- Baker, E. J., et al. Metabolism and functional effects of plant-derived omega-3 fatty acids in humans. Progress in Lipid Research, 2016.
- Burns-Whitmore, B., et al., Alpha-Linolenic and Linoleic Fatty Acids in the Vegan Diet: Do They Require Dietary Reference Intake/Adequate Intake Special Consideration? Nutrients, 2019. 11(10)
- Greupner, T., et al. Effects of a low and a high dietary LA/ALA ratio on long-chain PUFA concentrations in red blood cells. Food & Function, 2018.
- Miles, F.L., et al., Plasma, Urine, and Adipose Tissue Biomarkers of Dietary Intake Differ Between Vegetarian and Non-Vegetarian Diet Groups in the Adventist Health Study-2. J Nutr, 2019. 149(4): p. 667-675.
- Plourde, M. and S.C. Cunnane, Extremely limited synthesis of long chain polyunsaturates in adults: implications for their dietary essentiality and use as supplements. Appl Physiol Nutr Metab, 2007. 32(4): p. 619-34.
- Sarter, B., et al., Blood docosahexaenoic acid and eicosapentaenoic acid in vegans: sociations with age and gender and effects of an algal-derived omega-3 fatty acid supplement. Clin Nutr, 2015. 34(2): p. 212-8
- Simopoulos, A.P., Human requirement for N-3 polyunsaturated fatty acids. Poult Sci, 2000. 79(7): p. 961-70.
- Slywitch, Eric. Guia de Nutrição Vegana para Adultos da União Vegetariana Internacional (IVU). Departamento de Medicina e Nutrição. 1ª edição, IVU, 2022.
- Welch, A.A., et al., Dietary intake and status of n-3 polyunsaturated fatty acids in a population of fish-eating and non-fish-eating meat-eaters, vegetarians, and vegans and the product-precursor ratio [corrected] of alpha-linolenic acid to long-chain n-3 polyunsaturated fatty acids: results from the EPIC-Norfolk cohort. Am J Clin Nutr, 2010. 92(5): p. 1040-51.
quinta-feira, 23 de março de 2023
Sou vegetariano e agora? Como obter ômega 3?
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sexta-feira, 10 de março de 2023
A importância do sono e o que pode piorar o seu sono
- 23% dos adultos jovens têm uma qualidade ruim de sono;
- 61% delas têm dificuldade em manter o sono,
- 7,7% têm dificuldade de iniciar o sono,
- 2,2% despertam muito cedo;
- 25% não têm sono reparador;
- A prevalência da insônia entre mulheres é maior, tem início já na adolescência e se agrava na menopausa;
- Sono não reparador está associado à obesidade, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardíacas, depressão, ansiedade, piora de doenças autoimunes e alteração na percepção da dor.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2022
[Conteúdo exclusivo para médicos e nutricionistas] - O valor calórico das carnes de gado, porco, frango e peixe são iguais?
- AHMAD, Rabia Shabir; IMRAN, Ali; HUSSAIN, Muhammad Bilal. Nutritional composition of meat. Meat science and nutrition, v. 61, n. 10.5772, 2018.
- Domene. Técnica Dietética – Teoria e Aplicações. Guanabara: Rio de Janeiro, 2018.
- KIM, Seong Rae et al. Effect of red, processed, and white meat consumption on the risk of gastric cancer: an overall and dose–response meta-analysis. Nutrients, v. 11, n. 4, p. 826, 2019.
- McGee, H. Comida e cozinha: Ciência e cultura da culinária. Martins Fontes: São Paulo, 2016.
- MOREIRA, Leise Nascimento. Técnica Dietética. Estácio, Rio de Janeiro: SESES, 2016
- TBCA – Tabela Brasileira de Composição de Alimentos.
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terça-feira, 15 de novembro de 2022
Sal rosa do Himalaya - Quebrando mitos e te ajudando a encomomizar
Frequentemente vemos pacientes contando que estão utilizando o sal do Himalayaa. Qual a minha opinião? Uma perda de dinheiro. Pagar 100 vezes em 300g de sal, sendo que não existe nenhum tipo de vantagem ? Vá comprar comida de verdade (orgânica de preferência e de produtores locais) que você ganha mais saúde. Mas porque pensamos assim? É achismo, implicância com as pedrinhas rosa ou temos alguma base científica para afirmar isso ?
