sábado, 8 de julho de 2017
Probióticos revelam-se promissores nos casos de depressão leve a moderada
terça-feira, 26 de março de 2019
Jantar depois das 20 horas pode aumentar o risco de obesidade
sábado, 10 de junho de 2023
Por que "sigo" a dieta e não emagreço?
Recentemente uma afilhada (Dra. Helena Bacha - residente de Nutrologia da USP) fez uma postagem excelente, mostrando algumas das razões para a ausência de emagrecimento em alguns pacientes. Abaixo as imagens. Complemento com um post meu e do Rodrigo Lamonier (o nutricionista que atende comigo).
Vamos falar de como uma alimentação equilibrada pode ajudar não só na sua saúde, mas também no processo de perda de peso!
O foco não deve ser só nas calorias, mas também na qualidade desses nutrientes! 🍓🥬🌽🍌🍇🥗🌾🐟
Lembrando também que quando falamos em "peso corporal" estamos incluindo aí a composição corporal. Um mesmo peso pode ter diferentes composições corporais! Perder peso não significa necessariamente perder gordura - porém isso é assunto para outro post hehe 🤭
📚 Referências bibliográficas (algumas já estão citadas nas imagens do post):
1. Calder PC, Ahluwalia N, et al. Dietary factors and low-grade inflammation in relation to overweight and obesity. Br J Nutr. 2011 Dec;106 Suppl 3:S5-78.
2. Thaler JP, Schwartz MW. Minireview: Inflammation and obesity pathogenesis: the hypothalamus heats up. Endocrinology. 2010 Sep;151(9):4109-15.
3. Kawai T, Autieri MV, Scalia R. Adipose tissue inflammation and metabolic dysfunction in obesity. Am J Physiol Cell Physiol. 2021 Mar 1;320(3):C375-C391.
4. Galland, Leo. "Diet and inflammation." Nutrition in Clinical Practice 25.6 (2010): 634-640.
5. Canada’s Dietary Guidelinesfor Health Professionals and Policy Makers, January 2019.
6. Slavin JL. Dietary fiber and body weight. Nutrition. 2005 Mar;21(3):411-8.
7. Davis CD. The Gut Microbiome and Its Role in Obesity. Nutr Today. 2016 Jul-Aug;51(4):167-174
8. Texto do blog Dr. Frederico Lobo. Disponível em: https://www.ecologiamedica.net/2022/09/existe-dieta-antiinflamatoria.html?m=1&fbclid=PAAaZxKJhgtzDUKRRIFN08O6_TKWzKl_rjdTMyRBruRq48kXjsM5YdNdxTWlo
- As medicações psiquiátricas são as que mais possuem potencial para favorecer o ganho de peso. Na tabela acima listei quais são as que favorecem ganho de peso, as que são "relativamente" neutras e as que promovem a perda de peso. Créditos para o meu primo e Psiquiatra e professor de Nutrologia (Hewdy Lobo) que me passou a tabela.
- Anticoncepcionais, Corticoides, Anti-histamínicos, Insulina, Sulfoniluréias, Tiazolidinedionas, Beta-bloqueadores também pode favorecer o ganho de peso.
- Duloxetina: Velija, Cymbi, Dual, Abretia.
- Paroxetina: Parox, Paroxiliv, Paxil CR, Paxtrat, Pondera, Pondix, Roxetin, Sertero, Zyparox.
- Escitalopram: Lexapro, Espran, Exodus, Reconter.
- Amitriptilina: Tryptanol, Amytril, Neo Amitriptilina ou Neurotrypt.
- Clomipramina: Clo, Fenatil e Clomipran.
- Imipramina: Tofranil, Tofranil Pamoato, Depramina, Mepramin, Praminan, Uni Imiprax.
- Nortriptilina: Pamelor.
- Carbonato de Lítio: Carlit XR, Carbolim, Carbolitium, Carlit.
- Valproato ou ácido valpróico: Depakene, Depakine, Depakote, Divalproex, Epilim, Valparin, Valpakine,Torval CR, Epilenil.
- Carbamazepina: Tegretol.
- Gabapentina: Neurotin.
- Quetiapina: Neuroquel, Queropax, Quetiel, Quetifren, Quetibux, Neotiapim, Atip, Aebol, Queopine.
- Olanzapina: Axonium, Midax, Zyprexa, Zydis, Zap, Zalasta, Zolafren, Olzapin, Rexapin.
- Risperidona:Zargus, Respidon, Viverdal.
- Pregabalina: Lyrica, Prebictal, Dorene, Proleptol, Preneurim
- Prednisona: Metcorten, Predsin.
- Contraceptivos (Anticoncepcionais): na maioria das vezes é apenas uma leve retenção de líquido, mas algumas pacientes relatam ganho de peso com os injetáveis como o Depo-provera.
