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domingo, 3 de janeiro de 2016

Cromo previne o diabetes tipo 2 e reduz o colesterol

O cromo é um mineral essencial para o ser humano. Ele é encontrado na natureza de diversas formas, sendo que aquele que é importante para a saúde das pessoas é o cromo trivalente. Os outros tipos de cromo podem até serem tóxicos. 
A principal função do cromo é facilitar a ação da insulina, que é de colocar a glicose dentro da célula. Além disso, o cromo também ajuda a diminuir os níveis de colesterol total e de colesterol ruim, HDL. 

Benefícios comprovados do cromo

Previne o diabetes: A deficiência de cromo no organismo pode favorecer o diabetes tipo dois. Isto porque este mineral está relacionado com o metabolismo da glicose. O cromo facilita a ação da insulina, permitindo que ela consiga inserir a glicose nas células com maior facilidade. 
Pacientes com diabetes tipo um ou com o diabetes tipo dois e que fazem uso de insulina devem evitar o suplemento de cromo, pois isto pode levar a um quadro de hipoglicemia. 
Controla o colesterol: Estudos apontam que o cromo evita a produção excessiva de uma enzima que estimula a produção de colesterol no fígado. Assim, boas quantidades deste nutriente controlam o colesterol total e o colesterol ruim, LDL. 

Benefícios em estudo do cromo

Bom para pessoas acima do peso: Quem está com sobrepeso ou obesidade corre mais riscos de desenvolver um quadro de resistência à insulina no qual a insulina fica com menor capacidade de colocar a glicose nas células. Como o cromo ajuda a insulina a colocar a glicose nas células, é importante que pessoas com sobrepeso não sofram com deficiência de cromo.  

Batata conta com boas quantidades de cromo - Foto: Getty Images
Batata conta com boas quantidades de cromo
Bom em casos de Síndrome dos Ovários Policísticos: Pessoas que sofrem com a Síndrome dos Ovários Policísticos têm mais chances de desenvolver o quadro de resistência à insulina, no qual a insulina fica com menor capacidade de colocar a glicose nas células. Como o cromo ajuda a insulina a colocar a glicose nas células, é importante que pessoas com a Síndrome dos Ovários Policísticos não sofram com deficiência de cromo. 

Diminui a vontade de doce: Quando a glicose não entra em boas quantidades na célula, há um mecanismo que avisa o cérebro que está faltando algo e há fome. Por isso, o suplemento de cromo tem sido orientado com o objetivo de reduzir o desejo por doce, já que o mineral facilita a entrada da glicose na célula. 

Deficiência de cromo

Pessoas com deficiência de cromo no organismo apresentam excesso de açúcar no sangue e consequentemente maior risco de se tornarem diabéticos. Também podem ocorrer alterações nos níveis de colesterol no sangue, neuropatia periférica, perda de peso, balanço nitrogenado negativos e redução do quociente respiratório. 
Não é possível detectar a carência de cromo por meio de um exame clínico. Normalmente, os especialistas percebem a ausência do minerais diante dos problemas mencionados acima. 

Interações com o cromo

Algumas substâncias podem aumentar ou diminuir a absorção do cromo. As vitaminas C e B3 e os aminoácidos proporcionam o aumento da absorção de cromo. Enquanto o suplemento em altas doses de ferro, zinco e vanádio e os fitatos diminuem a absorção de cromo.  

Quantidade diária recomendada de cromo

Faixa etária e sexoQuantidades
Crianças de 1 a 3 anos11 mcg
Crianças de 4 a 8 anos15 mcg
Adolescentes mulheres de 9 a 13 anos21 mcg
Adolescentes homens de 9 a 13 anos25 mcg
Adolescentes mulheres de 14 a 18 anos24 mcg
Adolescentes homens de 14 a 18 anos35 mcg
Mulheres de 19 a 50 anos25 mcg
Homens de 19 a 50 anos35 mcg
Mulheres de 51 a 70 anos20 mcg
Homens de 51 a 70 anos30 mcg
Gestantes abaixo de 18 anos29 mcg
Gestantes de 19 a 50 anos30 mcg
Lactantes abaixo de 18 anos44 mcg
Lactentes de 19 a 50 anos45 mcg
Fonte: Institute of Medicine 

Uso do suplemento de cromo

Apensar da deficiência de cromo ser rara, existem fatores que podem aumentar a excreção de cromo pela urina e caso não seja reposto ocorre a deficiência. Pacientes que tem uma dieta muito rica em açúcar podem perder mais esse mineral, a prática de atividades físicas muito intensas também pode levar a isso. Pacientes diabéticos descompensados também correm o risco de ter deficiência do mineral, alcoólatras, gestantes e lactantes também podem precisar de maiores quantidades de cromo. 
Pessoas que se encaixam nesses grupos devem conversar com o nutricionista ou médico nutrólogo sobre se há necessidade de suplementação com o cromo. 

Riscos do consumo em excesso

Em excesso o cromo pode ter uma ação oxidante e prejudicar a saúde dos rins e fígados. Por isso, pessoas que contam com problemas no fígado e nos rins devem evitar a suplementação de cromo. Pacientes com diabetes tipo um ou com o diabetes tipo dois e que fazem uso de insulina devem evitar o suplemento de cromo, pois isto pode levar a um quadro de hipoglicemia. 
Brócolis possui boas quantidades de cromo - Foto: Getty Images
Brócolis possui boas quantidades de cromo
O consumo muito elevado de cromo pode levar ao aparecimento de rabdomiólise, condição clínica caracterizada pela desintegração de fibras musculares, associada à manifestação de dores musculares. O consumo de cromo é considerado excessivo a partir de 1000 mcg. 

Fontes de cromo

O cromo pode ser encontrado em mariscos, ostras, carne de modo geral, fígado, queijos, grãos na forma integral, leguminosas, frutas, brócolis, espinafre, batata, cacau, tâmara, brócolis, mel, levedo de cerveja e feijão. 
  • 1 colher de chá de levedo de cerveja tem 112 mcg de cromo
  • 1 bife médio de carne vermelha fornece 57mcg de cromo
  • 1 unidade de batata média assada fornece 24mcg + 1 unidade de banana fornece em média 10mcg de cromo
  • 1 xícara média de brócolis fornece 22mcg de cromo
  • Gérmen de trigo: 3 colheres de sopa fornecem em média 23mcg de cromo
  • 1 fatia de pão de trigo integral fornece 42mcg de cromo

Fontes consultadas:

Nutrólogo Roberto Navarro 
Nutricionista Fernanda Neves Pinto do Centro Universitário IBMR  
Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17983-cromo-previne-o-diabetes-tipo-2-e-reduz-o-colesterol

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Qual a panela ideal ? por Dr. Frederico Lobo


Quando se fala em saúde, poucas pessoas (incluindo profissionais da saúde: médicos/nutricionistas) lembram das panelas. Mas se partirmos do pressuposto que a alimentação é um dos pilares para a boa saúde, o conhecimento da composição das panelas na qual preparamos esses alimentos é fundamental.

Mas porquê? Hoje já sabemos que as panelas liberam substâncias muitas vezes tóxicas e que são incorporadas aos alimentos durante o preparo das refeições. Posteriormente tais substâncias podem se acumular no nosso organismo. Sugiro que você agende uma consulta para saber qual a panela ideal para você.

Na hora de escolhermos as panelas que utilizaremos, além da praticidade e conforto, precisamos também estar atentos aos problemas que elas podem causar na nossa saúde. Mesmo que as panelas liberem apenas pequenas quantidades de substâncias tóxicas, precisamos levar em conta que isso ocorre em todas as refeições, durante anos seguidos, o que faz com pequenas quantidades, ao longo dos anos, se transformem em grandes quantidades acumuladas no organismo. "De grão em grão a galinha enche o papo"

Panelas de alumínio

As panelas de alumínio são as mais comuns e as mais baratas, mas liberam quantidades variáveis de alumínio nos alimentos podendo causar doenças. Diversos estudos têm demonstrado que a intoxicação por alumínio é um fator importante no mal de Alzheimer e de Parkinson, nas Doenças Ósseas e na Hiperatividade Infantil.

Diversos fatores contribuem para a migração do alumínio das panelas para os alimentos, como por exemplo: a acidez ou alcalinidade dos alimentos, a qualidade da liga de alumínio utilizada pela indústria, o tempo de uso do utensílio, o tempo da duração do cozimento dos alimentos, a presença de sal ou açúcar, entre outros.

Alimentos como tomate e o café, durante o seu preparo, incorporam uma grande quantidade de alumínio.

Pesquisas mostram que a migração do alumínio é maior em panelas de pressão do que em panelas normais ou em fôrmas de bolo. Na limpeza é indicado o uso de bucha macia ao invés de esponjas de aço.

