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terça-feira, 9 de junho de 2015

Bisfenol-A

Reportagem sobre Bisfenol-A que participei na revista Bianchini.






quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Portugal proíbe o uso do bisfenol na produção de mamadeiras

Portugal também adere à proibição do bisfenol A (BPA) na fabricação de mamadeiras de plástico.
A medida foi aprovada nesta quinta-feira em Conselho de Ministros em Portugal, ao abrigo de um decreto-Lei que transpõe uma diretiva europeia, que tem por objetivo proteger a saúde das crianças, principal alvo de contaminação da substância.

Na nota, o Executivo esclarece que a decisão de proibir o uso do bisfenol A na fabricação desses utensílios, surge da necessidade de “reduzir, por razões de saúde, a exposição dos lactentes a essa substância, transpondo uma diretiva comunitária sobre a matéria”.

A proibição deverá ser mantida como medida preventiva, pelo menos, até que estejam disponíveis novos dados “científicos que esclareçam sobre a importância toxicológica de alguns dos efeitos da utilização de BPA na fabricação e a colocação no mercado de mamadeiras”, refere o comunicado.

O BPA é utilizado para produzir plásticos de policarbonato usado em mamadeiras. A razão para a sua proibição prende-se com o fato de estudos terem comprovado que quando as mamadeiras são aquecidas em certas condições, pequenas quantidades dessa substância podem migrar dos recipientes para os alimentos e bebidas a ser ingeridas.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Os enlatados e o bisfenol-A



No mês de maio, o site O TAO DO CONSUMO entrou em contato com alguns fabricantes de alimentos e bebidas para saber se o bisfenol-A era utilizado nas embalagens dos produtos enlatados.

Através do S.A.C, tanto por formulário online como pelo telefone, O Tao do Consumo, ouviu a Coca-Cola, Pepsi, Quero Aliementos, Itambé, Jurema e a Unilever. Na maioria das empresas, os responsáveis pelo atendimento nem sequer sabiam o que era o ‘tal bisfenol’. Em nenhum contato a resposta foi imediata. Muitas chegaram somente agora, praticamente um mês após os primeiro contato.Seguem as respostas que eles conseguiram:

Coca-cola
Afirmou utilizar o bisfenol , na forma de verniz, para o revestimento de suas embalagens de lata em quantidade mínima. A empresa também reforçou que o nível utilizado está dentro do limite considerado seguro pela Anvisa.

Pepsi
Informou não ter a informação, mas que uma consulta à área responsável seria realizada e, tão logo a resposta fosse obtida, seria feito um novo contato. Até o momento não obtivemos resposta.

Unilever
Afirmou que utiliza o bisfenol na embalagem de seus produtos dentro do limite considerado seguro e permitido pela Anvisa.

Jurema
Não obtivemos resposta até o momento.

Quero Alimentos
Não obtivemos resposta até o momento.

Itambé
Não obtivemos resposta até o momento.


Podemos falar de nível seguro?

No Brasil, a diretiva da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil) é normalizada junto ao Mercosul e foi revista em março de 2008. Esta lei se baseia na da Comunidade Europeia de 2004 e define como 0,6 mg/kg o limite de migração máximo permitido em embalagens para alimentos e bebidas. A Anvisa ainda considera esse número seguro e ainda não se manifestou sobre novas pesquisas e discussões em andamento nos Estados Unidos e Europa que demonstram que, mesmo em quantidades mínimas, o químico é prejudicial à saúde. Uma pesquisa recente feita pelo National Workgroup for Safe Markets, um grupo de defesa ao consumidor, com a colaboração de 19 organizações que incluíram o Breast Cancer Fund, e a Universidade Tufts compilou resultados de várias pesquisas e relacionou quantidades de exposição de BPA a danos à saúde. Os resultados podem ser vistos na tabela abaixo:



Desde então, o Food and Drug Administration (FDA) – a agência responsável pela regulamentação de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos – está revendo sua posição e irá investir na pesquisa dos efeitos prejudiciais à saúde do BPA em baixas doses e estudará uma forma de reduzir a exposição ao químico.
No mês de junho, relatório sobre químicos tóxicos da Agência Federal do Meio Ambiente da Alemanha, colocou os produtores de bisfenol em alerta. O receio de consumidores e as recentes pesquisas sobre a periculosidade do químico levaram à recomendação de substituição imediata do bisfeneol. A agência que regula produtos químicos na Europa – REACH (Registro, Avaliação e Autorização de Substâncias Químicas)- reforça a responsabilidade da indústria química. As empresas que fabricam o bisfenol A, ou que utilizam a substância, são responsáveis pela avaliação dos riscos do químico em todo seu ciclo de vida e devem minimizá-los.
Como medida de precaução, Canadá, Dinamarca, Costa Rica e França já proibiram o bisfenol A em mamadeiras e outros produtos infantis. No Japão, sem que fosse preciso alguma atitude do governo, fabricantes de produtos infantis decidiram retirar o BPA da formulação de embalagens de alimentos. Nos EUA, além de Vermont, Connecticut, Maryland, Minnessota, Washington e Wisconsin baniram o químico.

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Para ler mais sobre o Bisfenol A (BpA) leia esse post de 9/04/2010