Desde 2008 estamos buscando artigos sobre o tema. Passaram-se CATORZE anos e até agora, não encontramos NENHUM artigo na Pubmed mostrando vantagens em se consumir o tal sal do Himalaia.
O que estão em jogo aqui não é achismo (-Ah mas comigo eu usei e gostei), somos médicos, alguns pesquisadores com mestrado e doutorado e o que estamos buscando são evidências científicas. É injusto fazer terrorismo nutricional com a população. Pessoas que tem um orçamento limitado e acabam acreditando que tem obrigação de comprar Sal do Himalaia pois alguns profissionais vendem a ideia de que é mais saudável.
Enfim, compramos o bendito, fizemos uso e não vimos diferença alguma.
Mas será que esses sais diferentes são mais saudáveis ?
No mercado temos o sal marinho, sal de cozinha refinado e iodado, sal kosher, sal aromatizado, fleur de sel (flor do sal ou sal cinza), Hiwa Kai, sal negro, Hawaiian Sea Salt, Kala Namak, “sal orgânico” e o famoso sal rosa do Himalaia. Todos são o mesmo produto: cloreto de sódio. Apenas as quantidades ínfimas (traços) de minerais variam de um para outro. Primeira ilusão de quem consome esse sal. Não há minas de sal no Himalaia. Como diz a culinarista Pat Feldman "é sal demais para "Himalaia de menos". As maiores minas de "sal do Himalaia" ficam no Paquistão, a quase 500 km do Himalaia.
Uma dúvida, o sal rosa do Himalaia é tão puro que não recebe iodação, sendo comercializado sem iodo ? Mas se isso é uma política de saúde pública e a falta de iodação pode gerar repercussões metabólicas, o consumo do mesmo estaria ligado a um maior risco de deficiência de iodo?
Há alguns produtos com o nome Sal do Himalaia que é iodado, mas os importados não são. O sal de mesa (o tão mal falado sal refinado) é enriquecido com iodo e é uma forma altamente eficaz para prevenir a deficiência de iodo (que pode levar ao bócio, um aumento do volume da glândula tireóide). A política de saúde pública (que consiste na iodação do sal) acaba prevenindo o bócio por déficit de Iodo, tão comum em décadas passadas, no interior do Brasil.
A maior desculpa apresentada para se propagar os benefícios com o uso do sal do Himalaia é que ele contém 84 minerais traços e esses promovem saúde e bem-estar. Existe um site interessantíssimo que seguimos: https://www.sciencebasedmedicine.org que visa desvendar alguns mitos. Recentemente postaram sobre o sal do Himalaia e provaram que não há UM único estudo comparando o sal do Himalaiaa com os demais.
Mas suponhamos que esses 84 minerais presentes realmente estejam na composição. Isso justificaria a sua utilização ? Não. São traços, ou seja, quantidades tão ínfimas que você adquire consumindo 200ml de água natural.
Não há nenhuma evidência publicada em revistas ou jornais ligados a área, mostrando que a substituição de sal branco por sal do Himalaya traga benefícios para a saúde. Na lista de minerais citados, você notará que uma série deles são radioativos, como Rádio, Urânio e Polônio. Também compõem a lista, minerais tóxicos, como o Tálio. Seria arriscado então consumir Sal do Himalaya ? Não, já que são traços, ou seja, quantidades ínfimas. Uma pergunta inversa aos defensores do seu uso: então se os vestígios de 84 minerais presentes são benéficos, porque não acreditar que os vestígios de minerais radioativos e tóxicos possam ser prejudiciais?
O site fluoridedetective.com alerta que a análise do sal extraído da maior mina de "sal do Himalaya" do mundo, no Paquistão, demonstrou concentração gigantesca de flúor, de 231 ppm (231mg de fluor por quilo de sal). http://www.poisonfluoride.com/pfpc/html/analysis.html E isso é arriscado, ou seja, já temos evidências de que o seu uso tenha potencial efeito tóxico.
Resumindo: a alegação de que sal rosa do Himalaya contém 84 minerais pode ATÉ ser verdade, mas a alegação de que “promove a saúde e bem-estar” é falsa até que se prove o contrário, com estudos clínicos.
Enquanto esperamos por evidências, continuaremos utilizando o sal marinho iodado. Pelo menos sabemos que eles não contém urânio.
