quarta-feira, 15 de março de 2023
Dieta Cetogênica pode dobrar o risco de doença cardíaca

terça-feira, 15 de novembro de 2022
Por que consumir ORGÂNICOS ?


domingo, 13 de novembro de 2022
[Conteúdo exclusivo para médicos] Dica de livro - Anabolizantes - Evidências científicas: riscos e benefícios

sábado, 12 de novembro de 2022
O efeito manada na Medicina

sexta-feira, 14 de outubro de 2022
É caro emagrecer?

quinta-feira, 10 de março de 2022
Devemos indicar probióticos para todo mundo ?

quarta-feira, 25 de agosto de 2021
Movimento apenas 2% - Nutrólogo Joinville - Nutrólogo Goiânia
O movimento apenas 2% foi idealizado por uma amiga e professora, Dra. Juliana Machado em parceria com a Nutrology Academy.
Vale a pena assistir ao vídeo que coloquei no meu canal do YouTube. Conheça também o movimento #ToPagando do meu professor e amigo Dr. Guilherme Giorelli.

sexta-feira, 31 de março de 2017
Quero ser nutrólogo, como proceder?
3) Quais as pós-graduações de Nutrologia do Brasil ? Você está ciente que nenhuma pós-graduação das tradicionais te dá direito a prestar a prova de título, somente as com carga horária de residência?
4) Quais os pré-requisitos para prestar a prova de título? Qual o grau de dificuldade da prova? Pq menos de 20% é aprovado na prova?
6) Quais os prós e contras da Nutrologia ?
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domingo, 22 de março de 2015
Doutor, eu devo tomar testosterona ?
- Mais comuns: Síndrome de Klinerfelter, Criptorquidia não corrigida, Varicocele.
- Menos comuns: Radiações nos testículos, quimioterapia, Orquite, Trauma testicular, Ausência de um dos testículos, torção testicular ou medicações (cetoconazol).
- Raras: Síndrome de Noonan’s, Distrofia miotônica, Mutações nos receptores de LH ou Síndrome Poliglandular autoimune tipo 1.
- Mais comuns: HIV, Doença Pulmonar obstrutiva crônica (enfisema e bronquite crônica), insuficiência renal em estágio avançado, doenças severas, hiperprolactinemia, medicações (opióides e os próprios esteróides anabolizantes), obesidade severa
- Menos comuns: Tumores na região hipotalâmica/pituitária, abuso de drogas (alcool, maconha, cocaína), trauma craniano, doenças infiltrativas (hemocromatose, sarcoidose, histiocitose), exercício em excesso, transtornos alimentares (anorexia nervosa).
- Raros: Hipogonadismo hipogonadotrófico, Síndrome de Kallman’s, Tuberculose, Apoplexia da Pituitária, Síndrome de Prader-Willi
- Variações no humor, irritabilidade, depressão
- Sudorese ( principalmente à noite )
- Déficit de memória e diminuição da concentração
- Queda da libido, disfunção erétil, diminuição do volume espermático, diminuição da dos episódios de ereção matinal
- Queda de pêlos na genitália
- Diminuição do turgor e elasticidade cutânea
- Aumento da gordura abdominal
- Diminuição da massa muscular, e/ou da força muscular
- Redução do volume testicular
- Listar a ordem cronológica dos acontecimentos (surgimento dos sintomas), no qual o médico fará correlação com a provável deficiência.
- O seu médico sempre deverá investigar alterações no comportamento, na libido e na função erétil.Modificações na pilificação corporal
- Deverá rastrear doenças existentes e pregressas pois elas podem estar influenciando em uma provável deficiência.
- Verificar se o paciente já fez alguma cirurgia.
- Questionar sobre o uso de drogas (álcool, maconha, cocaína, tabaco) e medicamentos.
- Medicações que inibem a síntese de estrógeno: espironolactona, cetoconazol, antineoplasicos, ciclofosfamida, melfalan, clorambucil e etanol (álcool).
- Medicações que alteram a liberação de LH e FSH (hormônios essenciais para a síntese de testosterona): Bloqueadores de canais de cálcio (Nifedipino, anlodipino), reserpina, Captopril, Enalapril, Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina), dopamina, neurolépticos, narcóticos, álcool, isoniazida, penicilamina, corticóides.
