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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Anais do Congresso Brasileiro de Nutrologia 2022



Hoje foi publicado os Anais do XXVI Congresso Brasileiro de Nutrologia (2022). Em Parceria com a Faculdade de Medicina de Olinda, enviamos 4 trabalhos e eles foram aceitos. Para acessar todos os trabalhos publicados clique aqui.







DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 EM PACIENTES DIABÉTICOS EM USO CRÔNICO DE METFORMINA: UMA REVISÃO DA LITERATURA 
Autores: EDITE MARIANA NEVES DE MELO MAGALHÃES, INGRID HELLEN ANDRÉ BARRETO, FREDERICO LOBO, MARCIO JOSE DE SOUZA, MARIANA DINIZ DE SOUZA,
MARIA JULIA PIMENTEL DE ALBUQUERQUE, MICHELLE ALVES DE FARIAS, LUCAS LUCENA BEZERRA
Instituição: Faculdade de Medicina de Olinda

Introdução: A Metformina é a droga de primeira linha para o tratamento do Diabetes Mellitus tipo II (DM2), porém seu uso crônico pode interferir no metabolismo da vitamina B12, por um mecanismo cálcio dependente ainda não totalmente elucidado, acarretando a diminuição dos seus níveis séricos.
Objetivo: Revisar a literatura científica publicada sobre a deficiência de vitamina B12 em pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo II em uso crônico de Metformina, assim como compreender melhor seus desdobramentos e implicações na prática clínica. 
Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura de artigos publicados entre os anos de 2017 a 2022. As bases de dados utilizadas foram a plataforma PubMed e Scielo. A partir disso, foram selecionados 13 artigos, sendo 8 estudos transversais, 3 retrospectivos, 1 observacional e 1 caso-controle.
Resultados: Os estudos observacionais mais recentes vêm demonstrando uma relação entre o uso prolongado de Metformina e a deficiência de vitamina B12, sendo os seus níveis séricos diretamente relacionados a maior dose (> 1g/dia) e tempo prolongado de uso da medicação, principalmente após quatro anos. A prevalência encontrada foi de 21,4% a 40,5% e a maior variação estatística se deve a inclusão ou não de valores limítrofes de B12. O mecanismo pelo qual a metformina causa essa deficiência ainda não foi definido com exatidão, mas acredita-se que se deva ao bloqueio dos canais cálcio dependente necessários para a absorção da vitamina B12. Os sintomas clínicos mais observados foram neuropatia e anormalidades hematológicas como eritrócitos macrocíticos, neutrófilos hipersegmentados e bandas gigantes.
Conclusão: De acordo com os estudos selecionados, o uso crônico de Metformina causa redução nos níveis séricos de vitamina B12, podendo ocasionar desfechos clínicos negativos e graves. Logo, podemos inferir que os usuários devem ser rastreados regularmente a fim de que o médico se antecipe e trate precocemente essa condição clínica.


DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 EM USUÁRIOS CRÔNICOS DE INIBIDORES DE BOMBA DE PRÓTONS: UMA REVISÃO DA LITERATURA.
Autores: EDITE MARIANA NEVES DE MELO MAGALHÃES, ALYCE ALCÂNTARA DE ANDRADE CABÚS, BIANCA SILVA FARIAS, STÉFANNY BERTLEY RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, FREDERICO LOBO, MARCIO JOSE DE SOUZA, MARIANA DINIZ DE SOUZA, MARIA JULIA PIMENTEL DE ALBUQUERQUE, LUCAS LUCENA BEZERRA
Instituição: Faculdade de Medicina de Olinda

Introdução: Os Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs) são uma classe de medicamentos amplamente utilizada no mundo, entretanto seu uso prolongado pode influenciar o metabolismo da vitamina B12, acarretando, por exemplo, a sua deficiência, com implicações significativas para a prática clínica.
Objetivo: Proporcionar aos profissionais de saúde e população em geral os dados mais relevantes acerca da deficiência de vitamina B12 em usuários crônicos de inibidores da bomba de prótons (IBPs). Desse modo, esta revisão de literatura pretende abordar os estudos mais recentes sobre o tema, bem como as possíveis desdobramentos e consequências que o uso contínuo dessa classe de medicação pode acarretar no metabolismo da vitamina B12.
Metodologia: A metodologia utilizada consistiu em pesquisa bibliográfica, com fundamentação teórica baseada na análise e revisão da literatura já publicada, no período de 2018 a 2022. Os dados foram coletados nas bases PubMed e SCIELO.
Resultados: Estudos apontam que o uso prolongado dos IBPs pode acarretar deficiência de vitamina B12, uma vez que eles atuam bloqueando a secreção de ácido clorídrico no lúmen estomacal. Inibem, portanto, as enzimas H+/K+ATPase (bomba de prótons), localizadas nos canalículos das células parietais que por sua vez tem como função acidificar ainda mais o PH do estômago, preparando-o para o recebimento e absorção do alimento. Para que a vitamina B12 seja transportada ao Íleo e, ao final, seja absorvida, faz-se necessária sua separação da proteína animal carreadora, o que somente pode ocorrer com a presença da enzima pepsina – sintetizada apenas quando preservado o nível de acidez estomacal. Assim, considerando que os IBPs tornam menos ácido o ambiente estomacal, pode-se concluir que o seu uso prolongado pode deflagrar a não sintetização da pepsina, gerando a não separação da vitamina B12 da proteína animal, de modo a dificultar ou até impedir, a absorção dessa vitamina.
Conclusão: Desse modo, torna-se imprescindível um maior número de estudos que se debrucem sobre os mecanismos pelos quais o uso contínuo do inibidor da bomba de prótons pode levar à deficiência da vitamina B12, pois apesar dessa relação existir, ainda há a necessidade de melhor nível de evidência para a sua causa e efeitos