- Insulinas
- Sulfoniuluréias: Clorpropamida, Glibenclamida, Glipizida, Gliclazida, Gliclazida MR, Glimepirida.
- Tiazolidinedionas: Pioglitazona: Actos, Aglitil, Gliactis, Glicopio, Glitasolin, Pioglit, Pioglizon, Piotaz, Stanglit.
- Beta-bloqueadores: Propranolol (Inderal, Rebaten), Atenolol (Atenol, Angipress, Ablok, Atenopress), Nadolol, Metoprolol (Selozok, Seloken, Lopressor), Bisoprolol (Concardio, Concor) teoricamente diminuem a conversão periférica do T4 (hormônio tireoideano com menor atividade) em T3 (hormônio tireoideano mais ativo) e com isso estudos mostram um maior ganho de peso. Além disso agem "segurando" a frequência cardíaca e assim o indivíduo não consegue elevar a frequência cardíaca durante uma atividade física mais intensa. E também agem bloqueando um receptor chamado Beta 3 adrenérgico, responsável pela quebra da gordura. Entretanto o impacto no peso, dependerá da seletividade do fármaco. Alguns são mais seletivos para atuar no coração, outros como o propranolol agem de forma mais sistêmica e com isso tem-se mais efeitos indesejáveis.
- Consuma pelo menos 35g de fibras por dia, principalmente fibras solúveis.
- Além disso evite o consumo de gordura saturadas, os trabalhos mostram que excesso de gordura saturada favorece a proliferação de bactérias patogênicas além de agravar a inflamação na mucosa intestinal.
- Ingira água, pelo menos 30ml por kilo de peso.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Medicamento à base de melatonina pode melhorar a qualidade de vida de portadores de demência
A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph" nesta segunda-feira.
A empresa de pesquisa médica CPS Research, em Glasgow, está conduzindo um ensaio clínico utilizando um medicamento contendo melatonina, um hormônio que induz ao sono. Os pesquisadores esperam que a substância reduza sintomas associados à demência.
A equipe do projeto "Melatonin in Alzheimer's Disease", pioneiro no mundo, espera recrutar 50 pacientes para o estudo, durante um período de seis meses. Qualquer paciente diagnosticado com Alzheimer, que esteja em tratamento, pode ser elegível para participar do estudo.
A causa mais comum de demência é a doença de Alzheimer, mas outras condições que afetam o cérebro também podem causar o problema.
Segundo Gordon Crawford, do CPS Research, "a demência é uma condição degenerativa, que afeta a vida de famílias e amigos dos pacientes. Ao reduzir os sintomas da doença, espera-se que tanto os pacientes quanto seus acompanhantes possam desfrutar de uma qualidade de vida melhor".
"Na nossa base para o projeto, investigamos uma versão de liberação lenta do composto natural melatonina. Nossos resultados sugerem que os participantes funcionavam melhor durante o dia - possivelmente por causa de um padrão de qualidade do sono melhor."
"A melatonina não é utilizada no tratamento da demência, mas é registrada na Europa e no Reino Unido para uso em pacientes idosos com dificuldades para dormir. Já foi provado que o hormônio é seguro e isento de efeitos colaterais. Estamos investigando se o uso como um tratamento adicional da demência pode transformar a vida dos pacientes e seus cuidadores."
"Com a ajuda de voluntários da Escócia, nosso objetivo é determinar se a adição de melatonina aos tratamentos atuais pode proporcionar um grande avanço no tratamento da demência."
Para Alan Wade, do CPS Research, "o que sabemos é que os pacientes com Alzheimer não produzem melatonina como pessoas saudáveis. O estudo vai descobrir como a adição de melatonina os afeta."
A droga utilizada no estudo é chamada Circadin.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/894980-hormonio-do-sono-pode-reduzir-sintomas-da-demencia-diz-estudo.shtml
sábado, 11 de abril de 2015
Mas doutor, eu como pouco, faço atividade física, por que eu não emagreço ?
Engordou sem motivo aparente? Não consegue emagrecer mesmo fazendo atividade física e dieta? Veja 5 motivos que podem estar provocando o aumento de peso
- As medicações psiquiátricas são as que mais possuem potencial para favorecer o ganho de peso. Na tabela acima listei quais são as que favorecem ganho de peso, as que são "relativamente" neutras e as que promovem a perda de peso. Créditos para o meu primo e Psiquiatra e professor de Nutrologia (Hewdy Lobo) que me passou a tabela.
- Anticoncepcionais, Corticoides, Anti-histamínicos, Insulina, Sulfoniluréias, Tiazolidinedionas, Beta-bloqueadores também pode favorecer o ganho de peso.
