sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sugestões de lanches


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pudim de damasco


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Compulsão alimentar


domingo, 18 de novembro de 2012

Os sabores


8 frutas para a sua saúde


Benefícios da Castanha do Pará segundo a Dra. Isis Moreira


Aproveito o Posto pra divulgar a Fan Page da nossa nutricionista, a Dra. Isis Moreira: https://www.facebook.com/isisnutricionista 
A fan page é cheia de dicas e mais de 15 mil pessoas já estão seguindo. Siga também ! 

Pesquisador afirma que os antibióticos dados a animais chegam ao solo e podem contaminar vegetais


O engenheiro agrônomo Rafael Leal, pesquisador do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP em Piracicaba, no interior de São Paulo, afirma que os resíduos atingem o ambiente de forma direta, nas fezes e na urina dos animais tratados, ou indireta, com o uso de esterco animal na adubação de propriedades rurais. Como o Brasil ainda não possui legislação sobre limites de resíduos no ambiente, Leal  recomenda o controle e o monitoramento das substâncias na criação de animais.

A pesquisa avaliou quatro tipos de antibióticos, as fluoroquinolonas (norfloxacina, ciprofloxacina, danofloxacina e enrofloxacina), aplicadas em amostras de solo, de cama de frango (revestimento sobre o qual ficam os animais no criadouro) e solo fertilizado com cama de frango – foram usadas 46 amostras de cama de frango e 11 de solo, coletadas em granjas e áreas agrícolas de Piracicaba e outras sete cidades próximas.

Leal diz que verificou, ainda, “o potencial dos resíduos de serem absorvidos e eliminados dos solos representativos do Estado de São Paulo”. “Nos dois casos [cama de frango e solo], os valores foram compatíveis com os níveis relatados em outros países, podendo-se citar levantamentos conduzidos na Áustria, China e Turquia”, explica.

O engeheiro agrônomo afirma que, além de impactar negativamente organismos aquáticos e terrestres, a ocorrência dos resíduos pode aumentar a resistência de micro-organismos aos antibióticos. “As implicações da presença dos resíduos ainda são pouco conhecidas, pois começaram a ser investigadas somente a partir do ano 2000, e o Brasil carece de pesquisas na área, ignorando possíveis efeitos no ecossistema local”.

Embora não haja uma relação direta entre os efeitos dos resíduos com a saúde das pessoas, Leal observa que as concentrações transferidas ao solo pela aplicação de esterco animal podem favorecer a seleção de populações de micro-organismos resistentes. “Os resíduos também poderiam ser absorvidos e acumulados nos tecidos vegetais, causando riscos quando da colheita e consumo de alimentos de origem vegetal.”

Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/11/17/antibioticos-dados-a-animais-contaminam-o-solo-e-podem-ficar-acumulados-em-vegetais.htm

Tem glúten?



Causas da Obesidade

Causas de Obesidade:  Só pra entender como o problema é muito mais complexo do que a maioria das pessoas imagina.

Causas 1:
  • Alimentação inadequada
  • Alto consumo de comida industrializada
  • Muita gordura na dieta 
  • Muito açúcar na dieta
  • Bebidas açucaradas
  • Sobremesas
  • Restaurantes Fast food
  • Comer fora em geral
  • Alto custo de comida saudável 
  • Pouca atividade física 
  • Automóvel 
  • Falta de calçadas para se caminhar
  • Diminuição de atividade física no trabalho 
  • Baixa renda
  • Alta renda
  • Economia
  • Poluição 
Causas 2: 
  • Flora intestinal intestinais 
  • Genética 
  • Epigenética
  • Problemas endocrinológicos
  • Medicamentos
  • Temperatura ambiente
  • Problemas do sono
  • Distúrbios intra-uterinos
  • Casamento consangüíneo
  • Vírus 
  • Idade mais avançada de maternidade 
  • Mães que trabalham fora
  • Pais que trabalham muito
  • Mães solteiras
  • Ganho de peso na gestação 
  • Diabetes gestacional
Causas 3: 
  • Ajuda financeira do governo (bolsa família etc)
  • Lares com 3 gerações 
  • Tabagismo materno
  • Ganho de peso rápido na infância 
  • Falta ou pouco aleitamento materno
  • Relacionamento mãe-filho ruim 
  • Maus tratos na infância ( negligência, abuso físico, abuso sexual)
  • Problemas comportamentais crônicos na infância 
  • Depressão 
  • Problemas respiratórios 
  • Incapacidade física 
  • Incapacidade mental

Causas 4: 
  • Subsídios agrícolas
  • Superprodução de grãos 
  • Publicidade de alimentos para crianças 
  • Globalização 
  • Industrialização 
  • Urbanização 
  • Facilidade no transporte
  • Aumento da renda per capita e do PIB
  • Melhor fornecimento de água 
  • Melhoria no saneamento básico 
  • Baixo nível educacional dos pais
  • Uso exagerado de TV e computador 

Causas 5:
  • Termogênese não relacionada a atividade física 
  • Inflamação crônica 
  • Relacionamentos sociais
  • Parar de fumar
  • Estresse
  • Equipamentos domésticos 
  • Problemas na tireóide 
Causas 6: 
  • Ir para escola particular 
  • Não comer no café da manhã
  • Beliscar
  • Massas
  • Chocolate 
  • Conflitos familiares
  • Baixa taxa de obesidade entre gays e homens bissexuais
  • Alta taxa de obesidade entre lésbicas e mulheres bissexuais 
  • Imigrante latino nos EUA
  • Mulher presa nos EUA
  • Ter feito amigdalectomia
  • Deixar a luz acesa à noite 
  • Exposição pré-natal a desastres naturais

Fonte: Downey Obesity

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Suplementos e fitoterápicos e o risco das interações com medicações alopáticas

SUPLEMENTOS E FITOTERÁPICOS E O RISCO DAS INTERAÇÕES COM MEDICAÇÕES

Prescrever algo para alguém é um ato que deve empregar bastante cuidado pelo prescritor. Por que digo isso? Frequentemente atendo no consultório, pacientes que fazem uso de medicações (uso contínuo) e com altíssimo potencial de interação com diversos fitoterápicos e suplementos alimentares.