Caso nos perguntem qual sal ideal? O sal refinado é puramente Cloreto de Sódio com iodo, sem traços de outros minerais. O sal marinho por não ser refinado, mantém alguns traços de minerais. A questão é: traços de minerais terão impacto na nossa saúde ? Não, pois a quantidade que utilizamos é ínfima.
O que devemos adotar é uma dieta saudável, com mais alimentos in natura e menos alimentos processados. Dar preferência a vegetais (folhagens, legumes, leguminosas, cereais integrais) orgânicos, beber basta água filtrada, praticar atividade física regularmente, ter contato com a natureza, dormir bem, manter os pensamentos em ordem e cultivar bons sentimentos. Isso é infinitamente superior que qualquer traço de minerais.
Assinam o post acima os seguintes perfis no instagram:
Dr. Frederico Lobo (Médico Nutrólogo de Goiânia/Joinville) @drfredericolobo
Dra. Tatiana Abrão (endocrinologista e nutróloga de Sorocaba – SP) @tatianaabrao,
Dr. Daniella Costa (nutróloga de Uberlândia – MG) @dradaniellacosta,
Atualização: 30/05/2017
![](https://2.bp.blogspot.com/-lFJYAHgMMRQ/WS2HVdH1RpI/AAAAAAAADuQ/uTqQ0BuNQacnHKmjA2_ZAUKVrRsObO1SQCLcB/s400/salrosausp.jpg)
Para facilitar a visualização, montei uma tabela com a concentração dos minerais avaliados pelo estudo: cálcio, potássio, magnésio, ferro, zinco e sódio. Além disso, coloquei, na última coluna, os valores de referência de ingestão (DRIs) — para mulheres jovens adultas* — de cada um desses nutrientes.
*Escolhi os valores para mulheres jovens adultas porque eles são iguais ou inferiores aos de homens, idosos ou gestantes; a única exceção foi o ferro, que possui valor de referência mais baixo para homens do que para mulheres (8 x 18 mg). Assim, essas escolhas foram determinadas para que houvesse a possibilidade de a ingestão desses minerais, a partir dos sais, pudesse ser minimamente importante pelo menos para o grupo populacional com as menores necessidades absolutas de minerais.
Todos os minerais abaixo estão representados em miligramas (mg) e referem-se à quantidade presente em 10 g de sal, que é próxima à média de ingestão diária da população brasileira:
![](https://3.bp.blogspot.com/-ZU7VXsR23E0/WS2JpblQgjI/AAAAAAAADuc/VsCIUCRZaHUVDf8DIeMXTbu9M7rXWdI1ACLcB/s1600/minerais_sodio_sal.png)
O sal do Himalaia (SH) tornou-se uma alternativa popular para o sal de mesa (SM) devido às suas alegações de benefícios à saúde, principalmente para indivíduos com hipertensão arterial. Porém, apesar do aumento do consumo de SH, ainda faltam evidências clínicas que sustentem a recomendação de seu consumo por profissionais de saúde.
Objetivo do trabalho: Este estudo teve como objetivo comparar o impacto da ingestão de SH e SM sobre a pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e concentração de sódio urinário em indivíduos com PA.
Metodologia do trabalho: Este estudo recrutou 17 pacientes do sexo feminino com hipertensão arterial que comiam fora de casa no máximo uma vez por semana. Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos, para receber e consumir SH ou SM. Antes e depois de cada intervenção, os participantes tiveram sua pressão arterial medida e urina coletada para análise mineral. Um valor de p <0,05 foi considerado estatisticamente significativo.
Resultados: Não houve diferenças estatisticamente significativas antes e depois da intervenção SH para PAD (70 mmHg vs. 68,5 mmHg; p = 0,977), PAS (118,5 mmHg vs. 117,5 mmHg; p = 0,932) e concentração urinária de sódio (151 mEq / 24h vs. 159 mEq / 24; p = 0,875). Além disso, a análise entre os grupos não mostrou diferenças significativas após a intervenção em relação a PAS (117 mmHg vs 119 mmHg; p = 0,908), PAD (68,5 mmHg vs 71 mmHg; p = 0,645) ou concentração urinária de sódio (159 mEq / 24h vs 155 mEq / 24h; p = 0,734).
Conclusão: Este estudo sugere que não há diferenças significativas no impacto do consumo de SH em relação ao SM na PA e concentração urinária de sódio em indivíduos com hipertensão arterial. A troca de um pelo outro não foi uma medida eficaz a ponto de alterar a pressão arterial.
