Embora muitos pacientes prefiram passar os últimos dias de vida em casa, no Brasil, a realidade é bem diferente. Um estudo que analisou os locais de morte por câncer em 12 países da América Latina mostra que o Brasil lidera em mortes ocorridas no hospital: 80,6% dos casos, bem acima da média regional, que é de 65,3%.
O local da morte é um indicador importante da qualidade dos cuidados de fim de vida. Em países como Canadá e as nações escandinavas — referências em cuidados paliativos, com assistência estruturada, cobertura padronizada e sistema público acessível —, o alto índice de mortes domiciliares pode ser interpretado como sinal positivo. Mas o mesmo não se aplica a contextos como o do Brasil.
“Em países de média e baixa rendas, isso costuma ser um determinante social negativo — e muito negativo. No Brasil, contar mortes domiciliares é contar [por exemplo] pacientes com câncer que morrem praticamente sem assistência”, afirma o Dr. Jessé Lopes da Silva, oncologista e pesquisador no Instituto Nacional de Câncer (Inca).
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