Não raramente, esses pacientes chegam com uma receitinha "extra" de "coisas naturais", "suplementos" prescritos por nutricionistas, terapeutas, farmacêuticos e até mesmo professores de educação física.

Nessa hora reflito: nós médicos temos 1 ano e meio (sim, 3 semestres de farmacologia, 1 semestre de farmacologia básica e 2 semestres de farmacologia clínica) e ainda assim saímos deficientes da faculdade. A grande maioria dos médicos desconhecem interações medicamentosas, seja entre:

  1. Medicamentos x medicamentos
  2. Medicamentos x fitoterápicos
  3. Medicamentos x alimentos
  4. Medicamentos x álcool
  5. Vitamina x vitaminas
  6. Minerais x minerais
  7. Vitaminas x minerais
  8. Minerais x fitoterápicos
  9. Vitaminas x fitoterápicos
  10. Fitoterápicos x exames laboratoriais

Se a situação é crítica entre os médicos, quem dirá entre os demais profissionais da saúde. Pior ainda entre os ditos terapeutas holísticos. Mais adiante listarei diversas situações que presenciei ao longo desses 10 anos de atuação como médico.

Sempre ressalto para os pacientes: fitoterápico é natural, mas está longe de ser inócuo, vitaminas e minerais interagem entre si.

Em 2012 foi publicado um estudo (revisão de literatura: Evaluation of documented drug interactions and contraindications associated with herbs and dietary supplements: a systematic literature review) elaborado pela Escola Chinesa de Medicina, em Taiwan.

O estudo mostrou a seriedade do tema, quando os pesquisadores concluíram que os suplementos vitamínicos, artificiais ou naturais, podem afetar o funcionamento dos medicamentos tradicionais.

O Dr. Hsiang-Wen Lin e sua equipe revisaram 54 artigos científicos e 31 estudos de campo e encontraram os principais sinais de interações adversas dos medicamentos com suplementos de magnésio, cálcio e ferro, além das plantas medicinais Ginkgo biloba e Erva de São João (Hipérico).

A literatura médica analisou as interações entre 213 compostos minerais, vitamínicos ou fitoterápicos e 509 medicamentos comerciais, documentando 882 interações. Os riscos potenciais da interação entre medicamentos tradicionais e suplementos geralmente resultam em situações brandas, como dores no peito, dores abdominais e dores de cabeça, mas há também relatos de problemas mais sérios, como problemas do coração.

Mais de 42% das interações foram causadas porque os suplementos alteraram a farmocinética dos medicamentos - o processo pelo qual a droga é absorvida, distribuída, metabolizada e eliminada pelo corpo.

Entre as 152 contraindicações identificadas pelos pesquisadores, as mais frequentes envolvem o sistema gastrointestinal (16.4%), sistema neurológico (14.5%) e doenças genito-urinárias (12.5%).

Dentre os medicamentos alopáticos que mais apresentaram interações com suplementos estão:
  • Varfarina: interage com Pimpinella anisum (Erva doce); Capsicum annum (Pimentão); Angélica sinensis (Angélica chinesa); Allium sativum (Alho); Zingiber officinale (Gengibre); Eleutherococcus senticosus (Ginseng siberiano); Ginkgo biloba (Ginkgo); Camellia sinensis (Chá verde); Curcuma longa (Açafrão); Tanaceto, Salvia miltiorrhiza e Chamomila
  • Insulina,
  • Aspirina,
  • Digoxina,
  • Ticlopidina
Dentre os fitoterápicos, os que mais apresentaram interações negativas estão:
  • Semente de linhaça,
  • Equinácea,
  • Ioimbina.
Mas afinal, quem pode prescrever fitoterápicos?

  • Médicos: devem procurar se especializar na área de fitoterapia fazendo pós-graduação na área ou pelo menos cursos;
  • Nutricionistas: podem prescrever planta fresca ou droga vegetal, somente para uso oral, não uso tópico. Também não podem prescrever os fitoterápicos de exclusiva prescrição médica, os seja, os chamados tarja vermelha;
  • Cirurgião dentistas: somente podem prescrever fitoterápicos dentro da odontologia;
  • Médico-veterinário: somente podem prescrever fitoterápicos dentro da veterinária;
  • Farmacêuticos: podem prescrever medicamentos feitos na própria farmácia ou isentos de prescrição médica, podem prescrever ou indicar em doenças de baixa gravidade e em atenção básica à saúde;
  • Enfermeiros: podem prescrever se no município onde ele atua, tiver protocolo para isso, ou seja, protocolo estabelecendo as medicações;

Existem alguns fitoterápicos que são de exclusividade dos médicos, ou seja, só são vendidos mediante receita médica, os já citados tarja vermelha:
1.      Arctostaphylos uva-ursi (uva-ursina);
2.      Cimicifuga racemosa (cimicífuga);
3.      Echinacea purpurea (equinácea)'
4.      Ginkgo biloba (ginkgo);
5.      Hypericum perforatum (hipérico ou Erva-de-São-João): interage com ciclosporina, amitriptilina, digoxina, indinavir, Sinvastatina, Midazolam, Warfarina, Teofilina, Contraceptivos orais, Inibidores seletivos da recaptação de serotonina e Loperamida
6.      Piper methysticum (kava-kava);
7.      Serenoa repens (saw palmeto);
8.      Tanacetum parthenium (tanaceto);
9.      Valeriana officinalis (valeriana).

Extrato seco padronizados que não precisam de prescrição médica mas quem apresentam MUITAS interações medicamentosas

Castanha-da-índia: Tem um componente tóxico chamado esculina, que se não for retirado do extrato, pode causar vertigem, náusea, cefaléia prurido. Ainda assim há risco de vertigem hepatotoxicidade, nefrotoxicidade e irritação no trato digestivo. Já tive pacientes que tiveram alergia ao composto. Há estudos que mostram interação moderada com anticoagulantes/antiplaquetários, e há risco moderado com hipoglicemiantes. Compra-se sem receita médica e há um uso "popular" consagrado de que é um bom venotônico.

