terça-feira, 13 de agosto de 2024
Ingestão de bebidas açucaradas entre crianças e adolescentes em 185 países entre 1990 e 2018: estudo de base populacional

segunda-feira, 12 de agosto de 2024
Aliança metabólica: farmacoterapia e gestão de exercícios na obesidade

sábado, 10 de agosto de 2024
Em 2044 as estimativas são de que 3 em cada 4 brasileiros serão portadores de sobrepeso/obesidade

quinta-feira, 1 de agosto de 2024
Frutas, verduras e legumes: Agosto
Motivo 1: Se está na safra, provavelmente o preço está menor. Mais economia para o seu bolso.
Motivo 2: Tendem a ter maior densidade nutricional, a quantidade de nutrientes, em especial antioxidantes é maior, visto que, utiliza-se menos agrotóxicos e o vegetal precisa se adaptar a situações inóspitas (pragas, calor, frio, umidade, radiação solar, ventos). Ou seja, ele produz mais "defesas", nesse caso os polifenóis, que são antixodantes. Os alimentos da safra são colhidos no momento ideal de maturação, o que significa que estão no auge do seu sabor, textura e valor nutricional. Consumí-los garante que você esteja recebendo produtos frescos e de melhor qualidade.
Motivo 3: Safra = maior abundância. Provavelmente terá menos agrotóxicos (eu disse menos, não que não tenham). Se a está na safra, naturalmente naquela época do ano aquele alimento desenvolve mais facilmente. Não sendo necessário uso de agrotóxicos ou caso o agricultor utilize, a quantidade tende a ser menor. Menos agrotóxico, menos veneno. Em breve o Ministério da saúde publicará um guia sobre efeitos dos agrotóxicos na saúde humana. Tema totalmente negligenciado na Medicina.
Motivo 4: Os vegetais na safra são encontrados mais facilmente nas feiras e mercados. O Brasil é um país vasto e diversificado, com diferentes regiões climáticas que possibilitam o cultivo de uma grande variedade de alimentos ao longo do ano. Consumir alimentos da safra permite que você experimente uma ampla gama de frutas, legumes e verduras, aproveitando a diversidade da culinária brasileira.
Motivo 5: Sustentabilidade e apoio ao agricultores locais. Consumir os alimentos da safra vigente é um ato de sustentabilidade, pois respeita o tempo da natureza e economiza energia e recursos extras de forma intensiva ou no transporte por diferentes distâncias. Escolher alimentos da safra muitas vezes significa apoiar práticas agrícolas mais sustentáveis. Como esses alimentos estão disponíveis localmente e não precisam ser transportados por longas distâncias, há uma redução significativa na pegada de carbono associada ao seu consumo. Além disso, os produtores locais que cultivam alimentos da safra geralmente empregam técnicas agrícolas mais amigáveis ao meio ambiente. Comprar alimentos da safra de produtores locais contribui para fortalecer a economia da sua região. Ao apoiar os agricultores locais, você ajuda a manter empregos na comunidade e a promover um sistema alimentar mais justo e sustentável.

