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segunda-feira, 3 de março de 2025

Abordagem nutrológica da Dor

Nos últimos 7 anos tenho recebido vários pacientes com dor, principalmente ortopedica/reumatológica. Um dos meus melhores amigos (Dr. Pedro Paulo Prudente - Médico do esporte e Acupunturiatra, neuromodulação funcional) é quem me encaminha a maioria desses pacientes. Como o Dr. Pedro já atua na área da dor há mais de 11 anos, ele sabe que a abordagem nutricional pode agregar muito no tratamento da dor, dos mais diversos tipos. Bem como, abordagem fisioterapêutica, psicoterápicas e do profissional de educação física. 

Sendo assim, eu e meu nutricionista (Rodrigo Lamonier) nos vimos obrigados a debrucar sobre esse vasto tema. O tipo de abordagem dietética para alívio da dor e as particularidades de cada tipo de dor. Afinal, uma coisa é a dor abdominal na síndrome do intestino irritável, outra coisa é a dor da fibromialgia, dor articular na síndrome de Ehlers Danlos, dor neuropática, dor da enxaqueca. Ou seja, há particularidades de acordo com a causa. 

O que percebemos ao longo dos anos com a nossa prática clínica e olhando na literatura as evidências, é que existem abordagens nutricionais e dietéticas que podem auxiliar no alívio da dor, dependendo da causa subjacente. Já que a nutrição desempenha um papel importante na modulação da inflamação, na saúde do sistema nervoso e na promoção da recuperação geral, o que pode influenciar diretamente a percepção da dor. Abaixo estão algumas estratégias nutricionais que podem ser úteis:

1. Dieta rica em alimentos com ação antiinflamatória:
Alimentos ricos em ômega-3: Peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum), sementes de linhaça, chia e nozes, semente de girassol têm propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir a dor associada a condições inflamatórias, como na osteoartrite e na artrite reumatoide. Principalmente quando combinado com atividade física específica, acupuntura, tratamento por onda de choque, fisioterapia.
Frutas e vegetais: Ricos em antioxidantes (como vitamina C, E e polifenóis), ajudam a combater o estresse oxidativo (produção excessiva de radicais livres gerado pela inflamação) e o processo inflamatório. Exemplos: frutas vermelhas, cítricas, crucíferas como couve, brócolis, repolho. Romã, açaí.
Especiarias: Cúrcuma (curcumina) e gengibre têm efeitos anti-inflamatórios e ja há produtos da indústria farmacêutica com o extrato de ambos. A dose deverá ser avaliada pelo médico.
Gorduras saudáveis: Azeite de oliva extravirgem, abacate e oleaginosas contêm gorduras monoinsaturadas e compostos bioativos que pode auxiliar na redução da inflamação.


2. Redução de Alimentos Pró-inflamatórios:
Evitar alimentos ultra-processados, ricos em açúcares refinados e principalmente em gorduras saturada e gordura trans.  Visto que, eles podem aumentar o processo inflamatório e risco cardiovascular. Alterando também a percepção da dor, além de alterar a microbiota intestinal. Existe um ponto controverso que é a redução do consumo de carnes vermelhas e laticínios gordurosos (devido a quantidade de gordura saturada), que podem contribuir para processos inflamatórios em algumas pessoas. Isso não é válido para todos os pacientes, ou seja, a retirada de tais alimentos deve ser feita de forma programada e depois uma reintrodução com observação de sintomas (quantificando por escalas a melhora ou piora da dor). Qualquer coisa fora disso consideramos iatrogenia médica. O mesmo vale para glúten. Há pacientes que possuem sensibilidade não celíaca ao glúten e que quando consomem glúten apresentando piora da dor. Por isso, faz-se necessária a abordagem com nutrólogo e nutricionista que saibam o que estão fazendo e mais do que isso, consigam ensinar para o paciente, como ter uma autopercepção de melhora ou piora da dor. 

3. Nutrientes Específicos para o Controle da Dor
Magnésio: Encontrado em folhas verde-escuras, sementes de abóbora, amêndoas e grãos integrais, o magnésio ajuda a relaxar os músculos e pode aliviar dores musculares e cãibras. A dosagem sanguínea não deve ser feita rotineiramente, pois, o nível sanguineo não representa os níveis intracelulares (níveis reais). Além disso, há vários tipos de sais de magnésio e podem surgir efeitos colaterais com a utilização deles. Nunca autossuplemente.
Vitamina D: A deficiência de vitamina D está associada a dores crônicas, como fibromialgia e dores musculoesqueléticas. Exposição solar moderada e consumo de peixes gordurosos, ovos e suplementos (se necessário) podem ajudar.
Vitamina B12 e ácido fólico: Importantes para a saúde do sistema nervoso, podem ajudar em casos de dor neuropática. Fontes: carnes, ovos, laticínios e folhas verde-escuras. Aqui vale um adendo, as pessoas acreditam que B12 ou Ácido fólico não são deletérios. São. Não se autossuplemente. Há trabalhos que mostram que ambos podem aumentar risco de tumores sólidos, bem como risco cardiovascular. O déficit aumenta o risco de infarto, avc, mas o excesso também. Além disso, B12 e ácido fólico podem reduzir os níveis de ferro e B6.