Alho: Aumenta a toxicidade de um retroviral usado no tratamento da Aids, aumenta a meia vida da hidroclorotiazida, um diurético comumente usado por nossos hipertensos, interação com a atorvastatina, uma medicação usada para baixar o colesterol), interage com ciclosporina, anticoagulantes, contraceptivos. Com a Isoniazida e com o Saquinavir apresenta interação considerada grave.  Com Varfarina a interação é considerada moderada, assim como substratos do citocromo P450 2E1 (CYP2E1) e Citocromo P450 3A4 (CEP3A4). Interage teoricamente como ácido eicosapentaenóico (EPA).

Babosa ou Aloe vera: Pode ter interação moderada com hipoglicemiantes, diuréticos, Sevoflurano, Laxantes, Varfarina. Tem interação grave com digoxina, droga comumente usada na insuficiência cardíaca. Tem ainda interação com ervas contendo glicosídeos cardíacos, ervas ou suplementos com potencial hipoglicemiante, Cavalinha, alcaçuz e ervas laxantes. Interfere em testes colorimétricos.

Boldo: Alto risco de sangramento por interação moderada com anticoagulantes/antiplaquetários. Pode gerar intensificação da ação de fármacos antiarrítmicos. O uso simultâneo com outras drogas ou ervas que induzem hipocalemia, como diuréticos tiazídicos, adrenocorticosteróides ou Glycyrrhiza uralensis poderá exacerbar o desequilíbrio de eletrólitos

Arnica: Além dos efeitos colaterais quando usada via oral, apresenta na forma tópica o risco de dermatite de contato e irritação da mucosa. Tem forte interação com anticoagulantes e drogas antiplaquetárias, além do risco de alergenicidade cruzada.

Canela: risco de interação com hipoglicemiantes orais e insulina. Interage com outros fitoterápicos com ação hipoglicemiante. Há pacientes que relatam aumento da pressão arterial com o consumo. Há risco de interação com drogas hepatotóxicas.

Calêndula: Não deve ser usada durante a gravidez e amamentação, exceto sob orientação médica

Camomila: Há risco de sangramentos na interação com drogas anticoagulantes/antiplaquetárias.

Centella Asiática: Há risco moderado de interação com drogas hepatotóxicas. Há um risco grave de interação com drogas depressoras do sistema nervoso central. Interage com ervas e suplementos com propriedades sedativas.

Cáscara sagrada: Por irritar o trato digestivo pode diminuir a biodisponibilidade de inúmeros medicamentos. Interfere em testes colorimétricos e pode levar a hipocalemia.

Cavalinha: É considerada geralmente segura quando usada por um período curto de tempo (≤ 30 dias) e não seguro, quando utilizada por longos períodos (> 30 dias), de forma contínua. A Cavalinha contém a enzima tiaminase, que é responsável pela catálise da tiamina (vitamina B1), promovendo sua eliminação mais rapidamente. Há um risco teórico de deficiência de vitamina B1 com seu uso prolongado. No Canadá, inclusive, os produtos contendo cavalinha (pós e extratos) devem comprovar que são livres de tiaminase para obtenção de registro, mas ainda assim, sem evidências de que estes produtos sejam realmente seguros no longo prazo. Além disso, os ácidos clorogênico, caféico e tânico podem reduzir a absorção de B1 e rutina e quercetina têm ação antagônica em seus receptores, que são estáveis ao calor e podem ser encontrados em teor significativos nos chás; Possui também teores de nicotina e indivíduos com hipersensibilidade conhecida à nicotina devem evitar seu uso; Se consumida a longo prazo, pode promover a perda excessiva de potássio, de apetite e cefaléia. Doses excessivas podem causar irritação gástrica e urinária; É razoável, portanto, evitar o uso em pacientes em uso de medicamentos que interfiram no metabolismo/ação do potássio (digitálicos, na ICC; poupadores de potássio, na HAS), e/ou com insuficiência hepática ou renal, em gestantes, lactantes, crianças, bem como evitar o uso excessivo (quanto a dose e frequência) em adultos saudáveis.

Chá verde: Por ter cafeína diminui absorção de metais divalentes, diminui absorção do Ferro, Ácido fólico, pode irritar a mucosa gástrica, aumentar a concentração de catecolaminas, pode aumentar os níveis de creatinina urinária e cálcio urinário, diminuição da Ferritina por diminuir absorção de Ferro. Há risco de hepatotoxicidade e elevação das enzimas hepáticas. Piora a função tireoideana por ser rico em flúor inorgânico. Altera testes de função pulmonar e testes de focromocitoma. Tem interação moderada com: Adenosina, Antibibióticos quinolônicos, Cimetidina, Dipiridamol, Dissulfiram, Anticoagulantes/antiplaquetários, Drogas hepatotóxicas, Estrógenos, IMAO, Lítio, Nicotina, Pentobarbital, Teofilina, Verapamil. Interação grave com: Anfetaminas, Cocaína, Efedrina. Interação leve com hipoglicemiantes, etanol, fluconazol, Terbinafina.

Alcachofra: Contraindicada nos casos de oclusão das vias biliares e hepatopatias graves. Por ter efeito diurético, pode interagir sinergicamente com diuréticos e levar a hipocalemia e depleção de volume. As interações mais graves poderão ser verificadas com diuréticos de alça e tiazídicos.

Eucalipto: Interação moderada com hipoglicemiantes orais, diminui a eficácia de medicamentos homeopáticos, pode ocasionar alterações no sistema nervoso central quando administrado com drogas que atuam no sistema nervoso central.

Guaco: Interação moderada com anticoagulantes/antiplaquetários. Interage sinergicamente “in vitro”, com alguns antibióticos como tetraciclinas, cloranfenicol, gentamicina, vancomicina e penicilina. Há risco de sangramento nas coagulopatias e dengue.

Guaraná: Potencializa a ação de analgésicos. Interage moderadamente com anticoagulantes/antiplaquetários podendo aumentar o risco de sangramento.

Alcaçuz: Não deve ser utilizado por pacientes com hipertensão arterial e diabéticos tipo II, insuficiência renal, hiperestrogenismo. Interações medicamentosas com corticóides e ciclofosfamida, podendo aumentar a atividade de ambos. Pode interferir em tratamentos hormonais e terapias hipoglicemiantes.

Sene: Como é um laxante, ocasiona uma diminuição do tempo do trânsito intestinal  e com isso diminuir a absorção de fármacos administrados por via oral. Ocasiona perda de potássio que poderá potenciar os efeitos de digitálicos.

