sábado, 13 de setembro de 2025
Reportagem do fantástico sobre Soroterapia - Por. Dra. Ana Gabriela Magalhães

O que é Fibremaxxing?
O que significa na prática
Por que Fibremaxxing ficou em alta em 2025
Como aplicar o Fibremaxxing?
https://www.ecologiamedica.net/2025/08/como-o-consumo-de-frutas-auxilia-na.html
https://www.ecologiamedica.net/2025/03/psyllium-o-que-e-e-como-essa-fibra-pode.html

Liraglutida, Semaglutida e Tirzepatida: como emagrecer sem perder massa magra
Por que GLP-1 pode reduzir massa magra e como evitar?
- Bater proteína diária e por refeição
- Treinar força 2–4x/semana (corpo todo)
- Dormir bem e manter hidratação/eletrólitos
- Monitorar exames e ajustar dosagens com acompanhamento médico de um bom nutrólogo, ético e responsável, que não prescreverá substâncias proibidas pela ANVISA ou CFM
Proteína por dia e por refeição: metas que funcionam
Treino de força minimalista (3x/semana) que preserva músculo
Suplementos que potencializam resultados
- Creatina monohidratada: segura, barata, melhora força e ajuda a preservar massa magra.
- Proteína em pó (whey/isolado/ proteína vegana): complemento, não substituto de comida.
- Vitamina D.
- Ômega-3 caso não atinja as necessidades básicas pela alimentação
- Magnésio: também, caso você não atinga as necessidades através da dieta.
- Eletrólitos: úteis se você transpira muito, tem cãibras ou reduz carboidratos.
Sono, estresse e hidratação: os “multiplicadores silenciosos”
- Sono: 7–9 h/noite. Déficit de sono aumenta fome, aumento da avidez por carboidratos e gorduras e piora a recuperação muscular.
- Estresse: técnicas simples (respiração, exposição solar manhã, caminhadas) já ajudam a melhorar o manejo do estresse. Assim como a psicoterapia tem papel primordial na compressão do que que está levando a esse estresse ou ansiedade.
- Hidratação: 30–35 mL/kg/dia como referência: ajuste por clima da cidade, treino e medicação. Em dias quentes, avalie solução de eletrólitos.
Biomarcadores e exames: o que acompanhar no consultório
- Hemograma, marcadores bioquímicos
- Vitaminas dosáveis
- Minerais dosáveis
- TSH/T4L
- Composição corporal (bioimpedância por protocolo ou DEXA) e medidas (cintura, circunferência de braço/coxa).
- Dinamometria
Erros comuns que fazem você perder músculo
- Proteína insuficiente (ou concentrada só no almoço e jantar).
- Excesso de aeróbico com déficit calórico grande e sem treino de força.
- Pular treino por “cansaço do remédio”: reduza volume, não zere estímulo.
- Dormir pouco: a recuperação despenca.
- Suplementar sem estratégia (ou esperar milagre dos suplementos).
- Cortar carboidrato demais e prejudicar performance/adesão.
Quando pausar, ajustar e solicitar orientação médica
- Perda de peso muito acelerada com queda de performance e fadiga extrema.
- Tonturas, taquicardias, hipoglicemias.
- Constipação, efeito comum dos análogos de GLP1
- Náuseas persistentes, refluxo: adotamos medidas para reduzir, tratar os sintomas.
- Dor abdominal: tentar buscar a causa
- Cãibras frequentes: revisar hidratação e eletrólitos.
- Alterações em exames (renal/hepático) ou pressão arterial.
Checklist rápido (copie e salve)
- Proteína diária alcançada
- 3–4 refeições com quantidade adequada de proteína em cada.
- Treino de força 3×/sem
- Sono 7–9 h
- Hidratação adequada: 30-35ml/kg/dia de líquidos
- Creatina: se indicado
- Whey ou proteína vegana: se indicado
- Exames atualizados e acompanhamento.
Perguntas frequentes (FAQ) sobre análogos de GLP-1

sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Fake News em Nutrologia oncológica - Por Dr. Pedro Dal Bello

