quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Diabetes, estamos próximos da cura?

Quarta doença que mais provoca mortes no Brasil, o diabetes está entre os maiores desafios da área da saúde da saúde. O problema preocupa pois aumentou bastante nos últimos anos e sua cura ainda não foi descoberta, apesar de estar cada vez mais próxima. 

Pacientes obesos com diabetes tipo 2 relataram não ter mais sintomas após fazer cirurgia bariátrica ou de redução de estômago. Entretanto, não há evidências de que isso continuaria em longo prazo, portanto, a operação não é comprovadamente uma cura para a doença.

A conclusão é a mesma quando se trata do diabetes tipo 1. Tem-se considerado o transplante de pâncreas para esses pacientes, mas o tratamento também não pode ser considerado uma cura, já que envolve riscos e não há doadores suficientes.

Felizmente, novos estudos animam os cientistas. "Hoje existe a ideia de 'cura' com células-tronco que podem ser modificadas para células do pâncreas, para dar aos pacientes a chance de voltar a produzir insulina", explica Stephen Gough, ex-professor e líder de grupos de pesquisa sobre diabetes, endocrinologia e metabolismo na Universidade de Oxford (Reino Unido) e diretor médico da Novo Nordisk.

A empresa criou, em parceria com a Universidade da Califórnia (EUA), um laboratório para desenvolver culturas de células-tronco justamente para pacientes com diabetes tipo 1. Já com a Universidade Cornell (EUA) foi desenvolvido um dispositivo de encapsulamento que protege as células beta que são transplantadas em pacientes de ataques de seus próprios sistemas imunológicos. A empresa estima que o primeiro estudo clínico possa ser iniciado já nos próximos anos. 

"Ainda não sabemos quando essa terapia estará disponível, mas queremos fazer com que isso funcione", conta Gough.

Estudos aumentam expectativa

Um trabalho científico publicado em abril por pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC) e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) também aumentou as expectativas quanto a uma possível cura para a doença.

Na pesquisa, 24 pessoas com a condição fizeram transplante de células-tronco e foram comparadas a 144 indivíduos que seguiram com o tratamento convencional. "Vimos que 84% dos doentes que se submeteram ao transplante ficaram livres das injeções de insulina em algum momento, enquanto nenhum paciente em tratamento convencional deixou de administrar o remédio", declarou o endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri ao Jornal da USP. Após o procedimento, o sistema imunológico para de agredir as células produtoras de insulina localizadas no pâncreas.

Mesmo sem cura, há qualidade de vida

Marco Petti, diretor médico e chefe de pesquisa clínica da Novo Nordisk, acredita que ainda falta muito para a cura, mas que os tratamentos atuais mudaram a forma como diabético vive.

"Acho difícil fazer uma previsão de cura, mas temos buscas constantes e evolução de terapias. Só de pensar que começamos com a insulina, passando por medicamentos orais, insulinas de longa duração, imunossupressão e até células-tronco, é um avanço e tanto. A tendência é que fique cada vez mais fácil tratar e controlar o problema."

O diabetes é uma doença crônica, que, no momento, precisa ser tratada para sempre. Mas hoje os pacientes podem ter uma qualidade de vida muito boa.

"Eles só precisam se tratar. Hoje, metade das pessoas com diabetes não sabe que tem a doença. Da parcela que sabe, 50% não busca tratamento. Entre os que tratam a doença, metade não o faz do jeito certo, e dos que fazem, metade ainda pode ter consequências futuras. São poucos os que fazem tudo certinho (2% a 6%). O paciente que trata direito tem uma vida normal, apenas com alguns cuidados a mais. Entender e não negar a doença é o primeiro passo", conclui Petti.

*A jornalista viajou a convite da Novo Nordisk.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Obrigatoriedade do Titulo de Especialista - Posicionamento da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)

Na íntegra, comunicado emitido pela ABRAN sobre Título de Especialista em Nutrologia:

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA – ABRAN, representada neste ato nos moldes de seu Estatuto e, no uso de suas atribuições legais, vem a público informar para os devidos fins de direito que:

Para que qualquer médico possa ser considerado Nutrólogo, o mesmo deverá, obrigatoriamente, possuir o “Título de Especialista em Nutrologia”;

Ainda neste mesmo sentido, de acordo com a Resolução nº 2.162/2017 do Conselho Federal de Medicina, as únicas formas de obtenção do referido “Título de Especialista em Nutrologia” são:

  • Conclusão do curso de Medicina há pelo menos 2 anos + Programa de Residência Médica em Nutrologia através da Comissão Nacional de Residência Médica, ou;
  • Conclusão do curso de Medicina há pelo menos 2 anos + Concurso (Prova de Título de Especialista) do Convênio AMB/Associação Brasileira de Nutrologia (cada Edital de Prova, especifica os requisitos necessários para realização da prova).

Vale esclarecer ainda que, a participação em cursos de pós-graduação e congressos de Nutrologia não são habilitadores para o título de especialista em Nutrologia.

Por fim, ressalta-se que os médicos que divulgarem ser nutrólogos sem possuírem o título de especialista, poderão sofrer as penalidades administrativas e judiciais cabíveis.

Era o que tínhamos a informar, estando certos da compreensão de todos os envolvidos.

À Diretoria.



Razões para tirar o título de especialista em Nutrologia

Antes de tudo, é importante frisar que só é especialista na área quem fez Residência Médica ou tem Título de especialista. Provavelmente se você chegou até aqui, já sabe disso e por isso quer ser aprovado na prova de título.

Qualquer coisa fora disso é infração ética, além de estar usurpando de uma classe, algo que não é seu. É importante frisar isso, pois inúmeros médicos ignoram o tempo árduo de estudos (além dos gastos) que outros tiveram, seja na residência, seja estudando para uma prova de título de especialista. Apropriam-se de títulos sem os possuírem. Criticam a corrupção em suas redes sociais, mas são tão corruptos quanto alguns políticos.

Desde 2013 sempre era enfático em dizer: não sou nutrólogo, podia até chefiar um Serviço de Nutrologia ou ter feito pós-graduação de Nutrologia pela ABRAN, mas isso não me dava o direito de sair propagando aos quatro cantos algo que eu não era.

Em 2018 comecei a auxiliar médicos a passarem na prova de título. Caso queira conhecer meus e-books acesse: www.provadetitulodenutrologia.com.br

att

Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM 13192 - RQE 11915

O texto abaixo foi extraído do site da Apromed e vale a pena ser lido:


Entenda os riscos de atuar sem o registro médico de especialista

Atuar sem um registro médico de especialista expõe o profissional a vários riscos. Vivemos em um cenário de judicialização da prática médica, além de bastante competitividade entre os profissionais. Assim, anunciar e se denominar especialista em determinada área, mesmo com bastante qualificação acadêmica e experiência, é uma infração ética caso o(a) colega(a) não tenha um RQE.