- Medicações que bloqueiam a ação no receptor androgênio: Espironolactona, cimetidina e digoxina.
- Medicações que aumentam a SHBG (globulina que carrega os hormônios sexuais no sangue) e com isso deixam menos testosterona disponível para agir no corpo: Defenilidantoína, fenobarbital e hormônios tireoideanos (levotiroxina).
- Medicações que diminuem a SHBG: insulina.
- Dosar prolactina para afastar hiperprolactinemia.
- Dosar hormônio tireoidiano para afastar hipo ou hipertireoidismo.
- Dosar Testosterona total, livre e se possível a biodisponível.
- Afastar aumento de estrogênios dosando: Estradiol, Estrona.
- Muitas vezes pode ser necessária a solicitação de Di-hidrotestosterona, Androstenediona, S-DHEA,
- Dosar LH, FSH.
- Antes da terapia se possível realizar um toque retal para afastar nódulos ou outras alterações na próstata. Assim como dosagem de PSA total e livre.
- Hemograma completo pois a reposição aumenta o hematócrito.
- Perfil lipídico já que a reposição diminui os níveis de HDL.
- Solicitar panorama hepático já que há um risco de elevação das enzima hepáticas (TGP, TGO).
- Realizar uma ultrassonografia de bolsa escrotal para afastar varicocele/hidrocele/hérnias ou outras alterações testiculares.
- Solicitar Espermograma.
- Coletar sêmen (no caso de homens que ainda querem ter filhos) e enviar para Banco de Sêmen, já que há um risco potencial de infertilidade.
CONTRAINDICAÇÕES PARA REPOSIÇÃO
É importante salientar quem algumas patologias ou condições são contraindicações ABSOLUTAS para o uso de esteróides anabolizantes (testosterona e suas variáveis):
1) Câncer de mama e câncer de próstata
2) Hiperplasia prostática benigna
3) Nódulos prostáticos
4) Aumento inexplicável do PSA
5) Policitemia (aumento do glóbulo vermelhos, levando a um hematócrito a acima 50%)
6) Apnéia obstrutiva do sono
7) Insuficiência hepática
8) Insuficiência cardíaca congestiva classe III e IV
EFEITOS ADVERSOS
Também é importante frisar que a terapia pode levar a alguns efeitos adversos, muitas vezes que não são dose-dependentes. O bom médico irá te detalhar todos esses possíveis adversos:
1) Aumento do hematócrito;
2) Acne e aumento da oleosidade da pele;
3) Aceleração do desenvolvimento de metástases do câncer de próstata e mama;
4) Crescimento de tumores Prostáticos;
5) Redução da produção de esperma e fertilidade (supressão de produção de espermatozóides);
6) Ginecomastia;
7) Piora da alopecia androgenética;
8) Piora dos sintomas urinários decorrente da Hiperplasia prostática benigna;
9) Câncer de mama;
10) Aumento do clitóris;
11) Alteração no timbre da voz;
12) Pêlos em áreas indesejadas (crescimento de barba, bigode em mulheres);
13) Toxicidade hepática.
EFEITOS ADVERSOS LIGADOS À VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Há também os efeitos adversos ligados a formulação específica utilizada
1) Via oral: alterações nas enzimas hepáticas (fígado) e diminuição do HDL colesterol
2) Chips: infecção no local da aplicação do implante, expulsão do implante.
3) Intramuscular: oscilação do humor e da libido, dor no local da aplicação, policitemia principalmente em idosos.
4) Adesivos transdérmicos: reações no local do adesivo.
5) Gel transdérmico (o que alguns chamam e bioidêntico): risco de passar hormônio para a parceira ou parceiro.
6) Tabletes bucais: alterações no paladar, gengivite.
Por fim, deixo aqui uma opção utilizada por alguns médicos, que é a utilização de alguns fitoterápicos que podem mimetizar a ação da testosterona. É importante ressaltar que ainda temos poucos estudos com eles e as respostas são variáveis. Há pacientes que apresentam melhoras e outros não. Porém é uma forma menos arriscada de mimetizar a testosterona, principalmente em pacientes sem déficit laboratorial comprovado e que deseja ter melhor rendimento no treino.