Anabolizantes e risco de suicídio: sintomas, perigos e como buscar ajuda agora
O que são anabolizantes e quando são indicados
Recentemente escrevi sobre saúde mental e anabolizantes, já que estou assustado com a quantidade de casos que estou recebendo no consultórios, de pacientes que viram a saúde mental ruir por prescrição iatrogênica de alguns "portadores de diplomas de Medicina". Para ler o texto acesse: https://www.ecologiamedica.net/2025/08/o-lado-sombrio-do-shape-perfeito.html
O uso estético e esportivo que adoece
“Modulação hormonal” sem diagnóstico: um falso atalho
Saúde física e saúde mental: dois lados do mesmo risco
Transtornos depressivos: a sombra que se aproxima
Impulsividade suicida: quando o impulso vira perigo
Hipomania e instabilidade do humor
Insônia e privação de sono: gasolina no fogo
Agressividade e violência: rupturas que doem
Episódios psicóticos: quando a realidade racha
A armadilha da suspensão: abstinência que machuca
Nem sempre dá para prever a predisposição
A face mais dura: mortalidade em usuários
Fertilidade em xeque: o preço invisível
Coração sob ataque: cardiomiopatia e artérias estreitas
Corpo forte, relações frágeis
O ciclo da vergonha: calar aumenta o risco
Sinais de alerta que pedem ajuda imediata
Tratamento funciona: caminhos seguros
A decisão corajosa: pedir ajuda
Informação que protege: escolhas conscientes
Suporte à família e aos amigos
Academia e saúde: parceria possível
Profissionais que realmente ajudam
O mito do controle
Planeje a saída com segurança
Compromisso com a vida
Onde buscar ajuda agora
Mensagem final