SÍNDROME PÓS-COVID-19 E SEUS FATORES DE RISCO: O QUE TEMOS DE NOVO?
Autores: EDITE MARIANA NEVES DE MELO MAGALHÃES, ALYCE ALCÂNTARA DE ANDRADE CABÚS, BIANCA SILVA FARIAS, STÉFANNY BERTLEY RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, FREDERICO LOBO, MARCIO JOSE DE SOUZA, LUCAS LUCENA BEZERRA, MARIANA DINIZ DE SOUZA, MARIA JULIA PIMENTEL DE ALBUQUERQUE, MICHELLE ALVES DE FARIAS
Instituição: Faculdade de Medicina de Olinda

Introdução: A Covid-19 foi inicialmente considerada uma infecção aguda do sistema respiratório, porém atualmente sabe-se do possível comprometimento de vários órgãos e sistemas, com uma enorme gama de sintomas clínicos. Segundo dados preliminares de estudos observacionais, estima-se que aproximadamente 10% dos pacientes com quadros leves a moderados de Covid-19 apresentam sintomas prolongados, que duram 3 semanas ou mais. No grupo dos internados, especialmente em UTI, estes sintomas residuais podem chegar a 80%. Essa condição tem sido chamada de COVID “longa”, “pós-aguda” ou “Síndrome pós-COVID-19”.
Objetivo: Revisar a literatura acerca da síndrome pós-covid-19 para informar ao público médico a possibilidade do comprometimento de diversas áreas da saúde desse grupo de pacientes e incitar a continuação dos estudos para melhor elucidar os fatores de risco que desencadeiam a síndrome.
Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura apoiada em publicações na base de dados PubMed entre os anos de 2020 e 2022.
Resultados: A Síndrome pós-covid-19 se caracteriza pelo envolvimento musculoesquelético, pulmonar, digestivo e neurológico, independentemente da gravidade da fase aguda e da resposta humoral. Os sintomas mais reportados são: distúrbios do sono, diarreia, fadiga, artralgia, cefaleia, dispneia, anosmia, entre outros relacionados saúde mental. Aqueles que apresentaram fadiga e que estiveram internados em UTIs foram os que mais tiveram sua qualidade de vida comprometida. Estudos afirmam que a Síndrome pós-covid-19 se desenvolve em média entre 30-60% dos pacientes, principalmente entre as mulheres e no grupo que apresentou anosmia. Diante das evidências científicas, considerou-se que fatores de risco como sexo feminino e anosmia são contribuintes para seu desenvolvimento. Contudo, há a necessidade de descobrir outros fatores de risco desencadeantes e sua relação com o tempo de persistência dos sintomas.
Conclusão: A Síndrome pós-covid-19 possui diversas manifestações clínicas e sua evolução varia de acordo com inúmeros fatores associados ao indivíduo. Atenção especial deve ser dada as pacientes do sexo feminino e ao grupo que apresentou anosmia, além dos que tiveram quadros graves, com necessidade de internamento em UTI. Logo, podemos inferir que a Síndrome pós-covid-19 é um problema de saúde pública atual, com limitações referentes a dados científicos, necessitando de mais estudos que possam elucidar a sua abordagem.

A RELAÇÃO ENTRE TRANSTORNOS ALIMENTARES E PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPOS I E II
Autores: EDITE MARIANA NEVES DE MELO MAGALHÃES, STEFANNY BERTLEY RODRIGUES DE ALBUQUERQUE, BIANCA SILVA FARIAS, ALYCE ALCÂNTARA DE ANDRADE CABÚS, FREDERICO, INGRID HELLEN ANDRE BARRETO, MARCIO JOSE DE SOUZA
Instituição: Faculdade de Medicina de Olinda

Introdução: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica que altera os níveis plasmáticos de glicose, gerando várias complicações clínicas, dentre elas a associação com transtornos alimentares. Há evidências da relação entre pacientes com Diabetes e comorbidades psiquiátricas, principalmente depressão e Transtornos Alimentares, podendo interferir no controle metabólico da doença. Objetivo: Apurar dados atualizados sobre a relação entre Diabetes Mellitus I e II e transtornos alimentares, abordando aspectos dessas doenças, principalmente a evolução clínica e o tratamento. Expor também a importância do diagnóstico precoce para fornecer uma intervenção médica adequada e eficaz.
Metodologia: A fundamentação teórica foi baseada em revisão de literatura através da análise de artigos publicados no período entre 2018 e 2022, coletados das bases Pubmed e Scielo. 
Resultados: A presente revisão bibliográfica demonstrou maior prevalência de Anorexia Nervosa e Bulimia nervosa em pacientes com Diabetes tipo I, o que podemos relacionar com a presença de Diabulimia. A Diabulimia é a redução ou omissão do uso de insulina por pacientes diabéticos tipo I, com o objetivo de perda de peso e questões estéticas. A redução ou a supressão da insulina acarreta hiperglicemia, poliúria e alterações metabólicas que produzem, como consequência, a redução do peso corporal. Embora essa condição possa ser letal e o índice de predominância no Diabetes tipo I seja alto, há uma falta de pesquisas sobre o tema. Já no Diabetes tipo II existe uma maior relação com o Transtorno de Compulsão Alimentar e a presença de obesidade associada.
Conclusão: O estudo desse tema se faz necessário devido a grande prevalência de Diabetes e suas complicações em nossa população, além do aumento de morbimortalidade associado a presença de transtornos alimentares. As limitações deste estudo estão relacionadas à incipiente produção científica sobre a temática, o que dificulta a discussão e a comparação dos resultados. Além disso, é necessário a capacitação dos profissionais de saúde sobre a correlação entre as patologias, ajudando tanto no diagnóstico precoce quanto no tratamento adequado.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Módulo 1 do curso de Nutrologia básica para acadêmicos de Medicina