Ginseng:  Há risco de interação com IMAOS, anticoagulantes/antiplaquetários. O uso concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginseng e estrogênios pode provocar efeitos adversos advindos do aumento da atividade estrogênica, tais como mastalgia e sangramento menstrual excessivo. Alguns relatos de casos sugerem que o ginseng possui atividade semelhante aos hormônios estrogênicos.

Gengibre: Interação leve com bloqueadores de canais de cálcio e hipoglicemiantes orais. Interação moderada com anticoagulantes/antiplaquetários.

Estévia: Interação moderada com hipoglicemiantes, Lítio e com anti-hipertensivos.

Espinheira Santa: Interação com álcool.

Melissa ou erva-cidreira: Interação moderada com depressores do sistema nervoso central, interage com ervas e suplementos com propriedades sedativas.

Menta: Interação leve com antiácidos (bloquedores de H2 e inibidores da bomba de prótons). Interação moderada com ciclosporina, Substratos do citocromo P450 1A2, 2C19, 2C9, 3A4. Pode alterar níveis de FSH, LH, testosterona.

Maracujá ou Passiflora: Interação moderada com depressores do sistema nervoso central, interage com ervas e suplementos com propriedades sedativas.

Por exemplo, todas as plantas que possuem efeito laxante por aumentar o bolo intestinal: (Sene, Cáscara sagrada, Semente de linhaça, Semente de Chia, Plantago ovata) poderiam diminuir a absorção de determinados medicamentos: cálcio, ferro, lítio, digitálicos e anticoagulantes orais.

As drogas que diminuem os níveis de potássio por ação laxativa são: Aloe barbadensis (Babosa), Curum carvi (Alcaravia), Ricinus communis (Mamona), Taraxacum officinale (Dente-de-leão), Scrophularia nodosa (Escrofulária), Linum usitatissimum (Linhaça), Mentha piperita (Hortelã-pimenta), Triticum vulgare (Trigo), Achillea millefolium (Mil-folhas), Sambucus canadensis, Helichrysum petiolare, Plantago afra-psilium

Frequentemente atendemos pacientes diabéticos, em uso de hipoglicemiantes orais e/ou insulina, chegam com receita da nutricionista contendo alguma das seguintes Plantas: Trigonella foenum-graecum (Feno Grego), Allium sativum (Alho), Cyamopsis tetragonolobus (Goma-aguar), Plantago ovata. Porém muitas vezes o prescritor não sabe que essas plantas possuem propriedade hipoglicemiante. Há os casos em que chegam usando plantas hiperglicemiantes como Zingiber officinale (Gengibre) ou Urtiga dióica (Urtiga).

Há casos em que para acalmar, prescrevem plantas com ação sedativa e depressoras do Sistema nervoso central, interagindo com medicações alopáticas.

As principais plantas que tem ação sedativa são:  Capsicum annum (Pimentão), Nepeta cataria (Gataria), Apium graveolens (Aipo), Matricaria chamomilla (Camomila), Humulus lupulus (Lúpulo), Piper methysticum (Kava kava), Melissa officinalis (Melissa), Valeriana officinalis (Valeriana).

Existem plantas com atividade sobre o sistema cardiovascular, as principais são: Cimicífuga racemosa (Erva-de-São-Cristóvão), Harpagophytum procumbens (Garra-do-Diabo), Panax ginseng (Ginseng), Glycyrrhiza glabra (Alcaçuz), Zingiber officinale (Gengibre), podendo acentuar sintomas cardíacos.

As vitaminas interagem entre si, assim como os minerais. Por exemplo, Zinco diminui absorção do cobre. Cálcio diminui a absorção do Ferro. Sódio aumenta a excreção do Cálcio. Vitamina C diminui a absorção do Zinco. Vitamina C e Vitamina E devem ser dadas juntas pois uma regenera a outra dentro do organismo.

Alguns aminoácidos aumentam liberação de insulina e isso pode ser péssimo para um paciente diabético. Outros podem ser benéficos para a desintoxicação do organismo.

Alguns casos que já recebi no consultório:

Paciente com hipotireoidismo em uso de linhaça, chá verde. Ou seja, dois compostos que quando ingeridos em grande quantidade podem piorar a função tireoideana.

Paciente com hipotireoidismo, fazendo uso de levotiroxina (hormônio tireoideano) e profissional (não o endócrino) prescrevendo chazinho qualquer em jejum, o que ocasiona diminuição da absorção da lexotiroxina. Ou as vezes os próprios médicos prescrevem omeprazol ou outro inibidor de bomba em horário próximo à levotiroxina.

Paciente cardiopata, em uso de AAS, foi ao nutricionista que prescreveu ômega 3 em dose alta, linhaça, semente de chia e vitamina E. Favorecendo sangramentos.

Paciente sexo feminino, foi ao nutricionista, que prescreveu hormônio (testosterona), sendo que a mesma estava apresentando queda de cabelos. Com uso da testosterona, piorou a queda de cabelo.

Paciente em uso de fórmula vitamínica que contém Ferro, vitamina C, Zinco e Cobre, para tomar no mesmo horário.

Paciente com transtorno bipolar, vai ao nutricionista pra ganhar peso e a mesma prescreve creatina (que favorece a ciclagem pra fase de mania) além de Grifonia simplicifolia (já que não podem por lei prescrever 5-hidroxi-triptofano) e aí o paciente tem aumento de serotonina e com isso cicla pra fase de mania.

Paciente HIV, o naturopata resolve prescrever Equinácea e Dente-de-leão, piorando o quadro do paciente, por interação com anti-retroviral.

Paciente com história de câncer no intestino há 3 anos, em uso de glutamina cronicamente, parar ter melhor rendimento na academia.

Paciente com insônia, malhando a noite e o instrutor da academia indicando cápsulas de cafeína para melhorar o desempenho no treino.

Paciente com história de Púrpura trombocitopênica idiopática e aí prescreveram ômega 3 (dose baixa). Paciente indo parar no hospital por conta de sangramentos, que iniciaram imediatamente após o uso do ômega 3.