- Duloxetina: Velija, Cymbi, Dual, Abretia.
- Paroxetina: Parox, Paroxiliv, Paxil CR, Paxtrat, Pondera, Pondix, Roxetin, Sertero, Zyparox.
- Escitalopram: Lexapro, Espran, Exodus, Reconter.
- Amitriptilina: Tryptanol, Amytril, Neo Amitriptilina ou Neurotrypt.
- Clomipramina: Clo, Fenatil e Clomipran.
- Imipramina: Tofranil, Tofranil Pamoato, Depramina, Mepramin, Praminan, Uni Imiprax.
- Nortriptilina: Pamelor.
- Carbonato de Lítio: Carlit XR, Carbolim, Carbolitium, Carlit.
- Valproato ou ácido valpróico: Depakene, Depakine, Depakote, Divalproex, Epilim, Valparin, Valpakine,Torval CR, Epilenil.
- Carbamazepina: Tegretol.
- Gabapentina: Neurotin.
- Quetiapina: Neuroquel, Queropax, Quetiel, Quetifren, Quetibux, Neotiapim, Atip, Aebol, Queopine.
- Olanzapina: Axonium, Midax, Zyprexa, Zydis, Zap, Zalasta, Zolafren, Olzapin, Rexapin.
- Risperidona:Zargus, Respidon, Viverdal.
- Pregabalina: Lyrica, Prebictal, Dorene, Proleptol, Preneurim
- Prednisona: Metcorten, Predsin.
- Contraceptivos (Anticoncepcionais): na maioria das vezes é apenas uma leve retenção de líquido, mas algumas pacientes relatam ganho de peso com os injetáveis como o Depo-provera.
- Insulinas
- Sulfoniuluréias: Clorpropamida, Glibenclamida, Glipizida, Gliclazida, Gliclazida MR, Glimepirida.
- Tiazolidinedionas: Pioglitazona: Actos, Aglitil, Gliactis, Glicopio, Glitasolin, Pioglit, Pioglizon, Piotaz, Stanglit.
- Beta-bloqueadores: Propranolol (Inderal, Rebaten), Atenolol (Atenol, Angipress, Ablok, Atenopress), Nadolol, Metoprolol (Selozok, Seloken, Lopressor), Bisoprolol (Concardio, Concor) teoricamente diminuem a conversão periférica do T4 (hormônio tireoideano com menor atividade) em T3 (hormônio tireoideano mais ativo) e com isso estudos mostram um maior ganho de peso. Além disso agem "segurando" a frequência cardíaca e assim o indivíduo não consegue elevar a frequência cardíaca durante uma atividade física mais intensa. E também agem bloqueando um receptor chamado Beta 3 adrenérgico, responsável pela quebra da gordura. Entretanto o impacto no peso, dependerá da seletividade do fármaco. Alguns são mais seletivos para atuar no coração, outros como o propranolol agem de forma mais sistêmica e com isso tem-se mais efeitos indesejáveis.
terça-feira, 6 de abril de 2021
Doutor, eu faço tudo direitinho e não emagreço. Por que ?
Engordou sem motivo aparente? Não consegue emagrecer mesmo fazendo atividade física e dieta? Veja 5 motivos que podem estar provocando o aumento de peso
- As medicações psiquiátricas são as que mais possuem potencial para favorecer o ganho de peso. Na tabela acima listei quais são as que favorecem ganho de peso, as que são "relativamente" neutras e as que promovem a perda de peso. Créditos para o meu primo e Psiquiatra e professor de Nutrologia (Hewdy Lobo) que me passou a tabela.
- Anticoncepcionais, Corticoides, Anti-histamínicos, Insulina, Sulfoniluréias, Tiazolidinedionas, Beta-bloqueadores também pode favorecer o ganho de peso.
- Duloxetina: Velija, Cymbi, Dual, Abretia.
- Paroxetina: Parox, Paroxiliv, Paxil CR, Paxtrat, Pondera, Pondix, Roxetin, Sertero, Zyparox.
- Escitalopram: Lexapro, Espran, Exodus, Reconter.
- Amitriptilina: Tryptanol, Amytril, Neo Amitriptilina ou Neurotrypt.
- Clomipramina: Clo, Fenatil e Clomipran.
- Imipramina: Tofranil, Tofranil Pamoato, Depramina, Mepramin, Praminan, Uni Imiprax.
- Nortriptilina: Pamelor.
- Carbonato de Lítio: Carlit XR, Carbolim, Carbolitium, Carlit.
- Valproato ou ácido valpróico: Depakene, Depakine, Depakote, Divalproex, Epilim, Valparin, Valpakine,Torval CR, Epilenil.
- Carbamazepina: Tegretol.
