sábado, 10 de dezembro de 2011

Meditação Transcendental

Ainda não conheço nenhuma técnica de meditação tão simples e eficaz como a Meditação Transcedental (MT). Em todas as minhas consultas indico para meus pacientes que se possível façam o curso e pratiquem.

A Meditação Transcendental (MT) se distingue de outros tipos de técnicas por ser fácil de aprender e bastante agradável de praticar. Ela não envolve nenhuma concentração, esforço ou controle. Todos podem praticá-la independentemente da sua experiência de vida.

Um estudo feito por uma grande empresa de seguros de saúde atestou que os praticantes da MT apresentam 55% menos doenças do coração e vão ao médico 50% menos vezes do que aqueles que não a praticam.

Pesquisas científicas conduzidas em instituições, como Harvard, UCLA e Stanford atestam os seguintes benefícios:
  • aumento de alerta e de criatividade,
  • aumento da capacidade de resolver problemas,
  • diminuição da ansiedade e da depressão,
  • aumento da autoconfiança,
  • diminuição da pressão arterial,
  • aumento de memória e de concentração,
  • diminuição de dores de cabeça,
  • melhora do sono e do bem-estar.
O vídeo a seguir faz parte de uma reportagem feita pela rede Globo sobre o tema. Vale a pena assistir. Meditação não tem nada de esoterismo ou misticismo.

Na próxima semana teremos mais um curso de MT com o Prof. Fernando Lo Iácono. Fiz, pratico e recomendo !
Curso de Meditação Transcendental
Professor: Fernando Lo Iácono
Local: UNIPAZ - Rua 1130, Qd. 228 Lts. 24 & 25 St. Marista ,
Data: 2ª feira, dia 12-12-11, às 19:00 hs,
Fone para contato: (62) 3941-5556
Mais informações: http://www.meditacaounificacao.blogspot.com/ e http://www.fernandoloiacono.blogspot.com/

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Greenpeace detecta elemento tóxico em roupas de marcas multinacionais

Um estudo da organização ambiental Greenpeace apresentado dia 23/11/11 em Pequim, na China, revela a presença de substâncias tóxicas em roupas de marcas multinacionais vendidas no mundo todo, um mês após denunciar a presença dessas substâncias em resíduos de fábricas têxteis chinesas.

Segundo comunicado da organização ambiental, a pesquisa - parte da campanha do Greenpeace contra as más práticas na fabricação têxtil - encontrou nonilfenol etoxilado (NPE) em dois terços dos 78 produtos estudados em lojas de 18 países. A substância é proibida na União Europeia (UE) e tem fortes restrições na China.

Os produtos achados com NPE foram fabricados e comercializados por 14 marcas de destaque no setor, entre elas Adidas, Li Ning, H&M e Abercrombie & Fitch, ressaltou o Greenpeace. As substâncias podem causar problemas hormonais.

O estudo corrobora os resultados de uma pesquisa anterior apresentada em julho, onde foram encontrados vestígios de nonilfenol e PFC (outra substância proibida na UE) em águas residuais junto a duas fábricas chinesas que suprem muitas multinacionais do setor têxtil.

Segundo a ONG, "o uso e vazamento de químicos perigosos é um problema muito difundido e onipresente". "Já não é só um problema para os países em desenvolvimento onde a roupa é fabricada. Dado que se liberam níveis residuais de NPE quando lavada, o problema se estendeu aos países onde seu uso é proibido", ressaltou Li Yifang, chefe de campanha do Greenpeace China.

De acordo com ele, os NPE "alteram o desenvolvimento sexual e afetam o sistema reprodutivo", por isso, mesmo em baixas concentrações, "representam uma grande ameaça para o meio ambiente e à saúde humana".

O Greenpeace realiza nesses meses uma campanha mundial contra o uso de materiais tóxicos por parte das grandes multinacionais do setor têxtil, com atos de protesto que incluíram um "striptease mundial" em 14 países.

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/20314/geral/greenpeace-detecta-elemento-toxico-em-roupas-de-marcas-multinacionais

Greenpeace detecta altos níveis de metais pesados em brinquedos na China

Cerca de 30% dos brinquedos chineses estudados pelo Greenpeace em uma recente pesquisa mostraram altos níveis de metais pesados, que podem ser muito prejudiciais para a saúde das crianças.

No estudo publicado pela organização de defesa do meio ambiente em Hong Kong e divulgado pelo diário local "South China Morning Post", se revela por exemplo que 10% dos brinquedos pesquisados superam os níveis de chumbo permitidos pelos padrões nacionais.

Para fazer a pesquisa, responsáveis do Greenpeace adquiriram cerca de 500 brinquedos em Hong Kong e em outras quatro grandes cidades chinesas (Pequim, Xangai, Cantão e Wuhan) e os analisaram com raios X.

Os aparelhos usados podiam detectar seis metais (antimônio, arsênico, cádmio, cromo, chumbo e mercúrio), todos conhecidos por sua toxicidade e que podem ter efeitos muito prejudiciais para a saúde se forem encontrados em quantidade excessiva.

De acordo com o estudo, um dos brinquedos analisados tinha níveis de chumbo 200 vezes superiores aos permitidos pelas autoridades sanitárias chinesas e 1.200 vezes maiores que os padrões dos Estados Unidos, por exemplo.

Estes brinquedos contaminados não só podem afetar crianças quando estas os tocam ou os levam à boca, "mas também pode propagar seus efeitos pelo ar", assegurou o responsável da campanha, Ada Kong Cheuk-san.

O estudo vai de encontro a recentes resultados de inspeções na China, onde após uma série de escândalos que afetaram a reputação dos brinquedos fabricados no país em outros mercados foram tomadas medidas de segurança mais estritas.

Recentemente, uma inspeção nacional da Administração de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena assegurou que só foram encontrados níveis excessivos de chumbo em apenas um dos 240 brinquedos analisados.

Um especialista citado pelo diário de Hong Kong assinalou que essas diferenças podem ser explicadas pelos diferentes métodos de análise do Greenpeace e os do Governo chinês, estes últimos "mais sofisticados" por não estudarem apenas a superfície do produto.

Fonte: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/23393/geral/greenpeace-detecta-altos-niveis-de-metais-pesados-em-brinquedos-na-china

Senado aprova projeto que proíbe Bisfenol A em mamadeiras, chupetas e bicos


Diversos países já proibiram o Bisfenol-A (BPA) por conta das evidências de sua ação disruptora endócrina e cancerígena. Ontem o Senado aprovou a leia que visa proibir a utilização do BPA na fabricação de mamadeiras, chupetas e bicos.

O senador Gim Argello, do PTB-DF que apresentou o projeto, argumentou que o uso do BPA em produtos como óculos de sol, CDs, cadeiras e outros artefatos plásticos" não traz preocupações importantes". Mas, no caso de mamadeiras e chupetas há um risco de absorção da substância pelo bebê, tida como cancerígena.

O senador Paulo Davim, do PV-RN que é médico, lembrou que a União Europeia e países como Estados Unidos e Canadá já restringem a comercialização de Bisfenol A e defendeu a medida no Brasil.

A Anvisa já havia proibido o Bisfenol A em mamadeiras por meio de uma resolução publicada em Setembro. A proposta segue para votação na Câmara dos Deputados. A Comissão de Assuntos Sociais ainda aprovou proposta que obriga os órgãos públicos de defesa do consumidor a armazenar levantamentos, registros e análises de informações sobre acidentes de consumo. O projeto determina também que as empresas têm que informar entidades de defesa do consumidor sobre eventuais perigos dos produtos ou serviços comercializados por elas.

Fonte: http://www.senado.gov.br/noticias/Radio/programaConteudoPadrao.asp?COD_TIPO_PROGRAMA=4&COD_AUDIO=173313

Estudo de Harvard comprova que consumo de enlatados eleva o nível de Bisfenol-A (BPA) no corpo

Um estudo realizado pela Universidade Harvard, uma das mais respeitadas dos Estados Unidos e do mundo, revelou que o consumo de alimentos enlatados aumenta o nível de bisfenol A (BPA) no corpo humano. A pesquisa analisou a urina de pessoas divididas em dois grupos. O resultado mostra que os voluntários que comeram sopa enlatada durante cinco dias apresentaram um nível de bisfenol A superior a 1.000%, em comparação aos participantes que comeram sopas preparadas com vegetais frescos.

O bisfenol A é usado na fabricação do plástico e no revestimento interno de latas de bebidas e de alimentos. Segundo pesquisas, pode provocar puberdade precoce, câncer, alterações no sistema reprodutivo e no desenvolvimento hormonal, infertilidade, aborto e obesidade.

De acordo com a autora da pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard, Jenny Carwile, “já sabíamos que bebidas armazenadas em certos plásticos poderiam aumentar o nível de BPA no corpo. Esse estudo sugere que alimentos enlatados podem ser ainda mais preocupantes, especialmente devido ao fato de serem consumidos em grande quantidade”.

Setenta e cinco voluntários foram recrutados para o estudo. Durante cinco dias, um grupo consumiu 340 g de sopa vegetariana enlatada e outro grupo consumiu 340 g de sopa preparada com vegetais frescos. Depois de dois dias os grupos trocaram de sopa e foram testados posteriormente.

Os pesquisadores observaram que as amostras de urina coletadas do grupo de sopa enlatada tiveram um aumento de 1.221% quando comparados ao grupo que comeu a sopa fresca.

A sopa utilizada na pesquisa foi da marca Progresso, mas os pesquisadores disseram que a marca não interessa e que o problema está nas latas.
Os pesquisadores explicaram que os altos níveis de BPA podem ser transitórios e que mais pesquisas devem ser feitas. Também expressaram que está na hora de retirar o BPA de latas. Karin Michels, professora do departamento de epidemiologia de Harvard, declarou que “ um bom conselho para os produtores seria a consideração da eliminação do bisfenol A em enlatados”.

Uma representante da General Mills, a empresa que produz a sopa Progresso não concordou. “Cientistas e entidades governamentais no mundo todo avaliaram pesquisas e concluíram que as evidências são a favor do bisfenol A”, disse Kirstie Foster, porta-voz da General Mills.
Apesar da controvérsia a utilização do bisfenol A em mamadeiras já foi proibida no Brasil, União Europeia, China, Malásia, Costa Rica e em 11 estados americanos.

A pesquisa foi publicada no dia 21 de novembro na revista científica Journal of the American Medical Association.

Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2011/12/05/estudo-de-harvard-comprova-que-consumo-de-enlatados-eleva-o-nivel-de-bisfenol-a-bpa-no-corpo/

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Anvisa divulga lista dos alimentos com maior nível de contaminação

O Jornal Nacional inicia, nesta terça-feira (6), uma série especial de reportagens sobre os perigos do uso descontrolado de agrotóxicos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária acaba de produzir uma lista dos alimentos com maior nível de contaminação. É um documento inédito, que você vai conhecer agora, com os repórteres Mônica Teixeira e Luiz Cláudio Azevedo.

O que vem do campo pode não ter apenas nutrientes, mas também resíduos dos produtos usados para proteger as plantações. Agrotóxico em excesso ninguém quer.

“Como é que a gente vai saber se foi fabricado com agrotóxico se não tem nada aqui indicando?”, questiona uma consumidora.