Enfim, são inúmeras as interações. Portanto, antes de alguém querer prescrever algo, por mais "natural" que seja, o prescritor deve fazer uma anamnese decente, questionando principalmente as medicações que o paciente faz uso, conhecer sobre essas medicações (afinal irá prescrever algo que pode ter interação) e obviamente conhecer muitíssimo bem aquilo que está prescrevendo:

·        Dose mínima,
·        Dose máxima,
·        Dose usual,
·        Segurança da droga,
·        Reações adversas,
·        Se pode ser usada na amamentação e na gravidez,
·        Se terá interação com alguma medicação alopática, fitoterápico, vitamina, mineral, aminoácido,
·        Se alterará algum exame laboratorial.

As palavras de ordem nesse caso são: ESTUDO e CONSCIÊNCIA !

Fonte:

  • H.-H. Tsai, H.-W. Lin, A. Simon Pickard, H.-Y. Tsai, G. B. Mahady. Evaluation of documented drug interactions and contraindications associated with herbs and dietary supplements: a systematic literature review. International Journal of Clinical Practice, 2012; 66 (11): 1056 DOI: 10.1111/j.1742-1241.2012.03008.x
  • Edzard Ernst. Interactions between drugs and supplements: the tip of an iceberg? International Journal of Clinical Practice, 2012; 66 (11): 1019 DOI: 10.1111/ijcp.12007
  • http://iah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/lilacs/revbrastoxicol/2008v21n2/revbrastoxicol2008v21n2p49-59.pdf
  • http://www.ufjf.br/proplamed/files/2011/05/Fitoter%C3%A1picos-e-Intera%C3%A7%C3%B5es-Medicamentosas.pdf
  • http://www.anvisa.gov.br/farmacopeiabrasileira/conteudo/Formulario_de_Fitoterapicos_da_Farmacopeia_Brasileira.pdf
  • http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/16550/000672605.pdf?sequence=1
  • http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=16704
  • Medeiros, L. Cavalinha - Equisetum arvense: seu uso é considerado seguro? Disponível em:  Acesso em 03/01/2017.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Algumas histórias... para repensarmos nosso mundo

Uma grande sequência, que todos aqueles que buscam por saúde devem assistir

A história das coisas

A história dos cosméticos

A história da água engarrafada

A história dos eletrônicos

A História do Cap & Trade
A História do Carvão

História da Crisa Financeira

sábado, 3 de novembro de 2012

Toxinas ambientais e alergias: qual a relação?


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Ômega 3 e vitaminas B, C, D e E fortalecem o cérebro de idosos


Níveis mais altos dos ácidos graxos ômega-3 e das vitaminas B, C, D e E estão associados a um melhor funcionamento do cérebro entre os idosos, descobriu uma nova pesquisa.

Os pesquisadores mediram os níveis desses nutrientes no sangue de 104 homens e mulheres, cuja idade média era de 87 anos. Os cientistas também realizaram exames para determinar o volume cerebral e administraram seis testes comuns de funcionamento do cérebro. O estudo será publicado na edição de 24 de janeiro do periódico Neurology.

Depois de controlar idade, sexo, pressão arterial, índice de massa corporal e outros fatores, os pesquisadores descobriram que as pessoas com níveis mais elevados das quatro vitaminas no sangue obtiveram pontuações melhores nos testes cognitivos. Elas também tinham um volume cerebral maior do que aquelas com níveis mais baixos.

Os níveis de ômega-3 mostraram-se ligados a um melhor funcionamento cognitivo e à presença de vasos sanguíneos mais saudáveis no cérebro, mas não a um volume cerebral maior, o que sugere que esses ácidos graxos benéficos ajudam a melhorar a cognição por meios diferentes.

Níveis mais altos de gorduras trans, por outro lado, se mostraram significativamente associados à diminuição da capacidade cognitiva e a um menor volume cerebral.

O principal autor da pesquisa, Gene L. Bowman, neurologista da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon, disse que o estudo não conseguiu concluir se tomar suplementos desses nutrientes ajuda a diminuir o risco de demência. Porém, ele acrescentou: "Que mal existe em se alimentar de modo saudável? Peixes, frutas e legumes têm esses nutrientes. Além disso, ficar longe de gorduras trans é algo básico que todos somos capazes de fazer"

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/01/10/omega-3-e-vitaminas-b-c-d-e-e-fortalecem-o-cerebro-de-idosos.htm

Alimentos têm influência na capacidade mental de idosos, diz estudo


Os idosos cujo sangue apresenta maiores teores de certas vitaminas e ácidos graxos omega 3 mantêm sua capacidade mental e de memória por mais tempo, revela um estudo publicado nesta quarta-feira.

O trabalho concluiu que os idosos que consomem alimentos com essas propriedades não experimentam uma redução do volume de seu cérebro, um fenômeno tipicamente observado nas pessoas que sofrem de Alzheimer.

Publicado na edição de 28 de novembro da revista Neurology, o estudo determina que os altos níveis de vitamina B, C, D e E, assim como de ômega 3, encontrado principalmente nos peixes, têm efeitos positivos na saúde mental e no restante do organismo.

"Este enfoque mostra claramente os efeitos neurológicos e biológicos, bons e maus, ligados aos níveis de diferentes nutrientes no sangue", explica Maret Traber, do Instituto Linus Pauling da Universidade do Oregon, no noroeste dos Estados Unidos.

"As vitaminas e os nutrientes que se obtém comendo uma grande variedade de frutas, legumes e peixes podem ser medidas com o auxílio de biomarcadores sanguíneos. Estou convencida de que estes nutrientes têm um grande potencial para proteger o cérebro e fazê-lo funcionar melhor", afirma Traber.

A pesquisa também revela que os participantes do estudo com alimentação rica em ácidos e gorduras trans, abundantes em produtos lácteos e frituras, obtiveram resultados piores no teste cognitivo e apresentaram redução do cérebro considerável.

Os pesquisadores analisaram 104 indivíduos com idade média de 87 anos, submetidos a testes com 30 biomarcadores de nutrientes no sangue. Deste total, 42 também passaram por exames de ressonância magnética para medir o volume de seus cérebros.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2011/12/29/alimentos-tem-influencia-na-capacidade-mental-de-idosos-diz-estudo.htm

Comer peixe duas vezes por semana reduz risco de doenças cardíacas em mulheres


O risco de mulheres em idade reprodutiva terem problemas cardíacos é muito menor naquelas que consomem peixe, especialmente se for rico em ômega 3, do que as comem pouco ou nenhum pescado, destacou um estudo publicado esta segunda-feira.