- Gabapentina: Neurotin.
- Quetiapina: Neuroquel, Queropax, Quetiel, Quetifren, Quetibux, Neotiapim, Atip, Aebol, Queopine.
- Olanzapina: Axonium, Midax, Zyprexa, Zydis, Zap, Zalasta, Zolafren, Olzapin, Rexapin.
- Risperidona:Zargus, Respidon, Viverdal.
- Pregabalina: Lyrica, Prebictal, Dorene, Proleptol, Preneurim
- Prednisona: Metcorten, Predsin.
- Contraceptivos (Anticoncepcionais): na maioria das vezes é apenas uma leve retenção de líquido, mas algumas pacientes relatam ganho de peso com os injetáveis como o Depo-provera.
- Insulinas
- Sulfoniuluréias: Clorpropamida, Glibenclamida, Glipizida, Gliclazida, Gliclazida MR, Glimepirida.
- Tiazolidinedionas: Pioglitazona: Actos, Aglitil, Gliactis, Glicopio, Glitasolin, Pioglit, Pioglizon, Piotaz, Stanglit.
- Beta-bloqueadores: Propranolol (Inderal, Rebaten), Atenolol (Atenol, Angipress, Ablok, Atenopress), Nadolol, Metoprolol (Selozok, Seloken, Lopressor), Bisoprolol (Concardio, Concor) teoricamente diminuem a conversão periférica do T4 (hormônio tireoideano com menor atividade) em T3 (hormônio tireoideano mais ativo) e com isso estudos mostram um maior ganho de peso. Além disso agem "segurando" a frequência cardíaca e assim o indivíduo não consegue elevar a frequência cardíaca durante uma atividade física mais intensa. E também agem bloqueando um receptor chamado Beta 3 adrenérgico, responsável pela quebra da gordura. Entretanto o impacto no peso, dependerá da seletividade do fármaco. Alguns são mais seletivos para atuar no coração, outros como o propranolol agem de forma mais sistêmica e com isso tem-se mais efeitos indesejáveis.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Dormir pouco aumenta o apetite por comida gordurosa, diz estudo
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Sono melhor e menos hipertensão
O estudo foi realizado por cientistas do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com pesquisadores do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, e já foi aceito para publicação na revista Hypertension.
Em outro estudo ainda inédito, o grupo do InCor também demonstrou que o uso do equipamento conhecido como CPAP – sigla em inglês para “pressão positiva contínua nas vias aéreas” –, tratamento padrão para a apneia do sono, pode ser eficiente como terapia auxiliar, no caso dos pacientes com hipertensão resistente. Um estudo anterior, publicado em março na Hypertension, havia demonstrado que o CPAP é eficiente também como prevenção, no caso de pacientes pré-hipertensos.
“Os pacientes com hipertensão resistente, por definição, são aqueles que não conseguem controlar a pressão arterial mesmo tomando três fármacos anti-hipertensivos em dose máxima, sendo um deles diurético.Trata-se de um problema muito grave, por isso decidimos realizar um estudo sobre as causas desse tipo severo de hipertensão”, disse. E
m parceria com cientistas do Instituto Dante Pazzanese, os pesquisadores do InCor monitoraram mais de uma centena de pacientes de hipertensão resistente, a fim de investigar a causa do problema. A conclusão foi que a apneia era a condição mais frequentemente associada a ele. “Identificamos uma frequência de 64% de casos de apneia do sono nessa população de hipertensos resistentes. A apneia foi, de longe, a principal causa do problema”, disse Lorenzi.
Em um segundo trabalho com os hipertensos resistentes, os pesquisadores do InCor separaram de forma randomizada, durante seis meses, um grupo tratado com o CPAP e medicamentos e outro apenas com os medicamentos. O trabalho fez parte de um doutorado e acaba de ser submetido à Hypertension. “O tratamento com o CPAP conseguiu provocar uma queda significativa na pressão arterial dos pacientes. Trata-se de uma alternativa de tratamento adjuvante, que não dispensa o uso de fármacos. Mas o resultado foi animador”, disse.
Fonte: Bom dia doutor
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Luz antes da hora de dormir altera sono, pressão e diabetes, diz estudo
A melatonina é produzida à noite pela glândula pineal, no cérebro, e sua principal função é determinar a hora do sono e do despertar. Além desse papel, o hormônio também diminui a pressão arterial e a temperatura do corpo, e tem sido estudado como tratamento para insônia, hipertensão e câncer.
O estudo, realizado pela Faculdade de Medicina de Harvard, nos EUA, avaliou 116 voluntários sadios. Um grupo foi exposto à luz comum, que iluminava todo o cômodo, e outro grupo a uma luz fraca. Em ambos os casos, a iluminação foi usada em oito horas antes do horário de dormir, em cinco dias consecutivos. Um cateter mediu a quantidade de melatonina no sangue.