Além disso, o sal do Himalaia utilizado custou 30x mais que o sal de mesa. Também observamos o sal do Himalaia liberado para comercialização no Brasil e utilizado no estudo, tem 6x menos iodo que o sal comum. O que significa? Risco de bócio na população exposta ao uso à longo prazo pois todo sal do Brasil é acrescido de Iodo como medida de saúde pública.
Palavras-chave: Pressão Arterial; Hipertensão; Doenças Cardiovasculares; Fatores de Risco; Cloreto de Sódio; Sódio na Dieta; Urinalise.
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Por que consumir ORGÂNICOS ?
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sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Refluxo gastroesofágico - medidas nutrológicas e comportamentais que podem aliviar os sintomas
- Alterações no esfíncter que separa o esôfago do estômago (esfíncter esofágico inferior = EEI) e que deveria funcionar como uma válvula para impedir o retorno dos alimentos. Quem controla a pressão no EEI? O sistema nervoso e humoral. A gastrina (fase gástrica de digestão) aumenta a pressão no EEI e com isso evita que o conteúdo retorne para o esõfago durante a digestão. Já a colecistocinina (CCK) e a secretina (ambas ativadas na fase intestinal da digestão) diminuem a pressão no EEI, ou seja, favorece que o conteúdo gástrico reflua para o esôfago e gere os sintomas.
- Redução da salivação.
- Retardo no esvaziamento gástrico e aqui vale um adendo, algumas doenças favorecem esse retardo (diabetes, hipotireoidismo, síndrome de ehlers danlos, hipermobilidade articular), alimentação rica em gordura ou em proteína, álcool, metilxantinas, cafeína, cacau, uso de medicações como Liraglutida (Saxenda, Victoza), Semaglutida (Ozempic, Rybelsus).
- Presença de uma hérnia de hiato. Ou seja, ocorre um deslocamento da transição entre o esôfago e o estômago, que se projeta para dentro da cavidade torácica.
- Fragilidade das estruturas musculares existentes na região.
- Obesidade: o aumento da pressão abdominal decorrente do acúmulo de gordura abdominal favorece a DRGE. Sendo assim, o quadro pode diminuir quando a pessoa emagrece.
- Refeições volumosas antes de deitar, isso favorece o retorno involuntário do conteúdo do estômago para o esôfago.
- Ingestão excessiva de líquidos durante as refeições, em especial bebidas gasosas.
- Aumento da pressão intra-abdominal: roupas apertadas, uso de cintas, aumento da prensa abdominal, obesidade, execução de exercícios.
- Ingestão de alimentos como café, chá preto, chá mate, chocolate, molho de tomate, comidas ácidas, bebidas alcoólicas e gasosas.
- Se obesidade: dieta hipocalórica para favorecer emagrecimento
- Dieta hipolipídica: <20% do volume energético total diário
- Consistência da dieta: na fase aguda deverá ser líquida ou semi-líquida, com evolução para dieta geral ao longo dos dias até melhora da disfagia do paciente.
- Fracionamento das refeições: de 6 a 8 refeições por dia nas crises.
- Líquidos: utilizar preferencialmente entre as refeições, evitando nas 3 principais refeições para diminuir o volume que ficará por um tempo no estômago.
- Exclusão: de alimentos que retardam o esvaziamento gástrico, alimentos que relaxam o EEI, alimentos irritantes para a mucosa gástrica e esofágica, alimentos que estimulam a secreção ácida.
- Intervalo de 2 a 3 horas entre a última refeição do dia e o horário de deitar.
- Cafeína: Presente no café, chá verde, chá mate, chá preto, coca-cola.
- Teobromina: É uma substância normalmente encontrada no fruto do Theobroma cacao, e por isso este composto é normalmente encontrado no chocolate e no pó de guaraná.
- Xantinas
- Álcool
- Cebola
- Temperatura extremas: muito quentes ou muito frios podem irritar a mucosa digestiva. Portanto, nada de extremos.
- Refrigerantes, pela presença do ácido fosfórico e do gás
- Álcool
- Tabagismo
- Alimentos carminativos (hortelã, menta)
- Molhos prontos: temperos prontos, caldos concentrados, molho inglês, shoyu.
- Alimentos gordurosos: fritura e molhos gordurosos, além de terem ação irritante gástrica, retardam o esvaziamento do estômago.
