Um novo estudo afirma que uma classe de compostos químicos, usados para revestir panelas antiaderentes, está associada a uma menor resposta imunológica às vacinas em crianças. É o que mostra uma pesquisa publicada no "Journal of the American Medical Association".
Essa é a primeira abordagem a descrever esse efeito em humanos. Antes, ficou demonstrado que os compostos perfluorados (PFC, na sigla em inglês) suprimiam a resposta imune em ratos, mas as informações sobre a ação em pessoas eram insuficientes.
Os pesquisadores analisaram dados de recém-nascidos entre 1999 e 2001 nas ilhas Faroe, território da Dinamarca. Cerca de 580 participaram dos exames seguintes e fizeram testes para verificar a resposta imunológica às vacinas contra tétano e difteria quando tinham cinco e sete anos.
O nível do composto químico foi medido durante a gravidez e nas crianças de cinco anos.
Os resultados indicaram que a exposição ao químico estava relacionada a uma menor eficácia da vacina e a um risco maior de a criança ter níveis de anticorpos menores que o necessário para oferecer proteção a longo prazo.
Uma concentração duas vezes maior de três tipos dos compostos perfluorados interferiu em uma resposta imunológica 49% menor em crianças de sete anos.
Os estudiosos, no entanto, não avaliaram se as crianças com resposta imunológica menor de fato desenvolveram tétano ou difteria mais tarde.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1039408-quimico-de-panela-reduz-efeito-de-vacina-em-crianca-diz-estudo.shtml
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Químico de panela reduz efeito de vacina em criança, diz estudo
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Dr. Frederico Lobo
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Inhame e seus benefícios
Que tal saber um pouco mais sobre o que esse alimento pode fazer pela sua saúde? Muito comumente utilizado na culinária brasileira, em especial no Norte e Nordeste, o inhame pode ter inúmeros nomes populares e também ser confundido com o cará ou taro. Antes de tudo, é necessário diferenciar as várias formas do tubérculo. O inhame (Dioscorea spp.) pertence à família Dioscoreácea, com nove gêneros e cerca de 850 espécies, sendo o cará uma delas. Já o taro (Colocasia esculenta) pertence à família Araceae, com 105 gêneros e 3.500 espécies. No Brasil, uma mesma espécie de inhame pode ser chamada também de cará, dependendo da região, graças à popularização do nome da espécie, podendo ser considerados equivalentes do ponto de vista nutricional. O mesmo não acontece com o taro, por pertencer à outra família vegetal.
Grande parte das propriedades funcionais do inhame se deve a presença de um fito-hormônio chamado diosgenina, que há muito tempo vem sendo utilizado pela indústria farmacêutica como matéria-prima para produção de corticoesteróides e esteróides sexuais2,3. A diosgenina, que é um tipo de saponina esteroidal, pode ser convertida, no organismo humano, em progesterona, aldosterona, cortisol e estrogênio, graças a uma série de reações enzimáticas.
Desde que a terapia de reposição hormonal com uso do estrogênio sintético mostrou aumentar os riscos de desenvolvimento de desordens como câncer, osteoporose e mal de Alzheimer, inúmeras opções de tratamento alternativo vêm sendo pesquisadas, e o uso da diosgenina é um delas, graças ao seu potencial estrogenotrófico. Um estudo em humanos verificou o efeito da diosgenina na saúde da mulher na pós-menopausa e concluiu que a ingestão de inhame por 30 dias teve efeitos benéficos no status hormonal, no perfil lipídico e na capacidade antioxidante das mulheres analisadas, fatores que levam a redução do risco de desenvolvimento de câncer de mama e doenças cardiovasculares.
Outro efeito da diosgenina é a capacidade hipocolesterolêmica, por suprimir a absorção intestinal e aumentar a sua excreção. Em estudo com animais, o fito-hormônio mostrou também reduzir os níveis plasmático e hepático de colesterol total, aumentar os níveis plasmáticos de lipoproteína de alta densidade (HDL), aumentar a expressão de enzimas antioxidantes, como superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GSH-Px) nos eritrócitos e catalase (CAT) nos eritrócitos e no fígado, além de aumentar a resistência ao dano no DNA linfocitário. Esses resultados sugerem que a diosgenina é eficaz no controle da hipercolesterolemia tanto por melhorar o perfil lipídico como também por modular o estresse oxidativo.