A conclusão foi de que o grupo exposto à luz mais forte teve redução de 90 minutos no período de presença de melatonina no sangue em relação ao outro grupo. Além disso, quem se expôs à luz durante as horas de sono teve redução de mais de 50% na presença do hormônio.
De acordo com Joshua Gooley, um dos autores do estudo, a descoberta é um alerta importante para trabalhadores que passam a noite em ambientes fechados, com luzes fortes. Segundo ele, além dos problemas já comprovados, a falta crônica de melatonina pode estar ligada também a alguns tipos de câncer e ao diabetes tipo 2.
Título: Exposure to Room Light before Bedtime Suppresses Melatonin Onset and Shortens Melatonin...
Autores: Gooley et al.
Periódico: J Clin Endocrinol Metab
Ano e data: Dezembro/2010;
http://jcem.endojournals.org/cgi/content/abstract/jc.2010-2098v1?maxtoshow=&hits=10&RESULTFORMAT=&author1=Joshua+Gooley&searchid=1&FIRSTINDEX=0&sortspec=relevance&resourcetype=HWCIT
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Mulher que trabalha à noite tem mais risco de câncer de mama, diz estudo
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Estresse engorda?
Alguns pacientes me perguntam com frequência:
- Dr, pq quando fico estressada(o) engordo?
Ou
- Dr, é só ficar estressada que emagreço!
Sempre me questionei sobre a questão de emagrecimento na vigência de situações estressantes. Via de regra, fisiologicamente falando perda de peso por estresse não ocorre (exceto quando o paciente ao viver situação estressante, diminui a ingesta calórica). É só pintar uma tensão forte, provocada por acúmulo de trabalho, trânsito caótico, discussão em casa e pronto: você aumenta a ingestão alimentar, muitas vezes sem se dar conta de que está passando dos limites. Para saber até que ponto o estresse é o culpado pelos seus quilinhos a mais, é preciso entender como esse mecanismo funciona.
A chave é um hormônio produzido pela nossa glândula supra-renal: o cortisol!
O cortisol tem múltiplas funções, dentre elas auxilia na manutenção dos níveis glicêmicos e controle da pressão arterial.
Quando em excesso poderá favorecer o ganho de peso. Mas afinal, que situações podem desencadear maior liberação do cortisol ?
O que ativa esta liberação são estressores como poluentes, alimentação rica em gordura saturada ou trans, excesso de sódio, adoçantes, o jejum prolongado (ficar horas sem comer alguma coisa), a ansiedade, a apreensão, o nervosismo, medicamentos (corticóides) , alcoolismo dentre outros.
"O estresse leva ao aumento do hormônio cortisol, que facilia a diferenciação de células gordurosas (aumento do número de células gordurosas), aumenta a formação de gordura (entrada de triglicérides no adipócito - célula de gordura), dificulta o emagrecimento", afirma o endocrinologista, Dr. Marcio Mancini, Presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e médico responsável pelo Grupo de Obesidade do Hospital das Clínicas.
Além disso ocorre um desequilíbrio na massa magra pois uma das ações do cortisol é a utilização da massa magra (degradação das proteínas) e com isso alteração do metabolismo basal, fraqueza muscular.
Existe uma outra questão importante quando se fala de cortisol, a privação do sono. Quem não dorme direito:
1) Produz mais cortisol (que engorda);
2) Produz menos hormônio de crescimento (que facilita o emagrecimento);
3) Produz menos leptina (hormônio relacionado à saciedade e que também facilita o gasto de energia pelo organismo);
4) Produz mais grelina (substância responsável por estimular o apetite;
Além disso, a privação do sono pode gerar estresse, irritabilidade, aumento da incidência de doenças cardiovasculares, labilidade emocional, indisposição e fadiga no dia seguinte. Portanto qualidade de sono é igual Qualidade de vida (vide o post: Qualidade de sono pode contribuir para a obesidade)
Um exemplo da interferência do Estresse no consumo maior de alimentos é o estudo realizado por Diana Fernandez, da área de medicina preventiva da Universidade de Rochester, nos EUA. Ela observou 2.782 empregados de uma fábrica de Nova York e constatou que o estresse vivenciado em uma fase de demissões aumentou muito a procura por comidas ricas em gorduras e calorias – elas desapareciam rapidamente das máquinas onde eram vendidas. Mas as complicações causadas pelo estresse foram além. Os trabalhadores disseram não ter tempo para comer bem ou fazer atividade física na hora do almoço porque tinham medo de sair de suas mesas de trabalho por muito tempo. Cansados física e emocionalmente, à noite a maioria se dedicava a ver televisão. “Os que assistiram a quatro horas por dia ou mais tiveram 150% mais chances de se tornar obesos”. Por causa de achados como esses, alguns endocrinologistas começam a defender mudanças nos relacionamentos pessoais e profissionais – visando à diminuição do estresse – também com o objetivo de conter o avanço da obesidade
Pensando nisso, uma das propostas para sanar este problema é que os programas de bem-estar no trabalho examinem a estrutura organizacional e forneçam meios práticos para minimizar o estresse. Além disso, é necessário dar condições para romper o sedentarismo. Uma delas é praticada por poucas empresas no Brasil, é ter uma área equipada para pessoas se exercitarem antes, durante ou depois do expediente.
