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segunda-feira, 28 de março de 2011

Suco de caixinha tem mais açúcar que refrigerante

Em média, os sucos vendidos em caixinha têm mais açúcar do que os refrigerantes. Dependendo da marca, um suco de uva, por exemplo, pode ter até 70% a mais de açúcar do que um guaraná.

Essa é uma das conclusões de um estudo divulgado nesta quinta-feira (18) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que comparou a quantidade de açúcares, sódio e gorduras em diversos alimentos industrializados de várias marcas.

Na média, os refrigerantes de cola ou guaraná apresentam um teor de açúcar de 10 g em um copinho de 100 ml. Os sucos, entre 11 g e 11,7 g, em média, dentro do mesmo recipiente. As diferenças maiores, porém, foram detectadas na comparação entre marcas e sabores.

Foi constatado, por exemplo, que entre os sucos com concentração de polpa entre 30% e 50%, o de manga é o que tem menor quantidade de açúcar: foi detectado uma concentração de 9,8 g por 100 ml. No mesmo tipo de suco, sabor uva, o teor de açúcar era de 14,5 g.

O néctar, tipo de suco com concentração de polpa menor (entre 20% e 30%) apresentaram, em média, quantidade de açúcar menor (11g, contra 11,7g dos sucos mais concentrados).

Neste caso, também houve diferença entre marcas e sabores. Os de laranja, maçã e pêssego, por exemplo, tinham média de 11 g de açúcar por 100 ml. Os de uva, novamente, tinham mais, 14g/100 ml.

Nos refrigerantes, também há variação de açúcar dependendo da marca. Entre quatro fabricantes de guaraná, por exemplo, houve uma marca que registrou 8,5 g de açúcar em 100 ml analisados, o menor valor. Outra marca, apresentou 11,3g/100ml, a maior concentração.

O estudo completo está disponível no site da agência

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/suco-de-caixinha-tem-mais-acucar-que-refrigerante-20101118.html

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dieta rica em Junk Food podem diminuir o QI de crianças

Crianças com dieta rica em comida processada podem apresentar Q.I. ligeiramente mais baixo, de acordo com um amplo estudo divulgado no "Journal of Epidemiology and Community Health" da BMA (British Medical Association) e que já está sendo aclamado como o mais abrangente do tipo.

A conclusão da pesquisa é o resultado do acompanhamento de 14.000 pessoas nascidas na Inglaterra entre 1991 e 1992, que tiveram a saúde e o bem-estar foram monitorados aos três, quatro, sete e oito anos e meio.

Os pais das crianças foram orientados a preencher questionários que perguntavam, entre outras coisas, o que seus filhos comiam e bebiam.

Três padrões de dieta foram então identificados: o primeiro, rico em gorduras processadas e açúcar; o segundo, uma dieta "tradicional" com base em carne e vegetais; e o terceiro, considerado "saudável", com muita salada, frutas e vegetais, além de macarrão e arroz.

Quando as crianças chegaram aos oito anos e meio, seu Q.I. (sigla para quociente de inteligência) foi medido através de uma ferramenta padrão conhecida como Escala de Inteligência de Wechsler.

Entre as 4.000 crianças cujos dados estão completos, é possível perceber uma diferença significativa de Q.I. daquelas que consumiam comida processada em relação às submetidas a uma dieta saudável nos primeiros anos da infância.

Ao todo, 20% das crianças participantes consumiam grande quantidade de comida processada, e o Q.I. médio aferido entre elas é 101. Já entre os 20% alimentados de maneira saudável, o Q.I. médio é 106.

"É uma diferença muito pequena, não é uma diferença vasta", admite Pauline Emmett, uma das autoras do estudo, que pertence à Escola de Medicina Social e Comunitária da Universidade de Bristol.

"No entanto, ela as torna menos capazes de lidar com a educação, menos capazes de lidar com algumas coisas na vida", acrescenta.

A associação entre nível de Q.I. e nutrição é um ponto polêmico e exaustivamente debatido, uma vez que pode ser influenciada por inúmeros fatores como o contexto social e econômico de cada indivíduo.

É possível argumentar, por exemplo, que uma família de classe média tem mais interesse (ou mais condições) de servir uma refeição saudável aos filhos, além de dar mais estímulo à criança para que consuma alimentos saudáveis, em comparação com famílias mais pobres.

Emmett explica que sua equipe dedicou especial cuidado para neutralizar este tipo de fator na aferição dos dados.

"Temos todo o controle do nível educacional da mãe, da classe social da mãe, sua idade, se vive em casa própria, o que aconteceu em sua vida, qualquer coisa errada, o ambiente da casa, se há livros ou se assiste muita televisão, coisas assim", diz a pesquisadora.

Além disso, afirma, o tamanho do estudo não tem precedentes na área.

"É uma amostra gigantesca, é muito maior do que qualquer coisa que alguém já tenha feito", acrescentou.

Emmett enfatiza, entretanto, que ainda são necessários mais trabalhos para descobrir se este impacto no Q.I. das crianças continua à medida que envelhecem.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/872372-estudo-relaciona-dieta-de-junk-food-a-qi-baixo.shtml