Quarta-feira passada iniciou o primeiro curso de Nutrologia básica para acadêmicos de medicina do Brasil. Idealizado por mim em parceria com os membros do movimento Nutrologia Brasil, ministramos quase 30h de aulas. Diversos temas foram abordados e ao todo tivemos aula com 19 profissionais e mais de 140 participantes na sala.

Abertura do curso e apresentação
Quarta:
19:00: Introdução à Nutrologia – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
20:00: Experiência como residente ou especializando em serviços de Nutrologia reconhecidos pela ABRAN
Dr. Plinio Augusto Moreira – Médico cirurgião geral e estagiário em Nutrologia (HCFMUSP-SP)
Dra. Julia Pacheco – Médica R4 de Nutrologia (IGESP – SP)
Dra. Isabella Lacerda Marx – Médica R4 de Nutrologia (HFR – BH)
Dr. Audiem Momm – Preceptor da especialização em Nutrologia do IAMSPE – SP

Sexta:
20:00: Nutrologia e ética – Dra. Karoline Calfa – Médica Nutróloga e Conselheira do CRM-ES
21:00: Nutrologia e perícia judicial – Dr. Cristopher Celintano – Médico perito judicial

Sábado:
08:00: Necessidades energéticas básicas – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
10:00: Avaliação do estado nutrológico – Dra. Márcia Beretta – Médica Nutróloga
11:00: Anamnese nutrológica – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Exame físico em Nutrologia – Dr. Lucas Vaz – Médico especializando de Nutrologia (HFR)
15:00: Métodos de avaliação corporal (Bioimpedância, DEXA) e gasto energético (Calorimetria indireta) – Dr. Edvaldo Guimarães Jr – Médico Nutrólogo
18:00: Nutrientes em Nutrologia: noções básicas para diagnóstico, prescrição – Dra. Karoline Calfa – Médica Nutróloga e Conselheira do CRM-ES

Domingo:
08:00: Macronutrientes – Dra. Nayara Dourado – Médica Nutróloga 
08:30: Digestão e absorção dos nutrientes, Produção de energia, Metabolismo de Macronutrientes – Dr. Rafael Iazetti – Médico Nutrólogo
10:00: Vitaminas C – Dra. Sabrina Barros – Médica Nutróloga
10:30: Vitaminas Ácido fólico e B12 – Dr. Leandro Houat – Médico de família e comunidade
11:30: Vitaminas B1 e B2, B3, B5, B6 – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Vitaminas A, E, k –Dra. Juliany Luz – Médica Nutróloga e especialista em Medicina de família e comunidade
15:00: Vitamina D – Dra. Isabella Lacerda Marx – Médica R4 de Nutrologia (HFR)
16:00: Cálcio – Dr. Lucio Vieira – Médico endocrinologista
17:00: Ferro – Dr. Audie Nathaniel Momm – Médico Nutrólogo e Nutricionista 
18:00: Magnésio – Dr. Felipe Savioli – Médico Nutrólogo, Médico do Esporte e Ortopedista
18:30: Zinco – Dra. Elza de Mello – Médica Nutróloga, Pediatra, Gastropediatra e Nutricionista

Segunda:
20:00: Introdução à Nutrologia – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo (Aula para quem não assistiu à primeira)
21:00: Microminerais – Cobre – Dr. William Macedo Faria – Médico R4 de Nutrologia (HCFMUSP)

Teremos ainda as seguintes aulas nesse mês de Agosto.
19:00: Fibras alimentares – Dra. Nayara Dourado – Médica Nutróloga
20:00: Prebióticos, Probióticos – Dr. Renato Zorzo – Médico Nutrólogo, Pediatra, Nutrólogo Pediátrico
21:00: Crononutrição – Dr. Renato Zorzo – Médico Nutrólogo, Pediatra, Nutrólogo Pediátrico
19:00: Microminerais – Selênio, Cromo, Manganês – Dra. Brenda Prates – Médica Nutróloga
20:00: Manual de redes sociais para o acadêmico de medicina – Dra. Simone Pamponet – Advogada e procuradora do estado da Bahia – Ensina marketing médico digital dentro das normas do CFM


O Feedback dos alunos foi muito favorável e percebi que estamos no caminho certo. Um curto que busca mostrar como é a verdadeira Nutrologia, ética, correta, como é ensinada pela ABRAN.

Grato a todos os alunos que participaram ativamente das aulas e conto com vcs nos próximos 2 anos.















Em 2024 teremos o dobro da carga horária, aproximadamente 70 professores, que nos auxiliarão a mudar o panorama do ensino nutrológico no Brasil.