sábado, 20 de maio de 2017
Cansaço, indisposição, fadiga e fadiga crônica - Quando procurar um médico ? Parte I
Muitos desses indivíduos possuem quadro depressivo associado, mesmo que em níveis discretos. A maioria tem tem o sono não reparador e devido ao seu estado geral, maior dificuldade em lidar com estresse do cotidiano.
Nunca imaginei que a queixa "CANSAÇO" fosse se tornar a queixa mais comum no meu consultório. Lembro de no terceiro ano de faculdade, ao estudar sintomas na disciplina de Semiologia, vários livros colocavam o sintoma "Cansaço" como sintoma inespecífico. Hoje vejo que a medicina deve esmiuçar mais o tema, já que são inúmeras variáveis relacionadas ao sintoma. Eu até brinco que deveria cobrar o dobro do valor da consulta, já que a investigação é minuciosa, demorada e gasto o dobro do tempo quando comparado aos outros sintomas que atendo.
Antes de discorrer sobre o tema, faz-se necessário diferenciar os termos, apesar de não existir consenso na literatura e existir uma linha tênue entre eles.
Cansaço ou fadiga normal: Consiste em um estado FISIOLÓGICO de prostração, no qual há uma redução do nível de energia, podendo o quadro ser composto por: indisposição, rebaixamento momentâneo do humor, fraqueza muscular, cansaço mental. Geralmente dura algumas horas, variando de acordo com o limiar do indivíduo. Habitualmente o que percebemos é que o quadro de resolve quando o paciente descansa , alimenta-se e tem sono reparador. Via de regra, no cansaço não há doenças específicas associadas. Ocorre principalmente após atividade físicas ou atividades intelectuais intensas (neurastenia). É normal ficar cansaço após 1 dia inteiro de trabalho. A fadiga física ou cansaço limita os movimentos do corpo, ou seja, tem um papel fisiológico de proteção, afinal impede as pessoas de ultrapassarem os próprios limites e prejudicar músculos, tendões, ossos. Para o Dr. Gregorie Cozon (um dos maiores pesquisadores do tema), o termo cansaço é sinônimo de "fadiga normal" e pode atingir qualquer pessoa. Muitas vezes o paciente adentra ao consultório com a queixa de "cansaço" e na verdade o que ele apresenta é fadiga ou vice-versa. Isso ocorre pela dificuldade do paciente em explicar o que realmente sente, pela dificuldade de qualificar o sintoma, afinal é uma sensação individual, pessoal, subjetiva. Homens muitas vezes tendem a subestimar o sintoma. Inúmeras vezes atendi adultos do sexo masculino que tinham fadiga realmente patológica e não apenas o cansaço que eles acreditavam ter. É importante frisar que a progressão nas atividades físicas levam o organismo a uma melhor tolerância aos esforços e consequentemente a um melhor condicionamento físico. A mesma coisa ocorre em atividades intelectuais.
Preguiça: Muitos pacientes confundem fadiga com preguiça. A preguiça consiste é uma propensão voluntária a não realizar esforços. Na fadiga a a incapacidade é involuntária. Mas existe uma relação entre os termos. Percebo que muitas vezes a fadiga patológica inibe a vontade da pessoa, levando a um estado de preguiça. Assim como também vejo a preguiça ocasionando uma falta de condicionamento físico (cardiopulmonar, muscular) ou intelectual, isso gera uma fatigabilidade excessiva, levando o paciente a ter uma incapacidade real de realizar determinados esforços. Isso pode levar a um ciclo que se perpetua, difícil de se romper. Nós médicos temos dificuldade para diferenciar ambos os quadros com exatidão e com isso o paciente acaba se sentindo incompreendido.