A capacidade de estimular a expressão gênica de enzimas do complexo antioxidante também foi demonstrada em outro estudo em animais, onde se observou o aumento da atividade da SOD e da GSH-Px, tendo sido associado com a melhora do déficit cognitivo causado pelo dano oxidativo em ratos senescentes. A diosgenina também demonstrou atividade anti-alérgica em um estudo com animais, onde foi associada a supressão da produção de IgE e da infiltração e degranulação de mastócitos.
A síndrome pré-menstrual, caracterizada por uma série de sintomas que surge entre 10 e 14 dias antes da menstruação, desaparecendo com o início do fluxo, só se caracteriza como doença se afetar a atividade diária da mulher. Entre esses sintomas estão as tão temidas cólicas abdominais, irritabilidade, ansiedade, cefaléia, edema, ganho de peso, mastalgia e até quadro depressivo. A capacidade de modular o status hormonal da diosgenina acaba conferindo ao inhame uma potente “arma” contra os efeitos indesejados da tensão pré-menstrual (TPM), como é mais conhecida.
Outros efeitos atribuídos ao inhame como a redução de peso, com a conseqüente redução de medidas, e o tratamento da celulite se devem, de uma forma geral, à capacidade já comprovada da diosgenina em melhorar o perfil lipídico e aumentar a capacidade antioxidante e, consequentemente, anti-inflamatória, além é claro, de se tratar de um alimento saudável, composto por carboidrato complexo, baixo conteúdo lipídico, baixo índice glicêmico, alto teor de fibras e micronutrientes. Os efeitos estéticos, na verdade, são apenas o reflexo externo dos efeitos sistêmicos do uso do tubérculo na alimentação.
Há quem diga que o consumo regular do inhame é suficiente para obter os efeitos benéficos à saúde; outros sugerem que os benefícios só aparecem com o uso da suplementação com o extrato, devido à maior concentração do princípio ativo. É provável qu esses efeitos não sejam evidenciados apenas com o consumo do inhame; mas se considerarmos o tubérculo inserido no contexto de uma alimentação saudável, que conte com outras fontes de nutrientes e fitoquímicos, com certeza ele terá sua parcela de contribuição.
Entretanto, é sempre importante se lembrar do conceito de individualidade bioquímica, onde o que para um indivíduo pode ser a cura, para outro pode ser um veneno!!! Todos esses fatores devem ser avaliados por um profissional capacitado, para um tratamento eficiente e eficaz.
Vamos colocar a teoria na prática? Experimente as dicas abaixo:
- Salada de inhame:
Rale e tempere com sal marinho e limão ou com molho de soja.
- Vitamina com inhame:
Coloque no liquidificador um inhame, uma cenoura, alguns ramos de salsa (ou outra folhinha verde, como coentro ou hortelã) e o suco de duas laranjas, com mais água se desejar. Tudo cru. Dá para dois copos.
- Cozido no vapor:
- Cozido no vapor:
Ponha alguns inhames com casca e tudo na parte superior da cuscuzeira, ou numa peneira sobre uma panela com água fervendo, e tampe. Depois de meia hora espete com o garfo para ver se estão macios. Nessa altura a casca solta com muita facilidade, basta puxar que sai inteirinha. É aí que o inhame tem o sabor mais simples e gostoso.
- Purê de inhame:
- Purê de inhame:
Depois de cozinhar os inhames no vapor ou na água, solte a casca e amasse com um garfo; junte um pouquinho de manteiga e de sal marinho, ou molho de soja, e misture bem. Só precisa ir ao fogo de novo se for para esquentar.
- Pastinhas de inhame:
- Pastinhas de inhame:
São ótimas para passar no pão e substituem muito bem as pastas de queijo nas festas. A base é um purê de inhames cozidos e amassados, ao qual se acrescentam azeite ou manteiga, folhas verdes picadinhas (salsinha, manjericão, coentro, cebolinha) ou orégano; uma beterraba cozida e batida no liquidificador com inhame e um pouquinho de água vai produzir uma pasta rosada. Ou ainda batido com azeite, alho, água e sal faz uma delícia de molho tipo maionese. Use a criatividade e ofereça aos amigos uma coisa nova de cada vez!
- Inhame sauté:
- Inhame sauté:
Depois de cozidos e descascados, corte os inhames em rodelas ou pedaços; aqueça azeite numa frigideira; ponha os inhames, e sobre eles bastante folhas verdes picadinhas (salsa ou cebolinha ou manjericão ou coentro ou orégano ou...); umas pitadinhas de sal marinho; mexa rapidamente, baixe o fogo e deixe grudar um pouquinho no fundo para ficar crocante.