Para saber mais sobre as aulas, siga-nos no instagram @cursodenutrologia


att

Autor: Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo
CRM-GO 13.192 | RQE 11.915 / CRM-SC 32.949 | RQE 22.416 







domingo, 17 de julho de 2022

A evolução da Nutrologia


Tenho passado os últimos 4 meses elaborando as aulas do Curso de Nutrologia para acadêmicos de Medicina e três aulas em especial me chamaram a atenção.

Sou responsável pela aula introdutória, na qual explanarei sobre a Antropologia da Nutrologia nos últimos 100 anos e pela aula de Necessidades Nutricionais básicas. Na verdade darei outras aulas, mas essas duas, em especial, me fizeram refletir sobre a evolução da Nutrologia.

Quando fui elaborar a primeira, peguei um capítulo que escrevi para o livro de uma amiga. O capítulo contava a história da Nutrologia e quando fui reunir o material para escrevê-lo li muito sobre o médico argentino Pedro Escudero. Como se deu o surgimento da Nutrologia na América Latina e como surgiram os Nutriólogos (Nutrólogos em Espanhol). 

Naquela época, alguns médicos brasileiros se inspiravam no Dr. Pedro Escudero e estudavam as descobertas das ciências nutricionais. 

Da Década de 20 até a década de 50 os pesquisadores estavam com os olhos voltados para o descobrimento de uma série de substâncias indispensáveis à vida, cuja a carência ocasionava doenças: com repercussões em vários sistemas. Exemplo: descoberta de várias vitaminas e suas hipovitaminoses. Toda a ciência nutricional na América latina era focada em prevenir déficits nutricionais: desnutrição, hipovitaminoses. 

Então por quase meio século os cientistas focaram muito nesse tema. Políticas de saúde pública para prevenção de deficiências de calorias, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais. O governo tentavam definir um tipo de dieta normal para a população. Eram assessorados por médicos como o Dr. Josué de Castro, que traçava o mapa da fome e respaldava as políticas sanitárias relacionadas à área de Nutrição. Nessa época foram surgindo os cursos de graduação de Nutrição e em 1973 surgiu a Associação Brasileira de Nutrologia.

Vejam só, a Nutrologia nasceu em um ambiente hospitalar, já que os casos de desnutrição eram geralmente hospitalizados. Poucos médicos entendiam daquelas deficiências. Dentre os principais profissionais que decidiram estudar as ciências nutricionais no Brasil e foram pioneiros, temos:
  • Dr. José Eduardo Dutra de Oliveira
  • Dr. Dan Waitzberg
  • Dra. Clara Sambaqui Evangelista
  • Dr. José Evangelista
  • Dr. Ênio Vieira Cardillo
  • Dr. Luiz Oliveira Ferreira Montenegro
  • Dr. Camilo Martins Viana
  • Dr. Nelson Ferreira de Castro Chaves
  • Dr. Yaro Ribeiro Gandra
  • Dr. Franklin Augusto de Moura Campos

Ou seja, nessa primeira aula ficou claro a evolução da Nutrologia. De ciência atrelada a casos de desnutrição, com o passar das décadas, passou a ser vista, pelo público leigo, como especialidade que trata de portadores de Obesidade. Um grande reducionismo para uma especialidade tão abrangente.

Na atualidade poucos médicos (assim como profissionais da área da saúde) conhecem o real papel do Nutrólogo e a sua importância. Vemos diariamente Nutricionistas (profissão que surgiu na América Latina das mãos de um médico) desmerecendo por pura ignorância o papel do médico Nutrólogo. Uma vergonha e falta de respeito com a história da Nutrologia.

Na aula de necessidades nutricionais básicas, vi como a necessidade de nutrientes foi mudando ao longo das décadas. Na década de 50, a maioria dos estudos eram feitos pela Food and Agriculture Organization (FAO), e eles procuravam estabelecer as necessidades energéticas e de proteína a nível populacional, ou seja, populações teoricamente saudáveis. 

Com o passar dos anos, experts da Food and Nutrition Board (FNB), Institute of Medicine (IOM) e da Agência Health Canadá, procuraram determinar a Ingestão dietética de referência (DRI – Dietary reference intake) para planejamento e avaliação de dieta de indivíduos e populações saudáveis.

Nas últimas 3 décadas, o que temos visto na ciência é que não basta determinar apenas as necessidades populacionais, mas também individualizar para portadores de doenças específicas. Exemplos: grupos de risco para alguns déficits. Assim vai caminhando a Nutrologia e a Nutrição. 

As ciências nutricionais saíram do lugar de área superficial e ignorada pelos médicos em décadas passadas, para o pódio das áreas mais procuradas na atualidade. 

A Nutrologia saiu do posto de especialidade desconhecida até então, para o de área mais invadida da Medicina. No qual todo mundo quer atuar, palpitar e/ou se especializar.

A ciência avança e arrasta com ela milhares de estudos na área nutricional. Traz resposta e/ou incertezas quando se trata de compreensão acerca da interferência dos nutrientes na saúde humana. 

Autor: Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo
CRM-GO 13.192 | RQE 11.915 / CRM-SC 32.949 | RQE 22.416 

domingo, 8 de maio de 2022

Aula - Introdução à Nutrologia

Fui convidado pelo pessoal da Liga de Nutrologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais para ministrar uma aula Introdutória à Nutrologia. Será amanhã pelo google meet. Aqueles que tiverem interesse é só me solicitar por e-mail: menutrologia@gmail.com

Abaixo alguns dos slides.

