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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Deficiência de vitamina D pode explicar diferentes tipos de obesidade entre raças

Pesquisa publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (JCEM) da Sociedade de Endocrinologia, nos Estados Unidos, mostra que a deficiência de vitamina D está relacionada aos diferentes tipos de obesidade em crianças no que se refere à raça.

Crianças com deficiência em vitamina D apresentam níveis mais elevados de gordura corporal, mas o estudo mostrou que as crianças negras eram mais propensas a ter níveis mais elevados de gordura sob a pele, já as crianças brancas entre seus órgãos internos.

O estudo analisou as diferenças raciais na relação entre o status da vitamina D, o Índice de Massa Corporal (IMC), os níveis de gordura, distribuição da gordura corporal e níveis de lipídios saudáveis, em crianças negras e brancas com idade entre 8 e 18 anos.

"A deficiência de vitamina D é crescente na juventude americana, e há alguns indícios de que os baixos dessa podem ter um papel importante no aumento das taxas de diabetes tipo 2 em adultos. É possível que o mesmo possa ser verdade para os jovens com esse tipo de diabetes ", diz Silva Arslanian, da Universidade de Pittsburgh e principal autor do estudo.

"Nosso estudo descobriu que a vitamina D foi associada com maiores níveis de gordura e baixos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL), também conhecido como bom colesterol, tanto em crianças brancas e negras", completa.

Fonte: http://www.hebron.com.br/

terça-feira, 22 de março de 2011

Associação entre alergias e deficiência de vitamina D em crianças e adolescentes

Estudo recente evidenciou que crianças com baixa ingesta de vitamina D podem ter um maior risco de desenvolver alergias.

Os cientistas examinaram os níveis sanguíneos de 25-OH-vitamina D de mais de 3100 crianças e adolescentes e de 3400 adultos. Os dados foram obtidos do National Health and Nutrition Examination Survey 2005-2006 (NHANES), que é um programa de estudos que objetiva obter informações sobre a saúde e o estado nutricional de adultos e crianças nos EUA. No estudo os pacientes foram submetidos a dosagem sanguínea de imunoglobulina E (IgE), uma proteína que é produzida quando o sistema imune responde a alérgenos.

Os resultados mostraram que em adultos não houve correlação entre baixos níveis de vitamina D (<15nanograma por ml de sangue) e alergias, porém a correlação foi significativa em crianças e adolescentes. Os pacientes de 01 a 21 anos com baixos níveis de vitamina D tiveram um maior risco de apresentar sensibilidade a 11 dos 17 alérgenos testados (incluia alérgenos ambientais e alimentares).

Um dos exemplos de alergia alimentar, foi a alergia amendoim. As crianças diagnosticadas com baixo nível sério de vitamina D,  tiveram 2,4 vezes mais chance de ter alergia a esse alimento que as que possuiam níveis de 30nanograma por ml de sangue (o que pelos estudos atuais, já pode ser considerado baixo).

Os pacientes de 1 a 21 anos com deficiência de Vitamina D apresentaram também um maior risco de sensibilização alérgica por camarão, cães, baratas, pólen de ambrósia, carvalho, centeio, capim-Bermuda e pólen de cardo.
Tais achados não dão certeza que a deficiência de Vitamina D possa ocasionar alergias mas sugerem fortemente que indívíduos (crianças e adolescentes) deveriam obter quantidades adequadas da vitamina. Os estudos mais atuais mostram que a Vitamina D parece ter uma ação antinflamatória.

Ao final do estudo, os cientistas observaram que atualmente está aumentando a prevalência de deficiência de vitamina D  e de alergias alimentares.

Artigo:Vitamin D levels and food and environmental allergies in the United States: Results from the National Health and Nutrition Examination Survey 2005-2006
Periódico: Journal of Allergy and Clinical Immunology
Autores: Shimi Sharief, Sunit Jariwala, Juhi Kumar, Paul Muntner, Michal L. Melamed.
Data: Fevereiro de 2011
Link: http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6WH4-5266011-1&_user=10&_coverDate=02%2F16%2F2011&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=gateway&_origin=gateway&_sort=d&_docanchor=&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=a7362e2a2534475c06c3587ac59ea623&searchtype=a

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Falta de sol pode acelerar ganho de peso das crianças

Muitas pesquisas têm indicado que as crianças que ficam muito tempo em frente à televisão ou ao computador são mais propensas à obesidade, e atribuem essa relação ao menor tempo que elas passam fazendo atividades físicas.

Agora, um estudo americano aponta uma nova explicação para o sobrepeso desses jovens que passam tempo demais dentro de casa vendo TV: o fato de serem pouco expostas ao sol poderia acelerar o ganho de peso.

Em pesquisa com 479 crianças colombianas com idades entre cinco e 12 anos, especialistas da Universidade de Michigan, nos EUA, notaram que aquelas que apresentavam deficiência de vitamina D - nutriente produzido pelo organismo com a exposição ao sol - ganhavam peso e gordura corporal mais rapidamente do que as crianças que tinham maiores níveis da vitamina.

Segundo os autores, aquelas com deficiência do nutriente tinham maior aumento anual do índice de massa corporal, das dobras cutâneas e da circunferência da cintura.

Publicados na edição de outubro do American Journal of Clinical Nutrition, os resultados, segundo os autores, sugerem que “o status sérico da vitamina D seria inversamente associado com o desenvolvimento de adiposidade em crianças em idade escolar” em todo o mundo - mesmo em áreas subtropicais, como a Colômbia e algumas regiões do Brasil, onde o sol e a vitamina D parecem ser mais “abundantes”.

Entretanto, eles destacam que mais estudos são necessários para confirmação e para avaliar se a suplementação com o nutriente poderia ajudar a combater a obesidade infantil.


Periódico: The American Journal Clinical Nutrition
Título: Vitamin D deficiency and anthropometric indicators of adiposity in school-age children: a prospective study
Ano: 2010 - Outubro
Autores: Diane Gilbert-Diamond, Ana Baylin, Mercedes Mora-Plazas, Constanza Marin, Joanne E Arsenault, Michael D Hughes, Walter C Willett and Eduardo Villamor
Disponível em: http://www.ajcn.org/cgi/content/abstract/ajcn.2010.29746v1