- Pizza de frigideira:
- Pizza de frigideira:
Rale inhames crus, misture com farinha de arroz ou de milho, tempere a gosto; achate a massa numa frigideira antiaderente e deixe assar dez minutos de um lado, dez do outro. Com alguma prática dá para fazer isso numa chapa bem quente, levemente untada. O ponto da massa não deve ser nem seco nem aguado.
- Nhoque de inhame:
- Nhoque de inhame:
Faça exatamente como nhoque de batata: cozinhe os inhames, descasque, amasse com farinha de trigo integral (se desejar sem glúten, acrescente fécula de batata ou farinha de arroz) e uma pitada de sal marinho até a massa ficar com a consistência do lóbulo da orelha. Enrole em cordões, corte, ponha para cozinhar de pouco em pouco numa panela com água fervendo. Quando os nhoques subirem é que estarão cozidos. E o molho? Ao gosto do freguês... Engrossando o caldo Cozinhe um ou dois inhames junto com o feijão, que eles desmancham e o caldo fica bem grosso.
- Bolinhos de inhame:
- Bolinhos de inhame:
Cozinhe, descasque e amasse ligeiramente os inhames com um pouco de cebola ralada, cebolinha verde picadinha ou alho-porró em fatias fininhas, umas pitadas de cominho e outras de sal; junte fécula de batata para dar liga, pincele com gema de ovo e asse no forno até a superfície secar.
- Forminhas de inhame:
- Forminhas de inhame:
Descasque e rale os inhames crus na parte mais fina do ralador, para obter uma papa líquida. Junte fubá de milho ou farinha de arroz integral (que se faz tostando o arroz e batendo aos pouquinhos no liquidificador) até conseguir uma consistência boa, mas ainda úmida. Tempere a seu gosto: com sementes de cominho ou de erva-doce, umas pitadinhas de sal, talvez um queijo tipo ricota ralado ou azeitona. Unte forminhas, encha com a massa e ponha em forno bem quente durante cinqüenta minutos.
- Pizza de palmito:
- Pizza de palmito:
Cozinhe, descasque e amasse os inhames; unte um tabuleiro, achate com as mãos bocados do inhame amassado e vá cobrindo com eles o fundo e os lados do tabuleiro. Asse quinze minutos em forno alto. Numa panela, refogue bastante cebola e ponha por cima palmitos frescos pequenos, temperados com alho socado, sal e limão. Deixe cozinhar com tampa por quinze minutos. Tire a massa do forno, despeje o recheio, enfeite com rodelas de tomate ou de pimentão, pique bastante cheiro-verde e espalhe por cima. Leve novamente ao forno por mais dez minutos. Como variação desta receita, você pode não assar a massa antes de colocar o recheio; pode também reservar parte da massa para tampar a pizza, que aí vira um pastelão.
- Bolo salgado de inhame:
- Bolo salgado de inhame:
Deixe de molho duas xícaras de triguilho durante duas ou três horas e esprema; junte a duas xícaras de inhame cozido e duas de farinha de arroz. À parte, refogue alguns legumes com um pouco de tempero, mas não deixe cozinhar. Tire do fogo e misture à massa. Ponha numa fôrma untada, espalhe queijo tipo ricota por cima e leve ao forno alto por quinze minutos. "Cheirou", está pronto.
- Torta de inhame em camadas:
- Torta de inhame em camadas:
Cozinhe, descasque e amasse os inhames; cozinhe e amasse a terça parte de abóbora; refogue uma verdura picadinha tipo espinafre, acelga, agrião, chicória, folhas de nabo ou de cenoura, etc. Unte um pirex com azeite, ponha uma camada de inhame e sobre ela uma de abóbora; outra de inhame e sobre ela a verdura refogada; mais uma de inhame. Pincele ou não com ovo, enfeite com rodelas de cebola, leve ao forno para secar durante 20 minutos.