Espero que gostem.






quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Por que/quando procurar um Nutrólogo em 2022 ?



Dias atrás li uma mensagem no instagram de um amigo (Dr. Haroldo Falcão) que dizia o seguinte: "Não espere a próxima pandemia para começar a investir em sua saúde". 

Nos últimos 2 anos, acredito (pelo menos no consultório) que nunca se buscou tanto por estratégias para melhorar a saúde, "fortalecer e blindar' o sistema imunológico, otimizar a performance na prática de exercícios. Resumindo: a procura por um médico Nutrólogo aumentou muito, não só no consultório mas também no ambulatório que coordeno no SUS. Isso indica que cresce o numero de pessoas que estão mais preocupadas com prevenção, tratamento de doenças nutricionais e conhecendo melhor a atuação do médico Nutrólogo.

Entretanto, para muitos (leigos e até mesmo profissionais da saúde), a função do Nutrólogo ainda não está tão bem esclarecida. Para piorar, acreditam erroneamente:
1) Que o tratamento Nutrológico é algo caro e elitizado;
2) Que o médico Nutrólogo prescreve anabolizantes, implantes (chips), hormônios para fins estéticos (algo expressamente proibido pelo Conselho Federal de Medicina). 
3) Que médico apenas com pós-graduação em Nutrologia já é Nutrólogo. No Brasil ao todo somos apenas 1.236 Nutrólogos, ou seja, a grande maioria dos que se intitulam Nutrólogos, na verdade não o são. 
4) Que a prescrição de soros endovenosos é rotina na Nutrologia quando se trata de pacientes saudáveis.  em Pacientes saudáveis, raramente se opta por essa via.
5) Que o médico Nutrólogo é aquele que solicita uma infinidade de exames, principalmente dosagem de nutrientes: sem critério algum e que gera sobrecarrega dos planos de saúde.
6) Que o Nutrólogo prescreve fórmulas kilométricas, receitas médicas de 3 páginas, inúmeros manipulados.

Há Nutrólogos titulados que fazem isso? Sim. Mas há também Nutrólogos que condenam essas práticas. Nós do movimento Nutrologia Brasil (@nutrologiabrasil) abominamos. 

Então, antes de consultar com um médico que se diz NUTRÓLOGO verifique se ele realmente é um Nutrólogo. É simples, basta uma consulta nesse site: https://portal.cfm.org.br/busca-medicos/
Digite o nome do médico lá. Caso ele seja especialista em Nutrologia estará descrito o número do registro de qualificação de especialista  (RQE) em Nutrologia.

Mas afinal, porque procurar um Nutrólogo em 2022 ? Os principais motivos para procurar um Nutrólogo em 2022 são: 
1) Se busca melhorar a sua saúde como um todo,
2) Se deseja ter uma alimentação mais equilibrada e fazer melhores escolhas alimentares, 
3) Se anseia adotar hábitos mais saudáveis de vida,
4) Se quer ter mais disposição para realizar as atividades do cotidiano,