A pesquisa dinamarquesa, publicada na revista da Associação Americana do Coração (American Heart Association), é o primeiro a analisar especificamente os benefícios do consumo de peixe na saúde cardíaca imediata das mulheres de 15 a 49 anos, ao invés do impacto em sua longevidade.

As mulheres "que consomem pouco peixe ou nenhum têm uma taxa de problemas cardiovasculares de 50% em oito anos em comparação com aquelas que o consomem regularmente", afirmaram os cientistas.

No geral, as mulheres que consomem pouco ou nenhum pescado têm um risco de desenvolver problemas cardíacos superior a 90% em comparação com aquelas que comem peixe semanalmente.

O estudo foi realizado com 49.000 mulheres com idade média de 30 anos, durante um período de oito anos.

"O maior desafio quando se quer passar estas mensagens de saúde pública às mais jovens é que, no geral, elas não recebem os benefícios (das atitudes promovidas) antes de 30 ou 40 anos, mas o nosso estudo demonstra justamente que este não é o caso" e que se pode esperar benefícios a curto prazo, declarou Marin Strom, um dos autores do estudo.

A maioria das mulheres que consome pescado regularmente disse ingerir bacalhau, salmão, arenque ou cavala, todos peixes ricos em ômega 3, um ácido-graxo poliinsaturado, que se acredita que proteja contra problemas cardíacos ou vasculares.

"Para desfrutar os benefícios do consumo do pescado ou do óleo de pescado é necessário seguir as recomendações dietéticas que aconselhar o consumo do pescado como prato principal pelo menos duas vezes por semana", afirmou Strom.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2011/12/06/comer-peixe-duas-vezes-por-semana-reduz-risco-de-doencas-cardiacas-em-mulheres.htm

Ômega 3 ajuda a melhorar o desempenho do cérebro, segundo estudo


Baixos níveis de ômega 3 no sangue foram associados a um menor volume cerebral e a pior performance em testes de acuidade mental, inclusive em pessoas com demência. A conclusão é de um estudo publicado na revista “Neurology”.

Pesquisadores analisaram a presença de ácidos graxos nos glóbulos vermelhos e analisaram o cérebro de voluntários com exames de ressonância magnética.

“Suspeitamos que o ômega 3 reduz as doenças vasculares e também desacelera o envelhecimento do cérebro”, afirma Zaldy Tan, principal autor do estudo, que é professor de medicina da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

Nenhum dos participantes da pesquisa consumia suplementos de ômega 3. Aqueles com maiores níveis eram os que mais consumiam peixes ricos nesse tipo de gordura.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/03/03/omega-3-ajuda-a-melhorar-o-desempenho-do-cerebro-segundo-estudo.htm

Alimentos que podem combater o Diabetes


Acrescento ainda, baseado em estudos:
  • Gymnema silvestre
  • Canela
  • Açafrão
  • Vagem
  • Ômega 3


Alimentos termogênicos


Quando se quer perder peso toda ajuda é bem vinda. Então que tal usufruir de alguns alimentos que dão uma forcinha para isso? São os alimentos termogênicos. Alguns deles:
  • PIMENTA CAIENA (pimenta vermelha): Podem ser usadas em temperos de p
    ratos quentes e saladas. 3g diárias como tempero.
  • GENGIBRE: auxiliar no tratamento de distúrbios respiratórios e enjoo. 1 pedaço de 2cm três vezes ao dia.
  • CHÁ VERDE E CHÁ BRANCO: antioxidante, atua na regulação das taxas de colesterol e previne alguns tipos de câncer. Até 5 xícaras por dia, não tomar após as 14:00h.
  • CANELA: antiinflamatória, antioxidante, hipoglicemiante. Pode ser usada em chás, frutas, sopas e até mesmo no café. 3g duas vezes ao dia.
  • CAFÉ e GUARANÁ EM PÓ: Aceleram o metabolismo, porém atenção se possui hipertensão.
  • ÓLEO DE COCO: auxilia na redução de gordura abdominal e aumenta a imunidade. Pode ser consumido puro, com frutas ou vitaminas. 1 colher de sopa 1 vez ao dia
Alguns outros alimentos também são considerados termogênicos, porém, em menor proporção: laranja amarga, kiwi, café preto, chá mate, hortelã, alimentos ricos em ômega 3, algas, mostarda, aspargos.

LEMBRE-SE: nenhum alimento é milagroso, é indispensável que se tenha uma alimentação equilibrada para se obter resultados.



Não esqueça também da atividade física, ela também acelera seu metabolismo e consequentemente a perda de peso.


Privação de sono


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Beleza tóxica


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Vitaminas na prevenção do câncer



Depois de uma série de estudos conflitantes sobre a eficácia dos suplementos vitamínicos na prevenção de doenças crônicas, pesquisadores anunciaram nesta quarta-feira que um teste clínico de larga escala envolvendo cerca de 15 mil médicos acompanhados ao longo de mais de uma década , revelou que aqueles que tomavam um multivitamínico (cápsula composta de diversas vitaminas e minerais) por dia tiveram um risco de desenvolver câncer 8% menor do que os que ingeriram placebo.

O estudo aleatório e duplo-cego (em que os participantes não sabem se estão tomando a substância em teste ou placebo), padrão ouro da medicina em matéria de pesquisa, é considerado o maior e mais longo dos esforços já feitos para responder a questões sobre o uso de vitaminas.

Outras ações são mais eficazes

A redução no total de cânceres é pequena, mas estatisticamente significante, afirmou o principal autor do estudo, J. Michael Gaziano, cardiologista do Hospital Feminino de Brigham, dos Estados Unidos. Embora a primeira razão que leve as pessoas a tomar multivitamínicos seja a tentativa de prevenir deficiências nutricionais, “há uma redução modesta no risco de desenvolvimento de câncer com o uso de um multivitamínico comum”, disse Gaziano, ressaltando, no entanto, que outras medidas podem ser mais eficazes na prevenção da doença .