segunda-feira, 15 de julho de 2024
Salada 18: Salada Grega de pepino e molho cremoso
Introdução à salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada.html
Princípios básicos da salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada-post-1-principios.html
Salada 1: Berinjela com castanha do Pará (ou castanha do Brasil), uva-passa e hortelã:
Salada 2: Salada de inverno de abacate com frango cítrico:
http://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-2-salada-de-inverno-de-abacate.html?m=0
Salada 3: Salada de inverno de rúcula:
https://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-3-salada-de-inverno-de-rucula.html
Salada 4: Salada com legumes assados:
https://www.ecologiamedica.net/2022/07/salada-4-salada-de-legumes-assados.html
Salada 5: Salada de Picles de pepino com molho de alho:
https://www.ecologiamedica.net/2023/04/salada-5-salada-de-picles-de-pepino-com.html
Salada 6: Salada vegana de lentilha crocante:
https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-6-salada-vegana-de-lentilha.html
Salada 7: Salada cítrica de grão de bico:
https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-7-salada-de-grao-de-bico-citrica.html
Salada 8: Salada de frango com molho pesto de abacate:
https://www.ecologiamedica.net/2023/08/salada-8-salada-de-frango-com-molho-de.html
Salada 9: Salada de berinjela com passas e amêndoas:
https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-9-salada-de-berinjela-com-passas.html?m=0
Salada 10: Salada com molho homus
https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-10-salada-com-molho-homus.html
Salada 11: Salada de atum crocante:
https://www.ecologiamedica.net/2023/12/salada-11-salada-crocante-de-atum.html
Salada 12: Trigo cozido com especiarias
https://www.ecologiamedica.net/2024/02/salada-12-trigo-cozido-com-especiarias.html
Salada 13: Salada de Pequi com molho de mostarda e mel
https://www.ecologiamedica.net/2024/04/salada-13-salada-de-pequi-ao-molho-de.html
Salada 14: Salada de Quinoa com frango dourado
https://www.ecologiamedica.net/2024/05/salada-14-salada-de-quinoa-com-frango.html
Salada 15: Salada Waldorf
https://www.ecologiamedica.net/2024/05/salada-15-salada-waldorf.html
Salada 16: Salada de inverno cítrica
https://www.ecologiamedica.net/2024/06/salada-16-salada-de-inverno-citrica.html
Salada 17: Salada de inverno de cogumelos
https://www.ecologiamedica.net/2024/06/salada-17-salada-de-inverno-de-cogumelos.html
Salada 18: Salada Grega
https://www.ecologiamedica.net/2024/07/salada-18-salada-grega.html

segunda-feira, 1 de julho de 2024
Frutas, verduras e legumes: Julho
Motivo 1: Se está na safra, provavelmente o preço está menor. Mais economia para o seu bolso.
Motivo 2: Tendem a ter maior densidade nutricional, a quantidade de nutrientes, em especial antioxidantes é maior, visto que, utiliza-se menos agrotóxicos e o vegetal precisa se adaptar a situações inóspitas (pragas, calor, frio, umidade, radiação solar, ventos). Ou seja, ele produz mais "defesas", nesse caso os polifenóis, que são antixodantes. Os alimentos da safra são colhidos no momento ideal de maturação, o que significa que estão no auge do seu sabor, textura e valor nutricional. Consumí-los garante que você esteja recebendo produtos frescos e de melhor qualidade.
Motivo 3: Safra = maior abundância. Provavelmente terá menos agrotóxicos (eu disse menos, não que não tenham). Se a está na safra, naturalmente naquela época do ano aquele alimento desenvolve mais facilmente. Não sendo necessário uso de agrotóxicos ou caso o agricultor utilize, a quantidade tende a ser menor. Menos agrotóxico, menos veneno. Em breve o Ministério da saúde publicará um guia sobre efeitos dos agrotóxicos na saúde humana. Tema totalmente negligenciado na Medicina.
Motivo 4: Os vegetais na safra são encontrados mais facilmente nas feiras e mercados. O Brasil é um país vasto e diversificado, com diferentes regiões climáticas que possibilitam o cultivo de uma grande variedade de alimentos ao longo do ano. Consumir alimentos da safra permite que você experimente uma ampla gama de frutas, legumes e verduras, aproveitando a diversidade da culinária brasileira.
Motivo 5: Sustentabilidade e apoio ao agricultores locais. Consumir os alimentos da safra vigente é um ato de sustentabilidade, pois respeita o tempo da natureza e economiza energia e recursos extras de forma intensiva ou no transporte por diferentes distâncias. Escolher alimentos da safra muitas vezes significa apoiar práticas agrícolas mais sustentáveis. Como esses alimentos estão disponíveis localmente e não precisam ser transportados por longas distâncias, há uma redução significativa na pegada de carbono associada ao seu consumo. Além disso, os produtores locais que cultivam alimentos da safra geralmente empregam técnicas agrícolas mais amigáveis ao meio ambiente. Comprar alimentos da safra de produtores locais contribui para fortalecer a economia da sua região. Ao apoiar os agricultores locais, você ajuda a manter empregos na comunidade e a promover um sistema alimentar mais justo e sustentável.