 Quando o material é polido com as esponjas tipo “bombril”, há remoção da camada de óxido de alumínio, que dificulta a passagem do alumínio para os alimentos.

Além das panelas, existe um aumento da quantidade de alumínio nas bebidas enlatadas e estocadas em recipientes de alumínio, como produtos enlatados, refrigerantes, cervejas e chá.

As pessoas que utilizam freqüentemente bebidas enlatadas podem estar consumindo quantidades de alumínio consideravelmente elevadas.

Outras fontes de alumínio que precisam ser consideradas são: determinados aditivos alimentares, água, fermentos, em conservas de picles e de queijos, entre outras fontes.

Panelas de inox

As panelas de inox são muito conhecidas pela sua beleza e resistência. O aço inoxidável, conhecido popularmente como inox, é composto por ferro, cromo e níquel. Sendo a proporção destes metais nos utensílios bastante variável: de 50 a 88% para o ferro, 11 a 30% para o cromo e de zero a 31% para o níquel. Entretanto, vários outros elementos como manganês e cobre, podem estar presentes em pequenas quantidades.

As panelas de inox demoram a esquentar, mas também a esfriar. O aconselhável é não escovar a panela com esponja de aço, tipo “bombril”. No polimento forma-se uma camada protetora de óxido que ajuda a impedir que os metais passem para os alimentos. Da mesma forma, não se deve usar cloro ou água com sal na limpeza dessas panelas. As panelas de inox podem liberar pequenas quantidades de ferro e cromo e níquel, que são seus constituintes.

O cromo nas pequenas quantidades em que é liberado pode ter um efeito benéfico a saúde.

O ferro é um nutriente que embora benéfico para as pessoas com anemia, em excesso pode trazer problemas a saúde como veremos no item abaixo.

O níquel pode causar a exacerbação de alergias, dermatites de contato e asma e diversas outras alergias. Devido a esses problemas é recomendado que pessoas sensíveis ao níquel não utilizem utensílios de inox na cocção e preparo dos alimentos pois, a migração deste do utensílio para o alimento, apesar de pequena, não é desprezível, ainda mais se considerarmos o efeito acumulativo do consumo diário de alimentos preparados em utensílios de aço inoxidável.

Os principais fatores que afetam a migração desses minerais da superfície da panela são:
  • a acidez dos alimentos,
  • o tempo de cozimento,
  • temperatura,
  • agitação,
  • teor da água de preparação.
A presença de agentes quelantes no alimento, como por exemplo ácido cítrico e enxofre que está presente em diversos alimentos como por exemplo repolho, cebola, brócolis e couve flor podem também aumentar a migração dos minerais para os alimentos.

É importante que antes de usar pela primeira vez uma panela de inox ela seja usada para ferver água, que deverá ser jogada fora, por três vezes

Panelas de ferro

As panelas de ferro já fazem parte da cultura culinária nacional. São particularmente usadas no preparo da tradicional cozinha mineira. São muito conhecidas no combate a anemia pela liberação de ferro que ocorre durante o cozimento dos alimentos.

A utilização de utensílios de ferro na cocção dos alimentos aumenta significantemente a quantidade de ferro e manganês consumida. Guardar alimentos em panela de ferro aumenta consideravelmente o teor de ferro e manganês do alimento o que é ruim do ponto de vista do paladar do alimento e da saúde.

Formas de pizza de ferro são interessantes, porque tornam a pizza mais quente e crocante do que as assadas em forma de alumínio, sem que o ferro migre da forma para a pizza.

Iogurte, tomate e outros alimentos ácidos e líquidos, quando preparados ou armazenados em panelas de ferro adquirem um teor elevado de ferro.

O ferro que sai da panela e vai para os alimentos é utilizado pelo organismo como o ferro oriundo de alimentos vegetais.

O uso da panela de ferro pode ser útil para vegetarianos, mulheres em idade fértil que tenham um sangramento menstrual excessivo e crianças.

Entretanto, embora a anemia devida a deficiência do ferro seja conhecida por todos, o excesso de ferro que é menos divulgado é extremamente nocivo a saúde. Diversos estudos associam o excesso de ferro ao aumento da freqüência de infarto do miocárdio e derrames. Além disso, é estimado que 1 em cada 200 pessoas apresente uma doença genética chamada Hemocromatose, que ocorre devido ao acúmulo de taxas altas de ferro no organismo, causando problemas sérios no fígado, no coração e no sistema endócrino como diabetes, impotência e hipotireoidismo.

Vários fatores influenciam na maior liberação de ferro da panela para o alimento: quanto mais ácido o alimento maior a liberação de ferro. O tomate, por exemplo, libera uma grande quantidade de ferro da panela durante o cozimento. O teor de água como o tempo de cocção dos alimentos exercem uma influência direta no acréscimo de ferro ao alimento.


Panelas de vidro

As panelas de vidro são as únicas que não transferem qualquer resíduo para a comida, sendo ideais do ponto de vista da saúde. Além disso são lindas e a transparência permite ver o processo de elaboração dos alimentos. A facilidade da limpeza é outro ponto positivo. Os pontos negativos são o preço e fragilidade do material.

Peças de cristal antigas, como por exemplo, taças de vinho, são feitas a partir de uma matéria prima que contém 24 a 32% de óxido de chumbo. Bebidas alcoólicas mantidas nesses recipientes de vidro cristal contendo chumbo apresentam a concentração de chumbo aumentada ao longo do tempo. Atualmente, as taças de cristal não contem mais chumbo.

O vidro tem a seu favor também o fato de ser um material totalmente reciclável ou seja, seria a panela mais ecologicamente correta.

Panelas de cobre

As panelas de cobre, embora muito bonitas e de transmissão rápida e homogênea do calor, são mais úteis como objetos decorativos na cozinha, porque a quantidade de cobre que migra para o alimento, especialmente para os mais ácidos, pode causar uma intoxicação.

O excesso de cobre, mesmo em pequenas quantidades, pode produzir náuseas, vômitos e diarréia. Já a ingestão contínua de quantidades maiores de cobre pode causar dano renal, alterações osteoarticulares, dores nas juntas e até lesões cerebrais.

Os utensílios de cobre podem ser utilizados se tiverem a superfície interna revestida com politetrafluoretileno (PTFE), titânio ou aço inoxidável.

Panelas de cerâmicas

A panelas de cerâmica sofrem um tratamento térmico em fornos de alta temperatura. Em seguida recebem uma camada fina e contínua de um vidrado, também conhecido com esmalte, que é submetido a queima a 1300ºC, adquirindo uma aspecto vítreo.

A vitrificação torna a panela com uma superfície mais homogênea, impermeável, sem porosidade, ou seja, a panela fica esteticamente mais bonita e com características que a tornam mais higiênica. Entretanto, é muito importante ter certeza que os corantes utilizados na vitrificação não sejam a base de chumbo ou cádmio.

É comum encontrar em países pouco desenvolvidos produtos cerâmicos elaborados com óxido de chumbo na vitrificação.

O chumbo é facilmente dissolvido no alimento, especialmente os ácidos. Saladas, frutas ácidas ou fermentados em contato com esse material podem ficar contaminados com componentes pesados como chumbo, mercúrio e cádmio que são altamente tóxicos, sendo que o chumbo causa inclusive diminuição da capacidade mental em crianças. No Brasil, estudo realizado em 1985 demonstrou que 30% das panelas estudadas liberavam chumbo durante o cozimento dos alimentos. Outros estudos encontraram liberação de chumbo em panelas Mexicanas e Italianas.

O forno de micro ondas também aumenta a passagem destes metais tóxicos para o alimento.

Atualmente, existem normas e regulamentações da ANVISA para a confecção de panelas de cerâmica destinadas ao preparo de alimentos.

Panelas de Teflon

O teflon, que é um composto antiaderente é muito utilizado devido a grande praticidade na limpeza e por dispensar o uso de gordura no preparo dos alimentos. É constituído por polímeros de fluorocarbono, especialmente o politetrafluoretileno (PTFE).

Atualmente, as panelas mais modernas são revestidas de teflon II que utiliza o primer que é uma substância usada para ligar o teflon ao alumínio. O novo revestimento impede que o material passe para o alimento quando o teflon descasca.

Devido ao teflon, os metais do material que constitui a panela não passam para o alimento enquanto o teflon estiver íntegro.

Altas temperaturas por tempo prolongado podem danificar o teflon, comprometendo a qualidade do revestimento quanto aumentando a chance de ter tanto o PTFE quanto o componente fluoreto transmitido aos alimentos.

