A origem da ortomolecular
R: O prefixo Orto (Ortho) deriva do grego e quer dizer "correto", logo, Ortomolecular, ao pé da letra, significa "molécula correta". O termo foi cunhado em 1968 por um professor americano de química quântica e bioquímica chamado Linus Pauling (1901-1994). O mesmo era um cientista e criou esse termo inicialmente baseado em trabalhos randomizados e duplo-cegos do psiquiatra canadense Abrahan Hoffer, que conseguiu diminuir o tempo de internação de esquizofrênicos com o uso de doses elevadas de vitamina B3 (3g/dia). Linus Pauling foi prêmio Nobel por 2 vezes (Química em 1954 e da Paz em 1962) propondo que distúrbios mentais poderiam ser tratados pela correção de desequilíbrios ou deficiências de constituintes cerebrais tais como vitaminas e outros micronutrientes, como uma alternativa à administração de drogas psicoativas sintéticas.
No final da década de 60 passou a desenvolver a Bioquímica da Nutrição e na década de 70 extendeu o conceito Ortomolecular à medicina em geral, como sendo "moléculas certas em concentrações certas", caracterizando uma abordagem de prevenção e tratamento de doenças e alcançar a saúde baseada em ações fisiológicas e enzimáticas de nutrientes específicos, como vitaminas, minerais e aminoácidos presentes no organismo.
Linus Pauling é considerado o pai da Biologia Molecular.
R: No Brasil temos dois principais pioneiros na medicina ortomolecular. Ambos pesquisadores renomados e que contribuiram para a popularização da Ortomolecular:
A) Prof. Dr. Hélion Póvoa é um dos maiores especialistas na área de nutrição e bioquímica do país. Foi ex-aluno de Linus Pauling e trouxe para o Brasil a ortomolecular. Membro titular da Academia Nacional de Medicina, pesquisador da Fiocruz e professor-visitante de Nutrição em Harvard. Tem mais de 400 trabalhos de pesquisa publicados no Brasil e no exterior. Inúmeros livros sobre ortomolecular.
B) Prof. Dr. José de Felippe Jr é também um dos pioneiros da ortomolecular (ou como o próprio denomina: Medicina Biomolecular) no Brasil. Fomou-se pela Santa Casa de São Paulo, tem doutorado em Fisiologia pela Universidade de São Paulo, PhD em Ciências , livre docente de Clínica Médica e Medicina Intensiva pela Universidade do Rio de Janeiro, fundador e Primeiro Secretário Geral da Associação de Medicina Intensiva Brasileira ( AMIB). http://www.medicinacomplementar.com.br/
C) Na atualidade existem outros profissionais que agregaram muito valor à medicina ortomolecular/biomolecular no Brasil, como os médicos:
- Os cardiologistas:
c2) Artur Lemos (http://www.arturlemos.com.br/),
c3) Fábio Cesar Santos (atual presidente da Associação Médica Brasileira de Oxidologia - AMBO),
- Os psiquiatras ortossistêmicos:
c5) Juarez Callegaro (http://www.ortossistemica.com.br/),
- Os diretores da Associação Brasileira de Medicina Ortomolecular (ABMO):
c7) Dr. Luiz Paulino Guanaes.
A Medicina ortomolecular é uma especialidade médica?
R: Primeiramente não devemos utilizar o termo medicina ortomolecular, pois ela não é considerada uma especialidade médica, muito menos área de atuação.
É reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como uma "prática médica" através da resolução 1.938 de 14/01/2010. Nessa resolução foram estabelecidos os seus limites e finalidades normatizando a sua prática por médicos no Brasil. O termo mais apropriado seria: estratégia ortomolecular/biomolecular. Ortomolecular e biomolecular são sinônimos. A resolução está disponível no site do próprio Conselho Federal de Medicina: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2010/1938_2010.htm
Por não ter uma base sólida e sim um agrupamento de conhecimentos bioquímicos associados à prática médica, é muito improvável que a ortomolecular se torne uma especialidade médica.
É reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como uma "prática médica" através da resolução 1.938 de 14/01/2010. Nessa resolução foram estabelecidos os seus limites e finalidades normatizando a sua prática por médicos no Brasil. O termo mais apropriado seria: estratégia ortomolecular/biomolecular. Ortomolecular e biomolecular são sinônimos. A resolução está disponível no site do próprio Conselho Federal de Medicina: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2010/1938_2010.htm
Por não ter uma base sólida e sim um agrupamento de conhecimentos bioquímicos associados à prática médica, é muito improvável que a ortomolecular se torne uma especialidade médica.