No entanto, registrá-lo demanda o cumprimento de requisitos rígidos: o cumprimento de um programa de residência médica ou a aprovação na prova de título de especialista, após comprovação de experiência. Por esse motivo, é importantíssimo cuidar da regularização do exercício da especialidade o quanto antes. Entenda melhor os riscos de atuar sem o RQE!

Quais são os riscos de atuar sem o registro médico de especialista?

Uma confusão muito comum em relação ao Registro de Qualificação de Especialista vem da autorização legal de que todo médico pode realizar todos os atos típicos da profissão. Sim, todo profissional com um CRM válido tem o direito de executar qualquer ato médico.

Desse modo, a exigência do RQE não veda a prática de atos típicos de uma especialidade, mas a exteriorização da condição de especialista. Por exemplo, um médico generalista pode realizar um procedimento estético, mas não pode divulgar para os pacientes que é dermatologista, especialista em dermatologia, entre outros termos correlatos.

Da mesma forma, estão igualmente vedadas as seguintes ações:
• inserir especialidade em papel timbrado, cartão profissional e carimbo;
• anunciá-la em rede social;
• denominar-se especialista para o paciente ou o empregador, entre outras.

No entanto, é preciso observar que há um risco muito grande em exercer a especialidade sem ter um RQE. Afinal, caso haja uma denúncia, pode ser difícil provar que o exercício não estava ocorrendo de maneira irregular.

Punições no Conselho Regional de Medicina

As infrações éticas devem ser uma preocupação constante do médico, pois podem ocasionar punições que variam de multas e suspensões até o cancelamento do CRM. Chamamos isso de responsabilidade administrativa, a qual ocorre quando uma pessoa viola uma norma que regula a vida cotidiana e profissional.

É preciso tomar bastante cuidado, pois, para ser responsabilizado administrativamente, não é necessário que sua ação tenha provocado prejuízo a um paciente. O mero fato de descumprir uma norma do CFM é suficiente para gerar punições.

Também, é necessário se atentar bastante ao momento em que vivemos. Os médicos são cada vez mais demandados na Justiça e no CFM devido a denúncias que podem vir de colegas e pacientes. Com isso, processos judiciais e administrativos podem surgir e gerar problemas.

Por esse motivo, é preciso praticar uma medicina defensiva, o que inclui evitar a prática de especialidade sem ter um RQE. Além disso, certifique-se de jamais anunciar a condição em seus meios de comunicação, placas e papéis. E mesmo que não haja um anúncio da condição de especialista diretamente, dar a entender que a possui também pode gerar punições.

Responsabilização civil

A responsabilidade civil exige que tenha havido algum prejuízo para o paciente. Assim, o profissional pode ter de arcar com indenizações por danos físicos e morais. Esse problema pode vir de fatos simples, como a alegação de propaganda enganosa.

Uma pessoa pode requerer a devolução do valor da consulta caso tenha sido levada ao erro de acreditar que o médico era especialista na área. Quando há a ocorrência de erros, porém, o caso pode se complicar. A prática irregular da especialidade se tornará um forte argumento de que houve imperícia no ato médico, podendo dar êxito a uma indenização significativa.

Responsabilização penal

Certamente, este é o maior receio de todo profissional. A medicina é uma das profissões mais reguladas pelo estado, devido ao seu papel na proteção de bens jurídicos, como a saúde e o bem-estar. Desse modo, há um risco latente de que atos em desconformidade com a ética médica sejam levados para a esfera penal quando houver um prejuízo a um paciente ou à sociedade.

Por exemplo, suponhamos que um médico se declare gastroenterologista sem ter um RQE. Se durante um procedimento invasivo ocorrer uma complicação ou uma lesão, há um risco de o paciente judicializar a questão por alegação de erro médico.

Mesmo que o profissional tenha executado todas as ações de acordo com os melhores protocolos, a prática irregular da especialidade pode fortalecer alegações de negligência, imperícia ou imprudência.

Além disso, há uma disposição na Lei das Contravenções Penais que pode punir o médico mesmo que o paciente não tenha sofrido uma lesão. Para se enquadrar no exercício irregular da profissão, basta que a pessoa se enquadre na conduta do artigo 47: Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício.

Apesar de ser uma punição leve, podendo resultar em 15 dias a 3 meses de prisão, isso pode representar uma mancha na carreira.

Por que é importante ter um RQE?

Ter um RQE é um passo muito importante na carreira e no exercício seguro da profissão. Vejamos alguns motivos.

Segurança profissional

Com um RQE, o(a) colega médico(a) pode ficar muito mais seguro em sua prática profissional cotidiana. A concorrência e a constante judicialização da medicina fazem com que os médicos sem o registro passem por uma ansiedade constante em relação a denúncias.

Há profissionais com pós-graduação em determinada especialidade que se arriscam a anunciar a condição de especialista. Para isso, alguns artifícios são empregados.

Em vez de se denominarem especialistas, podem dizer:
• Carla Cristina, especialização lato sensu em dermatologia;
• Carlos Eduardo, gastroenterologia;
• Carlos Eduardo, pós-graduado em psiquiatria.

O Conselho considera que qualquer tipo de comunicação que possa levar ao erro do paciente se enquadra nas vedações. Então, esses subterfúgios podem, sim, ser punidos. Assim, o RQE é um respaldo importantíssimo para a prática da especialidade. É uma das qualificações mais valorizadas na medicina brasileira.

Evolução na carreira

O RQE também é um requisito para conquistar patamares mais elevados na carreira, uma vez que os melhores hospitais e convênios exigem que os médicos o apresentem. Além disso, os pacientes estão cada vez mais conscientes da importância desse registro e conferem no site do CFM se o profissional está devidamente registrado na especialidade.

Portanto, são muitos os riscos e poucos os benefícios de atuar sem o Registro Médico de especialista, o RQE. Caso o(a) colega médico(a) já atue há muitos anos na área, uma forma de fazer o registro é a aprovação na prova de Título de Especialista. No entanto, esse é um processo seletivo muito rigoroso, que demanda bastante dedicação e preparação.

Para saber como nós, os mais de 70 professores médicos da AproMed | Ética e Profissionalismo, podemos ajudá-lo a ser aprovado na prova de títulos, entre em contato conosco!

Juntos, somos mais fortes!

Prezado(a) colega médico(a), divulgue este conteúdo para seus colegas médicos. Vamos valorizar o título de especialista registrado no CRM, pois essa ação trará melhoria para a medicina brasileira, além de alertar a todos para a exigência do CFM.

Caro(a) colega médico(a), nossa AproMed desenvolve há 15 anos uma educação médica continuada de excelência. Nós, mais de 70 professores médicos, estamos prontos para lhe auxiliar em mais esta conquista, em mais uma qualificação profissional.

O médico pode atuar em todas as especialidades médicas sem restrições. Contudo, o Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio do artigo 117 do novo Código de Ética Médica, exige do profissional que divulga sua especialidade em anúncios de qualquer ordem que, junto ao nome, inclua, também, seu número do Conselho Regional de Medicina (CRM), com o estado da Federação no qual foi inscrito e o seu Registro de Qualificação de Especialidade (RQE). Caso o médico não cumpra essa norma, estará sujeito a um processo ético administrativo junto ao CRM, visto que se trata de uma infração ao Código de Ética Médica.