4. Controle do Açúcar no Sangue:
Manter níveis estáveis de glicose no sangue pode prevenir dores associadas a neuropatias diabéticas. Priorize alimentos com baixo índice glicêmico, como grãos integrais, legumes e vegetais.

5. Hidratação Adequada:
A desidratação pode piorar dores de cabeça e dores musculares. Beber água suficiente e consumir alimentos ricos em água (como melancia, pepino, chuchu, tomate e abobrinha) é essencial.

6. Dietas Específicas para Condições Específicas

Dieta Low FODMAP: Pode ajudar pacientes com síndrome do intestino irritável (SII) a reduzir dores abdominais e desconforto gastrointestinal. Bem como, alguns trabalhos mostram benefício da Fibromialgia.

Dieta sem Glúten: Para pacientes com doença celíaca ou sensibilidade ao glúten não celíaca, a exclusão do glúten pode aliviar dores articulares e abdominais.

Dieta Cetogênica: Em alguns casos, como enxaquecas ou dores neuropáticas, a dieta cetogênica (rica em gorduras e pobre em carboidratos) pode ser benéfica. Também tem mostrado benéfica em alguns casos de lipedema. 


7. Suplementação

Em alguns casos, suplementos como ômega-3, curcumina, glucosamina, condroitina podem ser recomendados para alívio da dor, mas sempre sob supervisão do Nutrólogo e/ou Nutricionista. 

8. Acompanhamento Individualizado

Cada paciente responde de maneira diferente às intervenções nutricionais. É essencial que o Nutrólogo (com ênfase em Nutroterapia na Dor) avalie as necessidades individuais, considerando a doença de base, o tipo de dor, condições de saúde (comorbidades), história médica prévia, história patológica familiar, uso de medicações, hábitos de vida. 

Uma abordagem nutricional adequada pode ser uma ferramenta importante (mas não única) no manejo da dor, especialmente quando combinada com outros tratamentos médicos e mudanças no estilo de vida. No entanto, é fundamental que qualquer alteração na dieta seja feita por um Nutrólogo e nutricionista para garantir segurança e eficácia

Autor: Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM-GO 13192 - RQE 11915

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

No Brasil, ultraprocessados causam perda anual de pelo menos R$ 10 bilhões - Por Meghie Rodrigues (O Joio e O Trigo)

Novo estudo calcula custos relativos a mortes e doenças relacionadas ao consumo de biscoitos, salgadinhos, macarrão instantâneo, sorvete e companhia O aumento no consumo de produtos ultraprocessados está gerando um custo bilionário à economia brasileira. 

Mais especificamente, o Brasil perde R$ 10,4 bilhões todos os anos com mortes e doenças agravadas pela ingestão contínua de ultraprocessados. Esta é a principal conclusão de um relatório lançado nesta quinta-feira (21) pela ACT Promoção da Saúde, organização que atua na defesa de políticas de saúde pública. 

Segundo o estudo, quase o total desse montante (R$ 9,2 bilhões) responde pelas perdas econômicas causadas pela morte prematura de pessoas em idade produtiva, o que gera uma baixa no mercado de trabalho. 

O número reforça os achados de um estudo publicado em 2022 no American Journal of Preventive Medicine, que estimou a morte de 57 mil brasileiros por ano por doenças intimamente ligadas com o consumo de ultraprocessados. 

O número corresponde a 10,5% das mortes por todas as causas no país. Os achados foram novidade até para quem esteve à frente do estudo. “A parte dos custos nos surpreendeu bastante porque estamos falando de apenas 20% das calorias vindo de ultraprocessados — o impacto que isso tem no aumento de fatores de risco é muito maior proporcionalmente falando,” diz o biólogo Eduardo Nilson, autor do relatório e pesquisador do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP) e da Fiocruz Brasília. Ele também é autor do estudo que estimou as 57 mil mortes. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE de 2017-2018 mostram que cerca de 20% calorias consumidas pelo brasileiro adulto — ou 400 em uma dieta de 2.000 calorias diárias — vêm de produtos ultraprocessados. 