Uma refeição colorida, com folhas, legumes e frutas, para qualquer pessoa, um prato assim é a tradução de alimentação saudável. Mas quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária analisou o pimentão, morango, pepino, alface e cenoura, descobriu que em pelo menos metade das amostras desses alimentos houve uso indevido de agrotóxicos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária levou para o laboratório amostras de 18 tipos de alimentos. Em 28% delas, havia excesso de agrotóxicos ou agrotóxicos não autorizados para aquela cultura, o que pode representar um risco maior à saúde.

O caso mais grave é o pimentão. “Desse tamanho aqui? Além de enxerto, tem muito agrotóxico”, afirma uma consumidora.

Em 92% das amostras, foram encontradas irregularidades. O morango teve 63% de amostras irregulares; o pepino, 57%; a alface, 54%; e quase 50% das amostras de cenoura tinham agrotóxicos acima do permitido ou não autorizados. O tomate, que já esteve no topo do ranking, hoje tem menos contaminação, 16,%. E uma boa notícia: na batata, nenhum problema foi encontrado entre as amostras examinadas.

“O agrotóxico no alimento, ao ser ingerido pela população, tem um efeito cumulativo, vai se acumulando no organismo. Pode levar a algum tipo de doença crônica não transmissível”, alerta José Agenor Álvares da Silva, diretor da Anvisa.

“Principalmente neurológicas, endócrinas, imunológicas e hoje a questão do aparelho reprodutor, como infertilidade, diminuição do número de espermatozoides e a questão do câncer”, explica Heloísa Pacheco, coordenadora do ambulatório de Toxicologia da UFRJ.

A médica Silvia Brandalise, pesquisadora da Unicamp, estuda as causas de câncer, principalmente entre crianças. Segundo ela, pesquisas já comprovaram que a exposição aos venenos usados nas plantações está relacionada à leucemia e aos tumores no cérebro. A comida com excesso de agrotóxicos e produtos químicos também faz parte dos fatores de risco.

“Se aquele produto lesa uma célula da formiga, uma célula de um mosquito e leva à morte esse mosquito, de maneira mais aguda. O homem não é diferente. Só que no homem é mais crônico, é de longa duração”, destaca.

E se o contato com o veneno for direto, pior. Osvaldo nunca usou proteção. “O veneno abalou os nervos, então não posso fazer força nenhuma”, conta.

Ainda criança, Márcia acompanhava o pai na aplicação do veneno. “Ele ia botando na frente e a gente ia amarrando o tomate atrás, a gente tomava aquele banho de veneno”, lembra.

A terra hoje está abandonada. O casal, sem condições de trabalhar. O agrotóxico levou mais do que o sustento dessa família.

“Nunca tive alegria para viver. Sempre doente, sempre com problema de saúde”, diz Márcia.

Sementes de chia

O texto abaixo foi elaborado pela Dr. Carol Morais, nutricionista especialista em nutrição funcional, detox, fitoterapia. O mesmo foi publicado no Blog da VP

SEMENTE DE CHIA

A semente de chia é a nova “comprovação” da ciência em termos de alimento saudável. Por essa razão ela vem aparecendo em várias reportagens e blogs sobre alimentação, como por exemplo, na sessão Prato Saudável da revista Boa Forma de outubro de 2011. Os principais benefícios já relatados são, principalmente, sobre as sementes da planta Salvia Hispanica ou chia, como está sendo mais chamada.

A Salvia Hispânica é uma planta originária da região andina do México e da Guatemala, com sementes ovais e pequenas de coloração variada (preta, marrom escura, branca ou cinza). Reza a lenda que os guerreiros maias consumiam apenas um punhado de suas sementes e guerreavam por 2 dias – por essa razão o nome chia, que significa força. Eles valorizavam tanto essas sementes que a utilizavam também como moeda.

Lendas à parte, os estudos de composição demonstraram que a semente parece ser uma boa fonte de ômega 3, antioxidantes, fibras e aminoácidos. Segundo a literatura, a composição varia de acordo com a origem da semente. Por exemplo, o teor proteico e a concentração de ômega 3 é maior nas sementes que crescem em regiões mais secas.

O perfil de aminoácidos (Isoleucina, Leucina, Valina, Lisina, Metionina, Fenilalanina, Treonina, Triptofano) da semente de chia permite que ela seja uma boa opção como fonte proteica.

Outra vantagem da semente é sua atuação no estômago, parecido com as mucilagens, que promove uma conversão mais lenta de carboidratos em açúcar, podendo ser, dessa forma, utilizado no auxílio do controle da glicemia sanguínea. Um estudo canadense1 evidenciou um auxílio na manutenção de um bom controle glicêmico e lipídico em pacientes portadores de diabetes tipo 2, previamente compensados.

Já um estudo feito em ratos mostrou que animais submetidos à dieta rica em sucrose, porém recebendo semente de chia, não desenvolveram hiperlipidemia nem resistência insulínica, mas os níveis glicêmicos não se alteraram. Os autores acreditam que isso seja decorrente da presença de ácido linolênico.

Por apresentar uma boa concentração de ácido linolênico, consiste em uma ótima fonte vegetal de ômega 3. Apresenta ainda os seguintes ácidos graxos: alfa-linoleico, oleico, esteárico, palmítico. Na literatura há estudos evidenciando que a suplementação de 3,7 a 4 gramas/dia reduziu a pressão arterial sistólica, níveis de PCR ultra-sensível e fator de Von Willebrand, além de elevar os níveis plasmáticos de EPA.

Por ser uma das principais fontes vegetais de ômega 3, torna-se um alimento auxiliar no tratamento de pacientes portadores de alergias, dislipidemias, insuficiência coronariana, risco cardiovascular elevado, diabetes tipo 2, situações em que há presença de resistência insulínica e/ou distúrbios endócrinos. Entretanto, não há estudos científicos mostrando resultados em obesidade.

A presença de alguns antioxidantes (ácido clorogênico, ácido cafeico, miricetina, quercetina e flavonoides) torna a semente de chia um alimento com potencial anti-inflamatório, podendo ser utilizado em situações caracterizadas pela inflamação crônica. Estudos epidemiológicos indicam que um consumo adequado de flavonoides pode atuar positivamente na prevenção de algumas doenças, como as cardiovasculares, embolia, câncer de pulmão e de estômago.

Com relação à sua estabilidade, a oxidação na chia é de mínima a nula, mantém um grande potencial dentro da indústria alimentícia, comparada com outras fontes de ácido graxo alfa-linolênico, como a linhaça, que mostra uma decomposição rápida devido à ausência de antioxidantes próprios da semente.

Além do perfil de ácidos graxos, a chia possui boa concentração de minerais (potássio, cálcio, ferro, magnésio e fósforo), além de vitaminas (vitamina A, tiamina, riboflavina, nianica, cobalamina, ácido ascórbico e alfa-tocoferol).

Diante de todas essas vantagens, esse alimento pode ser visto como mais um coadjuvante na busca pela saúde e não como redentor e único responsável por um bom estado de saúde. Afinal, saúde é um estado dependente de vários fatores.

*Texto elaborado pela Dra Carol Morais, aluna bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Esportiva Funcional pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa.

Onde encontrar em Goiânia:
  1. Armazém Saúde. Rua 12 c/ Av. Portugal Nº 280 Qd. K6 - Setor Oeste, - Goiânia – GO. Fone: 62-3541-6016
  2. Farmácia Verde shop. Av Rio Verde (em frente ao Buriti Shopping) - Parque Amazonas. Fone: 62-3548-2600

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Laptop conectado à internet sem fio afeta qualidade do esperma

Em um relatório publicado na revista "Fertility and Sterility", cientistas argentinos concluíram que laptops conectados à internet sem fio podem afetar os espermas dos homens. Eles analisaram amostras de sêmen de 29 homens saudáveis, e viram que a quantidade de espermatozoides que sobreviveram quando colocados em contato com o computador era menor do que os expostos a outras condições, sob a mesma temperatura.

Os cientistas colocaram algumas gotas do esperma em um laptop conectado à internet sem fio e, quatro horas depois, viram o estado da amostra. Um quarto dos espermatozoides havia morrido, contra apenas 14% de afetados nas amostras de sêmen expostos à mesma temperatura e longe do computador.

E 9% dos espermatozoides sofreram danos em seu DNA, três vezes mais do que os de outras amostras. O culpado? Radiação eletromagnética gerada durante a comunicação sem fio, dizem Conrado Avendano, da Nascentis Medicina Reproductiva, em Córdoba, e sua equipe:

"Nossos dados sugerem que o uso de um laptop conectado à internet sem fio e posicionado próximo aos órgãos masculinos de reprodução pode diminuir a qualidade do esperma humano", escrevem eles no relatório. "Nós não sabemos se esse efeito é provocado por todos os laptops conectados à internet sem fio ou se as condições de uso aumentam esse efeito."

Outro teste com um laptop ligado, mas não conectado à rede sem fio, descobriu radiação eletromagnética insignificante. A descoberta alimenta as preocupações levantadas por outras equipes de pesquisa.

Algumas concluíram que a radiação do celular cria espermas fracos em laboratórios, por exemplo. E, no ano passado, urologistas descreveram como um homem sentado com um laptop equilibrado sobre os joelhos pode elevar a temperatura a níveis ruins para os espermatozoides.

Mas a relação não está tão clara, diz Robert Oates, presidente da Sociedade para Reprodução Masculina e Urologia nos Estados Unidos:

- Este cenário é completamente artificial. É cientificamente interessante, mas para mim não tem qualquer relevância biológica.

Ele acrescentou que, até agora, nenhum estudo analisou se o uso de laptop tem qualquer influência sobre os resultados de fertilidade ou gravidez.

Fonte: http://oglobo.globo.com/saude/laptop-conectado-internet-sem-fio-afeta-qualidade-do-esperma-3346418#ixzz1f8vnMyy8

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vitamina D em excesso faz mal ao coração

Baixos níveis de vitamina D podem causar danos ao coração. Mas uma nova pesquisa apresentada durante o American Heart Association mostrou que o nutriente em grandes quantidades pode causar fibrilação atrial, que faz com que o órgão bata mais rápido e descompassado.

Os pesquisadores analisaram 132 mil pacientes de um centro médico de Utah e os que tinham grandes concentrações de vitamina D no sangue tinham três vezes mais riscos de desenvolver a doença. Ainda que a maioria da população obtenha essa vitamina a partir da luz solar, em regiões mais frias em que as pessoas costumam a estar mais vestidas e ter menos contato com o sol, muitos tomam suplementos desse nutriente para proteger o coração e os ossos.

Mas de acordo com Jared Bunch, autor do estudo, cada um absorve os suplementos de uma maneira diferente e para que a quantidade ingerida seja correta e não cause perigos ao corpo é preciso testar os níveis dos comprimidos que são tomados.

A quantidade indicada de vitamina D no sangue é de 41 a 80 nanogramas por decilitro. Os pacientes do estudo usavam excessivamente, mais de 100 ng/dl. Os pesquisadores alertam que os pacientes que tenham sido diagnosticados recentemente com fibrilação atrial e tomem a vitamina precisam checar os níveis do nutriente no sangue. Poucos são os alimentos fonte de vitamina D, mas peixes como atum ou salmão são considerados as melhores fontes naturais

Mulheres magras também devem evitar bebidas com muito açúcar

Um estudo desenvolvido nos Estados Unidos aponta que duas ou mais bebidas açucaradas (como chás, refrigerantes, cafés e etc) por dia podem fazer com que os riscos de doenças do coração aumentem.