1) TRIBULUS TERRESTRIS
Mais conhecida no Oriente, tem grande tradição na Índia e Norte da África para melhora dos problemas relacionados à reprodução e à libido.
Constituintes: Saponinas: protodioscina, protogracilina
Ações postuladas e baseadas em alguns estudos:
Aumento da produção de DHEA, testosterona e estrogênio
Melhora da libido e da ereção
Melhora da resistência física e da massa muscular
Melhora da espermatogênese e regulação da ovulação
Melhora dos sintomas da menopausa
Melhora da perfusão coronariana
Apresentações: Extrato padronizado a 40% de saponinas
Efeitos colaterais:
1)Tem sido utilizado por longos períodos
2) Nas doses usuais, não demonstrou efeitos importantes
3) Lesão hepática em pacientes sensíveis ou muito altas
4) Célculo renal (ratos)
Interações medicamentosas: Não há relato científico
2) GINSENG (PANAX GINSENG)
Natural da Ásia (Japão, Coréia, China). Suas raízes lembram a forma humana, o que levou os antigos a pensar que esta planta curaria todas as doenças. Os chineses o vê como o rei das plantas, a qual trás longevidade, força e alegria.
Constituintes: Saponinas triterpênicas; Agliconas:ginsenosídeos, malonilginsenosídeos; Polissacarídeos: panaxane A e U; Polienos: falcarinol, falcarintriol.
Ações postuladas mas que vários estudos falham ao tentar comprovar:
Melhora da função cognitiva e atividade cerebral (componentes não ginsenosídicos): afinidade por receptores nicotínicos em neurônios centrais, inibe secreção de catecolaminas dependentes de acetilcolina (stress, D. de Alzheimer, depressão)
Antitumoral: inibe proliferação de neoplasia pulmonar resistente a cisplatina, induz apoptose em gliomas (produção de radicais livres), inibe hepatoma ( inibe proteína p53, levando a apoptose)
Antioxidante: proteção de membranas e DNA (células hepáticas e cardíacas)
Antiagregante plaquetário: efeito do panaxinol
Antiviral: induz produção de interferon, aumenta atividade das células N-killer e produção e ativividade de anticorpos (resfriados, gripe)
Diminui toxicidade do álcool: diminui absorção estomacal, aumenta atividade da desidrogenase, aumenta excreção
Melhora da função respiratória: em pacientes com doença respiratória crônica
Diminui colesterol: ativam lípase, reduzindo colesterol e triglicerídeos (saponinas)
Melhora da fertilidade: aumenta a resistência dos gametas, aumento do número, motilidade de espermatozóides e quantidade de esperma
Melhora da função erétil: fator de relaxamento endotelial, melhora da resposta neuromuscular
Melhora dos sintomas da menopausa: diminui fadiga, mau humor, depressão
Melhora atividade cardíca: melhora atividade inotrópica, diminui freqüência cardíaca, antiarrítimico (ginsenosídeos), diminui permeabilidade capilar
Hipoglicemiante: diminui glicose em diabetes tipo 2 por aumento da secreção de insulina e aumento dos receptores celulares de insulina, aumento do metabolismo da glicose ( saponinas)
Apresentação: Extrato seco padronizado com 3,0% de ginsenosídeos
Efeitos colaterais: Relataram-se casos raros de reações gastrintestinais leves e transitórias (como náusea, dor de estômago e diarréia matinal) e insônia, possivelmente relacionados ao ginseng. Além disso, relataram-se raros casos de reações alérgicas.
Interações medicamentosas: Vacina contra influenza: efeito sinérgico. Anticoagulantes (ticlopidina, warfarin): potencializa a ação. Hipoglicemiantes: potencializa a ação. Inibidores da MAO: potencializa a ação, risco de crise hipertensiva. Diuréticos de alça: diminui a ação (presença de germânio em grandes quantidades)
3) MACA (LEPIDIUM MEYENII)
Encontrada em grandes altitudes nos monte andinos. Já era conhecida e cultivada pelos incas há mais de 2000 anos. Conhecida e apreciada por suas propriedades adaptógenas e nutritivas.
Constituintes: Alcalóides; Aminoácidos; Carboidratos; Esteróides: sitosterol, stigmasterol; Taninos, Vitaminas.