O consumo desses produtos entre os brasileiros aumentou 5,5% na última década. “Quando se fala de consumo de ultraprocessados, falamos da proporção em média que estes produtos ocupam na dieta do brasileiro”, explica Deborah Carvalho Malta, professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais. Especialista em inquéritos epidemiológicos, Malta coordenou o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) entre 2006 e 2015.[1]  

Fechando a conta dos R$ 10,4 bilhões em perdas, o estudo também estimou que hospitalizações, procedimentos ambulatoriais e farmácia popular geram um custo de quase R$ 1 bilhão por ano (R$ 933,5 milhões) ao Sistema Único de Saúde, o SUS. Além disso, ainda há os custos previdenciários — de aposentadorias precoces e licenças médicas — e os custos por absenteísmo, causados por internações e licenças médicas: somam R$ 263,2 milhões ao ano. 

O prejuízo totalizado, segundo o estudo, é duas vezes o valor investido anualmente no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e 300 vezes o que é investido no programa de Cozinhas Solidárias.

Para ler a reportagem completa acesse o site do O Joio e O trigo: https://ojoioeotrigo.com.br/2024/11/no-brasil-ultraprocessados-custam-r-10-bilhoes-aos-cofres-publicos/


quarta-feira, 8 de maio de 2024

Estudo evidencia que alto consumo de ultraprocessados está associado a sofrimento psicológico elevado como um indicador de depressão em adultos na Austrália

Este estudo tem o objetivo de examinar as associações da ingestão de alimentos ultraprocessados ​​com sofrimento psicológico elevado como marcador de depressão. A maior ingestão desses alimentos ​no início do estudo foi associada a um sofrimento psicológico elevado nos anos posteriores. 

Mais estudos prospectivos e de intervenção são necessários para identificar possíveis caminhos subjacentes, especificar os mecanismos pelos quais ultraprocessados ​causam danos à saúde mental e otimizar estratégias relacionadas à nutrição e à saúde pública para transtornos mentais comuns.

Fonte: https://www.fsp.usp.br/nupens/alto-consumo-de-ultraprocessados-esta-associado-a-sofrimento-psicologico-elevado-como-um-indicador-de-depressao-em-adultos-na-australia/

quinta-feira, 17 de março de 2022

Receitas para uma vida mais saudável



É muito comum que ao buscar por uma vida mais saudável as pessoas procurem por tratamentos que prometem grandes "milagres" e/ou foquem em hábitos e/ou mudanças muito específicas, como a escolha de alimento X para substituir o Y.

Mas você sabia que os estudos demonstram que é o básico que está relacionado com a melhora da saúde em geral e, inclusive, com maior longevidade?

É isso mesmo! Na grande maioria dos casos não são suplementos específicos ou tratamentos inovadores (e caros) que serão os responsáveis por trazer melhoras na sua qualidade de vida e saúde!

Os pilares básicos para você reduzir o risco de doenças, se manter ativo por mais tempo e se enquadrar no perfil de "pessoa saudável", são:
  • Manter uma boa higiene do sono e dormir em qualidade e quantidade suficiente;
  • Ter uma alimentação adequada, baseada em alimentos in natura e minimamente processados (dá sim para comer os processados e ultraprocessados em quantidades e periodicidade adequada);
  • Cuidar sempre da sua saúde mental, sabendo separar o trabalho do lazer, controlando bem o estresse, ansiedade e a raiva (se possível com acompanhamento psicológico sempre);
  • Correr do sedentarismo e praticar periodicamente exercícios que façam bem para seu corpo e saúde mental, sendo que o mais adequado para o seu caso poderá ser orientado por um Profissional de Educação Física;
  • Realizar o acompanhamento Médico periódico de forma PREVENTIVA!
Seguindo esses pilares, maiores as chances de você ter uma longevidade mais saudável. 

Autores: 
Rodrigo Lamonier - Nutricionista e Profissional da Educação física
Dr, Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM 13192 - RQE 11915

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Crianças que ingerem mais alimentos ultraprocessados ganham peso mais rapidamente



Crianças que comem mais alimentos ultraprocessados são mais propensas a estar acima do peso ou obesas quando adultas, sugere um novo estudo de 17 anos com mais de 9.000 crianças britânicas nascidas na década de 1990. Os pesquisadores também descobriram que alimentos ultraprocessados - incluindo pizzas congeladas, bebidas gasosas, pão produzido em massa e algumas refeições prontas - representaram uma proporção muito alta de dietas infantis - mais de 60% das calorias em média.

"Uma das principais coisas que descobrimos aqui é uma relação dose-resposta", disse o Dr. Eszter Vamos, professor clínico sênior de medicina de saúde pública no Imperial College London e autor do estudo que publicou na revista JAMA Pediatrics na segunda-feira, em um comunicado à imprensa.
"Isso significa que não são apenas as crianças que comem os alimentos mais ultraprocessados (que) têm o pior ganho de peso, mas também quanto mais comem, pior isso fica", disse Vamos.