domingo, 30 de junho de 2024
Fadiga - Como o nutrólogo pode te auxiliar
Elaborei um texto sobre o tema e postei no meu site. Para ler clique aqui: https://www.nutrologogoiania.com.br/fadiga-x-sindrome-da-fadiga-cronica-como-o-nutrologo-pode-te-auxiliar/

quarta-feira, 26 de junho de 2024
Aumento do risco de permanências na UTI para bebês nascidos de mães que usaram análogos de GLP-1 90 dias antes do início da gestação

terça-feira, 25 de junho de 2024
Quais são os fenótipos da obesidade?
- Peso normal com metabolismo não saudável (‘MUNW’ na sigla em inglês)
- Sobrepeso/obesidade metabolicamente saudável (MHO)
- Sobrepeso/obesidade metabolicamente não saudável (MUO)
- Obesidade sarcopênica (SO)


segunda-feira, 24 de junho de 2024
Salada 17: Salada de inverno de cogumelos
Amêndoas a gosto
Ccogumelo portobello (ou o cogumelo de sua preferência) a gosto ou cubos de frango
1 colher de chá de gengibre ralado
1 colher de chá de pasta de missô
Molho shoyu a gosto
2 colheres de sopa de azeite de oliva
Avocado ou abacate em lâminas
Folhas de alface romana
Folhas de couve kale
Folhas de coentro fresco
Creme de tofu:
Bata no liquidificador100 gramas de tofu amassado, sumo de ½ limão, 1 dente de alho, 3 colheres de sopa de azeite de oliva e sal.
Tempero de limão:
1 parte de limão para 2 partes de azeite e 1 parte de água. Sal refinado e 1 pitada de pimenta do reino moída na hora.
Modo de fazer:
Comece cortando as amêndoas em lascas e tempere com sal, azeite. Leve para uma assadeira e deixe por aproximadamente 10 minutos até torrar (cuidado para não deixar queimar).
Limpe os cogumelos com um pano ou guardanapo de papel (não lavar em água corrente pois irão absorver muita água). Corte os cogumelos ao meio, coloque em uma tigela grande e acrescente o gengibre ralado, o alho, a pasta de missô, o shoyu e o azeite.
Misture tudo e deixe marinando por no mínimo 10 minutos.
Cozinhe os cogumelos: Aqueça uma frigideira, adicione o azeite e os cogumelos marinados e não mexa por aproximadamente 1 minuto. Quando estiverem dourados misture e deixe refogar mais um pouco.
Introdução à salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada.html
Princípios básicos da salada:
https://www.ecologiamedica.net/2022/01/boracomersalada-post-1-principios.html
Salada 1: Berinjela com castanha do Pará (ou castanha do Brasil), uva-passa e hortelã:
Salada 2: Salada de inverno de abacate com frango cítrico:
http://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-2-salada-de-inverno-de-abacate.html?m=0
Salada 3: Salada de inverno de rúcula:
https://www.ecologiamedica.net/2022/06/salada-3-salada-de-inverno-de-rucula.html
Salada 4: Salada com legumes assados:
https://www.ecologiamedica.net/2022/07/salada-4-salada-de-legumes-assados.html
Salada 5: Salada de Picles de pepino com molho de alho:
https://www.ecologiamedica.net/2023/04/salada-5-salada-de-picles-de-pepino-com.html
Salada 6: Salada vegana de lentilha crocante:
https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-6-salada-vegana-de-lentilha.html
Salada 7: Salada cítrica de grão de bico:
https://www.ecologiamedica.net/2023/07/salada-7-salada-de-grao-de-bico-citrica.html
Salada 8: Salada de frango com molho pesto de abacate:
https://www.ecologiamedica.net/2023/08/salada-8-salada-de-frango-com-molho-de.html
Salada 9: Salada de berinjela com passas e amêndoas:
https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-9-salada-de-berinjela-com-passas.html?m=0
Salada 10: Salada com molho homus
https://www.ecologiamedica.net/2023/11/salada-10-salada-com-molho-homus.html
Salada 11: Salada de atum crocante:
https://www.ecologiamedica.net/2023/12/salada-11-salada-crocante-de-atum.html
Salada 12: Trigo cozido com especiarias
https://www.ecologiamedica.net/2024/02/salada-12-trigo-cozido-com-especiarias.html
Salada 13: Salada de Pequi com molho de mostarda e mel
https://www.ecologiamedica.net/2024/04/salada-13-salada-de-pequi-ao-molho-de.html
Salada 14: Salada de Quinoa com frango dourado
https://www.ecologiamedica.net/2024/05/salada-14-salada-de-quinoa-com-frango.html
Salada 15: Salada Waldorf
https://www.ecologiamedica.net/2024/05/salada-15-salada-waldorf.html
Salada 16: Salada de inverno cítrica
https://www.ecologiamedica.net/2024/06/salada-16-salada-de-inverno-citrica.html
Salada 17: Salada de inverno de cogumelos

domingo, 23 de junho de 2024
Lipedema - Conceito, diagnóstico, tratamento e como o nutrólogo pode te auxiliar?