Posicionamento da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) sobre Modulação hormonal



TRF5 reconhece a legalidade de resolução do CFM que trata sobre as terapias hormonais


A Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5 negou provimento, por unanimidade, no último dia 28/08, à apelação da Sociedade Brasileira para Estudos da Fisiologia (Sobraf), que tinha por objetivo impedir a aplicação da Resolução n.º 1.999/2012, emitida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), aos seus médicos filiados. A publicação do CFM visa combater a prática de reposição hormonal sem comprovação científica.

De acordo com o relator da apelação, desembargador federal convocado Frederico Wildson, não tem sentido afirmar que as práticas dos médicos associados da Sobraf estão em conformidade com a referida resolução do CFM, tendo em vista que a aplicação da norma não se faz em tese e, sim, diante de cada caso concreto. Sendo assim, para verificar se as práticas dos filiados da apelante se enquadram na moldura normativa da resolução seria necessário apreciar cada caso concreto, com suas circunstâncias.

“Com efeito, consultando a Resolução nº 1.999/2012, verifica-se que, segundo o Conselho Federal de Medicina "a falta de evidências científicas de benefícios e os riscos e malefícios que trazem à saúde não permitem o uso de terapias hormonais com o objetivo de retardar, modular ou prevenir o processo de envelhecimento", ou seja, o CFM entendeu que a chamada "terapia antienvelhecimento" oferece risco à saúde da população, motivo pelo qual editou o ato normativo impugnado”, ressaltou o magistrado.

Terapia hormonal – A Sobraf ingressou com ação civil coletiva no Juízo da 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Ceará (SJCE), com o intuito de que o CFM, sob pena de multa a ser arbitrada por aquele Juízo, fosse determinado a se abster de aplicar a Resolução n.º 1999/2012 aos médicos filiados à associação, tanto no presente quanto no futuro. O documento emitido pelo CFM trata sobre o uso de terapias hormonais a fim de retardar, modular ou prevenir o processo de envelhecimento do corpo humano.

Ao julgar improcedente o pedido da Sobraf, o Juízo de Primeira Instância reconheceu a competência do CFM para fiscalizar o exercício profissional do médico. Diante disso, o órgão fiscalizador pode exigir a utilização de procedimentos cientificamente reconhecidos pela comunidade científica médica, na intenção de fornecer segurança à sociedade.

A publicação do CFM tem por objetivo combater a prática de reposição hormonal sem comprovação científica, objetivando retardar, modular ou prevenir o processo de envelhecimento.

De acordo com o relator da apelação, desembargador federal convocado Frederico Wildson, não tem sentido afirmar que as práticas estão em conformidade com a referida resolução do CFM, tendo em vista que a aplicação da norma não se faz em tese e, sim, diante de cada caso concreto.

De acordo com colocações publicadas no site do Conselho, “verifica-se que, segundo o Conselho Federal de Medicina a falta de evidências científicas de benefícios e os riscos e malefícios que trazem à saúde não permitem o uso de terapias hormonais, com o objetivo de retardar, modular ou prevenir o processo de envelhecimento”. Ainda no site, o magistrado explica que o CFM entendeu que a chamada “terapia antienvelhecimento” oferece risco à saúde da população, motivo pelo qual editou o ato normativo impugnado.


No site do CFM está detalhada a Resolução 1999/2012. Vejam alguns pontos de destaque, entre os pontos:

Médicos que prescreverem métodos para deter o envelhecimento podem ser punidos com até com a perda do registro profissional.

Médicos brasileiros que prescreverem terapias com objetivo específico de conter os envelhecimento, práticas conhecidas como antiaging, estarão sujeitos às penalidades precisas em processos éticos.

Ficam vedados o uso e divulgação dos seguintes procedimentos e respectivas indicações da chamada medicina antienvelhecimento:

I. Utilização do ácido etilenodiaminatetraacetico (EDTA), procaína, vitaminas e antioxidantes referidos como terapia antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para o tratamento de doenças crônico- degenerativas;

II. Quaisquer terapias antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para doenças crônico-degenerativas, exceto nas situações de deficiências diagnosticadas cuja reposição mostra evidências de benefícios cientificamente comprovados;

III. Utilização de hormônios, em qualquer formulação, inclusive o hormônio de crescimento, exceto nas situações de deficiências diagnosticadas cuja reposição mostra vidências de benefícios cientificamente comprovados;

De acordo com a Resolução CFM 1999/2012, a reposição de deficiências de hormônios e de outros elementos essenciais se fará somente em caso de deficiência específica comprovada e que tenham benefícios cientificamente comprovados:

IV. Tratamentos baseados na reposição, suplementação ou modulação hormonal com os objetivos de prevenir, retardar, modular e/ou reverter o processo de envelhecimento, prevenir a perda funcional da velhice, prevenir doenças crônicas e promover o envelhecimento saudável;

V. A prescrição de hormônios conhecidos como “bioidênticos” para o tratamento antienvelhecimento, com vistas a prevenir, retardar e/ou modular processo de envelhecimento, prevenir a perda funcional da velhice, prevenir doenças crônicas e promover o envelhecimento saudável;

VI. Os testes de saliva para dehidroepiandrosterona (DHEA), estrogênio, melatonina, progesterona, testosterona ou cortisol utilizados com a finalidade de triagem, diagnóstico ou acompanhamento da menopausa ou a doenças relacionadas ao envelhecimento, por não apresentar evidências científicas para a utilização na prática clínica diária.

Fontes:

  1. https://www.endocrino.org.br/terapias-hormonais-trf5-reconhece-resolucao-do-cfm/
  2. http://www.trf5.jus.br/index.php?option=com_noticia_rss&view=main&article-id=aHR0cDovL3d3dy50cmY1Lmp1cy5ici9ub3RpY2lhcy8zMjA1NjQ=

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Novidade na Clínica Medicare

Agora contamos com um nutricionista na clínica Medicare. O Dr. Rodrigo Lamonier – CRN 14395 –  é nutricionista e Graduado em Educação física. Pós-graduado em Nutrição Clínica e Esportiva.  O convidei para atender comigo pois atua nas seguintes áreas:
  • Intolerâncias alimentares (lactose, frutose, sacarose, rafinose),
  • Alergias alimentares,
  • Transtornos do aparelho digestivo (Diarréia crônica, Constipação intestinal, Doença inflamatória intestinal, Síndrome do intestino irritável, Doença hemorroidária, Doença celíaca),
  • Fibromialgia,
  • Fadiga crônica,
  • Sobrepeso, obesidade,
  • Anorexia, Bulimia, Compulsão alimentar,
  • Ganho de massa e hipertrofia,
  • Melhora da performance na prática de atividade física,
  • Pacientes nefropatas, em especial em diálise,
  • Litíase renal (cálculo renal)
  • Hiperuricemia e gota
  • Diabetes mellitus tipo 2 e tipo 1,
  • Esteatose hepática
  • Dislipidemias
  • Hipertensão arterial
Redes sociais:
Instagram: @rodrigolamoniernutri
O fone para agendamento é (62) 3941-2998.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Chegou !