Além disso, em temperaturas acima de 280ºC o PTFE sofre pirólise e libera, com a degradação térmica, mais de 15 gases tóxicos, que ocasionam a morte de passarinhos e galinhas.

O ácido Perfluorooctânico (PFOA) que também é liberado pelo teflon, é um produto considerado preocupante pela “US Environmental Protection Agency (EPA)”. Quase todas as pessoas possuem PFOA em seu sangue. O PFOA causa câncer e problemas de desenvolvimento em animais de laboratório. O EPA concluiu em sua pesquisa que o PFOA provavelmente é carcinogênico mas as pesquisas não foram suficientes para determinar seu potencial carcinogênico em humanos.


As panelas de teflon também liberam quantidades mínimas de benzeno nos alimentos, que não são consideradas tóxicas pelo FDA. Alguns cientistas acreditam que ocorra a formação de aminas heterocíclicas que são compostos cancerígenos.

Uma grande preocupação com as panelas de teflon é a ecológica. Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriram que o teflon se corrompe quando atinge altas temperaturas no preparo dos alimentos liberando gases CFC, responsáveis pela destruição da camada de ozônio.

Panelas esmaltadas ou de ágata

As panelas esmaltadas atraem pela beleza, pela variedade de cores e desenhos, mas podem fazer tão mal quanto às de cerâmica vitrificada se o esmalte usado for a base de elementos tóxicos como o chumbo e o cádmio. Isso ocorre principalmente nas panelas feitas antes de 1980. O mesmo ocorre com utensílios pintados à mão, que vão desde colheres, facas, recipientes culinários, entre outros.

Geralmente as panelas de ágata tem boa retenção de calor devido à base de ferro, mas são mais leves devido a menor espessura do ferro utilizado para ser esmaltado. Devido ao esmalte essas panelas são facilmente limpas.

Atualmente existem no mercado panelas esmaltadas que seguem o padrão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para materiais que entram em contato com os alimentos. Essas panelas são seguras, não transferem nenhum elemento tóxico para os alimentos e podem ser usadas para cozinhar e guardar alimentos com segurança.

Panelas de pedra-sabão

As panelas de pedra sabão além da beleza são antiaderentes e retem o calor por muito tempo. São muito pesadas. São feitas de estealito que é uma rocha abundante em Minas Gerais, que já era utilizada na confecção de utensílios culinários pelos índios. Durante o cozimento libera quantidades expressivas de elementos nutricionalmente importantes como cálcio, magnésio, ferro e manganês. As panelas não curadas liberam também uma quantidade importante de níquel. Elas não devem ser usadas para guardar alimentos, porque mesmo quando curadas, liberam níquel nos alimentos que ficam por longos períodos em contato com essas panelas.

A panela é comprada ''crua'', por isso a cor dela é clara, e precisa ser curada com óleo ou gordura antes da utilização. Uma das técnicas de cura mais difundidas consiste em untar a panela com óleo por dentro e por fora, encher o recipiente com água e levar ao forno, na temperatura de 200° por 2 horas. Desligar o forno e aguardar que a panela esteja resfriada para tirar do forno. Repetir o procedimento antes do primeiro uso

Panelas de barro
A confecção de panelas de barro no Brasil tem uma tradição de 400 anos no Espírito Santo, tendo sido iniciada pelos índios e atualmente produzidas pela população local de forma mais rústica e irregulares. Depois de confeccionadas são queimadas em fogueiras feitas ao ar livre. Ainda quentes são recobertas por tanino que dá a coloração característica da panela.

Não existem estudos sobre a migração de substâncias tóxicas destas panelas para os alimentos. É recomendado curar a panela com óleo quente antes do primeira utilização.

Referências

1) "Por Dentro das Panelas" - Késia Diego Quintaes - Ed.Varela
2) AGARWAL, P. et al. Studies on leaching of Cr and Ni from stainless steel utensils in certain acids and in some Indian drinks. Science of the Total Environment, Amsterdam, v.199, n.3, p.271-275, 1997.
3) AIKOH, H., NISHIO, M.R. Aluminium content of varius canned an bottled beverages. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology, New York, v.56, n.1, p.1-7, 1996.
4) BOUCHER M, EHMLER TJ, BERMUDEZ AJ. Polytetrafluoroethylene gas intoxication in broiler chickens. Avian Dis. 2000;44(2):449-53.
5)  BRITTIN, H.C., NOSSAMAN, C.E. Iron content of food cooked in iron utensils. Journal of the American Dietetic Association, Chicago, v.86, n.7, p.897-901, 1986.
6)  CHENG, Y.J., BRITTIN, H.C. Iron in food: effect of continued use of iron cookware. Journal of Food Science, Chicago, v.56, n.2, p.584-585, 1991.
7) FIMREITE, N., HANSEN, O.O., PETTERSEN, H.C. Aluminium concentrations in selected foods prepared in aluminium cookware, and its implications for human health. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology, New York, v.58, n.1, p.1-7, 1997.
8) GRAMICCIONI, L., INGRAO, G., MILANA, M.R., SANTARONI, P., TOMASSI, G. Aluminium levels in Italian diets and in selected foods from aluminium utensils. Food Additives and Contaminants, London, v.13, n.7, p.767-774, 1996.
9) KULIGOWSKI, J., HALPERIN, K.M. Stainless steel cookware as a significant source of nickel, chromium, and iron. Archives of Environmental Contamination and Toxicology, New York, v.23, n.2, p.211-215, 1992
10)  KUMAR, R., SRIVASTAVA, P.K., SRIVASTAVA, S.P. Leaching of heavy metals (Cr, Fe and Ni) from stainless steel utensils in food simulants and food materials. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology, New York, v.53, n.2, p.259-266, 1994.
11) LUCKEY, T.D., VENUGOPAL, B. Metal toxity in mammals: physiologic and chemical basis for metal toxity. New York : Plenum Press, 1977. v.1

domingo, 23 de junho de 2024

Lipedema - Conceito, diagnóstico, tratamento e como o nutrólogo pode te auxiliar?

 

Lipedema: muito além do hype

Que o tema está na moda, todo mundo sabe, o que não te contam é que pouco se sabe ainda, sobre o tratamento realmente eficaz para o Lipedema.

Mas o que é lipedema? Como diferenciar lipedema de obesidade? Como se faz o diagnóstico de lipedema? Quais os tratamentos disponíveis para o lipedema?

Essas são apenas algumas das perguntas que recebo diariamente no meu consultório e no direct do instagram: @drfredericolobo e @draesthefaniagalmeida Se você não nos segue, sugerimos que siga. Sempre postamos informações confiáveis sobre saúde e bem-estar. 

Antes de tudo, é preciso salientar que a doença não é nova, mas ganhou "fama" por conta de profissionais que querem vender soluções milagrosas. Se tem o esperto para vender solução, tem o bobo para comprá-la.

O lipedema (ou lipofilia membralis) é uma patologia inflamatória (de baixo grau) e crônica do sistema linfático e gorduroso. Nele há um acúmulo desproporcional de gordura, nas extremidades (membros, porém, especialmente nos membros inferiores). 

Além desse acúmulo de gordura, o paciente queixa-se de desconforto na região do acúmulo, como por exemplo sensação de peso nas pernas, inchaço, dor e hematomas que surgem facilmente.

Por ter uma característica inflamatória (quando a biópsia dessa gordura é vista pelo patologista), vários profissionais postularam que uma dieta antiinflamatória e uso de nutracêuticos (antiiflamatórios e antioxidantes) poderiam auxiliar no tratamento.

Prevalência e confusão no diagnóstico

Descrito pela primeira vez na medicina nos anos 1940 nos Estados Unidos, o lipedema afeta 1 a cada 10 mulheres, o que soma cerca de 5 milhões de brasileiras. Ou seja, é uma doença de alta prevalência, porém de baixo reconhecimento e diagnóstico, sendo frequentemente subdiagnosticado ou confundido com obesidade ginecoide, linfedema ou mesmo insuficiência venosa. No mundo todo, acredita-se que acometa mais de 10% das mulheres.

Por levar a alterações na silhueta corporal, o quadro é frequentemente rotulado de questão estética, o que não é, pois trata-se de uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Sua inclusão na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) passou a vigorar em janeiro de 2022:  EF02.2

Qual a fisiopatologia? Como surge?

Ainda não sabemos ao certo o mecanismo fisiopatológico do lipedema, porém, sabemos que há envolvimento de fatores hormonais e forte componente genético. Sendo mais comum em mulheres que em homens.

É comum o relato que o acúmulo iniciou na puberdade, após gravidez, uso de anticoncepcionais ou até mesmo após menopausa. Alguns pesquisadores correlacionam as alterações nos níveis de estrogênio e progesterona como gatilho para o desencadeamento. Esses hormônios estimulariam certos grupos de células de gordura a inflar de um modo anormal. Daí a condição ser praticamente exclusiva das mulheres. 
 