- Distribuição DESPROPORCIONAL da gordura corporal. Ou seja, acumulando mais em membros superiores ou inferiores
- Nenhuma ou limitada influência da perda de peso na distribuição da gordura nos membros
- Hipertrofia dos adipócitos bilateral, simétrica e desproporcional nos membros
- Poupa preservação das mãos e pés (fenômeno do manguito)
- Envolvimento dos braços aproximadamente 30%
- Sinal de Stemmer negativo
- Sensação de peso e tensão nos membros afetados
- Dor à pressão e ao toque nos membros
- Edema sem depressões
- Tendência acentuada para formação de hematomas
- Piora dos sintomas ao longo do dia
- Não é melhora da dor ou do desconforto com a elevação dos membros
- Telangiectasias e marcas vasculares visíveis ao redor dos depósitos de gordura
- Hipotermia da pele
- Tipo I (aumento da deposição em quadris e coxas),
- Tipo II (extensão até joelhos, principalmente em face interna),
- Tipo III (até tornozelo), t
- Tipo IV (acometimento de membros superiores): 30% dos casos
- Tipo V (apenas porção inferior das pernas é afetada).
- Estágio 1 (pequenos nódulos subcutâneos palpáveis sem alterações cutâneas),
- Estágio 2 (lipoesclerose nodular com irregularidades cutâneas),
- Estágio 3 (pele com textura irregular em aspecto “casca de laranja” com macronodulações subcutâneas palpáveis),
- Estágio 4 (lipolinfedema).
2) Alimentação saudável (nutricionalmente equilibrada, com boa ingestão de vegetais),
3) Medidas de alívio dos sintomas locais,
- Antioxidantes com N-acetilcisteína (NAC), Zinco, Selênio, Resveratrol, Ácido alfa lipóico (endovenoso): Ainda sem evidência. Não é citado no Consenso Brasileiro de Lipedema.
- Antiinflamatórios com o ômega 3, quercetina, pycnogenol, curcumina: Ainda sem evidência. Não é citado no Consenso Brasileiro de Lipedema.
- Tratamento do intestino com Glutamina, Cúrcuma, prebióticos, probióticos e enzimas digestivas: Ainda sem evidência. A importância da microbiota é citada no Consenso Brasileiro de Lipedema, mas não indicam nada que faça suporte gastrintestinal. Além disso, sensibilidades alimentares e alterações nos hábitos intestinais podem indicar uma resposta inflamatória sistêmica que exacerba os sintomas. A ocorrência de alergias respiratórias e distúrbios do sono também é relatada com frequência e pode estar relacionada ao estado inflamatório crônico. A ingestão inadequada de água e fibras pode contribuir para as dificuldades intestinais e para o manejo geral da doença. Portanto, é essencial que os pacientes com lipedema mantenham uma dieta balanceada e atendam às recomendações diárias de ingestão de nutrientes para ajudar a mitigar esses efeitos.
- Dieta mediterrânea: devido o padrão "antiinflamatório" há alguns estudos mostrando melhora nos quadros leves, reduzindo a dor, melhorando a mobilidade e o inchaço.