terça-feira, 31 de julho de 2018

Aditivos alimentares - Posicionamento da Soc. Americana de Pediatria



A nova Diretriz Sociedade Americana de Pediatria frisa a importância de evitar o uso de recipientes plásticos na alimentação de crianças, mas o aviso serve também para os adultos.
O posicionamento foi feito para crianças pois elas são mais suscetíveis aos efeitos dos componentes dos plásticos e de aditivos alimentares. Seus sistemas metabólicos estão ainda em desenvolvimento, principalmente o de desintoxicação.
Na infância os órgãos estão sob maturação, sendo-os vulneráveis a substâncias danosas; nessa fase da vida, a relação da exposição de dose x kg corporal é mais preocupante comparado com adultos.
A desregulação endócrina é a principal consequência da exposição às substâncias dos plásticos. O estímulo obesogênico, cardiotoxidade, imunossupressão, desregulação dos hormônios tireoidianos, carciogenicidade e aumento do estresse oxidativo estão por trás dos malefícios propostos.
Claro que é inconsistente afirmar que as causas destas desregulações metabólicas na população são provindas exclusivamente pela exposição de determinadas substâncias dos plásticos, mas estudos experimentais e observacionais – através da análise urinária das substâncias – estão aí para fortalecer os prejuízos ao organismo.
Aditivos indiretos e diretos listados pela Soc. Americana de Pediatria:
Aditivos indiretos:
  • Bisfenóis:
Uso na alimentação: Embalagens plasticas policarbonadas, resinas para revestimento das embalagens.
Preocupação/Dano potencial: Disrupção endocrina, alteração no desenvolvimento, ação obesogênica, alteração de células beta-pancreáticas.
  • Ftalatos: 
Uso na alimentação: Embalagens/recipientes para armazenamento de alimentos, equipamentos de indústria alimentícia.
Preocupação/Dano potencial: Alteração no metabolismo lipídico, resistência insulínica, anti-androgênicos (reduz níveis de testosterona), estresse oxidativo, cardiotoxicidade.
  • Perfluoro - alquilicos:
Uso na alimentação: Papéis de embalagens à prova de óleos e gorduras.
Preocupação/Dano potencial: Imunidade reduzida à vacinas, alterações hormonais em especial tireoideanas.
  • Percloratos:
Uso na alimentação: Embalagens.
Preocupação/Dano potencial: Alterações na função tireoideanao, hipotireoidismo neonatal.
Aditivos diretos:
  • Nitratos e nitritos:
Uso na alimentação: Preservantes e corantes, sobretudo de carnes e embutidos
Preocupação/Dano potencial: Alteração na função tireoideana, aumento da produção de compostos sabidamente carcinogênicos (N-nitroso)
Algumas das recomendações propostas na diretriz:
  1. Priorizar o consumo de produtos frescos ou frutas/legumes congelados. Recomendação minha (Dr. Frederico): compre de produtores locais, preferencialmente agricultura familiar orgânica.
  2. Evite carnes processas, especialmente o consumo da mãe durante a gestação.
  3. Evite aquecer no microondas alimentos ou bebeidas (incluindo fórmulas lácteas pediátricas ou leite humano bombeado) em recipientes de plástico.
  4. Evite colocar plásticos na lava louça.
  5. Alternativas ao plastico: vidro ou aço inoxidável.
  6. Olhe para o código de reciclagem na base dos produtos, para encontrar o tipo de plástico: evite plásticos com os seguintes códigos:
  7. n3 - tem ftalatos
  8. n6 - tem estireno
  9. n7 - tem bisfenol A
  10. Incentive a lavagem das mãos antes de manusear comida e bebidas.
Às vezes o produto já contém a informação “BPA FREE”, que significa não ter a substância número 7. Mas pode ter ftalatos ou estireno.
Fonte: http://pediatrics.aappublications.org/content/early/2018/07/19/peds.2018-1408.full-text.pdf

Alimentos crus ou cozidos ?


Texto publicado no instagram pela Dra. Ana Paula Pujol


✅Sempre ouvimos falar que é melhor consumir vegetais crus🥦do que cozidos🍲.

❗Porém, alguns nutrientes são mais bem absorvidos quando o alimento é submetido ao calor. É o caso do tomate 🍅 , por exemplo. O calor 🔥faz com que o licopeno – substância que dá o tom avermelhado e tem uma potente ação antioxidante – seja mais bem absorvido pelo corpo.💁🏻‍♀

✅O betacaroteno da cenoura 🥕 também. Quando a cenoura é cozida, o carotenoide, que é excelente para pele e cabelos, é mais bem aproveitado pelo organismo.🤗

✅O espinafre🍃quando cozido reduz o teor de oxalato e taninos substâncias que interferem na absorção de nutrientes como ferro, cálcio, zinco, fósforo.

✅O brócolis 🥦 quando consumido cru ou minimamente cozido concentra mais glicosinalatos que podem auxiliar na prevenção do câncer, atuar como antioxidante e auxiliar nos processos de destoxificação. Quando cozido, confere maior aproveitamento de carotenoides como luteína, zeaxantina e betacaroteno.

✅A beterraba crua tem mais nitrato, a substância que ajuda no desempenho no exercício e cozida concentra mais flavonoides.

💚Por isso, a sugestão é: varie o consumo de vegetais 🥗entre crus e cozidos! No caso na cenoura e espinafre, prefira cozimento “al dente” no vapor. O tomate é melhor que seja cozido sem casca e sem semente por no mínimo 15 minutos. Adicione um pouco de gordura como azeite de oliva. O preparo do brócolis está descrito em um post anterior #preparodobrócolis.


‼️Lembre-se de preferir vegetais da época, de produtores locais e sempre que possível, orgânicos!💚

Fontes: 

  • J. Agric. Food Chem., 2002, 50 (10), pp 3010–3014
  • J. Agric. Food Chem. , 2008 , 56 (1), pp. 139–147
  • J. Agric. Food Chem. , 2000 , 48 (4), pp 1315–1321
  • Pol. J. Food Nutr. Sci. 2003, Vol. 12/53, SI 1, pp. 170–174
  • Food Science and Biotechnology, v. 25, n. 1, p. 79-84, 2016.
  • Nigerian Journal of Basic and Applied Sciences, v. 24, n. 1, p. 35-40, 2016.
  • Journal of Culinary Science & Technology, v. 14, n. 1, p. 1-12, 2016
  • Food chemistry , v. 197, p. 466-473, 2016.