Sabe-se que além do acúmulo de gordura (hiperplasia e hipertrofia dos acipócitos), existe uma maior prevalência de substâncias (citocinas) pró-inflamatórias. Isso provavelmente leva a alteração nos capilares, tornando-os frágeis, o que pode facilitar o surgimento dos hematomas. A infiltração gordurosa acaba alterando os vasos linfáticos e com isso ocorre uma hiperpermeabilidade, levando a uma retenção de líquidos. Além disso ocorre uma privação de oxigênio o que ocasiona dor e posteriormente fibrose local, o que torna a doença progressiva. Também há uma redução da mobilidade do membro, o que perpetua o processo.

Diagnóstico 

Os critérios diagnósticos do lipedema, descritos por Wold et al. (1951) e modificados por Herbst, envolvem tendência a hematomas, aumento de volume dos membros simétrico e bilateral poupando pés e mãos e hipersensibilidade local.    É importante salientar, que diferente da obesidade, no lipedema a circunferência dos membros não reduz após a perda de peso.

Critérios clínicos para o diagnóstico de lipedema:
  • Distribuição DESPROPORCIONAL da gordura corporal. Ou seja, acumulando mais em membros superiores ou inferiores
  • Nenhuma ou limitada influência da perda de peso na distribuição da gordura nos membros
  • Hipertrofia dos adipócitos bilateral, simétrica e desproporcional nos membros
  • Poupa preservação das mãos e pés (fenômeno do manguito)
  • Envolvimento dos braços aproximadamente 30%
  • Sinal de Stemmer negativo
  • Sensação de peso e tensão nos membros afetados
  • Dor à pressão e ao toque nos membros
  • Edema sem depressões
  • Tendência acentuada para formação de hematomas
  • Piora dos sintomas ao longo do dia
  • Não é melhora da dor ou do desconforto com a elevação dos membros
  • Telangiectasias e marcas vasculares visíveis ao redor dos depósitos de gordura
  • Hipotermia da pele
Ao exame físico a paciente pode apresentar:
Parte proximal do membro inferior:
Distribuição desproporcional de gordura
Gordura cutânea circunferencialmente espessada
Parte distal do membro inferior: 
Espessamento proximal da gordura subcutânea
Espessamento distal da gordura subcutânea, acompanhado de peito do pé delgado (sinal do manguito)
Parte proximal do braço:
Gordura subcutânea significativamente espessada em comparação com a vizinhança
Parada repentina no cotovelo
Parte distal do braço: 
Gordura subcutânea espessada, acompanhada de dorso da mão delgado (sinal do manguito)

Alguns autores propuseram a criação de um questionário de rastreamento.

Doenças que podem coexistir com o Lipedema

Dentre as doenças associadas ao lipedema pode-se citar: linfedema, obesidade, doenças venosas,  doenças articulares e o Transtorno do espectro de hipermobilidade (hipermobilidade articular) ou TEh. 
Até 58% dos casos podem cursar com TEh Sendo muito comum em portadoras de Síndrome de Ehlers Danlos do tipo Hipermóvel. Essa coexistência reforça a contribuição de um distúrbio em tecido conectivo na fisiopatologia do lipedema. Para conhecer mais sobre a Síndrome de Ehlers Danlos (SEDh) clique aqui: https://www.ecologiamedica.net/2023/03/sindrome-de-ehlers-danlos.html

Classificação do lipedema e os estágios

Pode-se classificar o lipedema em 5 subtipos, a depender da distribuição de tecido adiposo: 
  • Tipo I (aumento da deposição em quadris e coxas), 
  • Tipo II (extensão até joelhos, principalmente em face interna), 
  • Tipo III (até tornozelo), t
  • Tipo IV (acometimento de membros superiores): 30% dos casos
  • Tipo V (apenas porção inferior das pernas é afetada). 

Também pode ser estratificado em 4 estágios considerando a gravidade: 
  • Estágio 1 (pequenos nódulos subcutâneos palpáveis sem alterações cutâneas), 
  • Estágio 2 (lipoesclerose nodular com irregularidades cutâneas), 
  • Estágio 3 (pele com textura irregular em aspecto “casca de laranja”  com macronodulações subcutâneas palpáveis),
  • Estágio 4 (lipolinfedema).  




E qual o tratamento?

Alguns médicos e nutricionistas alardeiam por aí que existem protocolos de dietas, suplementos e até tratamentos hormonais para o lipedema. Entretanto, até o presente momento, não há evidências científicas que recomendam um tratamento medicamentos ou suplementos específicos para a patologia.

Apesar de existir um componente inflamatório, não existe uma dieta do lipedema. 

As abordagens conservadoras (sem cirurgia), envolvem:
1) Controle do peso,
2) Alimentação saudável (nutricionalmente equilibrada, com boa ingestão de vegetais),
3) Medidas de alívio dos sintomas locais, 
4) Evitar os fatores que pioram como por exemplo o uso de pioglitazona e prevenir a progressão da doença.

Os grandes artigos mais recentes de revisão sobre o tema, os autores são unânimes em informar que não existe medicamentoso, suplemento ou dieta específica para lipedema. 

Infelizmente, nem sempre a Medicina terá todas as respostas que precisamos para todas as doenças. Mas isso não significa que possamos inventar tratamentos e protocolos apenas para lucrar com o desespero alheio. Necessitamos de mais pesquisa na área. O que não precisamos é de profissionais que tentam lucrar em cima de uma patologia de difícil tratamento e que ainda não é bem elucidada.

Cirurgia redutora de lipedema é atualmente a  única técnica disponível para remover os tecidos anormais presentes no lipedema como: adipócitos, nódulos, matriz extra celular fibrótica e outros componentes não adipócitos. Ele também é o único  tratamento que reduz a progressão da doença e idealmente deve ser instituído antes das complicações do lipedema surgirem. Portanto, mais um motivo para tomar cuidado com terapias alternativas, sob risco de perder o momento ideal para o tratamento respaldado, que até hoje ainda é o tratamento cirúrgico.

Estratégias terapêuticas propagadas nas redes sociais
  • Antioxidantes com N-acetilcisteína (NAC), Zinco, Selênio, Ácido alfa lipóico (endovenoso): Ainda sem evidência
  • Antiinflamatórios com o ômega 3, quercetina, pycnogenol, curcumina: Ainda sem evidência
  • Tratamento do intestino com Glutamina, Cúrcuma, prebióticos, probióticos e enzimas digestivas: Ainda sem evidência. 
  • Uso de vitamina D e B12: Ainda sem evidência, só repor nas deficiências e quando os níveis estiverem no limite inferior.
  • Aminas simpaticomiméticas como Venvanse e ritalina: teoricamente fariam contração de arteríolas levando a uma menor pressão intracapilar: sem evidência.
  • Uso de hormônios como a gestrinona: Sem evidência de melhora e o tratamento hormonal pode agravar o quadro. 
  • Dieta mediterrânea: devido o padrão "antiinflamatório" há alguns estudos mostrando melhora nos quadros leves, reduzindo a dor, melhorando a mobilidade e o inchaço.  
  • Dieta cetogênica: melhora na composição corporal, relatos de caso evidenciando melhora da dor. Há alguns trabalhos com a VLCKD: Very low calorie ketogenic diet: Baixa evidência
  • Suplementos que teoricamente alterariam a composição corporal: quitosana, L-carnitina, Cromo, Efedrina, Sinefrina, Piruvato e Ácido linoleico conjugado: Ainda sem evidência
  • Drenagem linfática: pode atenuar os sintomas, aliviar a dor e reduzir o inchaço.
  • Uso de meias de compressão: pode aliviar o quadro, reduzir a dor e melhorar a mobilidade.
  • Lipoaspiração tumescente: Tratamento com maior evidência, nos quadros moderados a graves. Feita por cirurgião plástico experiente. Promove melhora significativa da mobilidade, da dor e do inchaço. 
Deixo aqui a excelente aula de uma grande amiga endocrinologista e nutróloga, Dra. Tatiana Abrão


Fontes:
Autores:
Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo - CRM-SC 32949 RQE 22416 @drfredericolobo
Dra. Esthefânia Garcia de Almeida - Médica Endocrinologista e especialista em Clínica médica - CRM MG 65050 RQE 44779 e RQE 40100 @draesthefaniagalmeida


quarta-feira, 4 de maio de 2022

Programação do curso de Nutrologia básica para acadêmicos de medicina

Para assistir alguma das aulas acesse e siga meu canal no YouTube: https://www.youtube.com/@DrFredericoLobo
Para saber dos próximos cursos, siga-me no Instagram: @drfredericolobo


2022 ficará marcado na minha vida, como um ano em que tirei do papel um plano antigo. O curso de nutrologia básica voltada para acadêmicos de medicina. Totalmente gratuito, EAD e com uma equipe de peso. 