- Dieta cetogênica: melhora na composição corporal, relatos de caso evidenciando melhora da dor. Há alguns trabalhos com a VLCKD: Very low calorie ketogenic diet: Baixa evidência
- Uso de vitamina D e B12: Ainda sem evidência, só repor nas deficiências e quando os níveis estiverem no limite inferior. De acordo com o Consenso Brasileiro de Lipedema, a vitamina D, um nutriente com múltiplas funções biológicas, incluindo a modulação do sistema imunológico e da inflamação, é frequentemente encontrada em níveis deficientes em mulheres com lipedema. Portanto, a monitorização e a suplementação adequadas são essenciais para garantir a saúde óssea e possivelmente influenciar positivamente a progressão do lipedema. A adequação dos níveis de vitamina D pode desempenhar um papel no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações associadas à condição.
- Aminas simpaticomiméticas como Venvanse e ritalina: teoricamente fariam contração de arteríolas levando a uma menor pressão intracapilar: sem evidência. Não é citado no Consenso Brasileiro de Lipedema.
- Uso de hormônios como a gestrinona: Sem evidência de melhora e o tratamento hormonal pode agravar o quadro. De acordo com a Associação Brasileira de Lipedema não há evidências: https://lipedema.org.br/uso-da-gestrinona-no-tratamento-do-lipedema-uma-perspectiva-cautelosa/
- Suplementos que teoricamente alterariam a composição corporal: quitosana, L-carnitina, Cromo, Efedrina, Sinefrina, Piruvato e Ácido linoleico conjugado: Ainda sem evidência
- Terapias de compressão e abordagens fisioterapêuticas, como a terapia física descongestionante complexa (CTD), têm se mostrado eficazes na redução do desconforto e do edema, embora a variação individual na resposta ao tratamento seja comum. De acordo com o Consenso Brasileiro de Lipedema, a massagem manual se destaca como uma técnica valiosa, capaz de promover o alívio sintomático do inchaço e da dor. Essa abordagem terapêutica é fundamentada na melhoria da circulação e na estimulação do fluxo linfático, proporcionando benefícios tanto físicos quanto psicológicos aos pacientes. A CDT é um pilar fundamental no tratamento do lipedema, mesmo nas fases iniciais da doença. Composta por várias estratégias, como cuidados com a pele, massagem linfática manual, exercícios e compressão, a CDT pode proporcionar um controle significativo sobre a progressão do lipedema, ajudando a prevenir a acumulação de líquidos e o avanço do inchaço.
- Exercício físico: parte primordial do tratamento, desde que de baixo impacto, como exercícios aquáticos, caminhada e ioga, são recomendadas para a manutenção da mobilidade e o manejo do peso em pacientes com lipedema. Essas práticas oferecem o benefício adicional de serem gentis para as articulações, o que é especialmente importante em uma condição que pode causar dor e fragilidade articular. O fortalecimento muscular, particularmente dos músculos posteriores da coxa, demonstrou ser uma estratégia eficaz no manejo do lipedema, contribuindo para o alívio dos sintomas e para a melhoria da funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes. A prática do autocuidado é um componente essencial no manejo do lipedema. Técnicas como a automassagem com escovas de cerdas macias, o uso de plataformas vibratórias e a aplicação regular de meias elásticas podem oferecer autonomia ao paciente e um controle adicional sobre os sintomas, reforçando as medidas de tratamento aplicadas pelos profissionais de saúde.
- Uso de meias de compressão: Com a progressão do lipedema, o uso de terapias de compressão, através de meias elásticas, pode se tornar desafiador devido à desproporção dos membros e ao desconforto potencial. Por isso, a personalização desses dispositivos é crucial para assegurar a eficácia do tratamento e o conforto do paciente, sobretudo durante episódios de inflamação acentuada. Alguns trabalhos mostram que as meias podem aliviar o quadro, reduzir a dor e melhorar a mobilidade.
- Controle do estresse: As práticas de gerenciamento do estresse, como mindfulness e técnicas de respiração, são reconhecidas por sua capacidade de melhorar o bem-estar geral. No contexto do lipedema, elas podem ter um papel valioso, não apenas aliviando o estresse psicológico, mas também mitigando a dor crônica e facilitando a adesão ao tratamento.