Durante o período de realização do estudo, até mesmo as mulheres que não engordaram e que tinham o hábito de tomar esses líquidos ficaram mais propensas a esses problemas.

Os resultados do estudo mostraram que o consumo dessas bebidas aumentou quatro vezes as chances de as mulheres desenvolverem níveis altos de triglicérides e níveis anormais de glicemia em jejum, quando comparadas a mulheres que não consumiam bebidas açucaradas. Níveis anormais de glicemia em jejum são sinais de que essas mulheres podem estar desenvolvendo diabetes.

Outro resultado observado mostrou que mulheres que bebiam líquidos com grandes quantidades de açúcar aumentaram suas medidas de cintura, mesmo sem ganhar peso. Esse aumento pode apresentar riscos para a saúde da pessoa, exercendo um efeito nocivo principalmente no coração.

Os pesquisadores acreditam que as descobertas feitas pela pesquisa devem servir como um incentivo ao controle do consumo de refrigerantes como uma medida de boa saúde. A pesquisa foi apresentada no encontro da American Heart Association em 13 de novembro de 2011.

Fonte: http://www.hebron.com.br/

Limpeza dental ajuda a reduzir risco de infarto

Limpar os dentes regularmente não só garante um sorriso brilhante, mas também ajuda a reduzir os riscos de infarto e acidente vascular cerebral, revelou estudo publicado durante encontro da American Heart Association em Orlando, Flórida, EUA.

Os cientistas descobriram que as pessoas cujos dentes foram limpos por dentista ou profissional apresentavam 24% menos riscos de sofrer um ataque do coração e 13% menos de sofrer um derrame do que aqueles que nunca fizeram limpeza dental em um dentista.

Para o estudo, realizado no hospital geral de veteranos de Taipé, em Taiwan, foram coletadas amostras de 100.000 pessoas, que foram acompanhadas por 7 anos. Os cientistas consideraram a limpeza dental frequente quando ocorriam pelo menos duas vezes a cada dois anos ou mais, e ocasionais se ocorriam uma ou menos de uma vez a cada dois anos.

A limpeza profissional dos dentes parece reduzir a inflamação provocada pela proliferação de bactérias, que pode provocar infartos e derrames cerebrais, explicou a doutora Emily (Zu-Yin) Chen, cardiologista do hospital de veteranos

Fonte: http://www.hebron.com.br/

Pessoas de tipo sanguíneo AB têm mais chance de ter derrame

Tipos sanguíneos afetam o risco de uma pessoa ter derrame. É o que aponta estudo apresentado na conferência American Heart Association.

Cientistas descobriram que pessoas de tipo sanguíneo AB e mulheres com tipo B corriam mais risco de ter derrame do que pessoas com o tipo O, o tipo sanguíneo mais comum.

A pesquisa não prova a ligação, mas encaixa a descoberta com outro trabalho que aponta que pessoas com tipo sanguíneo A, B e AB têm mais riscos de coágulos sanguíneos, causa principal da maioria dos derrames, nas pernas e ataques cardíacos.

Já o tipo O foi relacionado ao aumento do risco de sangramento, o que mostra que as chances de surgimento de coágulos são menores. De acordo com os pesquisadores, a ideia não é assustar a população, mas sim alertá-los para a necessidade de monitorar sempre a pressão sanguínea e o colesterol.

O estudo foi feito com 90 mil homens e mulheres, envolvendo a ocorrência de 2.901 derrames.

Os pesquisadores descobriram que homens e mulheres com tipo sanguíneo AB tinham 26% mais chance de ter derrame do que os de tipo O.

Já as mulheres com sangue B tinham 15% mais risco de ter a doença, se comparadas com as de sangue tipo O. O motivo para essa diferença é que cada tipo sanguíneo apresenta diferentes proteínas nos glóbulos vermelhos e o sistema imunológico se forma com base nelas.  Certos tipos de sangue produzem glóbulos vermelhos que são propensos a acumular e manter o revestimento dos vasos sanguíneos, fazendo com que possa ocorrer um coágulo e aumentar as chances de derrame.

Os pesquisadores afirmam que não é possível afirmar que esse processo ocorre devido ao tipo sanguíneo ou a algum outro gene. Eles também não descartam outros fatores que são mais importantes para elevar o risco de derrame como fumar, beber em excesso e praticar poucos exercícios físicos.

Fonte: http://www.hebron.com.br/

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Alerta ambiental e de interesse coletivo: Medicamentos nos rios e lagos – uma descoberta recente e assustadora

Alerta ambiental e de interesse coletivo: Medicamentos nos rios e lagos – uma descoberta recente e assustadora, por Míriam Sommer

Pelo mundo afora, atualmente, os medicamentos poluem mais os rios do que as indústrias. Isto porque a contaminação industrial baixou muito em vários locais do mundo, porque muitas das indústrias se mudaram para a China e para o Japão, e pelo simples fato de que estão cumprindo melhor as normas que são ditadas a favor do meio ambiente.

Assim como o antidepressivo Prozac (fluoxetina) foi encontrado nas águas dos rios e lagos nos EUA e no Canadá, na Suécia foram encontrados diclofenaco (anti-inflamatorio), carbamazepina, propranolol (beta-bloqueador) e trimetropin e sulfametoxazol (antibióticos).

Um em cada quatro europeus reconhece que atira medicamentos pelo lavabo. Sabe-se que não são substâncias que se degradam facilmente e as plantas aquáticas depuradoras não estão preparadas para fazê-lo. O resultado é que os rios europeus contêm, cada vez mais, maior quantidade de fármacos. Nas águas do rio Ebro, na Espanha, foram detectados 20 remédios diferentes.

Um estudo científico espanhol identificou a presença de 20 medicamentos nas águas do Ebro. Analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos, antibióticos e anti-histamínicos viajam pela corrente do rio em concentrações suficientes para ocasionar efeitos adversos nos peixes e nos organismos aquáticos. Em princípio não se prevê que esta contaminação vá ter efeitos negativos diretos sobre a saúde das pessoas. Os cientistas estão preocupados com a presença maciça de antibióticos, que induzem a resistência aos microorganismos. Também produzem inquietação os estrógenos, capazes de produzir modificações no sexo dos peixes e alterações metabólicas nos humanos, como já foi demonstrado em vários estudos prévios.

Gemfibrozil, diclofenaco, carbamezapina, ibuprofem...

A água do rio Ebro está cheia destes e de muitos outros compostos.

“Como estes remédios foram parar no rio?”

-“Através do lavabo”, é a simples resposta dada por Damián Barceló, cientista e diretor do Instituto Catalão de Investigações da Água (ICRA), responsável pelo estudo junto ao Conselho Superior de Investigações Científicas e autor do estudo Ocorrência e distribuição de fármacos na água superficial, em sólidos em suspensão e sedimentos na bacia do rio Ebro, publicado na revista Chemosphere.

“Existem muitos fármacos cujo composto ativo sobrevive ao metabolismo humano e é excretado em uma proporção muito elevada”, explica o cientista catalão. Além do mais, apesar de todas as campanhas de informação realizadas pelas administrações sanitárias, as pessoas continuam a se desfazer dos medicamentos atirando-os ao esgoto.

Sabe-se que 25% dos europeus eliminam os seus remédios pelo esgoto, segundo pesquisas realizadas. Sabe-se que as concentrações medicamentosas encontradas no rio Ebro são similares às encontradas nos rios Danúbio e Elba.

As depuradoras de águas residuais não estão preparadas para tratar deste tipo de substâncias. Em alguns casos, a percentagem do composto que se elimina durante o processo de depuração pode ser inferior a 10% do volume que contém a água.

Para seguir a pista dos medicamentos, a equipe de Barcelona estabeleceu 18 estações de amostragem ao longo do Ebro, desde Álava até Tortosa. De acordo com os dados recolhidos até agora, as estações que mostram os níveis mais altos de fármacos na água são as situadas no rio Huerva, no rio Galego.

Em todas as estações, as concentrações de medicamentos na água do rio chegam a cerca de 600 nanogramos por litro (ng/L).

O tipo de medicamento mais detectado varia de uma estação à outra. As maiores concentrações de medicamentos psiquiátricos se dão em Villodas (Álava) e Puente la Reina (Navarra), seguidos por Huerva e Presa de Pina (Zaragoza). Ao contrário, a presença de antibióticos como eritromicina, azitromicina e trimetropim é bastante homogênea.

Os investigadores estão tentando averiguar como este cocktail de medicamentos afeta a saúde dos seres vivos, pois se sabe muito pouco sobre este assunto, em se tratando de um campo muito novo.

Recentemente, um grupo de investigadores da Universidade de Constance (na Alemanha) comprovou que o diclofenaco – um anti-inflamatório de uso frequente em toda Europa – produz danos ao fígado e aos rins das trutas. Vinte e um dias de exposição ao diclofenaco pode causar necrose tubular nos rins, teleangectasia e diversas alterações renais e hepáticas nos animais.

Uma das principais conclusões do referido estudo, publicado em outubro de 2005 na revista Aquatic Toxicology, refere-se aos efeitos adversos produzidos pelo diclofenaco, concentrações estas similares às encontradas habitualmente nas regiões fluviais, e que são concentrações muito baixas.

Por outro lado, teríamos que beber um milhão de litros da água do rio para se chegar a tomar um só comprimido de ibuprofeno.

Os peixes que vivem perto da saída da água depurada recebem um verdadeiro banho de fármacos. A equipe de Barcelona crê que existem conseqüências a longo prazo: “Os peixes, os anfíbios, as plantas etc. estão expostos cada dia, de forma contínua. A longo prazo, a diversidade pode ser alterada”.

Os antibióticos são os compostos que mais preocupam em relação com a saúde humana. Sua presença se detecta inclusive na água potável que consumimos em casa, apesar de níveis bem baixos. Porém, se ingerirmos água com antibióticos constantemente, “se pode induzir resistência aos microorganismos, de maneira que o medicamento não fará mais efeito quando realmente for necessário”, afirma o investigador.

Outro problema são os estrógenos, atuando como disruptores endócrinos mesmo quando em concentrações muito baixas, de apenas 1 ng/L. No rio Llobregat foram detectados 10 vezes mais do composto estriol: 10 ng/L. Este rio, por ser mas curto, é o mais prejudicado porque, devido ao seu tamanho, possuir um nível maior de concentração química.

Como solucionar este tipo de contaminação? A legislação não ajuda porque não existe nenhuma regulação européia sobre as concentrações de fármacos.

A prevenção é outro fator importante. Na Alemanha, os médicos são informados sobre o grau de persistência ambiental dos medicamentos, para que eles possam precrever os de menor impacto ambiental. As moléculas em questão são muito complexas, são desenhadas para serem ativas e para que não sejam degradadas facilmente.

Este assunto se torna ainda pior já que a população envelhece e o consumo de medicamentos está aumentando.

Antibióticos e analgésicos

Os restos de fármacos que têm sido encontrados com maior frequência nos pontos de controle situados ao largo do rio Ebro são os reguladores lipídicos: o ácido clofíbrico e o gemfibrozil, que se detectam entre 100% e 80%, respectivamente, nas estações de amostragem. Seguem-se outras três sustâncias anti-inflamatórias e analgésicos: acetaminofem, diclofenaco e naproxeno, detectadas em nada mais que 60% das estações. E anti-inflamatório ibuprofeno, o anti-epiléptico carbamazepina e o antibiótico azitromicina se observan em 60% dos puntos de controle, seguidos do beta-bloqueador atenolol (50%).