Confesso que não imaginei que teria tantos amigos dispostos a me ajudar e contribuir dando aula gratuitamente. É muito bom saber que há pessoas que lutam pela especialidade e que vêem no curso uma oportunidade para se ensinar a real nutrologia. 

A grande maioria das faculdades não ensinam praticamente nada de nutrição para estudantes de medicina e isso, em pleno século XXI. O objetivo do curso é preencher essa lacuna. Por isso decidimos que o curso ocorrerá a cada dois anos e sempre gratuito, para acadêmicos de todo o país, do 5º ao 10º período. Tendo sempre 2 anos de duração, para não ficar pesado para os acadêmicos e nem para os médicos que estarão ministrando.

Na ideia inicial propus um curso de 25 horas, para 100 alunos. Posteriormente a procura foi tão grande que ofertamos 150 vagas e dobramos a carga horária. E agora em Abril de 2022 decidimos que o curso teria: 250 vagas. Todas preenchidas. Uma programação melhor que a de muita pós-graduação de Nutrologia.

Meus agradecimentos ao pessoal do GANEP, que cedeu 28 voucher pro congresso Ganepão (gratuitamente), à USP-RP que cedeu 250 inscrições gratuitamente do Congresso de Obesidade (CIOTEN) e à Associação Brasileira de Nutrologia que cederá 25 inscrições para o Congresso Brasileiro de Nutrologia.

A programação do Curso será:

MÓDULO 1: AGOSTO/2022 

05/08/22 - Sexta
19:00: Introdução à Nutrologia – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
20:00: Nutrologia e ética – Dra. Karoline Calfa – Médica Nutróloga e Conselheira do CRM-ES
21:00: Nutrologia e perícia judicial – Dr. Cristopher Celintano – Médico perito judicial  

06/08/22 - Sábado 09:00: Necessidades energéticas básicas – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
10:00: Avaliação do estado nutrológico – Dra. Márcia Beretta – Médica Nutróloga
11:00: Anamnese nutrológica – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Exame físico em Nutrologia – Dr. Lucas Vaz – Médico especializando de Nutrologia (HFR)
15:00: Métodos de avaliação corporal (Bioimpedância, DEXA) e gasto energético (Calorimetria indireta) – Dr. Edvaldo Guimarães Jr – Médico Nutrólogo

07/08/22 - Domingo
08:00: Macronutrientes – Dra. Nayara Dourado – Médica Nutróloga 
09:30: Vitaminas C – Dra. Sabrina Barros – Médica Nutróloga
10:00: Vitaminas B1 e B2 – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
10:30: Vitaminas B3, B5 e B6 – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
11:00: Vitaminas Ácido fólico e B12 – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Vitaminas A, E, k – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo e Dra. Juliany Luz – Médica Nutróloga e especialista em Medicina de família
15:00: Vitamina D – Dra. Isabella Lacerda Marx – Médica R4 de Nutrologia 
16:00: Cálcio – Dr. Lucio Vieira – Médico endocrinologista
17:00: Ferro – Dr. Audie Nathaniel Momm – Médico Nutrólogo e Nutricionista 
18:00: Magnésio – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
18:30: Zinco – Dra. Elza de Mello – Médica Nutróloga, Pediatra, Gastropediatra e Nutricionista
19:00: Microminerais – Cobre – Dr. William Macedo Faria – Médico R4 de Nutrologia 
19:30: Microminerais – Selênio, Cromo, Manganês – Dra. Brenda Prates – Médica Nutróloga

10/08/22 - Quarta
19:00: Fibras alimentares – Dra. Nayara Dourado – Médica Nutróloga
20:00: Experiência como residente ou especializando em serviços de Nutrologia reconhecidos pela ABRAN
Dr. Plinio Augusto Moreira – Médico cirurgião geral e estagiário em Nutrologia (HCFMUSP-SP)
Dra. Julia Pacheco – Médica R4 de Nutrologia (IGESP – SP)
Dra. Isabella Lacerda Marx – Médica R4 de Nutrologia (Hospital Felício Rocho – BH)
Dr. Hiago Amorim – Médica Especializando (IAMSPE – SP)

MÓDULO 2:  DEZEMBRO/2022 

02/12/22 - Sexta
19:00: Triagem nutricional, risco nutricional e fisiopatologia do doente crítico – Dra. Simone Silvestre – Médica Nutróloga com área de atuação em Nutrição enteral e parenteral. 
21:00: Dispositivos para terapia nutricional – Dr. Alexandre Matos – Médico Nutrólogo

03/12/22 - Sábado
09:00: Sinais e sintomas de déficit nutricional – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Nutrição enteral: indicações contraindicações, complicações – Dr. Alexandre Matos – Médico Nutrólogo
16:00: Nutrição parenteral: indicações contraindicações, complicações – Dr. Alexandre Matos – Médico Nutrólogo

04/12/22 - Domingo
14:00: Grandes queimados, pancreatite aguda – Dr. Alexandre Matos – Médico Nutrólogo 

MÓDULO 3: FEVEREIRO/2023 

03/02/23 - Sexta
19:00: Diabetes mellitus – Dra. Tatiana Abrão – Médica Nutróloga, Endocrinologista e especialista em Clínica Médica
21:00: Síndrome metabólica – Dr. Luiz Viola – Médico Nutrólogo, Endocrinologista e especialista em Clínica Médica
21:30: Esteatose hepática não-alcoólica – Dr. Luiz Viola – Médico Nutrólogo, Endocrinologista e especialista em Clínica Médica

04/02/23 - Sábado
08:00: Acolhimento do paciente portador de obesidade – Dr. Bruno de Andrade – Médico Nutrólogo
09:00: Conceito e epidemiologia da Obesidade - Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
09:30 – Diagnóstico, Classificação e Complicações da obesidade – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
11:00 – Fisiopatologia da Obesidade – Dr. Luiz Viola – Médico Nutrólogo, Endocrinologista e especialista em Clínica Médica
14:00 – Tratamento dietético da obesidade – EM ABERTO
15:00 – Atividade física na obesidade – Dr. Lucas Vaz – Médico especializando de Nutrologia (HFR)
16:00 – Tratamento medicamentoso da obesidade – Dra. Julia Pacheco – Médica R4 de Nutrologia (IGESP – SP)
17:00 – Tratamento cirúrgico da obesidade – Dr. Plínio Fonseca – Médico cirurgião geral e R4 de Nutrologia

05/02/23 - Domingo
09:00: Nutroterapia nas alterações da pele e fâneros – Dr. Jyean Muchon – Médico R4 de Nutrologia
10:00: Nutrologia e gestação – Dra. Alessandra Bedin – Médica Nutróloga, Ginecologista e Obstetra
11:00: Hipertensão arterial sistêmica – Dra. Ana Valéria Ramirez – Médica Nutróloga
14:00: Dislipidemias – Dra. Giseli Albach Lenz - Médica Nutróloga
15:00: Desnutrição – Dr. Pedro Dal Bello – Médico Nutrólogo e Oncologista clínico
16:00: Sarcopenia e Caquexia – Dr. Pedro Dal Bello – Médico Nutrólogo e Oncologista clínico

MÓDULO 4: AGOSTO/2023 

04/08/23 - Sexta
19:00: Cafeína, Whey Protein, Creatina – Dr. Limiro Silveira – Médico Nutrólogo
21:00 – Composição corporal e contraceptivos – Dr. Ênio Damaso – Médico Nutrólogo, Ginecologista e Obstetra

05/08/23 - Sábado
09:00: Intolerâncias alimentares – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
10:00: Síndrome do intestino irritável – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
11:00: Constipação intestinal – Dra. Beth Hong – Médica Nutróloga
14:00: Disbiose intestinal – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
16:00: Nutrologia e processos éticos profissionais – Dra. Giovana Rassi – Advogada e especialista em Direito Médico

06/08/23 - Domingo
09:00: Hiperuricemia e gota – Dra. Aritana Alves – Médica Nutróloga
10:00: Litíase renal – Dra. Aritana Alves – Médica Nutróloga
14:00: Doença renal crônica – Dra. Aritana Alves – Médica Nutróloga
15:00: Hepatopatias e Nutrologia – Dr. Alexandre Matos – Médico Nutrólogo
16:00: Oncologia nutrológica – Dr. Pedro Dal Bello – Nutrólogo e Oncologista clínico