- Sopa de inhame com missô:
- Sopa de inhame com missô:
O missô, que é desintoxicante, é um alimento tradicional japonês muito usado como tempero, feito de soja fermentada com cereais e sal. Vem em forma de pasta. É muito rico em enzimas, proteínas e vitamina B12, devido ao seu processo de fermentação e dá um gosto todo especial à sopa. Portanto cozinhe os inhames descascados com a mesma quantidade de água, uma ou duas folhinhas de louro e alguns dentes de alho inteiros; depois bata no liquidificador para obter um creme fino. Acrescente o misso, na base de uma colher de chá cheia por pessoa, ou dissolva com um pouco d'água numa tigelinha e deixe que cada um se sirva como quiser. (Algumas pessoas vão preferir sal.) Cebolinha verde picada, por cima, combina muito.
Ficou com água na boca? Que tal experimentar e acrescentar saúde e sabor à sua mesa?
Ficou com água na boca? Que tal experimentar e acrescentar saúde e sabor à sua mesa?
Muita saúde a todos!
Autora: Dra. Sílvia Coelho
Fontes de pesquisa:
- Blog: VP Consultoria Nutricional
- Dra. Vanessa de Nadai http://www.vanessadenadai.blogspot.com/
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Dr. Frederico Lobo
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16:07
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Panelas
Você sabia que o material das panelas que usamos no preparo dos alimentos pode influenciar na nossa saúde? Mas como? E a antiga frase: “Panela velha é que faz comida boa?” Não é tudo a mesma coisa? A melhor não é a mais bonita, barata ou ainda aquela que a comida não gruda na panela?
Mas saiba por exemplo, que a panela de Alumínio libera este metal tóxico para o alimento, e que este pode trazer sérios danos à sua saúde. Leia mais sobre o assunto (esclarecedor!) na Liga da Saúde: http://ligadasaude.blogspot.com/2011/07/metais-toxicos-voce-tambem-pode-ter-1-2.html
Diante de tantas opções, confira abaixo quais são as vantagens e desvantagens das opções mais utilizadas. Que tal cozinhar (verdadeiramente) mais saudável?
PANELA | VANTAGENS | DESVANTAGENS |
VIDRO | Beleza Inócuo / atóxico Rápido aquecimento Pode ser usado para guardar alimentos | Preço elevado Fragilidade Aderência Requer habilidade para não queimar o alimento |
CERÂMICA | Higienização Nova pode ser usada para guardar alimentos Mantém o alimento aquecido | Liberação de Chumbo e Cádmio se antigas Fragilidade Requer habilidade no preparo para não queimar o alimento |
BARRO | Preço Mantém alimento aquecido Vai ao forno e na chama do fogão | Aparência e acabamento Requer cura Aquecimento lento Facilidade de adesão de restos de alimentos |
COBRE | Rápido aquecimento Aquecimento homogêneo | Libera Cobre Oxida e altera a cor |
FERRO | Libera ferro Durável Bom preço Facil limpeza Mantém calor do alimento | Interfere na cor e no sabor dos alimentos Não permite guardar alimentos Aquecimento lento dos alimentos |
ALUMÍNIO | Rápido aquecimento Preço Facilidade de uso e manipulação | Liberação de alumínio Aderência Não permite guardar alimentos |
INOX | Durabilidade Fácil higienização Mantém o calor do alimento Pode ser usada para guardar alimentos | Libera níquel nas primeiras vezes de uso Aquecimento lento Se nova, requer fervura de água por 3 vezes |
ANTIADERENTE | Rápido aquecimento Fácil higienização Possibilita menos uso de óleo | Com o tempo o antiaderente vai saindo Pode promover formação de substâncias cancerígenas Evitar preparar alimentos fonte de proteínas Não levar ao fogo sem alimento |
Muita saúde a todos!
Dra. Sílvia Coelho
http://www.silviacoelho.com/
Twitter: @drasilviacoelho
Fonte de pesquisa:
- Por dentro das panelas. Késia Diego Quintaes. Editora Varela
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Dr. Frederico Lobo
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segunda-feira, 25 de julho de 2011
Da série: Sem glúten e sem lactose
Ingredientes
1/2 xicara de quinoa em grão
1 xicara de água
Sal a gosto
1/2 xicara de pepino japonês em cubos
1/2 xicara de tomates sem pele e sem sementes em cubinhos
1/2 xicara de cebola picada em cubinhos
1 pitada de zaatar ( tempero árabe, que pode ser substituído por mistura de ervas)
2 colheres de sopa de hortelã picada
3 colheres de salsinha picada
3 colheres de azeite de oliva
½ xícara de Suco de limão tahiti
Modo de fazer:
Numa panela, coloque a quinoa, a água e sal a gosto. Ferva por 10 minutos. Escorra e lave em água corrente. Deixe esfriar. Coloque numa travessa funda e misture os demais ingredientes.