- Lipoaspiração tumescente: Tratamento com maior evidência, nos quadros moderados a graves. Feita por cirurgião plástico experiente. Promove melhora significativa da mobilidade, da dor e do inchaço. O Consenso Brasileiro de Lipedema afirma que a cirurgia, como uma opção de tratamento para o lipedema, não deve ser realizada de forma precipitada e é geralmente aconselhável explorar totalmente as opções de tratamento clínico por pelo menos 1 ano antes de considerar o procedimento. A compreensão da paciente sobre sua condição e a resposta ao tratamento clínico são essenciais para orientar essa decisão. Em casos de lipedema avançado, em que a mobilidade é significativamente afetada, a cirurgia pode ser considerada mais precocemente.
- Di Renzo L, Cinelli G, Romano L, Zomparelli S, Lou De Santis G, Nocerino P, Bigioni G, Arsini L, Cenname G, Pujia A, Chiricolo G, De Lorenzo A. Potential Effects of a Modified Mediterranean Diet on Body Composition in Lipoedema. Nutrients. 2021 Jan 25;13(2):358. doi: 10.3390/nu13020358. PMID: 33504026; PMCID: PMC7911402. https://www.mdpi.com/2072-6643/13/2/358
- Aula da minha amiga Dra. Tatiana Abrão (Médica Nutróloga e Endocrinologista): https://www.youtube.com/watch?v=_eknmuqtIPQ
- Kruppa P, Georgiou I, Biermann N, Prantl L, Klein-Weigel P, Ghods M. Lipedema-Pathogenesis, Diagnosis, and Treatment Options. Dtsch Arztebl Int. 2020 Jun 1;117(22-23):396-403. doi: 10.3238/arztebl.2020.0396. PMID: 32762835; PMCID: PMC7465366. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7465366/pdf/Dtsch_Arztebl_Int-117_0396.pdf
- Keith L, Seo CA, Rowsemitt C, Pfeffer M, Wahi M, Staggs M, Dudek J, Gower B, Carmody M. Ketogenic diet as a potential intervention for lipedema. Med Hypotheses. 2021 Jan;146:110435. doi: 10.1016/j.mehy.2020.110435. Epub 2020 Nov 27. PMID: 33303304. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33303304/
- AMATO, ACM, et al. Criação de questionário e modelo de rastreamento de lipedema. J Vasc Bras. 2020;19: e20200114. https://doi.org/10.1590/1677-5449.200114
- Verde, L., Camajani, E., Annunziata, G. et al. Ketogenic Diet: A Nutritional Therapeutic Tool for Lipedema?. Curr Obes Rep 12, 529–543 (2023). https://doi.org/10.1007/s13679-023-00536-x
- CORREAT, et al. Lipedema e características relevantes: revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 6, n. 6, p. 30748–30761, 2023. DOI: 10.34119/bjhrv6n6-317. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65402.
- Dra. Ximene Antunes (Médica Endocrinologista): https://www.instagram.com/p/C4d2USuuYoW/?img_index=1
- https://abeso.org.br/lipedema-a-gordura-fora-de-lugar/
- Cannataro, R.; Michelini, S.; Ricolfi, L.; Caroleo, M.C.; Gallelli, L.; De Sarro, G.; Onorato, A.; Cione, E. Management of Lipedema with Ketogenic Diet: 22-Month Follow-Up. Life 2021, 11, 1402. https://doi.org/10.3390/life11121402
- Bonetti G, Herbst KL, Dhuli K, Kiani AK, Michelini S, Michelini S, Ceccarini MR, Michelini S, Ricci M, Cestari M, Codini M, Beccari T, Bellinato F, Gisondi P, Bertelli M. Dietary supplements for lipedema. J Prev Med Hyg. 2022 Oct 17;63(2 Suppl 3):E169-E173. doi: 10.15167/2421-4248/jpmh2022.63.2S3.2758. PMID: 36479502; PMCID: PMC9710418. https://www.jpmh.org/index.php/jpmh/article/view/2758/1022
- Vyas A, Adnan G. Lipedema. [Updated 2023 Jan 30]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2024 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK573066/
- Consenso Brasileiro de Lipedema: https://www.jvascbras.org/article/doi/10.1590/1677-5449.202301831