Ações postuladas, mas que alguns estudos falharam ao tentar provar:
Antifadiga: aumenta a resistência física
Disfunção erétil: melhora o tempo e a qualidade da ereção
Infertilidade: melhora a produção de espermatozóides, regulariza fluxo menstrual
Imunoestimulante: melhora a resposta celular
Apresentações: Extrato padronizado a 0,6% de betasitosterol
Efeitos colaterais: Não há registros mas em doses altas pode apresentar irritação gástrica
Interações medicamentosas: Não há registro
Ação
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Ativo
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Observação
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Referência
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Potencializadores da testosterona
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Pinus pinaster (pycnogenol)
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A administração de
pycnogenol induziu o aumento dos níveis sanguíneos de testosterona.
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Stanislavov R, Nikolova V, Rohdewald P.
Improvement of erectile function with Prelox: a randomized, double-blind,
placebo-controlled, crossover trial. Int J Impot Res. 2008
Mar-Apr;20(2):173-80. Epub 2007 Aug 16.
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Inibidores da 5-alfa-redutase
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Saw palmetto
(Serenoa repens, Sabal serrulata)
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O extrato de Serenoa
repens tem demonstrado inibir a enzima 5-alfa-redutase.
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Angwafor
F 3rd, Anderson ML. An open label, dose response study to determine the
effect of a dietary supplement on dihydrotestosterone, testosterone and
estradiol levels in healthy males. J Int Soc Sports Nutr. 2008 Aug
12;5:12.
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Inibidores da aromatase (enzima que converte testosterona em estrona no
tecido adiposo)
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Crisina
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A crisina
(5,7-di-hidroxiflavona) é um flavonóide conhecido como um dos mais potentes
inibidores da aromatase.
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Ta N, Walle T. Aromatase
inhibition by bioavailable methylated flavones. J Steroid Biochem Mol
Biol. 2007 Oct;107(1-2):127-9. Epub 2007 Jun 6.
|
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Zinco
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A suplementação de zinco aumenta os níveis de testosterona
total.
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Dissanayake D, Wijesinghe
PS, Ratnasooriya WD, Wimalasena S.
Effects of zinc supplementation on sexual behavior of male rats. J Hum
Reprod Sci. 2009 Jul;2(2):57-61.
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Estimulante da produção de pregnenolona
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Boro
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A suplementação de boro eleva os níveis séricos de
testosterona. O boro apresenta a propriedade de estimular a produção de
pregnenolona, bem como a de DHEA (de-hidroepiandrosterona) por hidroxilação
da pregnenolona em 17 alfa-hidroxi-pregnenolona.
Reduz excreção de cálcio reduzindo a perda óssea.
|
Demark-Wahnefried W,
Robertson CN, Walther PJ, Polascik TJ, Paulson DF, Vollmer RT. Pilot
study to explore effects of low-fat, flaxseed-supplemented diet on
proliferation of benign prostatic epithelium and prostate-specific antigen. Urology. 2004
May;63(5):900-4.
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Inibidor da produção de
16-alfa-hidroxi-estrona
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Indol-3-Carbinol
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O indol-3-carbinol modifica o metabolismo do estradiol de
forma a não formar a 16-alfa-hidroxi-estrona. Apresenta propriedades
antioxidantes e antiproliferativas.
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Urologiia. 2009
Sep-Oct;(5):29-33. [Effects of indol-3-carbinol
and epigallocatexin-3-gallate on alteration and reparation in affected
urethra of experimental animals]
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Antiproliferativos
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Linhaça
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A suplementação com sementes de linhaça reduz os níveis de
PSA e a proliferação do epitélio da próstata.
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Demark-Wahnefried W,
Robertson CN, Walther PJ, Polascik TJ, Paulson DF, Vollmer RT. Pilot
study to explore effects of low-fat, flaxseed-supplemented diet on
proliferation of benign prostatic epithelium and prostate-specific antigen. Urology. 2004
May;63(5):900-4.
|
|
Vitamina B6
|
A vitamina B6 (hidrocloreto de piridoxina) diminui a
atividade da enzima 5-alfa-redutase.
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Kniewald Z, Zechner V,
Kniewald J. Androgen hydroxysteroid
dehydrogenases under the influence of pyridoxine derivatives. Endocr Regul.