MÓDULO 5: NOVEMBRO/2023 

10/11/23 - Sexta
19:00: Doença celíaca – Dra. Livia Brito – Médica Nutróloga
20:00: Jejum intermitente – Dra. Juliany Luz – Médica Nutróloga e especialista em Medicina de família e comunidade
21:00: Mitos em Nutrologia – Dr. Guilherme Araújo – Médico Nutrólogo

11/11/23 - Sábado
09:00: Psiquiatria Nutricional, neurotransmissores e estilo de vida – Dr. Alexandre Pinto Azevedo – Médico Psiquiatra
14:00: Anorexia e Bulimia – Dra. Amanda Weberling – Médica Nutróloga
15:00: Compulsão alimentar – Dra. Amanda Weberling – Médica Nutróloga
16:00: Ortorexia, Vigorexia – Dr. Luiz Barbosa Neto – Médico Nutrólogo

12/11/23 - Domingo
09:00: Alimentos funcionais – Rodrigo Lamonier – Nutricionista 
10:00: Reducitarianismo,Vegetarianismo e veganismo – Dr. Luiz Barbosa Neto – Médico Nutrólogo 
14:00: Nutrologia comportamental – Dra. Edite Magalhães – Médica especialista em Clínica Médica
15:00: Anemias carenciais – Dra. Edite Magalhães – Médica especialista em Clínica Médica
16:00: Nutrologia na ESF – Dra. Juliany Luz – Médica Nutróloga e especialista em Medicina de família e comunidade e Dr. Leandro Houat – Médico especialista em Medicina de família e comunidade

Espero de coração que os alunos gostem e apliquem os conhecimentos após formarem.

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Programação do próximo curso de 2025:

Introdução à Nutrologia Dr. Frederico Lobo
Aspectos éticos da prática Nutrológica Dra. Karoline Calfa
Nutrologia como especialidade médica Dr. Haroldo Falcão
Experiência como residente ou especializando: USP, USP-RP, FR, IGESP, IPSEMG, SSA, IAMSPE
Perspectivas profissionais da Nutrologia Dr. Andrea Bottoni

Módulo de conceitual

Necessidades energéticas e nutricionais básicas Dr. Frederico Lobo
Anamnese nutrológica Dr. Frederico Lobo
Exame físico em Nutrologia Dr. Lucas Vaz
Avaliação do estado Nutrológico Dra. Marcia Beretta
Métodos de avaliação corporral: BIO e DEXA Dr. Edvaldo Jr
Nutrientes em Nutrologia: noções básicas para diagnóstico, prescrição Dra. Karoline Calfa e Dr. Frederico Lobo
Carboidratos (Introdução) e Metabolismo de Carboidratos Dra. Helena Bacha
Proteínas (Introdução) e Metabolismo de proteínas Dra. Helena Bacha
Lipídios (introdução) e Metabolismo de lipídios Dra. Helena Bacha
Vitamina B1, B2, B3, B5, B6, B7 Dr. Frederico Lobo
Vitamina B12 e Ácido fólico Dra. Lia Bataglini
Vitamina C Dra. Sabrina Barros
Carotenóides e Vitamina A Dra. Helena Bacha e Dra. Lia Bataglini
Vitamina D Dra. Isabella Marx 
Vitamina E Dr. Frederico Lobo
Vitamina K Dr. Frederico Lobo
Ferro Dra. Elza de Mello
Cálcio Dra. Diana Sá
Magnésio Dr. Guilherme Domingues
Sódio, Potássio, Fósforo  Dra. Edite Magalhães
Zinco Dra. Elza De Mello
Cobre Dr. William Macedo
Selênio, Biotina Dr. Frederico Lobo
Iodo, Boro, Cromo, Manganês Dr. Julia Pacheco
Sinais e sintomas de déficit nutricional Dra. Graciela Longo
Fibras alimentares Dra. Nayara Dourado
Prebióticos e Probióticos - Dra. Edite Magalhães
Cronobiologia e Crononutrição Dr. Frederico Lobo
Guia alimentar da população brasileira Nut.Marcio Souza
Colágeno e Nutrologia Dr. Guilherme Domingues

Módulo de Nutrologia Hospitalar

Triagem nutricional, risco nutricional e fisiopatologia do doente crítico Dr. Simone Silvestre
Dispositivos para terapia nutricional Dra. Edite Magalhães
Nutrição enteral: indicações contraindicações, Dra. Ana Gabriela Magalhães
TNE complicações Dra. Ana Gabriela Magalhães
Nutrição parenteral: indicações contraindicações, Dra. Edite Magalhães
TNP complicações  Dra. Ana Gabriela Magalhães
Micronutrientes na TNP Dr. Danilo Klein
TNP complicações Dra. Edite Magalhães
Grandes queimados Dra. Adrielly Cunha
Pancreatite aguda Dr. Rafael Iazzetti
Colelitíase, Colecistite, e Colestase Dra. Vivian Rolfsen
Insuficiência intestinal e Falência intestina Dra. Simone Silvestre
Fístulas digestivas Dr. Haroldo Falcão
HEART-M - Preabilitação cirúrgica  Dra. Juliana Machado
Nutroterapia no paciente cirúrgico  Dr. Plínio Fonseca e Dr. William Macedo 