50 doenças e situações nas quais  presença e o acompanhamento com um Nutrólogo pode ser útil:
1) Pacientes críticos e internados em UTI, necessitando de suporte nutricional para melhorar o prognóstico e evitar complicações (ex. sarcopenia) após a alta.
2) Pacientes restritos ao leito hospitalar (internados) e que necessitam de suporte nutricional adequado (enteral ou parenteral).
3) Pacientes que foram/serão submetidos a cirurgias, principalmente as do aparelho digestivo.
4) Pacientes saudáveis que desejam verificar os níveis de nutrientes: vitaminas, minerais. Colesterol, triglicérides, ácido úrico, glicemia.
5) Pacientes que não conseguem ingerir comida por via oral (pela boca) e necessitam de sonda nasogástrica/nasoenteral ou por via endovenosa (na veia). Gastrostomia ou jejunostomia.
6) Pacientes com Baixa massa magra (sarcopenia) ou com baixo peso (desnutrição).
7) Portadores de Sobrepeso ou Obesidade.
8) Síndrome metabólica.
9) Esteatose hepática (gordura no fígado).
10) Pré-diabetes, Diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2.
11) Dislipidemias: aumento do colesterol e/ou dos triglicérides.
12) Acompanhamento Pré e pós-cirurgia bariátrica.
13) Transtornos alimentares, em acompanhamento conjunto com psiquiatras e psicólogos: Compulsão alimentar, Bulimia, Anorexia, Vigorexia, Ortorexia.
14) Alergias alimentares.
15) Intolerâncias alimentares (lactose, frutose, rafinose e sacarose). Intolerância FODMAPS e sensibilidade não-celíaca ao glúten.
16) Anemias carenciais (por falta de ferro, vitamina B12, ácido fólico, zinco, cobre, vitamina A).
17) Pacientes que optam pelo Vegetarianismo, veganismo, Piscitarianismo (consumo de Peixes), Reducitarianismo (redução do consumo de carne).
18) Pacientes com constipação intestinal (intestino preso).
19) Pacientes com quadros diarréicos crônicos (diarreias).
20) Pacientes com Disbiose intestinal, Síndrome de Supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO), Síndrome de supercrescimento fúngico (SIFO).
21) Portadores de Síndrome do intestino irritável, gases intestinais, distensão abdominal,  empachamento e digestão lentificada.
22) Pacientes com Doenças inflamatórias intestinais: Doença de Crohn e Retocolite ulcerativa
23) Pacientes com Doença diverticular do cólon (divertículo e diverticulite).
24) Gastrite.
25) Doença do refluxo gastroesofágico.
26) Esofagite eosinofílica.
27) Acompanhamento nutrológico pré-gestacional, gestacional e durante a amamentação.
28) Casais com infertilidade (aspectos nutrológicos).
29) Pacientes portadores de doenças cardiológicas em acompanhamento com cardiologista: Hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana, arritmia cardíaca, valvulopatias.
30) Pacientes portadores de doenças pulmonares em acompanhamento com pneumologista: enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, fibrose cística.
31) Pacientes portadores de doenças renais em acompanhamento com nefrologista: insuficiência renal crônica, litíase renal (cálculos renais), cistite intersticial, hiperuricemia (aumento do ácido úrico), gota.
32)  Pacientes portadores de doenças no fígado/vias biliares em acompanhamento com hepatologista: insuficiência hepática, hepatites virais ou autoimunes, Síndrome de Gilbert, Litíase biliar (pedra na vesícula).
33) Portadores de Osteoporose ou osteopenia.
34) Pacientes portadores de doenças autoimunes e que estão em acompanhamento com especialista na área, tais como aartrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, doença de hashimoto, psoríase, vitiligo, doença celíaca, espondilite anquilosante.
35) Portadores de doenças neurogenerativas e que estão em acompanhamento com neurologista: esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, atrofia muscular espinhal (AME), doença de Alzheimer (DA) e outras demências, doença de Parkinson, doenças do neurónio motor (DNM), doença de Huntington (DH).
36) Pacientes portadores de cefaléias e enxaquecas, que já estão em acompanhamento com Neurologista.
37) Pacientes portadores de epilepsia, com crises convulsivas refratárias e que por indicação do neurologista pode-se utilizar dieta cetogênica. 
38) Pacientes portadores do vírus HIV e que estão em tratamento com terapia antiretroviral sob supervisão de infectologista.
39) Pacientes portadores de câncer em acompanhamento com oncologista. 
40) Pacientes portadores de transtornos psiquiátricos e que estão em acompanhamento com psiquiatra e psicoterápico: Transtorno de ansiedade generalizada, Síndrome do pânico, Depressão, Transtorno bipolar, Transtorno do déficit de atenção, Esquizofrenia.
41) Portadores de distúrbios do sono: insônia, apnéia obstrutiva do sono, sonolência diurna, sensação de sono não reparador, que estão em acompanhamento com Médico do sono.
41) Pacientes que apresentam fadiga, cansaço crônico, fraqueza, indisposição. Já que muitas vezes o sintoma pode ser decorrente da privação de algum nutriente, presença de metal tóxico ou de hábitos dietético-higiênicos errados.
42) Pacientes com falta de macronutrientes (carboidratos, proteína e gorduras) ou de micronutrientes (vitaminas, minerais). 
43) Pacientes que desejam melhorar a performance na prática desportiva, atletas profissionais ou amadores.
44) Pacientes que desejam ganhar massa magra sem utilização de anabolizantes.
45) Pacientes com alterações dermatológicas, as quais pode existir um componentes nutricional: Acne, rosácea, queda de cabelo, unhas quebradiças. 
46) Portadores de candidíase de repetição.
47) Mulheres com Tensão pré-menstrual e que já estão em acompanhamento com ginecologista.
48) Mulheres na menopausa e que apresentam alteração na composição corporal.
49) Pacientes portadores de zumbido e vertigem, que o Otorrinolaringologista ou Neurologista indica adequação dietética. 
50) Pacientes com fibromialgia.

Atenção, a lista acima enumera situações e doenças que o Nutrólogo pode auxiliar. Não quer dizer que eu ou meus colegas atendemos tudo isso. 

É importante salientar que o Nutrólogo geralmente trabalha em parceria com Nutricionistas. 

Abaixo alguns textos que podem esclarecer mais sobre a Nutrologia:



quinta-feira, 15 de março de 2018

APROVADO NA PROVA DE TÍTULO DE NUTROLOGIA


Depoimento da Dra. Amanda Weberling, sobre o banco de questões e Flashcards. Médica Nutróloga com Residência pela USP. Aluna da Mentoria de 2018 e aprovada na prova de título de 2018.


Enfim, aprovado na prova de título de Nutrologia da Assoc. Bras. de Nutrologia (ABRAN).

Só é especialista na área quem fez Residência Médica ou tem Título de especialista.

Qualquer coisa fora disso é infração ética, além de estar usurpando de uma classe, algo que não é seu. É importante frisar isso, pois, inúmeros médicos ignoram o tempo árduo de estudos (além dos gastos) que outros tiveram, seja na residência, seja estudando para uma prova de título de especialista. Apropriam-se de títulos sem os possuírem. Criticam a corrupção em suas redes sociais mas são tão corruptos quanto alguns políticos.

Ao longo desses anos (desde 2013) sempre fui enfático em dizer: "não sou nutrólogo, posso até chefiar um Serviço de Nutrologia ou ter feito pós-graduação de Nutrologia pela ABRAN", mas isso não me dava o direito de sair propagando aos quatro cantos algo que eu não era.