As maiores concentrações detectadas no rio Ebro são beta-bloqueadores atenolol e o acetaminofeno (componente básico del paracetamol), compostos que alcançam níveles de 250 ng/L de água.

Seguidos pelo anti-inflamatório ibuprofeno e o anti-epiléptico carbamazepina, que alcançam concentrações de 110-150 ng/L de água.

O estudo de restos farmacológicos forma parte do projeto europeu Aquaterra, que também estuda a situação em otros cursos fluviais, como o Danúbio, o Elba e o Mosel.

*Este artigo foi publicado em 2009 no site www.brasileirosnaholanda.com

**Miriam Sommer, médica epidemiologista clinica e médica homeopata, reside na Holanda (http://www.miriamsommer.nl/)

Fonte: http://www.ecomedicina.com.br/site/conteudo/artigo7.asp

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Conhecendo as Sementes de Chia!

O texto abaixo foi elaborado pela Dr. Carol Morais, nutricionista especialista em nutrição funcional. 
O mesmo foi publicado no Blog da VP

SEMENTE DE CHIA

A semente de chia é a nova “comprovação” da ciência em termos de alimento saudável. Por essa razão ela vem aparecendo em várias reportagens e blogs sobre alimentação, como por exemplo, na sessão Prato Saudável da revista Boa Forma de outubro de 2011. Os principais benefícios já relatados são, principalmente, sobre as sementes da planta Salvia Hispanica ou chia, como está sendo mais chamada.

A Salvia Hispânica é uma planta originária da região andina do México e da Guatemala, com sementes ovais e pequenas de coloração variada (preta, marrom escura, branca ou cinza). Reza a lenda que os guerreiros maias consumiam apenas um punhado de suas sementes e guerreavam por 2 dias – por essa razão o nome chia, que significa força. Eles valorizavam tanto essas sementes que a utilizavam também como moeda.

Lendas à parte, os estudos de composição demonstraram que a semente parece ser uma boa fonte de ômega 3, antioxidantes, fibras e aminoácidos. Segundo a literatura, a composição varia de acordo com a origem da semente. Por exemplo, o teor proteico e a concentração de ômega 3 é maior nas sementes que crescem em regiões mais secas.

O perfil de aminoácidos (Isoleucina, Leucina, Valina, Lisina, Metionina, Fenilalanina, Treonina, Triptofano) da semente de chia permite que ela seja uma boa opção como fonte proteica.

Outra vantagem da semente é sua atuação no estômago, parecido com as mucilagens, que promove uma conversão mais lenta de carboidratos em açúcar, podendo ser, dessa forma, utilizado no auxílio do controle da glicemia sanguínea. Um estudo canadense1 evidenciou um auxílio na manutenção de um bom controle glicêmico e lipídico em pacientes portadores de diabetes tipo 2, previamente compensados.

Já um estudo feito em ratos mostrou que animais submetidos à dieta rica em sucrose, porém recebendo semente de chia, não desenvolveram hiperlipidemia nem resistência insulínica, mas os níveis glicêmicos não se alteraram. Os autores acreditam que isso seja decorrente da presença de ácido linolênico.

Por apresentar uma boa concentração de ácido linolênico, consiste em uma ótima fonte vegetal de ômega 3. Apresenta ainda os seguintes ácidos graxos: alfa-linoleico, oleico, esteárico, palmítico. Na literatura há estudos evidenciando que a suplementação de 3,7 a 4 gramas/dia reduziu a pressão arterial sistólica, níveis de PCR ultra-sensível e fator de Von Willebrand, além de elevar os níveis plasmáticos de EPA.

Por ser uma das principais fontes vegetais de ômega 3, torna-se um alimento auxiliar no tratamento de pacientes portadores de alergias, dislipidemias, insuficiência coronariana, risco cardiovascular elevado, diabetes tipo 2, situações em que há presença de resistência insulínica e/ou distúrbios endócrinos. Entretanto, não há estudos científicos mostrando resultados em obesidade.

A presença de alguns antioxidantes (ácido clorogênico, ácido cafeico, miricetina, quercetina e flavonoides) torna a semente de chia um alimento com potencial anti-inflamatório, podendo ser utilizado em situações caracterizadas pela inflamação crônica. Estudos epidemiológicos indicam que um consumo adequado de flavonoides pode atuar positivamente na prevenção de algumas doenças, como as cardiovasculares, embolia, câncer de pulmão e de estômago.

Com relação à sua estabilidade, a oxidação na chia é de mínima a nula, mantém um grande potencial dentro da indústria alimentícia, comparada com outras fontes de ácido graxo alfa-linolênico, como a linhaça, que mostra uma decomposição rápida devido à ausência de antioxidantes próprios da semente.

Além do perfil de ácidos graxos, a chia possui boa concentração de minerais (potássio, cálcio, ferro, magnésio e fósforo), além de vitaminas (vitamina A, tiamina, riboflavina, nianica, cobalamina, ácido ascórbico e alfa-tocoferol).

Diante de todas essas vantagens, esse alimento pode ser visto como mais um coadjuvante na busca pela saúde e não como redentor e único responsável por um bom estado de saúde. Afinal, saúde é um estado dependente de vários fatores.

*Texto elaborado pela Dra Carol Morais, aluna bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Esportiva Funcional pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Por que a reforma no código florestal pode afetar a sua saúde ?

Mas afinal, o que a refoma no código florestal tem a ver com a sua saúde? Tudo e você saberá o porquê ao longo do texto.

No atual estágio planetário, o desenvolvimento sustentável associado a métodos de reestruturação do meio ambiental são primordiais. Se o projeto da reforma no código florestal for aprovado no senado, especialistas acreditam que surgirá um ambiente de estímulo aos novos desmatamentos, já que o projeto anistia crimes e infrações ambientais/ florestais acontecidos até julho de 2008, de forma generalizada.

É inconcebível postular tal tipo de reforma num país em que os hectares protegidos de APPs (áreas de preservação permanente como margens de rios, de nascentes, terrenos com grande declinidade, áreas de risco, topos de morro e matas ciliares ) chegam a apenas 59 milhões de hectares quando na verdade deveriamos ter 103 milhões de hectares protegidos.

É inadmissível falar em reforma de caráter redutor num país onde o esperado para Áreas de Reserva Legal (RL) (trechos de propriedades privadas que não podem ser desmatados – a porcentagem varia conforme o bioma) seria de 254 milhões de hectares e temos no momento um déficit de 43 milhões.

É impossível não ficar estarrecido com as afirmações do autor do projeto (Aldo Rebelo do PCdoB-SP), alegando que ouviu a opinião de vários pesquisadores e especialistas, sem citar algum nome específico ou citar publicações indexadas.

Sou médico e me interesso pelo assunto pois assim como a Ecologia trata da saúde do ecossistema, a Medicina aborda a saúde humana e tudo aquilo que possa afetá-la. Muitas vezes brinco com a ignorância do homem diante da grandiosidade da natureza ao manter um determinado equilíbrio em um ecossistema. Aí chega o homem, cheio de "novas idéias", acreditando ter compreensão de toda uma dinâmica e almeja mudar todo um sistema, invadindo áreas outrora de polinizadores, peixes e anfíbios que se alimentam de insetos com potencial praguicida ou vetores de doenças transmitidas ao homem. Ou seja, o desmatamento afeta a sua saúde de diversas maneiras:
  • As relações entre desflorestamento e proliferação de doenças são muito conhecidas desde o início do século passado. Com o desmatamento inúmeros parasitas descolam-se de seu habitat pra área urbana ficando mais próximo do homem, o que favorece algumas patologias: Dengue, Hantavirose, Leptospirose, Malária etç.
  • O desmatamento favorece o aquecimento global e com isso há uma maior proliferação de mosquitos, vírus e de parasitas;
  • A perda de florestas altera o microclimas e com isso extremos climáticos incomuns para determinada região passam a surgir: longos período de seca, longos ou curtos períodos de chuva, chuvas torrenciais.
  • As chuvas torrenciais podem levar a perda de plantações e com isso menor oferta de alimentos saudáveis, maior consumo de produtos alimentícios, ou seja, industrializados, o que favorece obesidade, diabetes, hipertensão arterial, gastrite, constipação intestinal. Períodos chuvosos, principalmente quando há alagamentos e situações de calamidade pública ocorre uma maior incidência de leptospirose. Além disso gera aglomeração de pessoas em lugares improvisados pela defesa civil o que facilita a propagação de diversas doenças (virais e bacterianas). O excesso de umidade favorece a proliferação de fungos e piora de alguns quadros respiratórios.
  • O período de estiagem favorece queimadas (aumento da incidência de problemas respiratórios). A diminuição da umidade agrava problemas respiratórios, dermatológicos. A excassez de chuvas altera a dinâmica da agricultura, diminuindo a produção de alimentos, o que facilita um maior consumo de produtos alimentícios e não alimentos.
  • As alterações climáticas deixam o agricultor na incerteza de uma boa colheita, com isso preferem utilizar "defensivos agrícolas" e aí o desfecho já sabem...
O que se sabe sobre a função de APPs e Reservas legais é que ambas possuem importante papel protetor para o ecossistema e ao ceder parte delas para a agricultura estaremos criando um novo problema ambiental, além dos inúmeros que já possuímos e pouco conseguimos resolver. E o pior, estaremos indo na contra-mão de toda uma corrente que visa Preservação do Meio-ambiente e tentativa de um desenvolvimento sustentável.

Pra completar a situação, foi aprovada na Câmara uma emenda, conhecida por “Emenda 164”, que entrega para os estados a responsabilidade de definir o que se entende por atividades de utilidade pública e interesse social com baixo impacto e que poderão ser consolidadas. Hoje, a regra em vigor diz que APPs não pode ter desmatamento nem ocupação, excetuados os casos de utilidade pública, interesse social e de baixo impacto, que são previstos em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama.

Visite o site: http://www.florestafazadiferenca.org.br/ e saiba como fazer a sua parte.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mesmo moderado, o consumo de álcool aumenta risco de cólicas e diarreias

Pessoas que bebem moderadamente podem desenvolver um número elevado de bactérias no intestino delgado e sofrerem com problemas como cólicas e diarreias, segundo um estudo de uma associação de gastroenterologia nos Estados Unidos (ACG, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira (31).

O estudo contou com 198 pacientes, sendo que 95% deles bebiam no máximo uma dose de álcool por dia. A quantia equivale a 340 gramas de cerveja ou 141 gramas de vinho ou 42 gramas para destilados.

Quando a pessoa apresenta excesso de bactérias, parte dos nutrientes que ela recebe da alimentação não é aproveitada. Os micro-organismos aproveitam esses nutrientes e provocam o surgimento de gases e alteram o funcionamento do intestino.

Estudos anteriores já apontavam a relação do aumento de bactérias no intestino delgado em alcoólatras. Para os médicos, o novo trabalho mostra que mesmo um pequeno consumo de álcool pode levar ao problema.

O tratamento convencional envolve o uso de antibióticos, mas os médicos analisam se a abstinência total pode ser uma forma de combater o aumento nocivo de bactérias no trato intestinal.