A quinoa pode ser cozida como o arroz: use 2 medidas de água para 1 medida de quinoa. Adicione sal e leve ao fogo por 10 a 15 minutos, até secar a água. O grão substitui o arroz e o feijão. Pode ser preparado também como cuscuz ou quibe.
Ingredientes
Meia xícara (chá) de quinua em grãos (75 g)
1 xícara (chá) de água (200 ml)
200 g de carne bovina moída
Tempero de ervas
½ colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de manteiga indiana (ghee) sem sal
1 dente de alho
½ cebola pequena picada
2 tomates maduros picados
3 colheres (sopa) de folhas de manjericão
2 colheres (sopa) de óleo de coco
2 colheres (sopa) de extrato de tomate
Modo de fazer
Em uma panela pequena, coloque a quinoa e a água, e cozinhe em fogo médio por 5 minutos, ou até a água secar. Transfira para uma tigela, junte a carne moída, o tempero de ervas, o sal e a manteiga, e misture bem até ficar homogêneo. Modele esferas pequenas (3 cm de diâmetro) e reserve.
No copo do liquidificador, coloque o alho, a cebola, o tomate, o manjericão e 1 colher (sopa) de óleo de coco, e bata em velocidade média, por 3 minutos, ou até ficar homogêneo. Em uma panela pequena, coloque o óleo de coco restante e leve ao fogo médio para aquecer. Junte as almôndegas reservadas e frite por 5 minutos, ou até mudarem completamente de cor. Adicione o molho batido e o extrato de tomate, e cozinhe em fogo médio por 3 minutos, ou até aquecer bem.
Retire do fogo e sirva em seguida.
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Dr. Frederico Lobo
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sábado, 19 de março de 2011
Prefira o cozimento dos legumes no vapor por Dra. Flávia Lommez
Comer alimentos saudáveis é essencial para o bom desempenho do organismo e para a saúde do corpo e da mente. Mas, dependendo do tipo de cocção, o alimento pode perder ou manter as suas propriedades naturais e quantidade de nutrientes saudáveis.
Primeiro, é importante saber que os alimentos começam a perder seus nutrientes e seu aspecto natural desde o momento em que é colhido. Quando levados à panela, frigideira ou qualquer tipo de recipiente de cocção, o processo de perda é acelerado.
Por isso, podemos escolher entre os tipos de cocções menos prejudiciais aos alimentos e aproveitar o máximo do valor nutritivo do mesmo.
Escolha a melhor opção, de acordo com as dicas abaixo:
- A fritura é a pior forma de cocção, deve ser evitada sempre. Além de fazer perder a maior parte dos nutrientes do alimento, ela retém muita gordura e aumenta o nível calórico do mesmo;
- Os legumes não mantém seus nutrientes quando muito cozidos, ou “afogados” em água. Portanto, caso queria jogar na água, que seja só quando esta estiver fervente e que seja apenas o suficiente para umedecer o vegetal. Isto mantém a cor, o sabor e as suas características naturais;
- Sempre que possível, troque a forma de cozimento com água, óleo ou manteiga pelo cozimento a vapor (foto), pois este evita a submersão do alimento em água. Este tipo mantém quase inalteradas as propriedades saudáveis dos alimentos;
- As maiores perdas de nutrientes ocorrem em legumes e verduras, pois esses vegetais já contêm bastante água e acabam perdendo, em média, de 50% de suas vitaminas e sais minerais. Por isso, jogue no prato as hortaliças cruas (salsinha, cebolinha, etc.), assim como as folhas (repolho, couve, etc.);
- Vegetais de casca grossa, retire-as antes de ir ao fogo, pois dificulta o cozimento total dos mesmos. Já a casca fina (batata, abobrinha verde, etc.) deve ser mantida para evitar que os nutrientes se soltem na água;
- Você pode usar a água que solta dos legumes em sopas, molhos ou caldos. São altamente nutritivas e compensa a perda dos nutrientes, evitando desperdício;
- Corte os alimentos em meio termo, nem grandes e nem pequenos. Muito pequenos eles se expõe demais e muito grande demanda mais tempo de cozimento. As duas maneiras aumentam a perda de nutrientes.
