com fibromialgia não são regulados, o que foi consideravelmente melhorado com a prática da ioga.

Fonte: http://www.hebron.com.br

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O veneno está na mesa (Filme) 50min

Parte 1


Parte 2

Parte 3

Parte 4



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Café pode reduzir chances de gravidez

Segundo estudo da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, o café pode diminuir as chances de a mulher engravidar.

Os pesquisadores explicam que a cafeína reduz a atividade dos músculos que levam o óvulo desde o ovário até o útero. Para que a fecundação ocorra, é preciso que os óvulos cheguem ao útero, e para isso, eles têm que passar pelas tubas uterinas, estruturas repletas de células com cílios que, por meio de contrações, movimentam o óvulo.

O estudo mostrou que a cafeína interrompe a ação dessas células, diminuindo as contrações. “Isso dá uma explicação sobre por que as mulheres que consomem bastante cafeína geralmente demoram mais para engravidar do que as que não tomam a substância”, diz Sean Ward, coordenador do estudo, que foi realizado em camundongos e publicado na revista científica British Journal of Pharmacology.


Fonte: http://www.hebron.com.br/

Animais de estimação fazem bem para saúde física e emocional de seus donos

Pesquisadores da Universidade de Miami e da St. Louis University afirmam que ter um animal de estimação faz bem para saúde.

O benefício que o contato com os animais traz a pessoas doentes já é conhecido pela ciência, mas o estudo atual mostra essa relação em pessoas que não apresentam distúrbios de qualquer gênero.

"Embora haja evidência correlacional que os animais podem ajudar os indivíduos a enfrentar as pressões da vida, pouco se sabe sobre os benefícios de bem-estar de padrões para as pessoas comuns", dizem os psicólogos responsáveis pela pesquisa.

A pesquisa envolveu 217 pessoas que se foram avaliadas de acordo com as variáveis: depressão, solidão, baixa auto-estima, nível de atividade e relações interpessoais. Os resultados mostraram que os donos de animais de estimação tendem a ser menos solitários, têm mais auto-estima, fazem mais exercícios, são mais extrovertidos e eram menos temerosos sobre proximidade com outras pessoas.

Segundo os pesquisadores, o tipo do animal não interfere nos benefícios. "Em resumo, um animal serve como importante fonte de apoio social, proporcionando muitos benefícios positivos psicológico e físico para os seus proprietários", dizem os pesquisadores.

Fonte: Bom dia doutor

Alimentos gordurosos diminuem tristeza

Muitas pessoas, quando estão chateadas, conseguem encontrar conforto emocional em alimentos calóricos e gordurosos.

Uma pesquisa desenvolvida na Bélgica encontrou novas informações sobre a relação entre a tristeza e a vontade de comer.

Em um experimento, pesquisadores pediram que 12 pessoas saudáveis e com peso adequado fizessem jejum durante 12 horas, tivessem tubos de alimentação conectados aos seus estômagos e fizessem ressonâncias magnéticas de 40 minutos de duração.

Durante as ressonâncias, os cientistas tocaram músicas e mostraram imagens (todas tristes ou neutras) para os participantes.

Os cientistas também administraram uma solução através dos tubos. Metade dos participantes recebeu 250 ml de ácido dodecanóico (um ácido graxo) e a outra metade recebeu um líquido salino.

Em quatro diferentes momentos da ressonância, os pacientes indicaram através de uma escala de 9 pontos os seus níveis de fome, satisfação (se estavam com o estômago cheio), náusea e também classificaram seus humores.

Apesar de as reações dos participantes dos dois grupos não terem se diferenciado quanto a fome, náusea e satisfação, as pessoas que receberam a solução de ácido graxo tiveram respostas negativas menores a emoções tristes.

Os resultados mostraram também que os participantes sentiam mais fome quando os pesquisadores incentivavam emoções tristes. E enquanto tristes as pessoas diziam sentirem mais fome do que quanto estavam emocionalmente neutras.

Os pesquisadores acreditam que o estudo pode fornecer mais informações sobre problemas como a obesidade e a depressão e também sobre distúrbios alimentares.

A pesquisa foi publicada na edição de agosto do periódico Journal of Clinical Investigation.

Artigo disponível na íntegra em: http://www.jci.org/articles/view/46380

Aumento da massa muscular pode reduzir o risco de pré-diabetes

Estudo publicado no , publicação da Sociedade Americana de Endocrinologia e Metabolismo, constatou que uma maior massa muscular total reduz os riscos de a pessoa ter resistência à insulina, principal precursor do diabetes tipo 2.

A resistência à insulina pode elevar os níveis de glicose no sangue, fato que contribui para o desenvolvimento do diabetes. Estudos anteriores mostraram que a massa muscular muito baixa é um fator de risco para a resistência à insulina, mas até agora, nenhum estudo tinha examinado se aumento da massa muscular média e acima da média, independente dos níveis de obesidade, levaria a uma melhor regulação de glicose no sangue. "Nossas descobertas representam um desvio do foco habitual dos clínicos e seus pacientes, em apenas perder peso para melhorar a saúde metabólica", diz Preethi Srikanthan, autor da pesquisa. "Em vez disso, esta pesquisa sugere que ganhar massa muscular pode ser o caminho", completa. Os pesquisadores examinaram a associação da massa muscular esquelética com resistência à insulina e doenças metabólicas do sangue, em 13.644 indivíduos. O estudo demonstrou que maior massa muscular em relação ao tamanho do corpo está associada à melhor sensibilidade à insulina e menor risco de diabetes. "Nossa pesquisa mostra que, além de monitorar as mudanças na circunferência da cintura ou o índice de massa corporal (IMC), a massa muscular também deve ser monitorada”, explica Srikanthan. "Agora, são necessárias mais pesquisas para determinar a natureza e duração do exercício e as intervenções necessárias para melhorar a sensibilidade à insulina e o metabolismo de glicose em indivíduos em risco", completa.

Artigo: Relative Muscle Mass Is Inversely Associated with Insulin Resistance and Prediabetes. Findings from The Third National Health and Nutrition Examination Survey

Abstract


Context: Insulin resistance, the basis of type 2 diabetes, is rapidly increasing in prevalence; very low muscle mass is a risk factor for insulin resistance.

Objective: The aim was to determine whether increases in muscle mass at average and above average levels are associated with improved glucose regulation.

Design: We conducted a cross-sectional analysis of National Health and Nutrition Examination Survey III data.

Participants: Data from 13,644 subjects in a national study were evaluated.

Outcome Measurements: We measured homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR), blood glycosylated hemoglobin level, prevalence of transitional/pre- or overt diabetes (PDM), and prevalence of overt diabetes mellitus.

Results: All four outcomes decreased from the lowest quartile to the highest quartile of skeletal muscle index (SMI), the ratio of total skeletal muscle mass (estimated by bioelectrical impedance) to total body weight. After adjusting for age, ethnicity, sex, and generalized and central obesity, each 10% increase in SMI was associated with 11% relative reduction in HOMA-IR (95% confidence interval, 6–15%) and 12% relative reduction in PDM prevalence (95% CI, 1–21%). In nondiabetics, SMI associations with HOMA-IR and PDM prevalence were stronger.

Conclusions: Across the full range, higher muscle mass (relative to body size) is associated with better insulin sensitivity and lower risk of PDM. Further research is needed to examine the effect of appropriate exercise interventions designed to increase muscle mass on incidence of diabetes


Fonte: http://www.hebron.com.br/ e http://jcem.endojournals.org/content/early/2011/07/14/jc.2011-0435.abstract?sid=d494cc40-8319-454d-b1cf-b8a5448ee42f