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/10/consumo-moderado-de-alcool-aumenta-risco-de-colicas-e-diarreias.html

Álcool aumenta risco de câncer de mama

Tomar de três a seis doses de álcool por semana é uma prática que aumenta o risco de câncer de mama, segundo um estudo de equipes do hospital Brigham and Women's e da Escola Médica da Universidade de Harvard, ambos nos Estados Unidos. O trabalho será divulgado na revista médica "Jama" desta semana.

O artigo explica que pesquisas anteriores já apontavam que o consumo exagerado de álcool estava ligado a maiores chances de desenvolvimento de tumores nos seios, mas o efeito do consumo moderado para a doença ainda não havia sido medido no país.

No trabalho, os pesquisadores usaram informações do Estudo de Saúde de Enfermeiras, um levantamento com dados de 105.986 mulheres acompanhadas de 1980 até 2008. Neste período, o padrão de consumo de álcool entre as participantes foi atualizado oito vezes. O principal dado analisado foi o risco de desenvolvimento de câncer de mama agressivo.

O grupo descobriu 7.690 casos de câncer entre as mulheres do levantamento. Nesses casos, o consumo de até 6 taças de vinho por semana foi ligado a um aumento de 15% nas chances de aparecer um tumor na mama das participantes. Já aquelas que bebiam mais de duas taças por dia tiveram um aumento de 51% no risco de desenvolver a doença ao serem comparadas com mulheres que não beberam nada.

Segundo os autores do artigo, a idade não fez diferença no aumento ou diminuição do risco de desenvolvimento de câncer entre as mulheres que consumiam álcool no levantamento. Uma explicação possível para o efeito nocivo do álcool é a diminuição dos níveis do hormônio estrogênio nas mulheres.

Um editorial publicado na mesma revista alerta que, apesar dos dados do estudo, ainda não existe prova de que a abstinência total reduza os riscos de câncer de mama. O texto destaca ainda os efeitos benéficos do consumo moderado de vinho como a diminuição no risco de morte por doenças cardiovasculares.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/baixo-consumo-de-alcool-aumenta-risco-de-cancer-de-mama-diz-estudo.html

Ativistas dos EUA boicotam empresa contra uso de substância em xampu


Um grupo de ativistas da saúde lançou nesta terça-feira (1º) um boicote ao xampu para bebês da marca Johnson & Johnson até que a empresa pare de usar um conservante que o governo dos Estados Unidos aponta como possível causa de alguns tipos de câncer e de alergias cutâneas.

A J&J disse que desde 2009 está empenhada em retirar os conservantes à base de formaldeídos dos seus produtos para bebês. Foi naquele ano que a Campanha por Cosméticos Seguros pela primeira vez apontou problemas no xampu para bebês da multinacional.

"Sabemos que alguns consumidores estão preocupados com o formaldeído", disse a empresa em nota, "razão pela qual oferecemos muitos produtos sem conservantes que liberam formaldeídos, e estamos eliminando gradualmente esses tipos de conservantes em nossos produtos para bebês no mundo todo".

A Campanha por Cosméticos Seguros disse em um relatório que a J&J usa o conservante quaternium-15 na sua linha de xampus para bebês vendida nos EUA e em outros países. Esse conservante funciona liberando formaldeídos que matam bactérias.

Exposição
O Departamento de Saúde dos EUA diz que o formaldeído sabidamente causa câncer, mas que é difícil evitar a exposição a ele, já que a substância é muito usada em diversos produtos, e traços dela podem ser encontrados no ar, especialmente dentro de casa.

A exposição constante também aumenta o risco de reações alérgicas na pele, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA.

Apesar disso, não há restrições legais ao uso em cosméticos de conservantes que liberam formaldeídos.

"Claramente não existe a necessidade de a Johnson & Johnson expor os bebês a um conhecido cancerígeno, quando a companhia já está produzindo alternativas mais seguras", disse em nota Lisa Archer, diretora da Campanha por Cosméticos Seguros, ligada ao Fundo do Câncer de Mama.

A Campanha disse que a empresa já vende xampu para bebês livre de formaldeídos no Japão, África do Sul, Holanda e Reino Unido, entre outros países.

Desde que a Campanha começou a fazer os alertas, a J&J lançou nos EUA uma nova linha, chamada Johnson's Naturals, que não contém conservantes tóxicos.

A empresa disse estar também empenhada em eliminar o 1,4-dioxane, também supostamente cancerígeno, e que costuma ser encontrado em xampus e outros cosméticos. Ela diz que já reformulou 70 por cento das suas linhas de produtos para bebês por causa disso.

Mesmo assim, a J&J disse que suas atuais fórmulas são seguras, cumprindo ou superando as regras de segurança em todos os mercados onde são vendidos. Uma porta-voz disse não ser possível prever quando os produtos para bebês da companhia estarão totalmente livres de formaldeídos.

A Campanha por Cosméticos Seguros se descreve como uma coalizão de mais de 150 ONGs, incluindo a Ação pela Água Limpa, o Fundo para o Câncer de Mama e a Amigos da Terra.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/ativistas-dos-eua-boicotam-empresa-contra-uso-de-substancia-em-xampu.html

Regras da comida

O texto abaixo foi extraído do blog da Dra. Carol Morais, que faz parte do corpo Clínico da Clínica de Ecologia Médica e Nutricional. Muitíssimo interessante.

Vale a pena ser lido.



Sou fã do trabalho de Michael Pollan, esse jornalista acabou de tornando um estudioso e especialista em alimentação e sustentabilidade. Autor de vários best seller sobre o tema, entre eles “O dilema do onívoro”, “Em defesa da comida” e “Food rules” ou regras da comida (tradução minha). Esse último está sendo relançado com ilustrações lindíssimas e em formato para ouvir no próprio site do autor à http://michaelpollan.com/books/food-rules-illustrated-edition/

Pollan defende que “comidas são mais do que a soma de seus nutrientes, são verdadeiros sistemas com relações complexas entre si. Quando se isola um nutriente da comida para ver como funciona, ele não se comporta da mesma maneira que dentro do alimento” e que seguindo essa linha de raciocínio devemos reestabelecer uma relação mais natural e intuitiva com o alimento.

Aconselho ler mais coisas sobre o autor e os livros também já estão disponíveis na versão Kindle para tablets, infelizmente só em inglês. Mas na versão de papel encontramos todos eles em português.
Seguem abaixo as “regras da alimentação” defendidas por ele. Divididas em 3 sessões, “o que devo comer”, “que tipo de comida devo comer” e “como devo comer”.
Boa digestão, ops, reflexão…

O QUE DEVO COMER?
1. Coma comida.
2. Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida.
3. Evite produtos alimentares que contenham ingredientes que nenhum ser humano normal teria na despensa.
4. Evite produtos alimentícios que contenham xarope de milho com alto teor de frutose.
5. Evite alimentos que contenham alguma forma de açúcar (ou adoçante) listada entre os três primeiros ingredientes.
6. Evite produtos alimentícios que contenham mais de cinco ingredientes.
7. Evite produtos alimentícios que contenham ingredientes que um aluno do terceiro ano não consiga pronunciar.
8. Evite produtos alimentícios com propaganda de propriedades saudáveis.
9. Evite produtos alimentícios que tenham no nome os termos “light”, “baixo teor de gordura” ou “sem gordura”.
10. Evite alimentos que estejam fingindo ser o que não são.
11. Evite alimentos que você vê anunciados na televisão.
12. Compre nos corredores ao longo das paredes do supermercado e fique longe do centro.
13. Só coma alimentos que acabarão apodrecendo.
14. Coma alimentos feitos com ingredientes que você pode imaginar crus ou crescendo na natureza.
15. Fuja do supermercado sempre que puder.
16. Compre seus lanches na feira.
17. Só coma alimentos que tenham sido preparados por humanos.
18. Não ingira alimentos preparados em locais nos quais se exige que todo mundo use touca cirúrgica.
19. Se veio de um vegetal, coma; se foi fabricado, não coma.
20. Não é comida se chegou pela janela de seu carro.
21. Não é comida se tem o mesmo nome em todas as línguas (Pense em Bic Mac, Cheetos ou Pringles.)

QUE TIPO DE COMIDA DEVO COMER?
22. Coma principalmente vegetais. Sobretudo folhas.
23. Trate a carne como um ingrediente extra ou um alimento para ocasiões especiais.
24. “Comer o que fica em pé numa perna só [cogumelos e vegetais] é melhor que comer o que fica em pé em duas patas [aves], que é melhor que comer o que fica em pé em quatro patas [vacas, porcos e outros mamíferos].”
25. Faça refeições coloridas.
26. Beba a água do espinafre.
27. Coma animais que se alimentaram bem.
28. Se tiver espaço, compre um freezer.
29. Coma como um onívoro.
30. Coma alimentos cultivados em solo saudável.
31. Coma alimentos silvestres quando puder.
32. Não se esqueça dos peixinhos oleosos.
33. Coma alguns alimentos que foram pré-digeridos por bactérias ou fungos.
34. Adoce e salgue sua comida você mesmo.
35. Coma os alimentos doces como você os encontra na natureza.
36. Não coma cereais matinais que alterem a cor do leite.
37. “Quanto mais branco o pão, mais depressa você vai para o caixão.”
38. Dê preferência aos tipos de óleo e de grãos tradicionalmente moídos em mós.
39. Coma todas as besteiras que quiser, desde que você mesmo as cozinhe.
40. Seja o tipo de pessoa que toma suplementos – depois retire os suplementos.
41. Coma mais como os franceses. Ou os japoneses. Ou os italianos. Ou os gregos.
42. Olhe com ceticismo para os alimentos não tradicionais.
43. Tome um copo de vinho durante o jantar.

COMO DEVO COMER?
44. Pague mais, coma menos.
45….Coma menos.
46. Pare de comer antes de se sentir satisfeito.
47. Coma quando tiver fome, não quando estiver entediado.
48. Consulte sua barriga.
49. Coma devagar.
50. “O banquete está na primeira garfada.”
51. Passe curtindo uma refeição o mesmo tempo que o investido em prepará-la.
52. Compre pratos e copos menores.
53. Sirva-se de uma boa porção e não repita.
54. “Coma como um rei no café da manhã, como um príncipe no almoço e como um mendigo no jantar.”
55. Coma refeições.
56. Restrinja seus lanches a alimentos vegetais não processados.
57. Não compre seu combustível no mesmo lugar em que compra o de seu carro.
58. Só coma à mesa.
59. Tente não comer sozinho.
60. Trate as guloseimas como guloseimas.
61. Deixe alguma coisa no prato.
62. Plante uma horta, se tiver espaço, e uma jardineira na janela, se não tiver.
63. Cozinhe.
64. Quebre as regras de vez em quando

Fonte: http://www.falecomanutricionista.com.br/archives/67

sábado, 29 de outubro de 2011

Fabricantes terão de reduzir substância cancerígena em refrigerantes

Fabricantes de refrigerantes de baixas calorias ou dietéticos cítricos vão reduzir a quantidade de benzeno (substância cancerígena) das bebidas no prazo de até cinco anos, conforme acordo fechado com Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG). As informações são da Proteste Associação de Consumidores.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com a Ambev, a Coca-Cola e a Schincariol prevê que a quantidade máxima deverá ficar em cinco microgramas por litro.

A presença do benzeno nas bebidas foi detectada em 2009 pela Proteste ao realizar exames em 24 amostras de diferentes marcas. O Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado agora, dois anos após o MPF instaurar inquérito civil público para apurar o caso.