Tempo de preparo dos alimentos ao vapor (em minutos):
ABÓBORA......................... Até que a polpa fique macia
ABOBRINHA..........................3 a 5
ACELGA.............................3
ALCACHOFRA.........................7 a 9
ALHO-PORÓ..........................3 a 5
ALMEIRÃO...........................3
ASPARGO............................3 a 6
BERINJELA..........................3
BETERRABA..........................Até que a polpa fique macia
BRÓCOLOS...........................4 a 6
CENOURA (INTEIRA)..................6 a 8
CENOURA (PEDAÇOS)..................3
CHICÓRIA...........................3
COGUMELO...........................3
COUVE..............................3
COUVE-DE-BRUXELAS..................6
COUVE-FLOR.........................4 A 5
ERVILHA............................2 A 3
ERVILHA-TORTA......................3
ESPINAFRE..........................3
FEIJÃO EM FAVA.....................6 a 9
MANDIOQUINHA.......................2
MILHO VERDE (ESPIGAS)..............4 a 6
MILHO VERDE (GRÃOS)................3 a 5
NABO (PEDAÇOS).....................3
PALMITO............................4 a 5
PIMENTÃO...........................3
QUIABO.............................4 a 5
REPOLHO............................3
SALSÃO.............................3
VAGEM..............................3
Fonte: http://www.flaviapalombini.com.br/dicas.asp?codigo=2
Primeiro, é importante saber que os alimentos começam a perder seus nutrientes e seu aspecto natural desde o momento em que é colhido. Quando levados à panela, frigideira ou qualquer tipo de recipiente de cocção, o processo de perda é acelerado.
Por isso, podemos escolher entre os tipos de cocções menos prejudiciais aos alimentos e aproveitar o máximo do valor nutritivo do mesmo.
Escolha a melhor opção, de acordo com as dicas abaixo:
- A fritura é a pior forma de cocção, deve ser evitada sempre. Além de fazer perder a maior parte dos nutrientes do alimento, ela retém muita gordura e aumenta o nível calórico do mesmo;
- Os legumes não mantém seus nutrientes quando muito cozidos, ou “afogados” em água. Portanto, caso queria jogar na água, que seja só quando esta estiver fervente e que seja apenas o suficiente para umedecer o vegetal. Isto mantém a cor, o sabor e as suas características naturais;
- Sempre que possível, troque a forma de cozimento com água, óleo ou manteiga pelo cozimento a vapor (foto), pois este evita a submersão do alimento em água. Este tipo mantém quase inalteradas as propriedades saudáveis dos alimentos;
- As maiores perdas de nutrientes ocorrem em legumes e verduras, pois esses vegetais já contêm bastante água e acabam perdendo, em média, de 50% de suas vitaminas e sais minerais. Por isso, jogue no prato as hortaliças cruas (salsinha, cebolinha, etc.), assim como as folhas (repolho, couve, etc.);
- Vegetais de casca grossa, retire-as antes de ir ao fogo, pois dificulta o cozimento total dos mesmos. Já a casca fina (batata, abobrinha verde, etc.) deve ser mantida para evitar que os nutrientes se soltem na água;
- Você pode usar a água que solta dos legumes em sopas, molhos ou caldos. São altamente nutritivas e compensa a perda dos nutrientes, evitando desperdício;
- Corte os alimentos em meio termo, nem grandes e nem pequenos. Muito pequenos eles se expõe demais e muito grande demanda mais tempo de cozimento. As duas maneiras aumentam a perda de nutrientes.
Tempo de preparo dos alimentos ao vapor (em minutos):
ABÓBORA......................... Até que a polpa fique macia
ABOBRINHA..........................3 a 5
ACELGA.............................3
ALCACHOFRA.........................7 a 9
ALHO-PORÓ..........................3 a 5
ALMEIRÃO...........................3
ASPARGO............................3 a 6
BERINJELA..........................3
BETERRABA..........................Até que a polpa fique macia
BRÓCOLOS...........................4 a 6
CENOURA (INTEIRA)..................6 a 8
CENOURA (PEDAÇOS)..................3
CHICÓRIA...........................3
COGUMELO...........................3
COUVE..............................3
COUVE-DE-BRUXELAS..................6
COUVE-FLOR.........................4 A 5
ERVILHA............................2 A 3
ERVILHA-TORTA......................3
ESPINAFRE..........................3
FEIJÃO EM FAVA.....................6 a 9
MANDIOQUINHA.......................2
MILHO VERDE (ESPIGAS)..............4 a 6
MILHO VERDE (GRÃOS)................3 a 5
NABO (PEDAÇOS).....................3
PALMITO............................4 a 5
PIMENTÃO...........................3
QUIABO.............................4 a 5
REPOLHO............................3
SALSÃO.............................3
VAGEM..............................3
Fonte: http://www.flaviapalombini.com.br/dicas.asp?codigo=2
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Dr. Frederico Lobo
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Quinoa, Quinua, Kinua, Kinoa
A Quinoa (Chenopodium quinoa Willd da família Amaranthaceae) é uma planta nativa da Colômbia, Peru e Chile, que produz um grão indispensável à alimentação e à vida do homem no altiplano andino.