"Seria um grande erro se as pessoas começassem a tomar multivitamínicos em vez de parar de fumar ou fazer qualquer outra coisa que sabemos ter um papel muito maior na prevenção, como uma boa alimentação e a prática de exercícios físicos,  e temos de continuar usando filtro solar" afirmou Gaziano.

As descobertas foram apresentadas na Associação Americana para Pesquisa do Câncer, durante uma conferência sobre a prevenção da doença, e o estudo foi publicado na prestigiada “Journal of the American Medical Association”.

Com o apoio do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e uma doação do laboratório químico Basf Corporation, o estudo usou os multivitamínicos da Pfizer, mas os patrocinadores não tiveram participação no modelo, na análise de dados ou ainda na preparação dos manuscritos, garantiram os autores do estudo.

Cerca de metade dos norte-americanos toma algum tipo de suplemento vitamínico e pelo menos um terço, um multivitamínico. No entanto, as Diretrizes Alimentares para os Americanos de 2010 asseguram que não há provas para se recomendar o uso diário de multivitamínicos ou minerais na prevenção de doenças crônicas.

No Brasil, as vitaminas são isentas de prescrição médica e por isso não há um controle de venda ou consumo por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologioa Clínica (SBOC), Anderson Arantes Silvestrini, a relação entre vitamina e redução do risco de câncer deve ocorrer devido aos antioxidantes: A produção de radicais livres está ligada à lesão celular, o que leva ao câncer. Os antioxidantes das vitaminas combatem os radicais livres e, dessa forma, protegeriam o organismo de tumores, explicou.

Ele acredita ainda que pessoas que tomam vitaminas todos os dias já são mais preocupadas com hábitos saudáveis, estes sim, preconizados como a maior arma contra a doença

A Sociedade Americana do Câncer estimula uma dieta balanceada e, para os que tomam multivitamínicos, que não ultrapassem 100% do valor diário recomendado dos nutrientes. É um efeito pequeno, mas, além de parar de fumar, não há nada que reduza os riscos de câncer em 10% — afirmou Robert Greenberg, do Centro de Pesquisas em Câncer Fred Hutchinson, em Seattle. Os multivitamínicos não tiveram efeito contra o câncer de próstata, o mais comum entre os pacientes estudados.

Fonte: http://oglobo.globo.com/ciencia/vitaminas-na-prevencao-do-cancer-6438381

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pesquisadores localizam material radioativo a 3.200 quilômetros do litoral de Fukushima


Um grupo de pesquisadores localizou material radioativo a 3.200 quilômetros do litoral do Japão procedente da usina nuclear de Fukushima, que em 2011 foi atingida por um tsunami gerado por um terremoto, informou nesta quarta-feira a agência “Kyodo”. Matéria da EFE, no Yahoo Notícias.

Para elaborar o estudo, a equipe de cientistas do governo japonês e do Instituto de Pesquisa Marinha da Universidade de Tóquio recolheu amostras em cerca de 300 pontos do oceano Pacífico de abril de 2011 a junho deste ano.

As amostras mostraram a presença de até 10 becquerels de césio radioativo por tonelada de água marinha a 2.200 quilômetros do litoral, um índice entre cinco e dez vezes maior que o registrado antes do acidente nuclear.

Além disso, segundo o estudo, a contaminação radioativa encontrada no fundo do mar poderia começar a se movimentar em direção ao sul devido às correntes marítimas, após ter começado a afundar no início deste ano.

A pesquisa destacou que a quantidade de poluição radioativa na superfície foi diminuindo desde o acidente, embora tenham sido detectados cerca de nove becquerels por tonelada de água numa profundidade entre 300 e 400 metros e a uma distância de 2.000 quilômetros do litoral.

“O césio radioativo começou a afundar em janeiro deste ano”, destacou Michio Aoyama, um dos especialistas do Instituto Meteorológico do Japão, em entrevista à agência local “Kyodo”.

O acidente na usina nuclear de Fukushima, o pior desde Chernobyl, obrigou 52 mil pessoas a abandonarem seus lares e a contaminação da água afetou gravemente a pesca local.

Desde o início da crise nuclear, as autoridades japonesas fazem análises para investigar o impacto do acidente na vida marinha próximo da usina, pois se estima que entre 21 de março e 30 de abril uma grande quantidade de césio e iodo radioativo atingiu o mar.

Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/09/19/pesquisadores-localizam-material-radioativo-a-3-200-quilometros-do-litoral-de-fukushima/

Compulsão por doces, como controlar


A compulsão por doces é um problema sério que traz inúmeros prejuízos à saúde das pessoas. Confira dicas que prometem mudar a vida de quem sofre desse problema.

A maioria das pessoas gosta de comer guloseimas, o que é perfeitamente natural. Entretanto, em algumas situações, isso pode se tornar um problema e trazer vários prejuízos à saúde, como acontece com indivíduos portadores de compulsão por doces.

Contornar a situação e acabar de vez com esse mal pode ser um tanto quanto complicado. Contudo, existem algumas dicas que podem ajudar nesse momento. Saiba como controlar a compulsão por doces.

1. Faça um diário alimentar
A primeira medida a ser tomada por quem desconfia que está abusando na quantidade de doces ingerida, é manter um diário alimentar, que deve contar todos os produtos que são comidos no decorrer do dia, com os devidos horários e quantidades. Essa é a melhor maneira do paciente se conscientizar de que algo está saindo do controle.

2. Opte pelo doce certo
As guloseimas feitas a partir de castanhas e frutas são as melhores, pois além de acabar com a vontade de comer doce, as fibras e gorduras boas presentes nesse alimento diminuem a velocidade com que o açúcar será absorvido no organismo. O resultado é que a glicose acaba sendo liberada aos poucos no organismo, mantendo o desejo por doces sob controle e prevenindo novos ataques.

3. Prefira os sabores fortes
Produtos com o sabor acentuado, como no caso do chocolate meio amargo e da mousse de maracujá e limão, além de apresentarem altas concentrações de antioxidantes, possuem menos açúcar, que é o responsável por estimular a vontade de comer mais.

4. Coma na hora certa
A melhor hora para comer doce é logo após as refeições, pois, por incrível que pareça, é nesse momento que as guloseimas engordam menos. Acontece que as fibras presentes na refeição atuam diminuindo a absorção de açúcar. Outro momento bastante propício é uma hora antes da academia, pois todas as calorias serão queimadas no treino.