Melatonina por Dr. Bruno Halpern

A melatonina, ao contrário do que muitos pensam, não é o “hormônio do sono”, mas sim a “expressão hormonal da noite”. Em todas as espécies, a melatonina é produzida à noite, seja a espécie diurna ou noturna, e sua função é sincronizar o nosso relógio biológico interno com o relógio do meio ambiente (Basta pensar que, desde o surgimento da vida, há bilhões de anos, existe algo que se repete com regularidade: um dia seguido de uma noite, e todos os organismos vivos evoluíram e se adaptaram com essa certeza. A luz elétrica, porém, com menos de dois séculos de existência, interferiu com essa biologia básica e sua presença à noite confunde nossos ritmos internos, reduzindo a secreção noturna de melatonina e desregulando nosso relógio biológico, que fica "confuso", sem saber se é dia ou noite.

Não é difícil imaginar que isso traz consequências para o organismo: vários estudos sugerem que trabalhadores noturnos tem mais risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e mesmo cânceres; mas não é preciso trabalhar à noite: somente a exposição à luz noturna já se associa a risco de ganho de peso e doenças metabólicas, segundo alguns estudos. Trago aqui três figuras simples, que me foram fornecidas pelo Dr. José Cipolla-Neto, um dos maiores pesquisadores do mundo nesse assunto, que co-orienta minha tese de doutorado, que trata indiretamente sobre isso.



As figuras apenas mostram de maneira esquemática nossa produção de melatonina diária e como a luz no início da noite atrasa sua secreção e, mais interessante, como um pouco de luz durante toda a noite (como ocorre com aparelhos de TV mesmo desligados que contém uma luz embaixo, ou relógios digitiais, etc), podem também interferir com a secreção do hormônio.

Concluo dizendo que a espécie humana é uma espécie diurna, feita para trabalhar e se alimentar preferencialmente durante o dia e descansar à noite. Ao invertermos esse ritmo, ou prolongarmos o trabalho para noite, corremos o risco de diversos problemas de saúde. Fiquem atentos! #melatonina #sono #obesidade #endocrinologia

Fonte: Facebook do Dr. Bruno Halpern - https://www.facebook.com/DrBrunoHalpern/

Não há comprovação científica de que multivitamínicos beneficiem saúde do coração

Muito interessante esse estudo. Vai de encontro com o que defendo há quase 1 década: uso de polivitamínicos e multiminerais (PVM) deve ser restringido a grupos de risco para deficiências (bariátricos, gestantes, doenças de má-absorção).

Sempre explico para meus pacientes que a utilização de PVM pode ser arriscada, já que tudo dependerá do solo local (ex. solo do cerrado é rico em cobre, manganês, alumínio) e da dieta base do indivíduo. Sendo assim, muitas vezes o produto pode ser deletério, já que há um risco de ingestão excessiva de determinado micronutriente e com isso afetar a absorção de outros. 

Portanto a dica que dou é: NÃO  se automedique !

Além disso uma coisa que os estudos tem mostrado há quase uma década, é que muitas vezes um nutriente parece ser benéfico para algumas doenças, mas quando pesquisadores estudam as formas sintéticas elas parecem não mostrar os benefícios creditados. Exemplo clássico: ômega 3 e saúde cardiovascular. 

Há estudos mostrando bons desfechos clínicos com a utilização de ômega 3 encapsulado, assim como há meta-análises mostrando o contrário. Porém a grande maioria dos estudos que correlacionam ingestão (in natura = peixes, oleaginosas) e risco cardiovascular, mostram benefício. Ou seja, in natura pelo menos de acordo com os estudos mais recentes, tem se mostrado muito superior. 

Não há comprovação científica de que multivitamínicos beneficiem saúde do coração

O uso de suplementos multivitamínicos e minerais não previne infarto do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) ou morte por doença cardiovascular, apontou a revisão de uma meta-análise abrangente feita com pesquisas relevantes.

"A lição é simples: não há evidências científicas de que os suplementos multivitamínicos e minerais beneficiem a saúde cardiovascular. Esperamos que o nosso artigo contribua para resolver a controvérsia sobre o uso de suplementos multivitamínicos e minerais para a prevenção da doença cardiovascular", declarou ao Medscape o primeiro autor do estudo, Dr. Joonseok Kim, da University of Alabama em Birmingham (EUA).

O estudo foi publicado on-line em 10 de julho no periódico Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes.

"Quase metade dos adultos americanos toma suplementos vitamínicos e minerais, mas poucos benefícios foram comprovados", disse a Dra. JoAnn Manson, chefe da medicina preventiva no Brigham and Women's Hospital, e professora de medicina na Harvard Medical School, ambos em Boston, Massachusetts (EUA). A Dra. JoAnn não participou do estudo.

"No que se refere a multivitamínicos e doenças cardiovasculares, especificamente, nem estudos observacionais nem ensaios clínicos randomizados revelam benefícios claros para a prevenção primária ou secundária", disse a Dra. JoAnn ao Medscape.

"É importante ressaltar que os médicos devem ser claros ao dizer aos pacientes que suplementos vitamínicos nunca substituirão uma alimentação saudável e balanceada, o que contribui muito para a saúde vascular. Além disso, os micronutrientes dos alimentos são mais bem absorvidos pelo organismo do que os suplementos", alertou.

Dr. Kim e colaboradores fizeram uma revisão sistemática e uma meta-análise de 18 estudos com mais de dois milhões de adultos (média de idade de 57,8 anos), com uma média de acompanhamento de 11,6 anos. Destes, 11 estudos foram feitos nos Estados Unidos, quatro na Europa e três no Japão. Apenas cinco estudos especificaram a dose e o tipo de suplemento multivitamínico e mineral utilizado.

No geral, não houve associação entre o uso de suplementos multivitamínicos e minerais e a mortalidade por doença cardiovascular, informaram os pesquisadores.

Também não houve vínculo entre suplementos multivitamínicos e minerais e doença cardiovascular ou mortalidade por doença coronariana nos subgrupos pré-determinados categorizados por média de acompanhamento; média de idade; tempo de uso dos suplementos; sexo; tipo de população; exclusão de pacientes com história de doença coronariana; e ajuste por alimentação, tabagismo, prática de atividades físicas e centro do estudo.

O uso de suplementos multivitamínicos e minerais pareceu estar associado a menor risco de incidência de doença coronariana (risco relativo, RR, de 0,88; intervalo de confiança, IC, de 95%, de 0,79 a 0,97). No entanto, esta associação não permaneceu significativa na análise de subgrupos agrupados de ensaios clínicos randomizados (RR = 0,97; IC de 95%, de 0,80 a 1,19).

"Tem sido excepcionalmente difícil convencer as pessoas, inclusive os pesquisadores em nutrição, a reconhecer que os suplementos multivitamínicos e minerais não previnem doença cardiovascular", disse o Dr. Kim em um comunicado à imprensa.

"Espero que os resultados do nosso estudo contribuam para reduzir o frenesi em torno dos suplementos multivitamínicos e minerais, e incentive as pessoas a usarem métodos comprovados para reduzir o próprio risco de doença cardiovascular – como comer mais frutas e legumes, fazer exercícios e evitar o tabaco".

A American Heart Association não recomenda o uso de suplementos multivitamínicos e minerais na prevenção de doença cardiovascular.