1992 Mar;26(1):47-51.
|
||
Licopeno
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A suplementação de licopeno diminui os níveis de PSA em
homens.
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Schwarz S, Obermüller-Jevic
UC, Hellmis E, Koch W, Jacobi G, Biesalski HK. Lycopene inhibits disease
progression in patients with benign prostate hyperplasia. J Nutr. 2008
Jan;138(1):49-53
|
||
Vitamina E
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Altas concentrações séricas de alfa-tocoferol foram
associadas a um menor risco de desenvolver câncer de próstata.
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Weinstein SJ, Wright ME, Lawson KA, Snyder K, Männistö S, Taylor PR,
Virtamo J, Albanes D. Serum and dietary
vitamin E in relation to prostate cancer risk. Cancer Epidemiol
Biomarkers Prev. 2007 Jun;16(6):1253-9.
|
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Ácido elágico
Punica granatum (romã)
|
O romã é rico em ácido elágico, uma substância que reduz
os níveis de PSA e a proliferação do epitélio da próstata.
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Pantuck
AJ, Leppert JT, Zomorodian N, Aronson W, Hong J, Barnard RJ, Seeram N, Liker
H, Wang H, Elashoff R, Heber D, Aviram M, Ignarro L, Belldegrun A. Phase II study of pomegranate juice for
men with rising prostate-specific antigen following surgery or radiation for
prostate cancer. Clin Cancer Res. 2006 Jul 1;12(13):4018-26.
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Vitamina D3
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A forma hormonal da vitamina D, 1,25(OH)(2)D, exerce
efeitos antiproliferativos e anti-invasivos nas células prostáticas.
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Schwartz GG. Vitamin D and
intervention trials in prostate cancer: from theory to therapy. Ann
Epidemiol. 2009 Feb;19(2):96-102. Epub 2008 Jul 10.
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Outros ativos magistrais com potencial para aumentar os níveis de testosterona:
1) Cyanotis vaga (Ecdisterona)
Nome científico: Cyanotis vaga
Família: Commelinaceae
Princípios ativos: β-ecdisterona
Parte utilizada: planta inteira
Descrição: As plantas medicinais são uma ótima opção como auxílio no desempenho esportivo, principalmente se associados a uma alimentação adequada e utilizados de forma correta e sob supervisão profissional, podem gerar resultados benéficos e com segurança. A β-ecdisterona ou β-ecdisona é um importante esteróide presente em diversas plantas, sendo sua obtenção realizada para diversas aplicações como o empregado em formulações cosméticas ou suplementação alimentar, entre outros. Seu aproveitamento em cosmética se dá principalmente por sua função hidratante fortalecendo a barreira hídrica da pele, impedindo a perda excessiva de água da epiderme, menizando os efeitos do envelhecimento precoce. Seu derivado acetilado apresenta lipossolubilidade sendo empregado em preparações cosméticas, na forma de emulsões.
Como suplementação esportiva, vem alcançando maior utilização, por proporcionar um maior aumento muscular e permitir melhor desempenho físico. A ecdisterona é um fitoesteroide, mas sua utilização dificilmente pode gerar efeitos estrogênicos em humanos, pois estudos realizados com mamíferos não apresentaram resultados que confirmassem tais suspeitas, uma vez que esses esteróides não se ligam a receptores de estrogênios.
Propriedades:
Capacidade de proporcionar aumento da massa muscular.
Melhora do desempenho físico.
Auxílio na preservação de órgãos e tecidos.
Pode estabilizar possíveis lesões celulares, diminuindo os processos degenerativos de órgãos e
tecidos.
Melhora da função hepática.
Indicações:
Estimular o crescimento muscular e aumentar o desempenho físico.
Mecanismos de Ação:
O aumento da massa muscular ocorre por elevar significativamente a quantidade de aminoácidos das cadeias de proteínas presentes no citoplasma celular estimulando a síntese protéica pela célula. O auxílio no desempenho físico, muito provavelmente ocorre por, além de aumentar a massa muscular e sua resistência, elevar o consumo de glicose pelos tecidos, provavelmente devido aumento da sensibilidade destes à insulina. As lesões celulares fazem parte de um processo inerente ao envelhecimento das células. Este processo, no entanto, pode ser diminuído devido à capacidade da ecdisterona em estabilizar essas lesões reduzindo o seu desenvolvimento ou a velocidade destas.