Originária das alturas dos Andes e conservada por quechuas e aymarás, com suas 3.120 variedades, a quinoa pinta o arco-íris nas áreas de cultivo sendo a Bolívia o seu maior produtor mundial.
A Bolívia tem também o maior banco de grãos do mundo. Uma fundação custodia este que é o tesouro herdado dos povos indígenas, que conhecem a quinoa há aproximadamente 10 mil anos e asseguram que, sem ela, a vida humana seria impossível no altiplano.
Um dos principais impulsores da revalorização do consumo da quinoa, Humberto Gandarillas (1920-1998), acreditava que a domesticação da planta na meseta andina tenha de fato uns 10 mil anos. Seu consumo habitual foi comprovado pelos arqueólogos, ao encontrarem quinoa nas ruínas pré-hispânicas.
Após a conquista espanhola, os alimentos autóctones, como a quinoa, o amaranto e a maca, caíram paulatinamente em desuso e foram substituídos pelos grãos consumidos na Europa, como o trigo e a cevada.
Porém, os agricultores andinos conservaram as sementes e continuaram seus cultivos em pequenas parcelas de terra, sabendo da enorme riqueza que encerra a quinoa.
Somente no último terço do século XX, os bolivianos redescobriram o valor do grão. A partir de estudos científicos e do melhoramento de algumas variedades - como a quinoa "sajama" - verificou-se uma grande expansão, tanto do seu cultivo como do seu consumo no país
Com mais de 17 tipos diferentes de grão, é a variedade e a grande concentração de proteínas que levam à sua enorme funcionalidade.
Conhecida como “Grão Sagrado”, a quinoa é rica em vitaminas como a B6, B1 e possui em menores quantidades as vitaminas E e C. Para se ter uma ideia: em apenas 100 gramas da quinoa podemos encontrar 9,5 mg de ferro, 286 mg de fósforo, 112 mg de cálcio e ainda um valor entre 67 e 74 % de hidratos de carbono, encontrados essencialmente na forma de amido. Além disso, observa-se que seu teor energético é bastante alto: em torno de 347 kcal por 100g.
Entre os benefícios do consumo, estão a prevenção de câncer de mama, osteoporose e problemas cardíacos, além da melhora da imunidade, da aprendizagem e da memória e recuperação de tecidos.
Tabule Primavera de Quinoa
Ingredientes:
• 2 xícaras de chá de quinoa real em grãos
• 1 cenoura ralada
• 1 pepino ralado
• 1 cebola picada
• 2 talos de salsão picados
• 1 abobrinha cortada em cubos pequenos
• 2 tomates cortados em cubos pequenos
• 1 xícara de chá de azeite extravirgem
• Suco de 2 limões
• 2 xícaras de chá de salsinha picada
• Ramos de manjericão
• 1 pé de alface americana
• Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de Preparo:
Numa panela, cozinhe os grãos de quinoa em bastante água com sal até que fiquem macios. Escorra e deixe esfriar. Coloque em uma saladeira a cenoura, o pepino, a cebola, o salsão, a abobrinha e o tomate. Misture e tempere com o sal, o azeite, o suco de limão e a pimenta-do-reino. Adicione a quinoa real, a salsinha e o manjericão e misture. Distribua o tabule dentro das folhas de alface americana e sirva a seguir.