"Prática plausível, porém inútil"

No editorial que acompanha o estudo, a Dra. Alyson Haslam e o Dr. Vinay Prasad, ambos da Oregon Health & Science University, em Portland (EUA), observaram que as práticas em biomedicina costumam ser adotadas porque "apelam às nossas esperanças e por existir plausibilidade biológica".

No caso dos multivitamínicos, faz sentido que algumas vitaminas possam reduzir o risco de doença cardiovascular, por serem anti-inflamatórias ou, mais amplamente, por melhorarem a saúde e o bem-estar. No entanto, neste caso, parece que o não fazem, assim sendo, o uso de multivitamínicos para doença cardiovascular entra para a lista de práticas plausíveis, porém inúteis em cardiologia", concluíram.

Embora as doses dos multivitamínicos tendam a ser moderadas e, provavelmente, mais seguras do que as altas doses dos suplementos alimentares separadamente, "não são completamente isentas de risco para todos os pacientes", afirmou a Dra. JoAnn ao Medscape.

Por exemplo, os suplementos alimentares podem interagir com alguns medicamentos, como a vitamina K e a varfarina, interferir nos resultados de alguns exames laboratoriais, como a dosagem dos níveis de biotina e troponina, e também causar efeitos colaterais, como sintomas digestivos, em alguns pacientes, explicou.

"Assim, a suplementação multivitamínica de rotina não é recomendada para a população em geral, embora uma abordagem direcionada seja apropriada em certos momentos da vida e para os grupos de alto risco", disse a Dra. JoAnn.

Alguns exemplos de momentos pertinentes são durante a gestação, quando a suplementação com ácido fólico e vitaminas do pré-natal apresenta resultados positivos, e na meia-idade ou para os idosos – destes, alguns podem se beneficiar da suplementação de vitamina B12, vitamina D e/ou cálcio. Os grupos de alto risco, como as pessoas com síndromes de má absorção, dietas restritivas, osteoporose, anemia perniciosa e degeneração macular relacionada à idade, bem como as pessoas que fazem uso prolongado de metformina ou inibidores da bomba de prótons, também podem se beneficiar dos suplementos alimentares, afirmou.

A Dra. JoAnn também observou que o Physicians' Health Study II, um ensaio clínico randomizado em larga escala sobre multivitamínicos para homens, revelou que esses suplementos podem reduzir discretamente a incidência de câncer. Este resultado está sendo estudado mais profundamente no ensaio clínico COSMOS, que está testando se os multivitamínicos, com ou sem flavonoides do cacau, podem reduzir o risco de câncer e de doença cardiovascular em homens e mulheres idosos.

"Os resultados do COSMOS são esperados para daqui a dois anos, portanto, fiquem atentos", recomendou a Dra. JoAnn.

Os autores declararam não receber financiamento externo nem possuir conflitos de interesse relevantes. O Dr. Vinay Prasad recebeu royalties por seu livro Ending Medical Reversal e remuneração por contribuições ao Medscape.




Agrotóxicos desregulam perigosamente os nossos hormônios


Excelente reportagem, feita com informações fornecidas por quem entende do tema, a Dr. Tânia Bochega, endocrinologista e professora da USP.

Vale a pena ler: https://luciahelena.blogosfera.uol.com.br/2018/07/17/agrotoxicos-desregulam-perigosamente-os-nossos-hormonios/

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Afinal, o que é a Nutrologia e o que faz um nutrólogo ?


Nutrologia pode ser definida como uma especialidade médica que estuda a fisiopatologia, o diagnóstico e tratamento das doenças nutricionais. Compreende-se por Doença Nutricional, qualquer patologia que tem como agente primário etiológico algum nutriente, seja ele excesso ou déficit.
O início da Nutrição médica ou Nutrologia Médica começou em 1932 com o médico Josué de Castro que estudou problemas relacionados a nutrição no Brasil, influenciado pelo Nutrólogo argentino Pedro Escudeiro (o pai da Nutrição médica na América Latina). Dr. Josué foi responsável pelo primeiro estudo de inquérito alimentar no Brasil. Foi criador do Serviço de Alimentação e Previdência Social (SAPS, 1940), da Comissão Nacional de Alimentação (CNA, 1945). Criou e dirigiu o Instituto de Nutrição da Universidade do Brasil por 10 anos. Foi diretor cientifico dos Arquivos Brasileiros.
Um outro pioneiro na área de Nutrição médica no Brasil é o Prof. Dr. José Eduardo Dutra de Oliveira. Ele foi um dos responsáveis pelo reconhecimento da importância e da necessidade do ensino da Nutrição clínica no ensino médico e desde a década de 50 atua em nosso país. Em 1956 criou a divisão de Nutrologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (HCFMUSP-RP)
A Nutrologia apesar de parecer uma especialidade nova no Brasil, já tem mais de 45 anos, no Brasil sendo representada pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Uma associação médica que foi criada em 1973 no Rio de Janeiro pelos médicos Prof. Dr. José Evangelista (in memorian) e Dra. Clara Sambaquy Evangelista (in memorian).
É importante salientar que o termo Nutrologia, proposto pelo Prof. Dr. José Evangelista, e aprovado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB), tem também as denominações correspondentes como: Nutrologia Médica, Nutrologia Funcional, Nutrição Médica, que são sinônimos e representam por definição e analogia o termo Nutrologia.
Posteriormente vários médicos deram continuidade ao projeto do casal Evangelista, dentre eles o Prof. Dutra e seus “discípulos” da divisão de Nutrologia do HCFMUSP-RP.
Dr. Hélio Vanuchi:
Dr. José Ernesto dos Santos:
Dr. Júlio Sergio Marchini:
Dr. Fernando Bahdur Chueire:
Dra. Vivian Marques Miguel Suen:
Dra. Selma Freire