Ao analisar 24 amostras de diferentes marcas, a Associação detectou a presença do benzeno em sete delas: Fanta laranja, Fanta Laranja light, Sukita, Sukita Zero, Sprite Zero, Dolly Guaraná e Dolly Guaraná diet. Em duas das amostras – Fanta laranja light e Sukita Zero – a concentração estava acima dos limites considerados aceitáveis para a saúde humana. Foram encontrados limites aceitáveis de benzeno no Dolly guaraná tradicional e light, na Fanta laranja tradicional, Sukita tradicional e no Sprite Zero.

De acordo com o MPF, a legislação brasileira, em especial o Código de Defesa do Consumidor, estabelece que os produtos colocados à venda no mercado não poderão trazer riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a fornecer as informações necessárias e adequadas a respeito.

Já que as bebidas testadas traziam ácido benzoico, era possível que algumas também tivessem benzeno, uma substância cancerígena que resulta da combinação dos ácidos benzoico e ascórbico, mais conhecido como vitamina C.Estas duas substâncias juntas, sob certas condições de exposição à luz e ao calor, podem reagir e formar o benzeno.

Como não existe um limite fixado pela Anvisa para refrigerantes, a Proteste utilizou o parâmetro de água potável que é de 5 micrograma por litro. Como a OMS e as autoridades sanitárias estrangeiras e nacionais não estabeleceram um limite de benzeno para refrigerantes e sucos, considera-se que, no mínimo, deve ser adotado o mesmo limite utilizado para a água potável. As marcas reprovadas estavam acima desse limite.

O MPF também expediu recomendação para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária realizasse os estudos necessários para determinar a concentração máxima, tolerável, da substância nos refrigerantes comercializados no país.

Enquanto isso, o MPF reuniu-se com os fabricantes para tentar uma solução amigável e definitiva, que pudesse proteger os consumidores. Desde o início, três deles, que representam quase 90% do mercado, dispuseram-se a acatar as orientações do Ministério Público.

Os fabricantes informaram que a formação do benzeno decorre de um processo químico geralmente desencadeado nos refrigerantes light/diet, já que a presença do açúcar inibe a formação da substância. Disseram ainda que “a eventual identificação de traços mínimos de benzeno em determinado produto pode se dar por razões diversas e alheias aos esforços da empresa, como, por exemplo, em decorrência da quantidade de benzeno pré-existente na água”.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/10/28/fabricantes-terao-de-reduzir-substancia-cancerigena-em-refrigerantes.jhtm

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Estudo



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Partículas presentes em produtos químicos alteram cérebro

Nanopartículas de dióxido de titânio, utilizadas em vários produtos, de tintas até cremes solares, podem alterar uma barreira essencial que protege o cérebro de elementos tóxicos, segundo estudo divulgado esta quarta-feira na França.

Os resultados do estudo em laboratório sugerem que a presença de nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2) poderia ser a origem de uma inflamação cérebro-vascular, informou o Comissariado francês de Energia Atômica (CEA) em um comunicado.

A exposição crônica a estas nanopartículas "poderia dar lugar a um acúmulo no cérebro, com risco de perturbações de certas funções cerebrais", alertou o CEA.

Um estudo feito com ratos já tinha demonstrado em 2008, através de uma instilação nasal, ser possível detectar nanopartículas de dióxido de titânio no cérebro, particularmente no bulbo olfativo e no hipocampo, estrutura com papel chave na função da memória.

Os cientistas buscaram a explicação de como estas nanopartículas apareceram no cérebro, que é protegido de substâncias tóxicas por uma estrutura particular: a barreira hematoencefálica (BHE).

Equipes do CEA e da Universidade Joseph Fourier de Grenoble (sudeste da França) reconstituíram um modelo celular desta barreira protetora, associando células endoteliais (células da parede dos vasos sanguíneos), cultivadas em uma membrana semipermeável, e células gliais (do sistema nervoso).

Graças a este modelo, que contém as principais características da barreira hematoencefálica presente no homem, os cientistas mostraram que uma exposição in vitro aos nano-TiO2 provoca seu acúmulo nas células endoteliais. Isto implica também a ruptura da barreira de proteção, associada a uma inflamação.

A equipe constatou também uma redução da atividade de uma proteína (P-glicoproteína), que tem a função de bloquear toxinas suscetíveis de penetrar o sistema nervoso central, segundo os resultados deste estudo, publicados na edição online da revista Biomaterials.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/particulas-presentes-em-produtos-quimicos-alteram-cerebro/n1597326595013.html

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Comportamento é melhor para emagrecer do que remédios

Intensidade nas ações: segundo cientistas de um centro de saúde em Portland (Oregon, EUA), esse é o segredo para emagrecer. Quanto maior a quantidade de atitudes físicas e psicológicas, simultâneas, maior a chance de perder peso de maneira notável. As ações comportamentais, como explicam os médicos, ganham destaque nessa proposta.

Em um estudo feito com 58 clínicas de Portland, pessoas obesas que passaram por tratamentos comportamentais perderam em média de 3,2 quilos entre 12 e 18 meses. Em tratamentos intensivos, o resultado foi ainda superior. Entre 12 e 29 sessões, os pacientes perderam entre 4 kg e 6,8 kg.

Essa terapia intensa recebeu dos médicos o nome de “Tratamento compreensivo”. Trata-se de um pacote de medidas para reduzir o peso. Sessões de exercícios, dietas com calendário e pequenas atitudes saudáveis, tudo aplicado ao mesmo tempo. A medicação, nesse caso, vira um fator secundário.

Estes conceitos têm sido usados para o que os médicos chamam de rastreamento da obesidade. A medicina considera como rastreamento (screening, no termo em inglês), a grosso modo, um diagnóstico rápido feito a partir de testes práticos.

No contexto do tratamento comportamental, uma série de indicadores poderiam dizer, rapidamente, o quanto cada paciente é propenso a virar obeso. Mas os pesquisadores de Portland afirmam que se deve tomar cuidado para não tirar conclusões apressadas. Afinal, como eles explicam, diagnosticar que uma pessoa está precisando emagrecer, quando na verdade ela não precisa, pode ser mais nocivo do que se imagina.

Fonte: http://hypescience.com/comportamento-e-melhor-para-emagrecer-do-que-remedios/

Novos males do álcool

Depois de tantas pesquisas, já não é novidade para ninguém que o alcoolismo por longo período leva a uma doença hepática chamada cirrose, que é o “coroamento” dos danos que o álcool paulatinamente causa ao corpo. Pesquisas recentes de universidades britânicas, no entanto, têm dado mais atenção a outros órgãos que também são danificados pela bebida.

O mais afetado é o coração. Um centro de medicina da Inglaterra aponta, em um estudo, que o alcoolismo pode levar a um pacote de problemas nesse quesito. Aumento de pressão sanguínea, insuficiência cardíaca e infarto são exemplos, além da temível miocardiopatia, na qual o músculo do coração incha e torna a vida do portador um eterno sobressalto quanto à chance de uma parada cardíaca. O álcool, aparentemente, aumenta o nível de gordura circulante no sangue.

Outro centro médico britânico, este especializado em fatores cancerígenos, afirma que o risco de câncer de mama aumenta entre 7% e 12% para cada 10g de álcool ingerido por dia. Em uma semana, 100g de álcool no organismo representam 19% a mais de chances de câncer colorretal. De acordo com um estudo da entidade, a cada ano 13 mil britânicos (dos quais 4 mil mulheres) contraem câncer devido ao consumo exagerado de bebidas.

Mais dois focos de preocupação: imunidade e fertilidade. No primeiro quesito, uma pesquisa aponta o álcool como redutor da nossa resistência a doenças virais. Quanto à capacidade reprodutora, as bebidas alcoólicas tornariam mais difícil o período fértil da mulher e diminuiriam a quantidade de esperma produzida pelo homem.

Um dos fatores mais agravantes, segundo esta nova onda de estudos, diz respeito à quantidade. Nas últimas décadas, tornou-se senso comum que o álcool só faz realmente danos se for ingerido em excesso, e chega a ser aconselhável quando consumido com parcimônia. Mas um estudo da Universidade de Cambridge, também no Reino Unido, coloca até isso em cheque.

Segundo esta pesquisa, que teve uma etapa clínica com ratos de laboratório, o álcool pode ser danoso inclusive em pequenas quantidades.

No delicado quesito da genética, os pesquisadores garantem que poucas doses de álcool durante a gravidez já podem causar danos permanentes ao feto. Um problema de saúde pouco pesquisado, a síndrome fetal alcoólica, aumenta a chance de deficiência mental e física no bebê que vai nascer.

Isso sem mencionar, é claro, que os danos do álcool para o fígado em si continuam crescendo em número de casos e preocupação dos médicos. Uma pesquisa de um hospital em Southamptom, também na Grã-Bretanha, afirma que as mortes por doença no fígado aumentaram em 500%. Deste número de mortes, 85% foram diretamente relacionadas ao álcool.

Segundo os registros de Southampton, 2010 marcou a primeira vez em que mais de um milhão de pacientes foram internados por problemas de alcoolismo em um período de doze meses. Apenas sete anos antes, em 2003, esse número ainda era de 510 mil casos, pouco mais do que a metade.

Fonte: http://hypescience.com/descubra-novos-males-do-alcool/

Ioga e alongamento podem aliviar dor crônica nas costas

Segundo um novo estudo, ioga ou alongamento intenso podem aliviar o desconforto de pessoas que sofrem de dores crônicas nas costas.

Os pesquisadores disseram que nenhuma das duas formas de exercício parece ser mais eficaz do que a outra, ambas são boas opções.

Quando os médicos atendem adultos com dores nas costas, regularmente prescrevem analgésicos e relaxantes musculares com graus variados de sucesso, ou encaminham os pacientes para fisioterapeutas, quiropráticos, e outros especialistas.

Muitos médicos também recomendam exercícios e alongamento, mas poucos estudos já exploraram se determinadas atividades físicas são especialmente eficazes para pacientes com dor nas costas.

O novo estudo é o acompanhamento de uma pesquisa de 2005 que descobriu que a ioga era um pouco melhor para dor nas costas do que um programa de exercício que incluía treinamento de força, aeróbica e alongamento.

Os pesquisadores suspeitavam isso poderia ser devido ao “componente mental” de meditação da ioga, e esperavam para obter um resultado semelhante com a nova pesquisa.

O estudo recente incluiu 228 adultos mentalmente saudáveis, com dor moderada nas costas. A maioria era bastante ativa, apesar de sua dor.

Os pesquisadores designaram aleatoriamente os pacientes para um de três grupos: um grupo fez aulas semanais de 75 minutos de ioga, outro fez aulas de alongamento e resistência semanais, e um grupo de controle recebeu um livro sobre como lidar com dores nas costas.

Os grupos de ioga e alongamento também receberam vídeos de instrução e foram encorajados a praticar em casa por 20 minutos por dia entre as classes.

Três meses mais tarde, os participantes dos grupos de alongamento e ioga foram muito mais propensos do que as pessoas no grupo de controle a relatar uma melhora na dor nas costas.

O dobro de participantes nestes dois grupos (cerca de 40%, versus 20% no grupo de controle) disse que diminuiu a utilização de medicamentos, uma tendência que persistiu três meses após as aulas terminarem.