- Frutas ácidas: aqui entra uma polêmica pois, teoricamente o pH do estômago é mais ácido que qualquer fruta, entretanto, vários pacientes relatam piora dos sintomas quando consomem frutas cítricas como laranja, tangerina, lima, acerola, abacaxi. Já outros relatam que não apresentam sintomas ao consumirem limão tahiti, mas apresentam com o limão china, siciliano ou galego.
- Tomate e derivados (molho de tomate, tomate seco, tomate confit, ketchup)
- Grãos de mostarda
- Café: a cafeína e a presença de taninos pode ter ação irritante para a mucosa gástrica e esofágica, mesmo o descafeinado. Porém, há pacientes que negam sintomas com a ingestão apenas no período matinal.
- Chocolate: tem xantinas que irritam a mucosa digestiva
- Pimenta vermelha: possui capsaicina, uma substância que tem potencial irritação para a mucosa gástrica e esofágica. Pimenta do reino teoricamente tem ação irritante mas a maioria dos pacientes toleram.
- Gengibre: teoricamente pioraria os sintomas mas vários pacientes toleram.
- Própolis: mesmo caso do gengibre.
- Aditivos acrescentados na panificação e confeitaria.
- A chegada de proteína ao estômago estimula a liberação de gastrina. A gastrina por sua vez, causa a liberação de histamina. Esta estimula as células parietais por meio de receptores H2. As células parietais secretam ácido, o que causa queda do pH, estimulando células D antrais a liberarem somatostatina, a qual inibe a liberação de gastrina , o que denominamos de feedback negativo, um mecanismo de autoregulação do nosso organismo. Portanto preparações com alto teor de purinas (consomê de carnes, frutos do mar, vísceras) podem estimular a produção de ácido pelo estômago.
- Alimentos ricos em gordura.
- Leite e seus derivados, principalmente os ricos em gordura, pois, além de retardarem o esvaziamento gástrico, promovem aumento da produção de suco gástrico.
- Bebidas gasosas, pois, a distensão do estômago é um dos estímulos para a produção de gastrina.
- Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM-GO 13192 - RQE 11915, CRM-SC 32.949, RQE 22.416
- Dra. Christian Kelly Nunes Ponzo - CRM-ES 9683, RQE de Gastroenterologista: 6354, RQE de Nutrologia: 6355
- Rodrigo Lamonier - Nutricionista e Profissional da Educação física
- Márcio José de Souza - Profissional de Educação física e Graduando em Nutrição.
- Dra. Edite Magalhães - Médica especialista em Clínica Médica - CRM-PE 23994 - RQE 9351
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quinta-feira, 6 de outubro de 2022
Ressalvas sobre o café
- Beba café diariamente caso você goste, pois pode te trazer benefícios!
- Não adicione açúcar e, caso faça o uso, reduza gradativamente. Parece impossível, mas é questão de costume. Vá reduzindo a quantidade de açucar ou as gotas de adoçante.
- Evite ultrapassar 5-6 xícaras de café por dia.
- Evite ingerir café após às 16-17 horas, mesmo que acredite ser "imune" ao seu efeito estimulante. Algumas pessoas são denominadas de metabolizadores rápidos do café e com isso os efeitos "aceleradores" do café são quase imperceptíveis. Há também os que são metabolizadores lentos e nesses os efeitos são mais proeminentes. Isso ocorre devido um polimorfismo genético. Há um teste genético para saber como você reage ao café.
- Observe se a ingestão de maiores quantidades de café ao longo do dia não te deixe mais "ansioso (a)", aumenta a frequência cardíaca, frequência respiratória, aumenta o número de evacuações.
- Caso seja vegetariano, evite colocar o café próximo as suas grandes refeições. O Café é rico em taninos e isso leva a uma redução de todos os minerais divalentes: ferro, cálcio, magnésio, cobre, zinco.
- Se tiver gastrite ou refluxo gastresofágico, evite beber café até que faça o tratamento adequado. O Café pode relaxar o esfíncter esofágico inferior e com isso a comida pode "voltar" para o esôfago com mais facilidade. Além disso substâncias presentes no café podem agredir a mucosa do esôfago e estômago.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2022
Pesquisa indica que vegetarianas têm risco 33% maior de fratura do quadril
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terça-feira, 9 de agosto de 2022
Módulo 1 do curso de Nutrologia básica para acadêmicos de Medicina
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