Módulo de Nutrologia Clínica
Diabetes mellitus tipo 2 Dra. Tatiana Abraão 
Diabetes mellitus tipo 1 Dr. Newton Lopes
Diabetes gestacional Dra. Alessandra Bedin
Diabetes Mody e LADA Dra. Marilia Zainer
Análogos de GLP1 Dr. Jhony Williams Gusmão
Tratamento nutricional no DM2 e DM1 Nutricionista Rodrigo Lamonier
Atividade fisica e DM Nutricionista Rodrigo Lamonier
Síndrome metabólica Dr. Tácito Bessa
Esteatose hepática Dr. Luiz Felipe Viola
Nutroterapia nas doenças cardiológicas: HAS,  Aterosclerose e ICC Dr. Tácito Bessa
Nutrologia e Síndrome de Ehlers Danlos Dr. Frederico Lobo
Nutrologia e Fadiga Dr. Frederico Lobo
Nutrologia e distúrbios do labirinto Dr. Frederico Lobo
Módulo de Nutrologia Clínica: Obesidade
Acolhimento do portador de obesidade Dr. Bruno de Andrade
Conceito e epidemiologia da obesidade Dr. Frederico Lobo
Diagnóstico, Classificação  Dr. Frederico Lobo
Complicações da obesidade Dra. Vivian Rolfsen
Fisiopatologia da Obesidade Dr. Luiz Felipe Viola
Tratamento dietético da obesidade Rodrigo Lamonier
A importância de se combater a gordofobia Dra. Edite Melo
Atividade física na obesidade Dr. Lucas Vaz
Tratamento medicamentoso da obesidade Dr. Luiz Felipe Viola
Tratamento cirúrgico da obesidade Dr. Jyean Muchon
Metabolismo dos lipídios Dra. Isabella Marx
Dislipidemias: Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia Dra. Giseli Lenz
Módulo de saúde da mulher
Nutrologia e Lipedema Dra Tatiana Abrão
Nutroterapia na Menopausa Dra. Alessandra Bedin
Nutroterapia na gestação Dra. Alessandra Bedin
Nutroterapia em TPM Dra. Alessandra Bedin
Contraceptivos e composição corporal Dra. Alessandra Bedin
Alteração em fâneros e pele - Aspectos Nutrológicos Dr. Frederico Lobo
Módulo de Desnutrição e Oncologia
Desnutrição: Mrasmo e Kwashiorkor Dr. Pedro Dal Bello
Sarcopenia Dr. Pedro Dal Bello
Caquexia Dr. Pedro Dal Bello
Nutroterapia em Oncologia Dr. Pedro Dal Bello
Magreza excessiva constitucional Dra. Helena Bacha
Módulo de Nutrologia Clínica: Hepatopatia e Renal
Nutroterapia em Hepatopatias Dr. Alexandre Matos
DRC e Nutroterapia Dra. Edite Magalhães
Litiase renal e Nutroterapia Dra. Aritana Alves
Gota e Hiperuricemia a abordagem Nutrológica Dr. Frederico Lobo
Módulo de Nutrologia Clínica: TGI
Fisiologia do TGI
Disbiose intestinal, SIBO e SIFO Dr. Frederico Lobo
Nutroterapia nas patologias do esôfago e estômago Dra. Christian Kelly Ponzo
Nutroterapia em Diarréia aguda e crônica Dra. Helena Bacha
Nutroterapia em constipação intestinal Dra. Beth Hong
Nutroterapia em Sindrome do intestino irritável Dra. Christian Kelly Ponzo
Intolerância a FODMAPS, Lactose, Frutose, Histaminérgica Dr. Frederico Lobo
Doença celíaca Dra. Elza De Melo
Sensibilidade não celíaca ao glúten, Alergia ao trigo Dra. Elza de Melo
DII e nutroterapia Dr. Luiz Rosseto
Pancreatite crônica e nutroterapia Dra. Christian Kelly Ponzo
Doença diverticular do colon e nutroterapia Dra. Christian Kelly Ponzo
Módulo de Nutrologia Clínica: Psiquiatria Nutricional e Neuro
Anorexia Dra. Edite Magalhães Melo
Bulimia Dra. Edite Magalhães Melo
Transtorno de compulsão alimentar Dra. Edite Magalhães Melo
Ortorexia, vigorexia e TARE Dra. Edite Magalhães Melo
Depressão e aspectos nutrológicos Dr. Frederico Lobo
Transtornos ansiosos e aspectos nutrológicos Dr. Frederico Lobo
Bipolaridade e aspectos nutrológicos Dr. Frederico Lobo
Nutrologia e apnéia obstrutiva do sono Dr. Frederico Lobo
Insônia e aspectos nutrológicos Dr. Frederico Lobo
Medicina do estilo de vida em psiquiatria
Nutroterapia em doenças Neurológicas Dra. Luciana Vilas Boas
Nutroterapia no AVC Dra. Lia Bataglini
Nutrologia e TCE Dra. Adrielly Cunha
Nutrologia e Enxaqueca Nut Rodrigo Lamonier
Dieta cetogênica em epilepsia refratária Dra. Elza de Mello
Módulo de miscelânea
Alimentos funcionais e compostos bioativos - Parte 1 Nut. Marcio Jose de Souza
Fitoterapia em Nutrologia Dr. Leandro Medeiros
Os nutracêuticos com mais evidência em Nutrologia Dr. Edvaldo Guimarães Jr
Nutroterapia em geriatria - particularidades na nutrição do idoso Dra. Simone Silvestre
Nutroterapia na Osteopenia e osteoporose Dr. Lucas Vieira
Nutroterapia na Doença de Alzheimer Dra. Simone Silvestre
Nutrologia na ESF  Dra. Cristine Zambo
Anemias carenciais Dra. Helena Bacha
Hiperferritinemia e Hemocromatose Dr. Bruno Andrade
Módulo de Nutrologia Pediátrica
Programação fetal e Alimentação nos primeiros 1000 dias Dr. Renato Zorzo 
TEA/Sd de Down e Nutrologia
APLV na infância Dra. Elza de Mello
Alergias alimentares Dra. Elza de Mello
Intolerância à lactose na infancia Dra. Elza de Mello
Obesidade infantil  e Síndrome metabólica- Diagnóstico e tratamento Dra. Renata Machado 
Síndrome metabólica e dislipidemias na infância e adolescência
Módulo de Nutrologia esportiva
Nutrologia esportiva - Noções básicas Dr. Limiro Silveira 
Músculo como órgão Endócrino Dra. Diana Sá
Macronutrientes em Nutrologia esportiva Nut. Márcio José de Souza
Micronutrientes em Nutrologia esportiva Dra. Helena Bacha
Cafeína Dr. Limiro Silveira 
Whey proteín Dr. Haroldo Falcão
Creatina e HMB Dr. Limiro Silveira 
Beta-alanina Dr. Juan Bernard
Nitrato e Bicarbonato Dr. Felipe Savioli
REDs/Overtraining Dr. Rafael Iazzetti
Hipertrofia muscular em Nutrologia Dr. Lucas Vaz 
Risco do uso de EAAs na Nutrologia Dra. Tatiana Abrão
Calorimetria indireta e ergoespirometria- aplicabilidade Dr. Eduardo Rauen
Exercício em jejum Nut. Marcio Jose de Souza
Movimento 2% Dra. Juliana Machado

Módulo de miscelânea

Publicidade e redes sociais em Nutrologia Dra. Simonee Pamponet
Atenção Plena - Mindfulness Dr. Andrea Bottoni
Nutrologia e estilo de vida Dra. Ana Gabriela Magalhães
Jejum intermitente Dr. Frederico Lobo
Dietas da moda Dr. Frederico Lobo
Cetose e dieta cetogênica Dr. Haroldo Falcão
Mitos em Nutrologia Dr. Guilherme Araujo
Reducitarianismo,Vegetarianismo e veganismo Dr. Luiz Neto
Epidemiologia em Nutrologia Dr. Leandro Houat
Como ler artigos em Nutrologia Dr. Leandro Houat

sábado, 9 de dezembro de 2023

Módulo 7 do Curso de Nutrologia para acadêmicos de Medicina

Chega ao fim na próxima semana o curso de Nutrologia para acadêmicos de Medicina. Um projeto por mim idealizado e que contou com a colaboração de mais de 40 professores do Movimento Nutrologia Brasil. Exatamente 90 aulas. Um sonho antigo que se concluirá. Fico feliz em ter contribuído com a formação de acadêmicos de Medicina. Próxima turma: 2026 e as inscrições já estão abertas.


MÓDULO 1: AGOSTO/2022
04/08/22
Quinta
Abertura do curso e apresentação
19:00: Introdução à Nutrologia – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
20:00: Experiência como residente ou especializando em serviços de Nutrologia reconhecidos pela ABRAN
Dr. Plinio Augusto Moreira – Médico cirurgião geral e Pós-graduado em Nutrologia (HCFMUSP-SP)
Dra. Julia Pacheco – Médica R4 de Nutrologia (IGESP – SP)
Dra. Isabella Lacerda Marx – Médica Nutróloga
05/08/22
Sexta
20:00: Nutrologia e ética – Dra. Karoline Calfa – Médica Nutróloga e Conselheira do CRM-ES
21:00: Nutrologia e perícia judicial – Dr. Cristopher Celintano – Médico perito judicial  
06/08/22
Sábado
08:00: Necessidades energéticas básicas – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
10:00: Avaliação do estado nutrológico – Dra. Márcia Beretta – Médica Nutróloga
11:00: Anamnese nutrológica – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Exame físico em Nutrologia – Dr. Lucas Vaz – Médico especializando de Nutrologia (HFR)
15:00: Métodos de avaliação corporal– Dr. Edvaldo Guimarães Jr – Médico Nutrólogo
18:00: Nutrientes em Nutrologia: noções básicas para diagnóstico, prescrição – Dra. Karoline Calfa – Médica Nutróloga e Conselheira do CRM-ES
07/08/22
Domingo
08:00: Macronutrientes – Dra. Nayara Dourado – Médica Nutróloga 
08:30: Digestão e absorção dos nutrientes, Produção de energia, Metabolismo de Macronutrientes – Dr. Rafael Iazetti – Médico Nutrólogo
10:00: Vitaminas C – Dra. Sabrina Barros – Médica Nutróloga
10:30: Vitaminas Ácido fólico e B12 – Dr. Leandro Houat – Médico de família e comunidade
11:30: Vitaminas B1 e B2, B3, B5, B6 – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Vitaminas A, E, k –Dra. Juliany Luz – Médica Nutróloga e especialista em Medicina de família e comunidade
15:00: Vitamina D – Dra. Isabella Lacerda Marx – Médica R4 de Nutrologia (HFR)
16:00: Cálcio – Dr. Lucio Vieira – Médico endocrinologista
17:00: Ferro – Dr. Audie Nathaniel Momm – Médico Nutrólogo e Nutricionista 
18:00: Magnésio – Dr. Felipe Savioli – Médico Nutrólogo, Médico do Esporte e Ortopedista
18:30: Zinco – Dra. Elza de Mello – Médica Nutróloga, Pediatra, Gastropediatra e Nutricionista
08/08/2022
Segunda
2h 20:00: Introdução à Nutrologia – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
21:00: Microminerais – Cobre – Dr. William Macedo Faria – Médico R4 de Nutrologia (HCFMUSP)
10/08/22
Quarta
3h 19:00: Fibras alimentares – Dra. Nayara Dourado – Médica Nutróloga
20:00: Prebióticos, Probióticos – Dr. Renato Zorzo – Médico Nutrólogo, Pediatra, Nutrólogo Pediátrico
21:00: Crononutrição – Dr. Renato Zorzo – Médico Nutrólogo, Pediatra, Nutrólogo Pediátrico
15/08/22
Segunda
2h 19:00: Microminerais – Selênio, Cromo, Manganês – Dra. Brenda Prates – Médica Nutróloga
20:00: Manual de redes sociais para o acadêmico de medicina – Dra. Simone Pamponet – Advogada e procuradora do estado da Bahia – Ensina marketing médico digital dentro das normas do CFM.
TOTAL: 30h
 