Evidências cientificas da eficácia da estratégia ortomolecular
R- Na atualidade não restam dúvidas que os fenômenos oxidativos (formação de radicais livres) exercem papel relevante na origem de uma vasta gama de patologias. Há vários trabalhos que mostram os benefícios da terapia antioxidante, assim como há outros que mostram que em determinadas situações a terapia é contra-indicada. Para citar um exemplo prático, o Estudo CARET mostrou que pacientes que fumavam tinham mais problemas, incluindo câncer de pulmão quando faziam ingestão de betacaroteno (sintético), deste modo resta óbvio que não devemos usar os carotenóides sintéticos em tabagistas.
Por isto é fundamental que ao procurar o auxílio de um médico com prática em ortomolecular, que esse médico tenha uma boa formação na área (pós-graduação) a fim de que ele possa avaliar quais as vantagens, limitações e riscos da ingestão de qualquer elemento que tenha interferência na saúde.
A busca da Ortomolecular deve ser feita no sentido de prevenção, de sentir-se melhor, de alcançar o bem-estar, de promover mudança de hábitos de vida e dos valores relacionados à saúde. A adoção de estratégias preventivas sempre se mostra muito mais promissora do que tratar um problema já instalado. Evidentemente que alguém que teve um Infarto do miocárdio ou Câncer já passou há muito tempo do estágio de prevenção e, neste contexto, menos pode ser feito pela prática ortomolecular (mas ainda assim muito pode ser feito, como por exemplo orientações sobre hábitos saudáveis de vida, correção de deficiências nutricionais, suplementação orientada, etc).
Como saber se o médico está apto a exercer a estratégia ortomolecular se não há disciplina de ortomolecular na grande dos cursos de medicina do Brasil?
R: No Brasil ainda existem poucos curso de ortomolecular, a maioria pós-graduações (2 anos) e são restritos a médicos. Os principais cursos são reconhecidos pelo MEC e no geral possuem um vasto conteúdo programático.
A opinião da ASOMED e de outras Associações de Médicos que atuam na prática, é que Ortomolecular é ciência e prática médica e necessariamente deve ser exercida única e exclusivamente por médico. Nutricionistas podem utilizar de algumas estratégias ortomoleculares, mas o ato de diagnóstico deve ser feito por médicos pós-graduados na área. A ortomolecular está para a medicina como a funcional está para a nutrição.
Portanto, antes de procurar um médico que atue na área, procure saber se o mesmo tem pós-gradução na área, se participa de associações médicas e se ele se atualiza constantemente. Ferramenta simples: Google. Digite o nome do médico no google acrescentado dos termos: currículo; currículo CNPQ, pós-graduado. Outra dica é entrar no site do próprio CNQP: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do?metodo=apresentar e digitar o nome do médico, mas antes marque a opção: ( ) Demais pesquisadores (Mestres, Graduados,Estudantes, Técnicos, etc.)É importante salientar, que nós, médicos com prática ortomoleculares não nos achamos superiores aos demais médicos ou demais profissionais da saúde, apenas temos habilidades diferentes e uma propedêutica diferenciada.
A consulta com abordagem ortomolecular
R: A consulta ortomolecular inicial dificilmente dura menos de 1 hora. Consiste basicamente em uma consulta médica como outra qualquer, composta de questionamentos sobre sinais e sintomas (anamnese), exame físico e, se necessário solicitação de exames complementares gerais e específicos e por fim instituição do tratamento.
Portanto, dificilmente médicos ortomoleculares atendem planos de saúde. Muitas vezes até atendem outras áreas por planos de saúde, solicitam os exames pelo plano de saúde, mas a consulta em si não é coberta pelo plano.
Mas será que precisamos deliberadamente tomar medidas para combatê-los? As espécies reativas de oxigênio (EROs) são produtos naturais dos processos oxidativos que ocorrem em nossas células, nas mitocôndrias. Portanto, produzir energia implica em produzir radicais livres, e não há como evitar tal produção. Uma vez que os músculos produzem muita e são dotados de muitas mitocôndrias, eles acabam sendo um dos principais locais de produção das EROs. O problema é que, dentro das mitocôndrias, existe muito DNA, que pode sofrer danos. Outro problema é que as mitocôndrias se renovam e, para tanto, precisam copiar o material genético (DNA) das mitocôndrias já existentes. Se o DNA já estiver danificado, a cópia conterá os danos anteriores, os que se somarão aos novos danos. O resultado desse acúmulo de danos ao DNA ao longo do tempo é a diminuição da função da mitocôndria. Em outras palavras, ao longo do tempo (leia-se envelhecimento), ocorre um acúmulo de danos ao DNA mitocondrial, os quais resultam em diminuição da capacidade de produzir energia. Essa é a base da teoria do envelhecimento mitocondrial e, não ao acaso, ao envelhecer, perde-se progressivamente sua capacidade de produzir energia e de realizar exercícios que dependem do metabolismo aeróbio. Por esse mesmo motivo, o combate aos radicais livres promete efeitos “antienvelhecimento”.