Fadiga: A grande maioria das doenças apresentam algum grau de fadiga. Esse estado de fraqueza geral, que não tem correlação com esforço físico ou trabalho intelectual é chamado de fadiga patológica, astenia ou fraqueza orgânica. Nesse caso o paciente apresenta os mesmos sintomas do cansaço, porém com duração maior e com um agente causal. Ou seja, geralmente está associado a doenças específicas: anemias, depressão, alergias, doenças cardíacas, doenças pulmonares, doenças autoimunes, Síndrome de apnéia obstrutiva do sono, câncer, HIV, doenças infecciosas. O curso natural da fadiga é o caminhar para um quadro de estafa. É importante salientar que muitas vezes o paciente apresenta alguma doença que gera fadiga intensa porém o mesmo não a relata, pois não a percebe. Isso se deve a limiar da fadiga, que varia de acordo com parâmetros individuais. Por isso alguns se sentem mais ou menos fatigados. Esse limiar também ocorre quando se trata de recuperação. Alguns se recuperam logo no início do tratamento da doença de base, outros melhoram após uma boa noite de sono, enquanto outros após se alimentar e descansar.
sábado, 28 de janeiro de 2012
10 motivos médicos por trás da fadiga
O problema pode ser, sem dúvida, um reflexo da vida moderna. Afinal, passar horas no trânsito todos os dias, trabalhar demais e viver naquele estresse constante acaba levando ao esgotamento do corpo e da mente. Porém, existem outros casos em que a fadiga pode ser consequência de uma noite maldormida ou, mais grave ainda, sintoma de uma doença. "Muitas vezes, os pacientes se queixam de falta de energia. Mas trata-se de uma expressão muito vaga, capaz de indicar desde sonolência até depressão", analisa o neurologista Israel Roitman, especialista em medicina do sono do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.
O fato é que a canseira exacerbada tem origem de fato no cérebro. Ele envia a todo momento impulsos elétricos para o corpo, e esses impulsos, ao chegarem aos músculos, sofrem reações químicas, resultando em energia mecânica — ou seja, nos movimentos. "A fadiga é fruto de um desequilíbrio, ou seja, quando não há harmonia entre esses estímulos", afirma Cláudio Pavanelli, fisiologista do Flamengo, no Rio de Janeiro.
É claro que ninguém está fadado a viver lutando para manter o pique em alta. Algumas mudanças no estilo de vida já ajudam a repor o gás total. Além disso, entender as causas do esgotamento é primordial para domá-lo, principalmente nos casos em que ele vem de enfermidades. Por isso, nada de desanimar: o importante é se mexer e recarregar as baterias.
A síndrome da fadiga crônica Quando o cansaço persiste por meses a fio e não tem causa definida, ele pode ganhar essa alcunha. Apesar de não ter sido completamente desvendada, os pesquisadores acreditam que a síndrome da fadiga crônica decorre de infecções e doenças autoimunes. Para contorná-la, exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis são essenciais.
Por que a pilha fica fraca?
1. Pré-diabetes e Diabetes
Como a principal marca da doença é a dificuldade de o açúcar entrar nas células, seja pela falta de produção de insulina, seja pela incapacidade desse hormônio de trabalhar, a glicose no sangue se eleva. "e a glicemia alta faz o indivíduo urinar mais, emagrecer e perder massa magra. Por isso, é comum diabéticos terem cansaço muscular", afirma Maria Ângela Zaccarelli, euroendocrinologista do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Além disso pacientes diabéticos frequentemente apresentam deficiência de magnésio, zinco e vitaminas do complexo B, o que por sí só ja determina a fadiga.
2. Anemia
A escassez de ferro não tem como sinal único a pele pálida. a fadiga é uma de suas características predominantes. "a anemia pode causar cansaço, sono, desânimo, queda de cabelos e até mesmo falta de ar", afirma a nutricionista Roseli Ueno, da Universidade de São Paulo. Nas mulheres, é um fenômeno mais recorrente durante a menstruação, quando a perda de sangue aumenta o déficit de ferro no organismo.
3. Apnéia
O popular ronco destrói a qualidade do sono do indivíduo. ele é duas vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres e, por se distinguir pela interrupção da passagem do ar pela garganta, provoca o ruído e despertares breves durante a noite. essa insconstância durante o repouso noturno pode ter como consequência uma leseira sem hora para acabar no dia seguinte.