MÓDULO 2: DEZEMBRO/2022
11/12/22
Domingo
14:00: Mindfulness e Mindful Eating: como podem ajudar no cuidado e no autocuidado? – Dr. Andrea Bottoni
15:30: Conceitos de coaching de saúde e bem-estar para aplicar na prática clínica – Dr. Andrea Bottoni
16:00: Movimento Slow Medicine Brasil e Movimento Nutrologia Brasil: refletindo sobre uma medicina sóbria, respeitosa e justa – Dr. Andrea Bottoni
17:30: Oportunidades no mercado de trabalho – Dr. Andrea Bottoni
TOTAL: 4H
 
MÓDULO 3: JANEIRO/2023
13/01/23
Sexta
19:00: Triagem nutricional, risco nutricional e fisiopatologia do doente crítico
Dra. Simone Silvestre – Médica Nutróloga com área de atuação em Nutrição enteral e parenteral. 
14/01/23
Sábado
09:00: Sinais e sintomas de déficit de Macronutriente, vitaminas 
Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
14:00: Comunicação médica – Dra. Edite Magalhães – Médica especialista em Clínica Médica e pós-graduada em Nutrologia
TOTAL: 6H
 
MÓDULO 4: FEVEREIRO/2023
03/02/23
Sexta
19:00: Diabetes mellitus – Dra. Tatiana Abrão – Médica Nutróloga, Endocrinologista 
21:00: Síndrome metabólica – Dr. Luiz Viola – Médico Nutrólogo, Endocrinologista 
21:30: Esteatose hepática não-alcoólica – Dr. Luiz Viola – Médico Nutrólogo, Endocrinologista
04/02/23
Sábado
09:00: Conceito e epidemiologia da Obesidade – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
09:30 – Diagnóstico da obesidade – Dr. Frederico Lobo – Médico Nutrólogo
10:00 – Classificação da obesidade – Dra. Brenda Braz – Médica Nutróloga
11:00 – Fisiopatologia da Obesidade – Dr. Luiz Viola – Médico Nutrólogo, Endocrinologista 
14:00 – Tratamento dietético da obesidade – Rodrigo Lamonier – Nutricionista e Profissional da Educação física
15:00 – Atividade física na obesidade – Dr. Lucas Vaz – Médico especializando de Nutrologia (HFR)
16:00 – Tratamento medicamentoso da obesidade – Dra. Julia Pacheco – Médica R4 de Nutrologia (IGESP – SP)
 05/02/23
Domingo
09:00: Nutroterapia nas alterações da pele e fâneros – Dr. Jyean Muchon – Médico R4 de Nutrologia (IGESP – SP)
10:00: Nutrologia e gestação – Dra. Alessandra Bedin – Médica Nutróloga, Ginecologista e Obstetra
11:00: Hipertensão arterial sistêmica – Dra. Ana Valéria Ramirez – Médica Nutróloga
14:00: Dislipidemias – Dra. Giseli Albach Lenz – Médica Nutróloga 
15:00: Desnutrição – Dr. Pedro Dal Bello – Médico Nutrólogo e Oncologista clínico
16:00: Sarcopenia e Caquexia – Dr. Pedro Dal Bello – Médico Nutrólogo e Oncologista clínico
12/02/23
Domingo
15:00 – Tratamento cirúrgico da obesidade – Dr. Plínio Fonseca – Médico cirurgião geral e Pós-graduado em Nutrologia (HCFMUSP) 
16:00: Acolhimento do paciente portador de obesidade – Dra. Edite Magalhães – Médica especialista em Clínica Médica e pós-graduada em Nutrologia
TOTAL: 18H
                                               
MÓDULO 5: AGOSTO/2023
03/08/23
Quinta
19:00: Introdução à Nutrologia Hospitalar:  Terapia Nutricional Enteral e Parenteral
Dra. Edite Magalhães – Médica especialista em Clínica Médica e 
Dr. Alexandre Matos – Médico Nutrólogo
 04/08/23
Sexta
19:00: Cafeína, Whey Protein, Creatina – Dr. Limiro Silveira – Médico Nutrólogo
 05/08/23
Sábado
10:00: Fisiologia do Trato gastrintestinal – Dra. Helena Bacha e Dra. Lia Bataglini – Residentes de Nutrologia no HCFMUSP
11:00: Constipação intestinal – Beth Hong – Médica Nutróloga
14:00: Doença renal crônica – Dra. Aritana Alves – Médica Nutróloga
16:00: Nutrologia e processos éticos profissionais – Dra. Giovana Rassi – Advogada e especialista em Direito Médico
 06/08/23
Domingo
09:00: Hiperuricemia e gota – Dra. Aritana Alves – Médica Nutróloga
14:00: Introdução à Nutrologia Esportiva – Dr. Fellipe Savioli – Médico Ortopedista, Médico do Esporte e Médico Nutrólogo
15:00: Hepatopatias e Nutrologia – Dr. Alexandre Matos – Médico Nutrólogo

MÓDULO 6: NOVEMBRO/2023
10/11/23
Sexta
19:00: Doença celíaca – Dra. Lívia Brito – Médica Nutróloga
20:00: Mitos em Nutrologia – Dr. Guilherme Araújo – Médico Nutrólogo
21:00: Doença inflamatória intestinal - Dr. Luiz Rosseto – Médico Nutrólogo
11/11/23
Sábado
08:00: Síndrome do Intestino curto – Dr. Luiz Rosseto – Médico Nutrólogo
09:00: Psiquiatria Nutricional, neurotransmissores e estilo de vida – Dr. Alexandre Pinto Azevedo – Médico Psiquiatra
14:00: Anorexia e Bulimia – Dra. Amanda Weberling – Médica Nutróloga
15:00: Ortorexia, Vigorexia – Dr. Luiz Barbosa Neto – Médico Nutrólogo
16:00: Reducitarianismo, Vegetarianismo e veganismo – Dr. Luiz Barbosa Neto – Médico Nutrólogo
17/11/23
Sexta
19:00: Perda de peso involuntária e Magreza Constitucional – Dra. Helena Bacha – Residente de Nutrologia no HCFMUSP
20:30: Nutroterapia na Cognição e na prevenção Do Alzheimer – Dra. Ana Valéria Ramirez – Médica Nutróloga
18/11/23
Sábado
10:00: Nutrologia e Estratégia da Saúde da Família (ESF) – Dr. Christine Zambo – Médica Nutróloga e especialista em Medicina de Família e Comunidade
14:00: Intolerâncias alimentares – Rodrigo Lamonier – Nutricionista e Profissional da Educação física
16:00: Síndrome do intestino irritável – Dra. Christian Kelly Ponzo – Médica Nutróloga e Gastroenterologista

MÓDULO 7: DEZEMBRO 2023
08/12/23
Sexta
19:00: Nutroterapia na TPM, Endometriose e SOP – Dra. Alessandra Bedin – Médica Nutróloga, Ginecologista e Obstetra
20:00: Contraceptivos e composição corporal – Dra. Alessandra Bedin – Médica Nutróloga, Ginecologista e Obstetra
09/12/23
Sábado
14:00: Suplementação na Intolerância à lactose e nas doenças relacionadas ao glúten – Dra. Christian Kelly Ponzo – Médica Nutróloga e Gastroenterologista
16:00: Nutroterapia na Hiperferritinemia e Hemocromatose – Dr. Bruno Andrade – Médico especialista em Clínica Médica e R3 de Nutrologia no HCFMUSP
15/12/2023
Sexta
19:00: Interação fármaco-nutriente e nutriente-nutriente – Dra. Edite Melo – Médica Nutróloga e especialista em nutrição enteral e parenteral.
20:00: Nutroterapia na Osteoporose e Osteopenia - Dr. Jhony Williams Gusmão – Médico Endocrinologista 
16/12/2023
Sábado
10:00: Nutrologia Geriátrica –Dra. Camila Froehner – Médica Nutróloga e especialista em nutrição enteral e parenteral.
14:00: Anemias carenciais – Dra. Helena Bacha – Médica especialista em Clínica Médica e R4 de Nutrologia no HCFMUSP
15:00: Cirurgia bariátrica – O que todo clínico deve saber – Dra. Lourdes Menezes – Médica especialista em Clínica Médica e R4 de Nutrologia no HCFMUSP
17:00: Uso de colágeno e suas evidências científicas – Dr. Guilherme Domingues – Médico especialista em Clínica Médica e R3 de Nutrologia no HCFMUSP
17/12/2023
Domingo
09:00: Transtorno de Compulsão alimentar – Dra. Edite Melo – Médica Nutróloga e especialista em nutrição enteral e parenteral.
10:00: Músculo como órgão endócrino – Dra. Diana de Sá – Médica Endocrinologista