O processamento industrial de alimentos modifica os alimentos para alterar sua consistência, sabor, cor e vida útil, usando alternância mecânica ou química para torná-los mais palatáveis, baratos, atraentes e convenientes - processos que não acontecem em refeições caseiras, observou o estudo. 

Alimentos ultraprocessados tendem a ser mais densos em energia e nutricionalmente mais pobres.
Eles geralmente têm altos níveis de açúcar, sal e gorduras saturadas, mas baixos níveis de proteína, fibra dietética e micronutrientes, e são agressivamente comercializados pela indústria de alimentos, disse o estudo.

Gunter Kuhnle, professor de nutrição e ciência de alimentos na Universidade de Reading, no Reino Unido, disse que a ligação entre a saúde infantil e alimentos ultraprocessados era complexa, e fatores socioeconômicos provavelmente desempenharam um grande papel. Ele não estava envolvido na pesquisa.

"Os resultados deste estudo não são surpreendentes: crianças que consomem muitos alimentos 'ultraprocessados' são mais propensas a serem menos saudáveis e mais obesas do que seus pares com menor ingestão. A interpretação desses resultados é, no entanto, muito mais difícil", disse ele ao Science Media Centre em Londres.

“O resultado do estudo é fortemente confundido por fatores socioeconômicos: crianças residentes em áreas mais carentes e de famílias com menor escolaridade e menor nível socioeconômico tiveram o maior consumo de alimentos ultraprocessados. 

Infelizmente, essas crianças também estão em maior risco de obesidade e problemas de saúde, pois ainda existem desigualdades consideráveis de saúde no Reino Unido e o nível socioeconômico é um determinante importante da saúde."

Os pesquisadores acompanharam um grupo de 9.000 crianças, que estavam participando de um estudo mais amplo, dos 7 aos 24 anos. 

Os diários alimentares foram concluídos aos 7, 10 e 13 anos, registrando os alimentos e bebidas consumidos pelas crianças ao longo de três dias. 

Medidas do índice de massa corporal (IMC), peso, circunferência da cintura e gordura corporal também foram coletadas ao longo do período do estudo.

As crianças foram divididas em cinco grupos com base na quantidade de alimentos ultraprocessados que comeram. 

No grupo mais baixo, os alimentos ultraprocessados representaram um quinto da sua dieta total, enquanto no grupo mais alto eles representaram mais de dois terços.

Os pesquisadores descobriram, em média, que as crianças dos grupos que comiam mais alimentos ultraprocessados viram um aumento mais rápido no IMC, peso, circunferência da cintura e gordura corporal à medida que cresciam.

Aos 24 anos de idade, os do grupo mais alto tinham, em média, um nível mais alto de IMC em 1,2 kg/m2, maior gordura corporal em 1,5%, peso em 3,7 kg e aumento da circunferência da cintura em 3,1 cm.

Embora o estudo mostre uma ligação entre comer alimentos ultraprocessados e aumentos no IMC e na gordura corporal, ele definitivamente não mostra causa e efeito

“O problema é que as crianças que comeram diferentes quantidades de alimentos ultraprocessados aos 7 anos e suas famílias teriam diferido de outras maneiras, não apenas na quantidade de alimentos ultraprocessados que comeram", disse Kevin McConway, professor emérito de estatística aplicada da The Open University que não estava envolvido no estudo, ao SMC. "As associações entre medidas de gordura corporal e consumo de alimentos ultraprocessados podem ser causadas por essas outras diferenças, e não pelo consumo de alimentos ultraprocessados."

Os pesquisadores usaram ajustes estatísticos para levar em conta outros fatores que poderiam explicar a ligação, como sexo, etnia, peso ao nascer e atividade física, disse McConway. 

Isso "aumentou a confiança no que está causando as diferenças entre os grupos", disse ele.

Estudos anteriores sobre o mesmo assunto haviam produzido achados inconsistentes, mas envolveram menos crianças e curtos períodos de acompanhamento, disseram os pesquisadores.
Segundo os pesquisadores, medidas mais radicais e eficazes são necessárias para reduzir a exposição e o consumo de alimentos ultraprocessados pelas crianças.

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Inciativa premiada no Prêmio Euro - Inovação na Saúde

Fonte: Chang K, Khandpur N, Neri D, et al. Association Between Childhood Consumption of Ultraprocessed Food and Adiposity Trajectories in the Avon Longitudinal Study of Parents and Children Birth Cohort. JAMA Pediatr. Published online June 14, 2021. doi:10.1001/jamapediatrics.2021.1573