Porém só em 1978, a Nutrologia foi reconhecida como Especialidade Médica pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Nacional de Residência Médica (CNRM).
Atualmente o presidente da ABRAN é o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, médico, endocrinologista e Nutrólogo.
Muitos profissionais ligados à área de Nutrição médica não se intitulam nutrólogos, nem são filiados ou titulados à ABRAN, mas merecem o nosso reconhecimento pelos feitos na área, dentre esses profissionais temos:
Prof. Dr. Dan Waitzberg (GANEP): Médico cirurgião e profº associado do deptº de Gastroenterologia da FMUSP, Coordenador do Laboratório de Metabologia e Nutrição em Cirurgia Digestiva – Metanutri da FMUSP, Coordenador da Comissão de Nutrologia do Complexo Hospitalar Hospital das Clinicas da FMUSP. Diretor do Ganep Nutrição Humana.
Prof. Dr. José Eduardo de Aguilar-Nascimento (UFMT): Médico, especialista em Cirurgia do aparelho digestivo. Mestre e doutor em Gastroenterologia Cirúrgica pela UNIFESP. É responsável pelo grupo de pesquisa Nutrição e Cirurgia da UFMT e pelo projeto ACERTO (www.projetoacerto.com.br).
Prof. Msc. Maria de Lourdes Teixeira da Silva (GANEP): Médica, especialista em nutrição parenteral e enteral (BRASPEN), Mestre em Gastroenterologia e diretora do GANEP.
Dr. Antônio Carlos L. Campos (UFPR): Professor Titular de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Coordenador do Programa de Pós-graduação em Clínica Cirúrgica da Universidade Federal do Paraná. Ex-Presidente da SBNPE e da FELANPE.
Prof. Dra. Isabel Correia (UFMG): Médica e professora de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFMG. Coordenadora do grupo de Nutrição do Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da UFMG.
Dra. Maria Cristina Gonzales (UCPEL): Médica, especialista em Gastroenterologia e Nutrição enteral e parenteral (BRASPEN). Professora Titular no Programa de Pós-graduação em Saúde e Comportamento da Universidade Católica de Pelotas, RS. Professora Colaboradora no Programa de Pós-graduação em Nutrição e Alimentos da Universidade Federal de Pelotas, RS. Editora do BRASPEN Journal.
Dra. Melina Castro (BRASPEN): Médica, especialista em Nutrologia pela Faculdade de Medicina da USP. Doutora pela Faculdade de Medicina da USP. Coordenadora da EMTN do Hospital Mario Covas – Faculdade de Medicina do ABC. Coordenadora da Pós-graduação de Terapia Nutricional em doentes graves do Hospital Israelita Albert Einstein.
Dr. Paulo Cesar Ribeiro (BRASPEN): Médico cirurgião geral. Especialista em Proctologia, Medicina Intensiva e Nutrição enteral e parenteral (BRASPEN).  Mestre em Cirurgia Geral pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Responsável pelo Serviço de Terapia Nutricional Artificial do Hospital Sírio Libanês.
Dr. Rodrigo Costa (BRASPEN): Médico, especialista em Clínica médica, Nefrologia, Medicina intensiva e Nutrologia. Coordenador da EMTN do Hospital de Urgências de Goiânia. Professor do Comitê de Terapia Nutricional da AMIB.
Dr. Haroldo Falcão (BRASPEN): Médico, especialista em Medicina intensiva e Nutrologia (ABRAN). Professor do Comitê de Terapia Nutricional da AMIB.
Dr. Diogo Toledo (BRASPEN): Médico intensivista e especialista em Nutrição enteral e parenteral (BRASPEN). Presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (BRASPEN). Coordenador do Comitê de Terapia Nutricional da AMIB.
ABRAN realizou o 1º. Curso Nacional de Atualização em Nutrologia (CNNutro) em 2003. O mesmo nos primeiros anos ocorreu na Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. Nos últimos anos, o CNNUTRO vem sendo realizado em São Paulo-SP. Atualmente a ABRAN promove também o Curso Nacional de Nutrição enteral e parenteral (CNNEP). Para maior intercâmbio entre os afiliados e o público interessado em Nutrologia, a ABRAN criou o Nutro News (NN), um informativo trimestral e a Revista Científica de Nutrologia (International Journal of Nutrology), de distribuição gratuita para os afiliados. Anualmente promove o Congresso Brasileiro de Nutrologia (CBNutrologia) e jornadas regionais de Nutrologia.
GANEP que é uma instituição aberta para médicos que atuam na área de nutrição médica e para nutricionistas possui uma pós-graduação em Nutrição clínica, Residência Médica no Hospital da Beneficência Portuguesa e organiza anualmente um congresso, o GANEPÃO.
BRASPEN é a entidade responsável por emitir os títulos na área de atuação em Nutrição Parenteral e Enteral. Organiza vários cursos em todo o país e anualmente tem o seu congresso nacional.
No Brasil a Especialidade relacionada à Nutrição médica é a Nutrologia. Porém há áreas de atuação dentro da Nutrologia. São elas:
  • Nutrição Parenteral e Enteral
  • Nutrição Parenteral e Enteral Pediátrica
  • Nutrologia Pediátrica
No Brasil há pouco mais de 1600 Nutrólogo titulados. Nos últimos 5 anos a Especialidade cresceu exponencialmente, porém poucos ainda são nutrólogos verdadeiramente, ou seja, titulados e registrados no CFM. Quando um profissional se intitula algo sem possuir o título, ele está cometendo infração ética perante o Código de Ética Médica que rege a medicina. Portanto, antes de se consultar com um profissional que se diz Nutrólogo, verifique se o mesmo é, realizando uma pesquisa simples no site do CFM ou dos CRMs regionais.
Acho importante salientar que na atualidade alguns profissionais estão levando a uma deturpação do que é realmente a Nutrologia. Pessoas confundindo terapias como Ortomolecular, Anti-aging, Nutriendocrinologia ou Medicina Integrativa com a Nutrologia.
Estas terapias até podem utilizar de elementos da Nutrologia e terem sua base calcada em fundamentos nutrológicos, mas a Nutrologia não incorpora na sua prática clínica ou hospitalar nada destas áreas, que sequer são reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina.
Mas afinal, o que faz um nutrólogo ?
O Nutrólogo é o médico habilitado e capacitado para diagnosticar, acompanhar e tratar todas as doenças que sejam de cunho nutricional ou que a ingestão alimentar pode influenciar no prognóstico.
A Nutrologia estudapesquisa e avalia os malefícios decorrentes da ingestão ou déficit de um determinado nutriente. Baseado nessa premissa, a Nutrologia aplica esse conhecimento para a avaliação de nossas necessidades orgânicas, visando a manutenção da saúde e redução de risco de doenças, assim como o tratamento das manifestações de deficiência ou excesso de nutrientes.
O acompanhamento do estado nutricional do paciente e a compreensão da fisiopatologia das doenças diretamente relacionadas com os nutrientes permitem ao médico Nutrólogo atuar no diagnósticoprevenção e tratamento destas doenças, contribuindo na promoção de uma vida saudável, com melhor qualidade de vida.
Nossa abrangência engloba:
  • O diagnóstico e tratamento das doenças nutricionais (que incluem as doenças nutroneurometabólicas de alta prevalência nos dias de hoje como a obesidade, a hipertensão arterial e o diabetes mellitus), utilizando de todo um arsenal propedêutico (investigativo) e terapêutico: solicitação e avaliação de exames complementares, prescrição de medicações, vitaminas, minerais, ácidos graxos, antioxidantes, quando necessários.
  • A identificação de possíveis “erros” alimentareshábitos errôneos de vida ou estados orgânicos que estejam contribuindo para o quadro nutricional do paciente, já que as interrelações entre nutrientes-nutrientes, nutrientes-medicamentos e de mecanismos regulatórios orgânicos são complexas, podendo levar ao padecimento do organismo.
  • O esclarecimento ao paciente, de que existem doenças nutricionais, decorrentes de alterações nos nutrientes. Desde condições mais simples, como anemia ferropriva e carência de vitamina A, até condições mais complexas, como: obesidade, hipertensão arterial, diabetes mellitus, vários tipos de câncer, anorexia nervosa, osteoporose. Elucidar para o paciente quais são as substâncias benéficas e maléficas presentes nos alimentos, de modo que ele mesmo saiba fazer as suas escolhas alimentares para viver mais e melhor.
  • Tratamento de pacientes gravemente enfermos ou internados em hospitais, a fim de se combater a desnutrição principalmente intra-hospitalar.
Baseado nisso, em quais estabelecimentos um médico Nutrólogo poderia atuar? Em quais áreas poderia adentar?
Para fins didáticos, prefiro subdividir a Nutrologia em Nutrologia clínica e Nutrologia Hospitalar.
Nutrólogo que atua em Nutrologia clínica geralmente exerce suas atividades dentro de serviços ambulatoriais/consultório, atendendo situações que não necessitam de intervenção emergencial. Ex: médico Nutrólogo que trabalha com obesidade em ambulatório no sistema público ou em consultório privado. Eu sou um Nutrólogo clínico. 
Já a Nutrologia hospitalar, como o próprio nome diz, englobará atuações dentro do âmbito hospitalar. Ou seja, pacientes internados em enfermarias ou Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A Nutrologia hospitalar geralmente utiliza dentro do seu arsenal terapêutico, de fórmulas enterais (via sonda ou gastrostomia/jejunostomia) ou formulações parenterais (via endovenosa).
Dentre as áreas que o Nutrólogo pode atuar, além da hospitalar temos:
  • Nutrologia pediátrica
  • Nutrologia geriátrica
  • Nutrologia esportiva
  • Nutrologia oncológica
  • Nutroterapia no paciente cirúrgico
  • Nutroterapia materno-fetal
  • Nutroterapia de doenças hepáticas,
  • Nutroterapia de doenças gastrintestinais,
  • Nutroterapia de doenças renais,
  • Nutroterapia de doenças pulmonares,
  • Nutroterapia de doenças cardíacas e vasculares,
  • Nutroterapia de doenças neurológicas,
  • Nutroterapia de doenças reumatológicas,
  • Nutroterapia de doenças osteomusculares,
  • Nutroterapia de doenças ginecológicas,
  • Nutroterapia de doenças hematológicas,
  • Nutroterapia de doenças alérgicas.
Ou seja, o Nutrólogo pode atuar em todas as áreas da medicina, já que existe uma interface entre a maioria das doenças e aspectos nutricionais.