Sopa de Flocos de Quinoa
Ingredientes:
• 2 cenouras
• 1 chuchu
• 1 alho-poró
• Água
• 1 xícara flocos de Quinoa
• Shoyu ou sal marinho
• Alecrim ou outra erva de sua preferência
Modo de Preparo:
Coloque os vegetais para cozinhar com água e sal. Primeiro, cozinhe a cenoura e depois de cinco minutos acrescente os outros ingredientes. Quando estiverem quase cozidos, acrescente os flocos de quinoa e deixe cozinhar por mais 2 minutos. Liquidifique e acrescente os temperos. Se quiser, coloque uma folha de espinafre cortadinho e deixe cozinhar.
Originária das alturas dos Andes e conservada por quechuas e aymarás, com suas 3.120 variedades, a quinoa pinta o arco-íris nas áreas de cultivo sendo a Bolívia o seu maior produtor mundial.
A Bolívia tem também o maior banco de grãos do mundo. Uma fundação custodia este que é o tesouro herdado dos povos indígenas, que conhecem a quinoa há aproximadamente 10 mil anos e asseguram que, sem ela, a vida humana seria impossível no altiplano.
Um dos principais impulsores da revalorização do consumo da quinoa, Humberto Gandarillas (1920-1998), acreditava que a domesticação da planta na meseta andina tenha de fato uns 10 mil anos. Seu consumo habitual foi comprovado pelos arqueólogos, ao encontrarem quinoa nas ruínas pré-hispânicas.
Após a conquista espanhola, os alimentos autóctones, como a quinoa, o amaranto e a maca, caíram paulatinamente em desuso e foram substituídos pelos grãos consumidos na Europa, como o trigo e a cevada.
Porém, os agricultores andinos conservaram as sementes e continuaram seus cultivos em pequenas parcelas de terra, sabendo da enorme riqueza que encerra a quinoa.
Somente no último terço do século XX, os bolivianos redescobriram o valor do grão. A partir de estudos científicos e do melhoramento de algumas variedades - como a quinoa "sajama" - verificou-se uma grande expansão, tanto do seu cultivo como do seu consumo no país
Com mais de 17 tipos diferentes de grão, é a variedade e a grande concentração de proteínas que levam à sua enorme funcionalidade.
Conhecida como “Grão Sagrado”, a quinoa é rica em vitaminas como a B6, B1 e possui em menores quantidades as vitaminas E e C. Para se ter uma ideia: em apenas 100 gramas da quinoa podemos encontrar 9,5 mg de ferro, 286 mg de fósforo, 112 mg de cálcio e ainda um valor entre 67 e 74 % de hidratos de carbono, encontrados essencialmente na forma de amido. Além disso, observa-se que seu teor energético é bastante alto: em torno de 347 kcal por 100g.
Entre os benefícios do consumo, estão a prevenção de câncer de mama, osteoporose e problemas cardíacos, além da melhora da imunidade, da aprendizagem e da memória e recuperação de tecidos.
Tabule Primavera de Quinoa
Ingredientes:
• 2 xícaras de chá de quinoa real em grãos
• 1 cenoura ralada
• 1 pepino ralado
• 1 cebola picada
• 2 talos de salsão picados
• 1 abobrinha cortada em cubos pequenos
• 2 tomates cortados em cubos pequenos
• 1 xícara de chá de azeite extravirgem
• Suco de 2 limões
• 2 xícaras de chá de salsinha picada
• Ramos de manjericão
• 1 pé de alface americana
• Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de Preparo:
Numa panela, cozinhe os grãos de quinoa em bastante água com sal até que fiquem macios. Escorra e deixe esfriar. Coloque em uma saladeira a cenoura, o pepino, a cebola, o salsão, a abobrinha e o tomate. Misture e tempere com o sal, o azeite, o suco de limão e a pimenta-do-reino. Adicione a quinoa real, a salsinha e o manjericão e misture. Distribua o tabule dentro das folhas de alface americana e sirva a seguir.
Sopa de Flocos de Quinoa
Ingredientes:
• 2 cenouras
• 1 chuchu
• 1 alho-poró
• Água
• 1 xícara flocos de Quinoa
• Shoyu ou sal marinho
• Alecrim ou outra erva de sua preferência
Modo de Preparo:
Coloque os vegetais para cozinhar com água e sal. Primeiro, cozinhe a cenoura e depois de cinco minutos acrescente os outros ingredientes. Quando estiverem quase cozidos, acrescente os flocos de quinoa e deixe cozinhar por mais 2 minutos. Liquidifique e acrescente os temperos. Se quiser, coloque uma folha de espinafre cortadinho e deixe cozinhar.
Postado por
Dr. Frederico Lobo
às
21:20
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