Enfim, dia 12/03/2018: APROVADO NA PROVA DE TÍTULO DE NUTROLOGIA.  Caso queira saber mais sobre a prova de título acesse: https://www.provadetitulodenutrologia.com.br/a-prova-de-titulo/

Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo
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Como passar na prova de titulo e seguir um caminho ético dentro da Nutrologia

Muitos colegas afirmam que meus materiais são caros e reconheço que são mesmo. Levei quase 8 anos preparando alguns deles. Investi tempo e muito dinheiro para ter conhecimento técnico e elaborá-los. Ou seja, reconheço o real valor do meu material. 

A tendência é o preço sempre subir, a medida que eu e a Amanda Weberling vamos atualizando-os. E diariamente recebo feedback dos meus afilhados sobre o quanto o material transformou a vida deles. Ou seja, valorizo o meu material.  Para adquiri-los acesse: www.provadetitulodenutrologia.com.br

Ao longo desses quase 5 anos vendendo materiais para a prova de título e ensinando pessoas a trilharem o caminho da Nutrologia ética e verdadeira, tenho a plena certeza que estou transformando vidas de forma direta e indireta. Tirando afilhados de caminhos tortuosos e anti-éticos.  Auxiliando médicos a agirem de forma mais humana e com condutas baseadas em evidências científicas. 

Meu nome é Frederico Lobo, sou natural de Goiânia - GO, atuo em Goiânia e Joinville. Desde antes da faculdade me interessei por Nutrição e metabolismo. Durante a faculdade estudei paralelamente Nutrologia Médica e já no quarto ano decidi que queria ser Nutrólogo. Atualmente sou Nutrólogo no SUS, em consultório particular e professor de Nutrologia através de mentorias gratuitas.

Sou idealizador do movimento Nutrologia Brasil (2014) e lutamos pela valorização da nossa especialidade. Nosso grupo é composto majoritariamente por Nutrólogos titulados ou que fizeram residência médica de Nutrologia. Mensalmente organizamos aulas visando a educação continuada além da troca de experiência que a internet possibilidade. Também sou responsável pela elaboração do Primeiro curso de Nutrologia básica para acadêmicos de Medicina. Total gratuito, 100% EAD, com duração de 2 anos. 

Minha história

Em 2014 fiz a pós-graduação de Nutrologia da ABRAN (na época chancelada pela Santa Casa de São Paulo – SP). Após o término negociei com a prefeitura de Aparecida de Goiânia o meu remanejamento (onde sou médico concursado) para o Ambulatório de Nutrologia. Serviço que já existia e estava há 2 anos sem médico. Isso gerava uma enorme sobrecarga do serviço de Endocrinologia e o de Nutrição. Criamos então o Serviço de Nutrição, Nutrologia e Endocrinologia da prefeitura de Aparecida de Goiânia. Atualmente estou a frente do ambulatório, no meu consultório particular e com o Menutro em sociedade com a minha amiga Dra. Amanda Weberling. 

Aprovação na prova de título de 2017

Dediquei-me 3 anos (2014-2017) a me preparar para a prova de título de Nutrologia. A qual prestei em 13/12/2017 e fui aprovado com 74,7% (mesmo tendo 11 pontos a menos no currículo de 30 pontos) em um prova na qual a aprovação gira em torno de 10-20%. 

A prova de título da ABRAN não é uma prova fácil e geralmente só passa quem realmente estudou bastante e da forma correta. Assim como toda prova de título de especialista, o grau de dificuldade vem aumentando ao longo dos anos, provavelmente por que a matéria fica cada dia mais densa. Acompanhando as provas nos últimos 6 anos, o índice de aprovação gira em torno de 20%. Ou seja, até 80% é provado por não estudar corretamente, por materiais inadequados e por não acreditarem que para ser aprovado é necessário fazer uma verdadeira imersão no universo da Nutrologia.

Surgimento do Menutro

Em 2018 por estímulo de amigos e professores reuni todo o material que utilizei para passar na prova e elaborei um e-book ensinando uma metodologia de estudo para ser aprovado. Mais adiante comecei a vender o banco de questões que elaborei e os flashcards (resumos) e posteriormente lancei o e-book: Tô na nutro e agora. 

Em 2019 conheci a Dra. Amanda Weberling (hoje minha sócia), que havia acabado de ser aprovada na prova de título de Nutrologia e criamos o Menutro. Uma mentoria preparatória para a prova de título na qual por 12 meses treinávamos mentorandos para passarem na prova. Obtivemos grande sucesso na aprovação e fizemos novos amigos. Acabei apadrinhando vários destes e criando laços de amizade. No momento a mentoria está restrita aos afilhados que prestarão a prova esse ano. Não temos intenção de abrir novas turmas. 

Materiais disponíveis para venda:
  • E-book: Metodologia de estudo para a prova de título de Nutrologia
  • E-book: Banco de questões (500) e flashcards (500).
  • E-book: Tô na Nutro e agora?
  • E-book: Quero ser nutrólogo - como proceder?
Para adquiri-los acesse: www.provadetitulodenutrologia.com.br

Apadrinhamento

Nos últimos 3 anos tem sido constante e-mails de médicos que começaram a cursar as pós-graduações de Nutrologia disponíveis no Brasil. A grande maioria reclama muito da qualidade das aulas, da falta de lógica na distribuição do conteúdo e com isso ficam perdidos. Com isso acabamos apadrinhando vários médicos que inicialmente compraram nossos materiais. A maioria comprou todos os e-books. 