Estudos mais recentes tem demonstrado que a ingestão de antioxidantes naturais mostra-se benéfica para a maioria das patologias que tem o estresse oxidativo como componente da fisiopatologia. Mas a maioria dos estudos mostram que a suplementação com antioxidantes sintéticos falham ao tentar minimizar esse estresse oxidativo. Muitas vezes sendo mais deletério do que benéfico. Há um fino equilíbrio entre nossos antioxidantes, sendo assim muitas vezes os nossos antioxidantes endógenos podem se tornar pró-oxidantes.
A corrente que sigo na ortomolecular, evita ao máximo a prescrição de antioxidantes, justamente por acreditar que eles não sejam tão deletérios como propagados, além disso, por estudarmos biodisponibilidade de nutrientes, sabemos que uma infinidade de antioxidantes são facilmente obtidos através de uma alimentação variada e equilibrada.
1 - Descobrir quais nutrientes essenciais estão faltando ou em excesso;
2 - Diagnosticar se existem metais tóxicos no organismo;
3 -Verificar se o sistema endócrino e sistemas de absorção, metabolização, excreção estão dentro da normalidade;
4 - Diagnosticar se existe intolerância ou alergia alimentar;
5 - Conhecer e orientar sobre hábitos saudáveis de vida a todos os pacientes.
Aminoácidos: 1-Histidina; 2-Leucina; 3-Isoleucina; 4-Valina; 5-Lisina; 6-Metionina; 7-Fenilalanina; 8-Treonina; 9-Triptofano
Ácido Graxo essencial: 10-Ácido linoléico
Vitaminas: 11-Tiamina (B1); 12-Riboflavina (B2); 13-Niacina (B3); 14-Piridoxina (B6); 15-Ácido fólico (B9); 16-Cobalamina (B12); 17-Ácido pantotênico (B5) ; 18-Biotina; 19-Ácido para-amino-benzóico (PABA); 20-Inositol; 21-Colina; 22-Ácido ascórbico (C); 23-Retinol (A); 24-Calciferol (D); 25-Alfa tocoferol (E); 26-Menadiona (K)
Sais minerais: 27-Sódio; 28-Potássio; 29-Cálcio; 30-Fósforo; 31-Magnésio; 32-Manganês; 33-Ferro; 34-Cobre; 35-Zinco; 36 - Selênio; 37 - Cromo; 38- Iodo; 39 - Enxofre; 40 - Lítio; 41 - Boro; 42 - Flúor; 43- Vanádio; 44- Molibdênio; 45-Ácido lipóico; 46-Bioflavonóides (rutina, hesperidina, quercetina)
Outros: 47-Água, 48-Oxigênio
Mas como saber o que está faltando no organismo? Uma anamnese completa (história do paciente bem colhida, idealmente por no mínimo 1 hora), exame físico e alguns exames (especiais, por exemplo o Mineralograma - exame do fio do cabelo - que detecta metais tóxicos que não deveriam ser encontrados no organismo e necessitam ser retirados), como dosagens de metabólitos de vitaminas e ácidos graxos para diagnosticar se há necessidade de repor tais substâncias.
1 - Exame clínico (anamnese e exame físico)
2 - Exames laboratoriais: exames de sangue (bioquímicos, hormônios, enzimas), fezes, urina;
3 - Exames de imagem: Raio X, Ultrassonografias, Tomografias, Ressonâncias;
4 - Mineralograma capilar.
5 - Bioimpedância (não confundir com Bioressonância)
2) HLB (microscopia de campo claro e escuro, que é o exame da gota de sangue colhida na hora),
3) Biorressonância (Vegatest),
4) Nerve express,
5) Termografia
6) ES complex
7) Testes nutrigenéticos
8) Testes de intolerãncia alimentar baseados em IgG e IgG4
Não adianta o paciente por conta própria solicitar o mineralograma, pois existe toda uma interpretação. Por exemplo, se um mineralograma apresenta Boro aumentado, não necessariamente esse Boro está aumentado, pode estar ocorrendo uma desmineralização óssea e com isso o Boro desloca-se do Osso e vai para outros tecidos, dentre eles o tecido capilar. Portanto, é fundamental que o médico seja o responsável pela solicitação e interpretação.
Uma situação muito comum é: pacientes chegam ao consultório com alterações no trato digestivo (em especial a Disbiose intestinal), sendo assim a muitos dos nutrientes prescritos via oral, dificilmente serão absorvidos naquele momento. O médico então inicia um tratamento para melhora do status intestinal e paralelamente prescreve alguns nutrientes endovenosos. Mais adiante quando o paciente já apresenta uma melhora, mantemos apenas a terapia via oral e dieta.
