Síndrome de realimentação

SD DE REALIMENTAÇÃO

Síndrome que ocorre em pacientes subnutridos ou caquéticos, que ficaram dias em jejum ou com baixa ingestão alimentar. Nesses pacientes o metabolismo lipídico era a fonte de energia preponderante e nessa situação ocorre uma queda no nível de insulina.

Quando se introduz uma oferta maior de carboidratos ocasiona-se um pico de insulina. Esse pico de insulina leva à alteração nas bombas de membrana e com isso gera entrada intracelular de potássio, fósforo e magnésio, levando a redução dos níveis séricos desses eletrólitos, além de queda de tiamina.

Essa queda dos níveis séricos ocasiona quadro clinico variável mas que pode ser composto por: anemia hemolítica, retenção hídrica com hipervolemia, arritmia cardíaca, insuficiência renal, hiperglicemia, uremia.

São Fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome de realimentação:
Ter Um ou mais dos seguintes fat de risco:
  • IMC <16 kg="" m2="" o:p="">

  • Perda de peso involuntária > 15% nos últimos 3-6 meses;
  • Muito pouca ou nenhuma ingestão nutricional durante > 10 dias;
  • Baixos níveis séricos de K+, PO42-, ou Mg2+ antes da alimentação.

  • Ter Dois ou mais dos seguintes fat de risco:
    • IMC <18 kg="" m2="" o:p="">

  • Perda de peso involuntária > 10% nos últimos 3-6meses;
  • Muito pouca ou nenhuma ingestão nutricional para > 5 dias;
  • História de abuso de álcool ou drogas, incluindo insulina, quimioterapia, antiácidos ediuréticos.


  • TTO: Manejo clínico e nutrológico para pacientes com risco para síndrome de realimentação

    1º - Dosar sódio, potássio, magnésio, fósforo, cálcio antes de iniciar a TNE ou TNP;

    2º - Não é necessário normalizar as alterações eletrolíticas antes do início da terapia nutrológica, a não ser que sejam graves, como fósforo; 1mg/dL, magnésio; 1mg/
    dL, potássio <2 a="" acima="" altera="" antes="" ao="" aos="" as="" baixos="" caso="" cio="" concomitante="" corre="" corrigir="" de="" descritos="" do="" es="" gica.="" gica="" in="" iniciar="" m="" meq="" n="" nesse="" nutrol="" o:p="" o="" por="" ricos="" s="" se="" superiores="" suporte="" terapia="" veis="">

    3º - Suplementação venosa de vitaminas e oligoelementos: iniciar antes de começar a TN e manter até atingir o 7º dia;

    4º - Hidratação adequada, tendo cuidado com a tendência a retenção de sódio e água
    apresentada por esses pacientes;

    5º - Iniciar TN com: 10 kcal/ kg/dia. (1/3 dos 30kcal que geralmente faz na fórmula de bolso) e aumentar em média 5 kcal/kg/dia até atingir a meta de macronutrientes, de preferência em até 7 dias;

    6º - Dosagem sérica de eletrólitos diária até atingir meta calórica, com pronta correção
    das desordens eletrolíticas. Manter monitorização do balanço hídrico, peso corporal e
    atenção para sinais/sintomas de insuficiência cardíaca e hipervolemia;

    7º - Iniciar suplementação basal de potássio, fósforo e magnésio, a não ser que apresente nível sérico elevado. 


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