4. Depressão
Vigor abaixo de zero é um traço de quem padece desse problema. apesar de ser uma doença de origem psíquica, a depressão mina a disposição física. "Nela, ocorre um processo inflamatório dentro dos neurônios que atrapalha seu funcionamento. e isso acaba gerando o cansaço", afirma o psiquiatra teng Chei tung, do instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
5. Fibromialgia
Essa síndrome aflora a sensibilidade para a dor. estima-se que apenas um homem a cada oito mulheres apresenta a doença, que tem raiz genética, podendo passar de mãe para filha. as dores constantes levam à debilitação. "a pessoa pode ter o sono perturbado e levantar fatigada, sem falar que a própria dor já gera indisposição", explica o reumatologista Roberto Heymann, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
6. Doença cardíaca
Piripaques no peito também estão na lista dos motivos por trás de uma letargia. arritmia e entupimento de artérias são alguns dos precursores da canseira exacerbada. "o coração problemático não bombeia direito o sangue para todos os órgãos. Com isso, eles tendem a entrar em falência", avisa Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital do Coração de São Paulo. Sinal do perigo: uma baita fadiga
7. Distúrbios da tireóide
os hormônios tireoidianos são vitais para manter o metabolismo aceso. Uma característica comum entre o hipertireoidismo, quando a tireoide trabalha demais, e o hipotireoidismo, situação em que a glândula fica lenta, é a apatia total. "o coração bate muito rápido e o indivíduo se queixa de cansaço extremo", afirma Maria Ângela Zaccarelli.
8. Infecções
Além da febre, outro sinal que deve ser notado nesses casos é a diminuição, por assim dizer, da vitalidade. Seja naquela gripe passageira, seja em um quadro mais severo, como a hepatite, a pessoa fica enfraquecida, em maior ou menor grau. "é que o organismo concentra suas forças na luta contra o agente infeccioso", justifica o infectologista Plínio trabasso, da Universidade estadual de Campinas, no interior paulista. daí o esgotamento do indivíduo.
10. Síndrome da Fadiga crônica
Patologia ainda pouco estudada, mas que determinada uma sensação de cansaço sem fim, no qual mesmo após o repouso físico e mental a sensação persiste. Existem várias possíveis etiologias, porém nada 100% estabelecido pela ciência.
11. Deficiência nutricional
Diversas vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos quando em deficiência, podem ocasionar a sensação de cansaço. O nosso solo está cada vez mais desgastado, a reposição correta de tais substâncias não é feita de forma adequada e as pessoas também não ingerem diariamente quantidades suficientes de inúmeros micronutrientes, o que favorece a sensação. Muitas vezes as dosagem sanguíneas de minerais, vitaminas e aminoácidos não corresponde à realidade no tecido, então é comum pacientes apresentarem por exemplo, baixa de magnésio e no exame de sangue o mesmo apresentar-se dentro dos níveis de referência.
6 táticas para recarregar as baterias: Hábitos e atitudes que energizam o dia a dia
1.Checkups
Se a fadiga não vai embora, o importante é procurar auxílio de um médico. ele poderá pedir exames como hemograma, teste de glicemia, dosagem hormonal e outros mais específicos, caso do eletrocardiograma e do teste de função hepática, que ajudam a identificar o que está prejudicando a disposição.
2. Hidratação
Para quem não quer se cansar, um conselho: manter o corpo abastecido de líquidos pode ser uma tática de sucesso. "Se a pessoa não se hidratar, as células vão extrair a água da circulação. o sangue se torna mais denso e a absorção da energia também vai ser dificultada", explica o fisiologista Cláudio Pavanelli.
3. Alimentar-se regularmente
Fazer refeições a cada três horas é outro segredo para afastar a fadiga ao evitar a queda brusca das taxas de açúcar no sangue. "a maioria dos indivíduos que reclamam de falta de energia não come direito", ressalta Roseli Ueno. Proteínas, carboidratos, fibras e gorduras como o ômega-3 devem estar no cardápio.
4. Exercícios físicos
Exercitar o corpo melhora a captação, o transporte e a utilização do oxigênio em nosso organismo. Coração, pulmão e músculos conseguem converter mais desse gás em energia. Por isso, deixar a preguiça de lado e mexer o corpo é um excelente começo para driblar o cansaço constante.
5. Dormir bem
Pregar os olhos por pelo menos oito horas é sinônimo de disposição. o neurologista israel Roitman dá a receita do bom sono: evitar álcool, bebidas cafeinadas e refeições pesadas; ir para a cama sempre no mesmo horário; por fim, nada de ver tv, usar o computador e se exercitar até três horas antes de dormir.
6. Atividades prazerosas
Atenuar o estresse é fundamental para fugir da indisposição. e nada melhor do que fazer aquilo de que se gosta para chacoalhar a rotina. "as atividades prazerosas são estimulantes para o cérebro e para o corpo. enfim, evitam que a gente enferruje", afirma o psiquiatra teng Chei tung.
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0340/medicina/motivos-medicos-fadiga-637065.shtml
segunda-feira, 18 de março de 2019
Maioria dos pacientes com fibrilação atrial paroxística relata "gatilhos" como consumo de bebida alcoólica ou cafeína
- Consumo de álcool em 35%
- Consumo de cafeína em 28%
- Episódio de exercício em 23%
- Falta de sono em 21%