Outra situação comum: deficiência de vitamina D. Como o paciente apresenta sintomatologia devido aquela deficiência e o uso diário via oral da Vitamina D3 pode demorar a restabelecer os níveis adequados da 25-Hidroxi-vitamina D, optamos por prescrever injeções intramuscular semanais por 1 mês... posteriormente deixamos apenas a dose via oral.
2 - Dosagem de de MDA (Dialdeído malônico ou Malondialdeído) na urina: o MDA consiste em uma substância que aumenta na vigência de uma reação chamada lipoperoxidação, ocasionada por radicais livres;
3 - Dosagem de enzimas antioxidantes tais como: Glutation peroxidase, Superóxido dismutase e Catalase;
4 - Dosagem de substâncias antioxidantes como vitaminas (A, C, E, Betacaroteno, ácido fólico, B12); na verdade, dosamos os seus metabólitos e quando estes estão baixos, subentendemos que está ocorrendo uma baixa ingesta ou então utilização excessiva, possivelmente a fim de neutralizar a ação de radicais livres;
5 – HLB, que consiste em um exame por meio da análise de uma gota de sangue, extraída do paciente na hora da consulta e avaliada através de microscópio óptico de alta resolução. Tal exame é proibido pelo CFM.
Atividades físicas, são imprescindíveis na estratégia ortomolecular ?
3 - O excesso de agrotóxicos, encontrado na maioria dos alimentos, especialmente as frutas e vegetais, também diminui o valor nutricional dos alimentos, além de ser prejudicial ao nosso organismo. Existem inúmeros estudos mostrando os malefícios do consumo de produtos que contém agrotóxicos.
Como dito acima, é difícil conseguir todos os nutrientes mas não impossível. O médico que utiliza os preceitos ortomoleculares deve sempre focar na dieta do paciente e na manutenção de hábitos salutares de vida, a fim de diminuir a espoliação ou não absorção de nutrientes.
Como faço para me consultar com o Dr. Frederico Lobo?
R: Mande um e-mail para doclobo@gmail.com
Como funciona a consulta ?
R: A consulta é como qualquer consulta médica normal, anamnese minuciosa, exame físico, postulação de prováveis diagnósticos e solicitação de exames complementares para elucidar o diagnóstico. No retorno uma nova anamnese (re-anamnese que denomino), checagem dos exames solicitados, prescrição terapêutica, podendo esta ser composta apenas por mudanças de hábitos de vida e/ou de medicamentos (alopáticas, ou fitoterápicos, vitaminas, minerais, ácidos graxos, antioxidantes).
OBS:
Não solicito exames não convencionais: HLB, Bioressonância.
Se você tem plano de saúde, poderá fazer os exames por ele baseado na resolução da ANS denominada CONSU 8.
Não prescrevo hormônios (GH, testosterona, Estradiol, hCG, DHEA, anabolizantes).
Qual o tempo do retorno ?
R: O retorno deverá ser feito assim que os exames ficarem prontos, não ultrapassando o período de 30 dias. Após esse período é cobrado o valor de uma nova consulta.
O senhor utiliza quais exames na estratégia ortomolecular ?
R: Na minha pós-graduação tivemos aula sobre vários métodos porém a maioria dos nossos professores foram unânimes quando o assunto era exames. Fico restrito a exames laboratoriais convencionais, exames de imagem, dosagem de minerais através do mineralograma capilar (exame do fio de cabelo), para mais informações ler o texto: http://www.ecologiamedica.net/2010/09/mineralograma-capilar.html
Por que o senhor não utiliza a bioressonância ?
R: Porque após alguns anos lendo sobre ele, fazendo curso e comprando livros sobre ele, solicitando para alguns pacientes e inclusive solicitando pra mim (inúmeras vezes) vi que era um exame que não atendia minhas expectativas.
Não encontrei artigos científicos com evidências robustas para a sua solicitação. É um exame que depende do operador (quem executa o exame) e necessita de um ambiente sem poluição eletromagnética (algo difícil hoje em dia).
As alergias alimentares diagnosticadas por ele são infundadas (pesquisei isso na prática clínica, consultei 2 alergistas e a vice-residente da ASBAI), metais tóxicos diagnosticados não correspondiam aos encontrados no mineralograma que eu solicitava (e isso foram mais de 100 vezes). Então parei de solicitar.
Quem tiver dúvida procure artigos científicos de pesquisas bem embasadas, buscando validar o método como científico. Na maior base de dados do mundo, a Pubmed (http://www.pubmed.com/) há pouquíssimos artigos sobre o tema.
Não confundir bioressonância com bioimpedância, essa eu solicito com frequência, por ser uma ferramenta extremamente útil nos processos de emagrecimento, tratamento para ganho de massa magra e etç.