No entanto, a ioga não foi mais eficaz do que o alongamento. Esta constatação surpreendeu os pesquisadores, que achavam que os benefícios da ioga eram principalmente devidos ao componente mental ou espiritual.

O estudo sugere que, na verdade, o principal benefício da ioga é físico. E, de fato, a classe de alongamento (com foco em pacientes com dor nas costas) não é muito diferente de uma aula de ioga.

“Eu recomendo exercícios de flexibilidade para cada paciente com dor nas costas que tenho. Alongamento terapêutico combinado com relaxamento e respiração profunda ajuda muito na dor lombar”, disse o quiroprático americano Scott Duke.

Segundo os pesquisadores, o estudo sugere que os médicos devem incorporar o alongamento no seu protocolo de tratamento padrão para dor nas costas.

Mas não é qualquer tipo de ioga ou qualquer classe de alongamento que ajuda os pacientes com dor nas costas.

O tipo de ioga utilizado no estudo centrou-se nas costas e nas pernas, e foi adaptado para as limitações físicas de cada indivíduo. Pacientes com dor nas costas devem evitar aulas muito “intensas” de ioga, e devem procurar estilos terapêuticos e restauradores.

Sem a devida orientação e limites, os pacientes podem ficar piores do que quando começaram. Mesmo no estudo, cerca de 15% dos pacientes de ioga e alongamento aumentaram sua dor nas costas, uma taxa que está próxima da média do mundo real.

O ideal é uma classe voltada para iniciantes, e um instrutor que tem experiência em trabalhar com pacientes com condições especiais. Claro, todo paciente pode ir a uma aula, se testar, ver até onde aguenta. Sempre com muito cuidado

Fonte: http://hypescience.com/ioga-e-alongamento-podem-aliviar-dor-cronica-nas-costas/

Come demais? Talvez você esteja querendo


Spas que oferecem aromaterapia podem ter nível elevado de poluente no ar, diz estudo

Spas que oferecem massagens com óleos essenciais da aromaterapia podem ter níveis elevados de poluentes no ar, mostra estudo de pesquisadores de Taiwan e publicado no jornal Environmental Engineering Science.

Os óleos essenciais, derivados de plantas, podem liberar compostos orgânicos voláteis (COVs). Esses COVs reagem com o ozônio presente no ar, produzindo partículas ultrafinas chamadas de aerossóis orgânicos secundários (AOS), que podem causar irritação nos olhos e nas vias respiratórias.

A equipe, liderada por Der-Jen Hsu, da Universidade de Kaohsiung, testou óleos essenciais e fragrâncias produzidas a partir de ervas chinesas e analisou amostras de ar em spas que oferecem massagens com aromaterapia.

Os autores concluíram que a qualidade do ar dos spas é alterada pelos aerossóis, já que a estrutura de ventilação desses estabelecimentos não permite que eles se dissipem.

Para o cientista Domenico Grasso, da Universidade de Vermont, a equipe fez um bom trabalho por chamar a atenção para um risco quase sempre ignorado por ambientes de luxo focados em bem-estar.

O estudo "Characteristics of Air Pollutants and Assessment of Potential Exposure in Spa Centers During Aromatherapy" pode ser obtido em inglês no site www.liebertpub.com/ees.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/10/20/spas-que-oferecem-aromaterapia-podem-ter-nivel-elevado-de-poluente-no-ar-diz-estudo.jhtm

Estudo aponta que doenças cardiovasculares são a maior causa de mortes no Brasil

33% das mortes no Brasil, sendo a principal causa de óbito no país. A conclusão é de um estudo divulgado no último mês de setembro pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O relatório mostra que as doenças não transmissíveis são muito influenciadas por fatores de risco comportamentais da população, como o fumo, falta de atividade física, consumo de álcool e alimentação pouco saudável.

Por se tratarem de problemas silenciosos, com poucos sintomas, as doenças cardiovasculares se tornam ainda mais perigosas. Por este motivo, os exames de rotina e os check-ups se tornam, cada vez mais, necessários. “São nestes exames que o médico irá determinar o risco cardiovascular, isto é, o risco que esta pessoa apresenta de sofrer um ataque do coração ou um acidente vascular cerebral (AVC). Será nesta consulta e através da confirmação por exames e testes complementares que será diagnosticada ou afastada a presença de doenças que podem ser controladas de forma a diminuir as chances de ocorrer um evento mais grave”, explica o cardiologista e professor da Faculdade Inspirar, Alexandre Manoel Varela.

Para piorar este quadro, pesquisas, realizadas no ano passado, apontam que apenas um terço da população brasileira realiza check-ups anuais. A baixa procura por este exame de rotina se deve a falta de informação da população, mesmo com iniciativas governamentais e, até mesmo, privadas que despertam a necessidade de se verificar, de forma regular, aspectos clínicos, como uma simples medição da pressão arterial. Segundo Alexandre Manoel Varela, o principal motivo para que as pessoas procurem um médico é, infelizmente, a existência de algum sintoma ou ocorrência de alguma doença grave. “Na maioria das vezes o primeiro sintoma é a ocorrência de algo grave como um infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. E aí já é tarde. O dano já foi causado e muitas vezes são irreparáveis e podem deixar sequelas terríveis”, detalha o especialista.

Além dos cuidados já conhecidos, como uma dieta balanceada, prática de exercícios físicos regulares e repouso adequado com 6 a 8 horas de sono diários, o cardiologista revela que os exames de rotina e check-ups devem se iniciar ainda na infância, com exames, determinados pelo pediatra, referentes principalmente aos quadros de hipertensão arterial e diabetes. “Os jovens, com idade entre 20 e 30 anos, deveriam fazer consultas regulares a cada dois anos e sempre que forem iniciar a prática de alguma atividade esportiva de forma regular. Já na fase adulta, o ideal é que até os 40 anos se faça ao menos uma vez ao ano uma visita ao cardiologista e após esta idade, pelo menos a cada seis meses. Desta forma, o médico pode detectar qualquer alteração em uma fase muito precoce o que é importante para o controle de futuras ocorrências”, completa

Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12671

Câncer de mama ainda é a principal causa de morte entre as brasileiras

As mulheres conquistaram muitos direitos: podem votar, trabalham fora, provam, diariamente, que são iguais ao homem. Mas, uma luta que a brasileira tem travado com muito empenho é vencer o câncer de mama. Apesar de todos os cuidados que as elas têm com a saúde, este tipo de câncer ainda é a principal causa de morte entre as mulheres no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), anualmente surgem cerca de 49 mil novos casos da doença.

Segundo o mastologista do Hospital Nossa Senhora das Graças Dr. Cícero Urban, o fator que mais contribui para essa triste estatística é o diagnóstico tardio. “Quando a doença é descoberta em fase avançada as chances de cura são menores e os custos de tratamento aumentam consideravelmente. O câncer de mama pode dar metástases em outros órgãos como ossos, fígado e pulmão”, lembra o especialista. “Quando descoberto no início, há chances de cura da doença, por isso, a importância do diagnóstico precoce. Em Curitiba, felizmente, a maioria das pacientes descobre a doença precocemente e o índice de cura ultrapassa os 90%”, conta ele.

Para o diagnóstico ser feito com precisão, é necessária a realização do exame clínico por um especialista, que pode detectar tumores superficiais de até um centímetro. Outro exame que diagnostica o câncer de mama é a mamografia, que faz uma radiografia da mama e é capaz de mostrar lesões iniciais, de milímetros. “Pacientes com baixo risco, sem casos de hereditariedade, é recomendável exame clínico anualmente a partir dos 20 anos. Depois dos 40 anos, a mamografia deve ser inserida nessa rotina”, enfatiza Dr. Cícero.

Exposição a radiação ionizante, ingestão regular de álcool, idade avançada, primeira menstruação precoce e menopausa tardia são alguns fatores de risco para desenvolver o câncer de mama. Hereditariedade e história familiar também são relevantes, porém, apenas 10% dos casos estão relacionados a esses fatores. “Existem famílias com incidência muito alta de câncer de mama, que pode chegar a 80%. Nesses casos, é preciso intervir com prevenção ou até com cirurgias redutoras de risco”, salienta o mastologista.

O tratamento do câncer de mama é feito com cirurgia para remoção do tumor e retirada dos gânglios da axila, caso estejam comprometidos. As novas técnicas de cirurgia hoje, explica Dr. Cícero, procuram preservar a mama. “A cirurgia já não é mais a mutilação de alguns anos atrás. Combinamos técnicas de cirurgia plástica às técnicas de cirurgia oncológica, o que traz grandes benefícios para preservar a qualidade de vida e a auto-estima das pacientes. Obter o máximo de eficácia com o mínimo de mutilação é o principal objetivo dos tratamentos de câncer de mama atuais”.

Atendimento com parâmetros internacionais

O Hospital Nossa Senhora das Graças conta com atendimento integrado especializado sobre o problema, no qual é possível conseguir excelência em tratamento de câncer de mama. A equipe é formada por cirurgiões, oncologistas clínicos, radioterapeutas, médicos nucleares, fisioterapeutas, geneticistas, radiologistas e patologistas que discutem e decidem sobre os casos tratados no hospital.

O atendimento é reconhecido pelo Senonetwork, entidade ligada a Sociedade Européia de Oncologia e Sociedade Européia de Mastologia, que reconhece serviços que seguem as normas de excelência estabelecidas pelo Parlamento Europeu. “A importância deste reconhecimento é certificar que nossas pacientes estão recebendo um tratamento que está rigorosamente dentro dos parâmetros internacionais e em sintonia com os melhores centros no mundo”, enfatiza Dr. Cícero.

Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12679

Pesquisa encontra evidência científica de que a hipnose existe

Pesquisadores encontraram pela primeira vez evidência científica para a existência de um estado hipnótico. Um olhar fixo e estranho pode ser a chave para resolver o debate sobre a existência ou não da hipnose, que já dura mais de cem anos.

Para muitos psicólogos, psiquiatras e neurologistas, a hipnose não passaria de um mito popular ou de um fruto da imaginação de pessoas que estariam, de fato, conscientes. Com a evidência científica, esse ponto de vista deve ser abandonado.

Esse tipo de olhar é um dos clichês de como uma pessoa fica quando é hipnotizada, mas nunca tinha sido estudado a fundo pelos cientistas, já que não acontece em todos os casos.

Nesse estudo, os cientistas observaram uma pessoa que pode entrar e sair facilmente do estado de hipnose com uma simples deixa de uma palavra. Durante a hipnose, eles monitoraram o movimento dos olhos com aparelhos de alta definição. O olhar fixo foi acompanhado por um comportamento automático dos olhos, em reflexos, que não é apresentado em pessoas que não estão hipnotizadas.

A pesquisa foi conduzida pelas Universidades de Aalto, Turku (ambas na Finlândia) e Skövde (na Suécia) e publicada na revista científica PLoS ONE.

Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12707

Bisfenol A está ligado a alterações comportamentais em garotas

Novo estudo realizado em Cincinnati, Ohio, nos Estados Unidos, sugere que meninas expostas a níveis mais elevados de bisfenol A (BPA) - antes do nascimento, ainda dentro do útero - apresentaram mais problemas de comportamento e estavam mais ansiosas e hiperativas do que as que estiveram expostas a pequenas quantidades deste produto químico. A substância é usada para fazer plásticos e encontrada em embalagens de alimentos, produtos enlatados e até mamadeiras.