Setembro Amarelo: sinais, fatores de risco e onde buscar ajuda: prevenção do suicídio
Uma data que não se apaga
Por quase 15 anos relutei em adentrar esse tema. Perdi meu pai em 10 de setembro de 2003 e ironicamente, no Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Foi um assunto espinhoso, cercado de silêncio e tabu. Escrevo com o coração apertado para que outras famílias não conheçam esse mesmo vazio.
Como nasceu o Setembro Amarelo
O Setembro Amarelo começou nos Estados Unidos, em 1994, após a morte por suicídio de Mike Emme, 17 anos. Talentoso, ele restaurou um Mustang 68, pintando-o de amarelo — daí o apelido “Mustang Mike”. Familiares e amigos não perceberam seu sofrimento psíquico a tempo. No velório, distribuíram cartões com fitas amarelas e a mensagem: “Se você precisar, peça ajuda.” O gesto se espalhou e o laço amarelo virou símbolo mundial de prevenção.
A campanha no Brasil: falar é necessário
Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza nacionalmente a campanha Setembro Amarelo. Durante todo o mês, o objetivo é conscientizar, reduzir estigma e prevenir. Falar sobre suicídio com responsabilidade salva vidas.
O que vi na prática clínica
Ao longo dos anos, colecionei histórias dolorosas: médicos, familiares de colegas, amigos, profissionais de saúde, professores e alguns pacientes. Por isso, sempre rastreio ideação suicida nas consultas — às vezes pessoalmente, às vezes em questionários. A realidade surpreende: muita gente já pensou em morrer ao menos uma vez. Isso não significa que a pessoa irá morrer por suicídio, mas é um sinal de alerta que pede atenção imediata.
Números que doem
Segundo a OMS (2019), são registrados mais de 700 mil suicídios por ano no mundo — e o número real pode ser ainda maior por subnotificação. No Brasil, são aproximadamente 14 mil casos anuais, em média 38 mortes por dia. O impacto é imenso e atinge famílias, comunidades e serviços de saúde.
“Falar é a melhor solução” — e identificar é o primeiro passo
A campanha da ABP insiste: identificar ideações e falar com responsabilidade podem evitar a maioria dos atos. Informação de qualidade, acolhimento e acesso a tratamento reduzem risco e devolvem esperança.
Doenças mentais e o acesso ao cuidado
Grande parte dos casos envolve transtornos mentais — muitas vezes não diagnosticados ou tratados de forma inadequada. Após a pandemia, o cenário ficou mais desafiador para muita gente. Tratamento psiquiátrico e psicoterapia são pilares que salvam vidas; quando faltam, o sofrimento se aprofunda.
Escuta especializada: por que isso importa
Sim, falar importa e ouvir importa. Mas, em risco de suicídio, é crucial uma escuta especializada. Psicólogos e psiquiatras possuem formação, técnicas e protocolos para transformar a fala em cuidado terapêutico. Boas intenções nas redes sociais não substituem acompanhamento profissional.
Barreiras no caminho e o que precisa mudar
No SUS e na saúde suplementar, o acesso pode ser difícil e demorado. A ANS (2022) ampliou a cobertura de sessões para psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional em doenças listadas pela OMS — avanço importante, mas ainda insuficiente diante da demanda. Precisamos de mais serviços de saúde mental, menos filas e menos estigma.
Estigma não trata dor
Por motivos religiosos, morais e culturais, o suicídio foi por muito tempo encarado com culpa e julgamento. O resultado é silêncio e solidão para quem sofre. O comportamento suicida é multifatorial: envolve fatores psicológicos, biológicos (inclusive genéticos), culturais e socioambientais. É a consequência de um processo, não de um único evento.
Fatores protetores que salvam
- Ausência de doença mental ativa
- Autoestima fortalecida
- Bom suporte familiar e social
- Capacidade de adaptação e resolução de problemas
- Vínculo terapêutico positivo
- Emprego/ocupação, sentido existencial e participação religiosa/espiritual para quem valoriza
- Responsabilidade com a família e ter crianças em casa
- Pré-natal e cuidados de rotina bem feitos
Fatores de risco que exigem vigilância
- Abuso sexual na infância.
- Maus-tratos, violência, conflitos familiares, uso de substâncias, depressão, desempenho escolar ruim, bullying, incerteza sobre orientação sexual, exposição ao suicídio de pessoas próximas ou figuras públicas.
- Alta recente de internação psiquiátrica.
- Impulsividade/agressividade.
- Isolamento social (agravado na pandemia) e comportamentos antissociais.
- História familiar de tentativa ou morte por suicídio.
- Tentativa prévia (maior preditor individual).
- Transtornos mentais: depressão, bipolaridade, abuso/dependência de álcool e outras drogas, transtornos de personalidade, esquizofrenia, comorbidades múltiplas.
- Doenças clínicas graves/crônicas: câncer, HIV, doenças neurológicas (esclerose múltipla, Parkinson, Huntington, epilepsia), cardiovasculares (IAM, AVC), DPOC, doenças reumatológicas (como lúpus). Meses iniciais após o diagnóstico e sintomas refratários aumentam o risco.
O que cada um pode fazer hoje
- Buscar e seguir tratamento para doenças mentais.
- Ampliar vínculos com família e amigos.
- Reduzir/evitar álcool e outras drogas.
- Retomar atividades com significado (hobbies, voluntariado, espiritualidade).
- Construir um plano de segurança com seu(a) terapeuta/psiquiatra.
- Crises passam; com apoio certo, a vida pode reencontrar propósito e cor.
Mitos que machucam
Onde buscar ajuda agora