Quais doenças e situações nutrólogos tratam ?
  1. Pacientes saudáveis que deseja melhorar hábitos dietéticos e salutares de vida.
  2. Pacientes saudáveis que desejam realizar check up nutricional, para detecção de falta ou excesso de nutrientes. 
  3. Pacientes críticos e internados em Centros de Terapia Intensiva (CTIs), necessitando de suporte nutricional para melhorar o prognóstico e evitar complicações (ex. sarcopenia) após a alta.
  4. Pacientes restritos ao leito hospitalar e que necessitam de suporte nutricional adequado.
  5. Pacientes que serão ou foram submetidos a cirurgias.
  6. Orientações nutrológicas para pacientes oncológicos (os mais diversos tipos de câncer).
  7. Pacientes que não conseguem ingerir comida por via oral (pela boca) e necessitam de sonda nasogástrica/nasoenteral ou por via endovenosa (na veia).
  8. Pacientes com gastrostomia ou jejunostomia.
  9. Magreza constitucional (baixo peso), em todas as fases da vida.
  10. Sobrepeso.
  11. Obesidade em todos os seus graus: em todas as fases da vida.
  12. Preparo pré-cirurgia bariátrica.
  13. Acompanhamento pós-cirurgia bariátrica.
  14. Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP).
  15. BulimiaAnorexiaSíndrome do Comer NoturnoVigorexiaOrtorexia: aspectos nutrológicos. O acompanhamento psiquiátrico é indispensável
  16. Aspectos nutricionais da ansiedade, depressão, insônia (ou seja, o psiquiatra faz a parte dele e o nutrólogo busca déficits nutricionais ou intoxicação por substâncias que possam estar interferindo no agravamento da doença).
  17. Intolerância à glicose.
  18. Diabetes mellitus tipo 2  e tipo 1.
  19. Dislipidemias: hipercolesterolemia (aumento do colesterol) e hipertrigliceridemia (aumento do triglicérides).
  20. Síndrome metabólica: Obesidade acompanhada de hipertensão, aumento da circunferência abdominal ou dislipidemia.
  21. Esteatose hepática não-alcóolica (gordura no fígado).
  22. Alergias alimentares.
  23. Intolerâncias alimentares (lactose, frutose, rafinose e sacarose).
  24. Anemias carenciais (por falta de ferro, de vitamina B12, de ácido fólico, cobre, zinco, complexo B, vitamina A).
  25. Pacientes vegetarianosveganosovolactovegetarianoscrudivoristas.
  26.  Constipação intestinal (intestino preso).
  27. Diarreia aguda ou crônica.
  28. Síndrome do Intestino Curto.
  29. Dispepsias correlacionadas à ingestão de alimentos específicos (má digestão).
  30. Alterações da Permeabilidade intestinal (leaky Gut), Disbiose intestinal.
  31. Síndrome de Supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO).
  32. Síndrome do intestino irritável.
  33. Orientações nutrológicas em Doença de crohn e Retocolite ulcerativa.
  34. Aspectos nutrológicos da Fibromialgia.
  35. Pacientes portadores de Fadiga ou Fadiga crônica.
  36. Acompanhamento nutrológico pré-gestacional e gestacional (preparo pré-gravidez e pós-gravidez para retornar ao peso anterior e fazer suplementações necessárias).
  37. Infertilidade (aspectos nutrológicos).
  38. Orientações nutrológicas para cardiopatas (Insuficiência coronariana, Insuficiência cardíaca, Arritmias, Valvulopatias, Hipertensão arterial).
  39. Orientações nutrológicas para pneumopatas (Enfisema, Asma, Fibrose cística).
  40. Orientações nutrológicas em Hiperuricemia (aumento do ácido úric0), Gota.
  41. Orientações nutrológicas em Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade.
  42. Orientações nutrológicas e tratamento de pacientes com sarcopenia (baixa quantidade de músculo).
  43. Orientações nutrológicas e tratamento de pacientes com osteoporose ou osteopenia.
  44. Orientações nutrológicas para portadores de doenças autoimunes (artrite reumatóide, lúpus, Hipotireoidismo/tireoidite de hashimoto, psoríase, vitiligo, doença celíaca).
  45. Orientações nutrológicas em portadores de HIV em tratamento com antirretrovirais.
  46. Orientações nutrológicas para hepatopatas (Varizes esofagianas, Hipertensão portal, insuficiência hepática, Ascite, cirrose hepática).
  47. Orientações nutrológicas para nefropatas (Insuficiência renal aguda, insuficiência renal crônica, glomerulonefrites, litíase renal).
Autor:
Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM-GO 13192 - RQE 115195
Face: Dr. Frederico Lobo
YouTube: Dr. Frederico Lobo