A constatação, porém, não prova que as mães que têm mais contato com o bisfenol A estejam colocando suas filhas em risco. Além disso, segundo a pesquisa, não havia nenhuma ligação entre a quantidade de BPA existente na urina das mulheres grávidas e os problemas comportamentais dos meninos - ou entre os níveis da substância em crianças e seus comportamentos.

Embora quase todas as mulheres e crianças tivessem traços de bisfenol A na urina, "a grande maioria das nossas crianças estavam em desenvolvimento normal e não cumpriram todos os critérios clínicos para problemas de comportamento", disse o autor do estudo, Joe Braun, da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston.

Braun e seus colegas de equipe recolheram amostras de urina de 244 mulheres grávidas que vivem em Cincinnati e também próximo à cidade. O processo foi feito duas vezes durante a gravidez e logo depois que deram à luz, com o objetivo de medir as concentrações de BPA.

Depois disso, os pesquisadores mediram os níveis da substância nas crianças a cada ano. Aos três anos de idade, os pais fizeram um relatório sobre a ansiedade dos pequenos, o que inclui depressão, agressividade e hiperatividade, bem como quaisquer problemas de comportamento ou dificuldade em controlar as emoções.

Quase todas as mulheres tinham bisfenol A na urina, em uma concentração média de dois microgramas por litro. Para cada aumento de 10 vezes na concentração durante a gravidez, as meninas - mas não os meninos - atingiram níveis significativamente mais altos nos testes de ansiedade e depressão e tiveram pior controle comportamental e emocional.

Sobre os relatórios, quando uma pontuação de 50 representa uma criança média, os aumentos foram entre nove e 12 pontos, "um efeito bastante considerável" que os pais provavelmente seriam capazes de notar, disse Braun.

Essa constatação surgiu depois que os pesquisadores levaram em conta se as mães estavam deprimidas durante a gravidez, bem como a sua raça, educação, renda e estado civil.

A maior concentração de BPA na urina das crianças de um, dois e três de idade não estava ligada a problemas comportamentais ou emocionais, disseram os pesquisadores na revista 'pediatrics'.

Associação 'preliminar'

Um pesquisador não envolvido no estudo chamou a ligação entre o bisfenol A e o comportamento das meninas de 'muito preliminar'.

"Outros grupos vão ter de replicar estas descobertas para serem capazes de fortalecer as implicações da pesquisa em particular", disse o Dr. Amir Miodovnik, que estuda a saúde ambiental das crianças no Centro Médico The Mount Sinai, em Nova York.

As descobertas não provam que a exposição, ainda no útero, ao BPA faz com que existam problemas de comportamento, disse Braun. "Pode ser que as mulheres que estejam consumindo mais alimentos processados e comidas prontas e enlatadas também estejam ganhando menos nutrientes importantes para o desenvolvimento cerebral dos bebês", disse Joe Braun à Reuters Health.

Ainda assim, "há um crescente corpo de evidências que realmente parece sugerir aquilo a que você está exposto e o que acontece durante a gestação que pode mudar o curso de vida", disse Braun. "O cérebro começa a se desenvolver desde muito, muito cedo na gravidez. Um rompimento nesse processo poderia causar efeitos duradouros na infância e na vida."

O bisfenol A é um produto químico que interfere nos hormônios naturais do corpo. O Canadá e a União Europeia, por exemplo, proibiram seu uso em mamadeiras. No Brasil, a partir de janeiro de 2012, as mamadeiras vendidas também não poderão ter a substância.

Segundo Braun, o efeito observado no estudo foi limitado às meninas porque o BPA interfere apenas em determinados hormônios e, durante a gravidez, os meninos e as meninas ficam expostos a diferentes níveis de hormônios enquanto estão se desenvolvendo no útero.

Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12701

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Permacultura

O que é Permacultura?
Permacultura é muito mais do que uma forma de Horticultura Orgânica.

A Permacultura lida com nossa existência neste planeta e engloba diversos aspectos desta.

Ross Mars explica que: Permacultura é uma Direção, não um Destino.

A palavra Permacultura foi cunhada por Bill Mollison e David Holmgren em meados dos anos 70 para descrever : ¨Sistemas integrados pereniais ou plantas auto-perpetuantes e animais uteis ao seres humanos¨.
Uma definição mais atualizada de Permacultura, a qual reflete a expansão do foco, implicito na definição anterior, é: ¨Paisagens conscientemente projetadas que imitam o padrão e relações encontradas na natureza, enquanto produzem abundância de alimentos, fibra e energia, para prover as necessidades locais.¨ As pessoas , suas construções e a forma que se organizam são fundamentais para a Permacultura. Portanto a visão da Permacultura de Agricultura permanente ( sustentável) , evoluiu para uma Cultura permanente (sustentável).

Permacultura, diz David Holmgren, não é a paisagem, ou mesmo a habilidade da horticultura orgânica, agricultura sustentável, projeto energético eficiente ou desenvolvimento de ecovilas como tais. Mas, ela pode ser usada para projetar, estabelecer, administrar e melhorar estes e todos outros esforços individuais, familiares e comunitários em direção a um futuro sustentável.

Os fundamentos da Permacultura estão projetados em 3 Princípios Èticos e 12 Principios de Design.

Os 3 Princípios Èticos são:
1.Cuidar da Terra
2.Cuidar das Pessoas
3.Repartir o excedente



Os 12 Princípios de Design em Permacultura descritos por David Holmgren são:
1. Observe e interaja
2. Capte e armazene energia
3. Obtenha rendimento
4. Pratique a auto-regulação e aceite o feed Back
5. Use e valorize os serviços e recursos renováveis
6. Não produza Desperdício
7. Design partindo de padrões para chegar aos detalhes
8. Integrar ao invés de segregar
9. Use soluções pequenas e lentas
10.Use e valorize a diversidade
11.Use as bordas e valorize os elementos marginais
12.Use criativamente e responda às mudanças

Fonte: http://saudenamesa.blogspot.com/2011/07/permacultura.html

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Chá verde retarda a absorção de gordura pelo corpo

O chá verde reduz a absorção de gordura pelo corpo, retardando o ganho de peso. Segundo uma equipe de cientistas da Universidade da Pensilvânia (EUA), isto transforma definitivamente o chá verde em uma ferramenta natural para a luta contra o sobrepeso e a obesidade.

Os experimentos foram feitos em modelos animais para permitir o monitoramento preciso da dieta e da liberação de gordura nas fezes, com e sem a ingestão do chá verde.

Uso e liberação da gordura

Os cientistas alimentaram dois grupos de camundongos com uma dieta rica em gordura.

Um dos grupos que recebeu também o composto EGCG (Epigalocatequina-3-galato), encontrado no chá verde.

Os animais desse grupo apresentaram um ganho de peso 45% mais lento do que o segundo grupo, que não recebeu o composto.

Além do menor ganho de peso, os animais alimentados com o composto do chá verde apresentaram um aumento de quase 30% na liberação de lipídios fecais, mostrando que o composto EGCG limita a absorção de gordura pelo organismo.

"Parece haver dois mecanismos aqui," diz o pesquisador Joshua Lambert, responsável pelo experimento. "Primeiro, o EGCG reduz a capacidade do organismo em absorver gordura e, segundo, ele melhora o uso da gordura pelo organismo."

O chá verde não parece reduzir o apetite. Os dois grupos de animais receberam quantidades iguais de alimentos e comeram igualmente.

Sem exageros

Por outro lado, a dose de EGCG usada pelos cientistas foi extremamente elevada: uma pessoa precisaria tomar 10 copos de chá verde por dia para obter tal quantidade do composto.

Não é recomendada a ingestão de nenhuma substância em quantidades exageradas, sob o risco de intoxicação - os cientistas não estudaram essa possibilidade no experimento.

"Os dados humanos - e já há muitos sobre isso disponíveis - mostram que as pessoas que tomam chá verde ingerem apenas um ou dois copos por dia para ver os efeitos," diz o cientista.

Outra possibilidade para a redução do ganho de peso é o controle alimentar.

Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12531

Som nas salas de parto está acima do recomendado

O volume nas salas de parto das maternidades paulistas está acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O som alto, segundo especialistas ouvidos pelo Jornal da Tarde, provoca alterações fisiológicas na mulher e no recém-nascido, como o aumento da pressão arterial, frequência cardíaca, produção de adrenalina, contrações musculares e estresse – o que torna o procedimento mais trabalhoso e os partos naturais ainda mais dolorosos.

O nível de ruído médio, em cerca de 80 partos, medido pela enfermeira-obstetra Clara Fróes de Oliveira Sanfelice foi de 65 decibéis (dB). “Mas em algumas situações o aparelho (decibelímetro, o mesmo utilizado pela Prefeitura de São Paulo para medir o nível de ruído em casas noturnas e bares pelo Programa de Silêncio Urbano – PSIU]) acusou 103 decibéis”, completa Clara, mestranda do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Todos os sons registrados dentro das salas de parto, como equipamentos, movimentação e conversas de enfermeiros, médicos e familiares das gestantes, foram levados em consideração para aferir o nível de ruído. “Apesar de não existir limite específico para salas de parto, a ABNT estabelece em 45 decibéis o máximo de ruído em centros cirúrgicos, enfermarias e berçários”, diz Alessandra Samelli, professora de Fonoaudiologia da Universidade de São Paulo.

No entanto, ela explica que por uma questão matemática, o som pode ser ainda mais alto. “Os decibéis são medidos em logaritmos. A proporção não é aritmética de um para um. A literatura fala que a cada 6 decibéis a intensidade sonora triplica. Uma medição de 15 decibéis, significa uma ‘sensação auditiva’ de 45 decibéis”, diz Alessandra, que dirige a Associação Brasileira de Audiologia (ABA).

O volume alto é prejudicial para bebês, mães e profissionais da saúde envolvidos no parto, diz Marcelo de Toledo Piza, diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORLCCF). “O recém-nascido ainda não tem o sistema auditivo maduro o suficiente para suportar níveis altos. Porém, não há risco de surdez, pois o tempo de exposição é curto. Mas há outras implicações negativas. ”

O barulho pode ocasionar alterações fisiológicas na criança e na mulher, como “aumento da pressão arterial, frequência cardíaca, respiratória e da produção de adrenalina e cortisol hormônios relacionados ao estresse”, lista Maria Esther Jurfest Ceccon, pediatra e chefe da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas.

Alterações que podem dificultar ainda mais o trabalho de parto. “Nas mulheres, o barulho também é responsável por contrair a musculatura e diminuir a movimentação gastrointestinal, dificultando o parto. Se a mulher não relaxa, o procedimento é ainda mais doloroso”, diz Antonio Fernandes Moron, professor titular do Departamento de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para quem passou pela experiência de um parto, o silêncio colabora, sim. “Foi muito tranquilo porque o ambiente estava confortável: luz baixa, pouco barulho e gente na sala”, conta Lígia Botelho dos Santos, de 28 anos, que há 16 dias deu à luz Ester. “A situação já é estressante. Qualquer coisa para diminuir a tensão é válida.”

Segundo Alessandra, médicos e enfermeiros também estão suscetíveis ao impacto negativo do som alto. “A concentração fica comprometida. devemos considerar que eles estão expostos por muito mais tempo, o que pode potencializar problemas cardiovasculares e gastrointestinais.”

Fonte: http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=12527