Alimentos da safra de Setembro - Por que consumir e quais as vantagens de consumí-los ?
Por que consumir alimentos da safra de Setembro? Existem vantagens?
Motivo 1: Se está na safra, provavelmente o preço está menor. Mais economia para o seu bolso.
Motivo 2: Tendem a ter maior densidade nutricional, a quantidade de nutrientes, em especial antioxidantes é maior, visto que, utiliza-se menos agrotóxicos e o vegetal precisa se adaptar a situações inóspitas (pragas, calor, frio, umidade, radiação solar, ventos). Ou seja, ele produz mais "defesas", nesse caso os polifenóis, que são antixodantes. Os alimentos da safra são colhidos no momento ideal de maturação, o que significa que estão no auge do seu sabor, textura e valor nutricional. Consumí-los garante que você esteja recebendo produtos frescos e de melhor qualidade.
Motivo 3: Safra = maior abundância. Provavelmente terá menos agrotóxicos (eu disse menos, não que não tenham). Se a está na safra, naturalmente naquela época do ano aquele alimento desenvolve mais facilmente. Não sendo necessário uso de agrotóxicos ou caso o agricultor utilize, a quantidade tende a ser menor. Menos agrotóxico, menos veneno. Em breve o Ministério da saúde publicará um guia sobre efeitos dos agrotóxicos na saúde humana. Tema totalmente negligenciado na Medicina.
Motivo 4: Os vegetais na safra são encontrados mais facilmente nas feiras e mercados. O Brasil é um país vasto e diversificado, com diferentes regiões climáticas que possibilitam o cultivo de uma grande variedade de alimentos ao longo do ano. Consumir alimentos da safra permite que você experimente uma ampla gama de frutas, legumes e verduras, aproveitando a diversidade da culinária brasileira.
Motivo 5: Sustentabilidade e apoio ao agricultores locais. Consumir os alimentos da safra vigente é um ato de sustentabilidade, pois respeita o tempo da natureza e economiza energia e recursos extras de forma intensiva ou no transporte por diferentes distâncias. Escolher alimentos da safra muitas vezes significa apoiar práticas agrícolas mais sustentáveis. Como esses alimentos estão disponíveis localmente e não precisam ser transportados por longas distâncias, há uma redução significativa na pegada de carbono associada ao seu consumo. Além disso, os produtores locais que cultivam alimentos da safra geralmente empregam técnicas agrícolas mais amigáveis ao meio ambiente. Comprar alimentos da safra de produtores locais contribui para fortalecer a economia da sua região. Ao apoiar os agricultores locais, você ajuda a manter empregos na comunidade e a promover um sistema alimentar mais justo e sustentável.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025
Bebidas Diet: O Que a Ciência Revela Sobre Seu Consumo
Bebidas adoçadas artificialmente: realmente seguras?
Riscos cardiovasculares associados às bebidas diet
Síndrome metabólica e alterações no metabolismo
Bebidas diet e risco de câncer: o que sabemos até agora?
Bebidas diet ajudam a emagrecer?
Devemos evitar ou moderar o consumo?
Conclusão: equilíbrio e escolhas conscientes

A Tirzepatida queima gordura?
Um “twincretin” que reprograma o combustível: ação bi-agonista
Lipólise inteligente: liberar gordura na hora certa
Da gordura branca à marrom: ligando a termogênese
Em humanos: mais beta-oxidação de ácidos graxos
Do adipócito à mitocôndria: o caminho da energia
Triglicerídeos em queda e sangue “mais limpo”
Lipoproteínas mais favoráveis ao coração
Fígado “mais leve”: impacto na saúde hepática
Não é só comer menos: é usar melhor a energia
O que o paciente costuma perceber
Como potencializar os resultados com hábitos simples

quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Reportagem do Fantástico: Soroterapia e seus riscos

Reportagem Fantástico: Hipervitaminose: vitaminas em excesso colocam pacientes em risco

Canetas para tratamento da obesidade ou cirurgia bariátrica - Por. Dr. Ana Gabriela Magalhães
Excelentes colocações da minha afilhada.

Associações entre tatuagens e câncer: novos dados
Tinta usada na tatuagem pode conter substâncias cancerígenas
Intuição médica levou a uma correlação com o câncer
Risco de melanoma: achados conflitantes
Tatuagens podem ‘esconder’ o câncer
Remoção de tatuagens pode ter o efeito oposto
Orientações para quem está pensando em fazer uma nova tatuagem
Não se esqueça dos potenciais benefícios das tatuagens