O melhor de ser padrinho é poder nortear e evitar que desencantem de especialidade. Já vi inúmeros médicos fazerem pós de Nutrologia e depois abandonarem por diversos motivos, dentre eles dificuldade de enxergar um trilho a seguir.  

O processo de seleção ocorre anualmente e os interessados devem enviar e-mail para menutrologia@gmail.com . Para saber mais sobre o apadrinhamento acesse: www.provadetitulodenutrologia.com.br 

No momento meus afilhados são:
  1. Dra. Adrielly Cunha - Médica em Goiânia - GO - @adriellyocunha
  2. Dr. Alexandre Matos - Nutrólogo em Salvador - BA - @alexandrenogueiramatosalex/
  3. Cleber Matos - Estudante de Medicina em Salvador - BA
  4. Dr. Diego Rima - Médico em Fortaleza - CE - @diego_rima
  5. Dra. Edite Magalhães - Médica especialista em Clínica Médica em Recife - PE. 
  6. Dr, Glêyson Martins - Médico em São Paulo - SP - @gleysonmartins
  7. Dr. Gustavo Butzge Rubenick - Médico em Brasília - DF - @gustavorubenich
  8. Dr. Jhonny Willians - Médico Endocrinologista em Maceió - AL - @drjhonywgusmao
  9. Dr. Juliane Arndt - Médica especialista em Clinica médica em São Paulo - SP - 
  10. Dr. Laura Pereira - Médica em Atibaia - SP - @dralaura.pereira
  11. Dr. Leandro Houat - Médico de Família e Comunidade em Jaraguá do Sul - SC - @drleandrohouat
  12. Márcio José de Souza - Profissional de educação física e graduando em Nutrição em São João do Itaperiú - SC
  13. Dra. Melissa Galvão - Médica residente de Medicina de família em Recife- PE
  14. Dra. Rafaela Fontenelle - Médica endocrinologista em São Paulo - SP - @rarafaelafontenele
  15. Dr. Ricardo Lima - Médico em São Luiz - MA - @ricarddolima_
  16. Rodrigo Lamonier  - Nutricionista e Profissional de educação física em Goiânia - GO @rodrigolamoniernutri
  17. Dr. Rodrigo Serrano - Médico em Maceió - AL - @odserranoandrade/
  18. Dr. Paulo Victor Quinan - Médico Residente de Clínica Médica -  Goiânia - GO
  19. Dr. Pedro Paulo Prudente - Médico do Esporte e Acupunturista em Goiânia - GO - @vivamelhorsemdor
  20. Dr. Waldimiro Lacerda  - Médico em Feira de Santana - BA - @drwaldimirolacerda
Para conhecer mais sobre o meu trabalho e sobre o que escrevo:
Blog: Ecologia médica – http://www.ecologiamedica.net
Blog: Dr. Frederico Lobo – http://www.drfredericolobo.com.br
Blog Nutrologia Brasil: https://nutrologosbrasil.blogspot.com
Facebook: Dr. Frederico Lobo
YouTube: Dr. Frederico Lobo





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sexta-feira, 31 de março de 2017

Quero ser nutrólogo, como proceder?


Definitivamente a Nutrologia se tornou a especialidade "da moda". Isso vem acontecendo já tem cerca de 15 anos. Muitos querem se intitular Nutrólogos mas não querem pagar o preço para utilizar o título. Elaborei um e-book chamado Quero ser Nutrólogo, voltado para estudantes de Medicina e uma versão paga  médicos que querem seguir o caminho da Nutrologia. 

As dúvidas mais comuns:
1) Onde cursar Nutrologia?
2) Fazer residência de clínica médica e depois de Nutrologia OU partir para pós-graduação?
3) Quais as pós-graduações de Nutrologia do Brasil ? Você está ciente que nenhuma pós-graduação das tradicionais te dá direito a prestar a prova de título, somente as com carga horária de residência?
4) Quais os pré-requisitos para prestar a prova de título? Qual o grau de dificuldade da prova? Pq menos de 20% é aprovado na prova?
5) Como é o mercado da Nutrologia?
6) Quais os prós e contras da Nutrologia ?

Tenho um e-book específico sobre isso, chama: Quero ser Nutrólogo - Para acadêmicos de Medicina e médicos recém-formados. Para download clique aqui. Para receber a senha, solicite via instagram: @nutrologojoinville

Caso esteja querendo começar a estudar Nutrologia, eu te aconselho a comprar o meu e-book: Tô na Nutro e agora. Disponível em http://www.provadetitulodenutrologia.com.br/ 

Se você procura material preparatório para a prova de título, eu te aconselho o meu e-book: Metodologia de estudo para a prova de título e por onde estudei ou os 500 Flashcards e 500 questões: Disponíveis em http://www.provadetitulodenutrologia.com.br

Temos o curso de Nutrologia básica para acadêmicos de Medicina, com duração de 2 anos. 160 horas de aula, 100% EAD, 100% gratuito. Inscrição através de seleção por entrevista. https://cursodenutrologiabasica.blogspot.com/2022/05/curso-de-nutrologia-basica-para.html

E se você esteja querendo conhecer mais sobre Nutrologia, sugiro que siga os seguintes perfis:

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Autor:
Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM-GO 13192 - RQE 115195
Face: Dr. Frederico Lobo
YouTube: Dr. Frederico Lobo











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