Contra indicações:
Sua utilização deve ser acompanhada por médicos ou nutricionistas. Pessoas que tenham hipoglicemia não devem fazer uso deste produto.
Efeitos colaterais:
Até o momento não há relatos de efeitos colaterais pela sua utilização.
Interações medicamentosas:
Não há informações sobre interações medicamentosas ocorridas até o momento.
Referência:
Fabricante / fornecedor; 2011.
Chen, Qui; Xia, Yongpeng, Qui, Zongyin; Effect of ecdysterone on glucose metabolism in vitro;
Life Sciences; P.R. China; v.78; 2006.
Salviano, Franque, N.; Cunha, Ismael, A.; Estudo morfológico e avaliação fitossanitária de
plantas de Pfaffia glomerata oriundas de autosemeadura; TCC Faculdade de Agronomia e
Medicina Veterinária da Universidade de Brasília; Brasília; DF; 2011.
2) Feno grego
3) Ácido D-aspártico
4) LongJack
TERAPIA PÓS-CICLO
Tem se tornado cada vez mais comum nos consultórios de endocrinologistas e nutrólogos, pacientes que estão com algumas sequelas nutroneurometabólicas após a utilização de esteróides anabolizantes (vulgarmente chamados de ciclos).
Os efeitos mais comuns que temos observado são:
Aumento do hematócrito e com isso maior risco de eventos tromboembólicos
Agravamento da alopécia androgenética (mesmo naqueles que utilizam finasterida durante o ciclo)
Acne em todos os graus
Sintomas psiquiátricos: irritabilidade, nervosismo, ansiedade, labilidade de humor, rebaixamento do humor (desde uma leve tristeza a sintomas compatíveis com depressão), fraqueza (fadiga, astenia, indisposição).
Alterações metabólicas como: baixissimos níveis de LH e FSH por supressão do eixo, baixos níveis de HDL, elevação dos níveis de TGP.
O que sempre orientamos: O profissional mais habilitado para tratar a terapia pós-ciclo é o endocrinologista. Caso você tenha utilizado anabolizante iatrogenicamente, suspenda o uso e procure imediatamente o auxílio de um endocrinologista titulado pela SBEM.
Talvez será necessário utilizar medicações como tamoxifeno, clomifeno ou hCG.
BAILLARGEON, J; et al. Risk of Myocardial Infarction in Older Men Receiving Testosterone Therapy. Ann Pharmacother. Set/2014, vol.48, p.1138-1144.
BASARIA, S; et al. Adverse Events Associated with Testosterone Administration.
N Engl J Med. Jul/2010, vol.363; p.109-22.
COSTA, Elaine Maria Frade. Testosterona para Obesos com Síndrome Metabólica – Sim ou Não?. Revista da ABESO. Out/2012, vol.59, p.7-9
LIMA, N; et al. A função gonadal do homem obeso. Arq Bras Endocrinol Metab. 2000, vol.44, n.01, p.31-37
VIGEN, T; et al. Association of Testosterone Therapy With Mortality, Myocardial Infarction, and Stroke in Men With Low Testosterone Levels. JAMA. 2013, vol.310, n.17, p.1829-1836.
- Dr. Frederico Lobo (CRM-GO 13192) - Médico, clínico e nutrólogo titulado pela ABRAN- Atende em Goiânia
- Dra. Tatiana Abrão (CRM-SP 95121) - Médica, nutróloga e endocrinologista - Atende em Sorocaba - SP: Rua Antônio carlos comitre, Edifício Dalles, nº510, Sala 104, Bairro Campolim. Fone (15) 32113202
- Dra. Camila Bandeira (CRM-SP ) - Médica endocrinologista e pós-graduada em Nutrologia pela Asssociação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) - Atende em São Paulo - SP:
- Dra. Patricia Salles (CRM-SP ) - Médica endocrinologista e pós-graduada em Nutrologia pela Asssociação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) - Atende em São Paulo - SP:
- Dr. Pedro Paulo Prudente (CRM-GO 21339 RQE 12785 / CRM-DF 21,339 RQE 12785) - Médico especialista em medicina do exercício e do esporte, pós-graduado em fisiologia do exercício (UNIFESP).