5. Fracione as porções e não coma sozinho
Uma dica bem prática para evitar comer demais, é deixar para acabar com aquela guloseima deliciosa quando estiver acompanhada dos amigos. Repartindo o doce com a turma é possível experimentá-lo sem o risco de cair em tentação e exagerar.

6. Acabe com os doces da dispensa
Passar vontade e ser obrigado a conviver com a tentação é uma grande oportunidade para exagerar nos doces. Uma dica simples é acabar de vez com todo o estoque de guloseimas escondidos pela casa. Não vale usar a desculpa de comprar os produtos para o filho ou outro membro da família!

7. Realize substituições inteligentes
É fundamental se alimentar bem desde o café da manhã até o jantar, pois, manter os níveis glicêmicos dentro da normalidade é uma maneira simples de controlar a compulsão por doces, ao passo que ter picos glicêmicos, seguidos por períodos de baixa glicemia, aumenta a vontade de comer açúcar. A dica é incluir alimentos doces, como frutas frescas ou desidratadas, chocolate meio amargo, aveia e mel, geleia e gelatina, ao invés das bombas calóricas como os bolos e sorvetes.

Fonte: http://www.mundodastribos.com/compulsao-por-doces-como-controlar.html

Estudo revela toxicidade alarmante dos transgênicos


Os ratos alimentados com organismos geneticamente modificados (OGM) morrem antes e sofrem de câncer com mais frequência do que os demais, destaca um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista 'Food and Chemical Toxicology', que considera os resultados 'alarmantes'. 

'Os resultados são alarmantes. Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com OGM. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos', explicou à AFP Gilles-Eric Seralini, professor da Universidade de Caen, que coordenou o estudo. 

Para realizar a pesquisa, 200 ratos foram alimentados durante um prazo máximo de dois anos de três maneiras distintas: apenas com milho OGM NK603, com milho OGM NK603 tratado com Roundup (o herbicida mais utilizado do mundo) e com milho não alterado geneticamente tratado com Roundup. 


Os dois produtos (o milho NK603 e o herbicida) são propriedade do grupo americano Monsanto. 


Durante o estudo, o milho fazia parte de uma dieta equilibrada, em proporções equivalentes ao regime alimentar nos Estados Unidos. 


'Os resultados revelam uma mortalidade muito mais rápida e maior durante o consumo dos dois produtos', afirmou Seralini, cientista que integra ou integrou comissões oficiais sobre os alimentos transgênicos em 30 países. 


'O primeiro rato macho alimentado com OGM morreu um ano antes do rato indicador (que não se alimenta com OGM), enquanto a primeira fêmea, oito meses antes. No 17º mês foram observados cinco vezes mais machos mortos alimentados com 11% de milho (OGM)', explica o cientista. 


Os tumores aparecem nos machos até 600 dias antes de surgirem nos ratos indicadores (na pele e nos rins). No caso das fêmeas (tumores nas glândulas mamárias), aparecem, em média, 94 dias antes naquelas alimentadas com transgênicos. 


Os pesquisadores descobriram que 93% dos tumores das fêmeas são mamários, enquanto que a maioria dos machos morreu por problemas hepáticos ou renais. 


O artigo da 'Food and Chemical Toxicology' mostra imagens de ratos com tumores maiores do que bolas de pingue-pongue. 


'Com uma pequena dose de Roundup, que corresponde à quantidade que se pode encontrar na Bretanha (norte da França) durante a época em que se espalha este produto, são observados 2,5 vezes mais tumores mamários do que é normal', explica Seralini. 


O diretor do estudo disse ainda que os transgênicos agrícolas são organismos modificados para resistir aos pesticidas ou para produzi-los e lembrou que 100% dos transgênicos cultivados em grande escala em 2011 foram plantas com pesticidas. 


'Pela primeira vez no mundo, um OGM e um pesticida foram estudados por seu impacto na saúde a mais longo prazo do que haviam feito até agora as agências de saúde, os governos e as indústrias', disse o coordenador do estudo. 


Segundo Seralini, os efeitos do milho NK603 só foram analisados até agora em períodos de três meses. Alguns transgênicos já foram analisados durante três anos, mas nunca até agora com uma análise em tal profundidade, segundo o cientista. 


Também é a primeira vez, segundo Seralini, que o pesticida Roundup foi analisado em longo prazo. Até agora, somente seu princípio ativo (sem seus coadjuvantes) havia sido analisado durante mais de seis meses. 


'São os melhores testes que podem ser realizados antes dos testes em humanos', explicou ainda. 


O estudo foi financiado pela Fundação CERES, bancada em parte por cerca de 50 empresas, algumas delas do setor da alimentação que não produzem OMG, assim como pela Fundação Charles Leopold Meyer pelo Progresso da Humanidade



Link pro artigo na íntegra: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0278691512005637

Fonte: http://www.rac.com.br/noticias/mundo/145688/2012/09/19/estudo-revela-toxicidade-alarmante-dos-transgenicos.html

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Espinafre pode combater sintomas de demência


Espinafre pode combater a demência. Pesquisadores da Universidade de Ulm, na Alemanha, descobriram uma ligação entre baixa taxa de vitamina C, betacaroteno e a demência. A verdura, portanto, assim como cenouras e damascos, alimentos ricos em antioxidantes, foi considerada o alimento ideal para reverter os sintomas.

Os cientistas estudaram as diferenças entre 74 pessoas com Alzheimer e 158 saudáveis. Os participantes, entre 65 e 90 anos de idade, passaram por testes neuropsicológicos, responderam a perguntas sobre seus estilos de vida e tiveram o sangue examinado, além do índice de massa corporal calculado.

A equipe descobriu que a quantidade de vitamina C e betacaroteno era mais baixa em pacientes com demência. A mesma relação não foi encontrada em relação a outros antioxidantes como a vitamina E e o licopeno.

— Precisa-se de mais estudos para confirmar os resultados, mas as descobertas sugerem que frutas e verduras podem desempenhar um papel importante no combate à doença — garante Gabriele Nagel, autora do estudo.

Os sintomas de Alzheimer incluem perda de memória, falta de orientação e declínio cognitivo, causados por alterações no cérebro como a perda das sinapses

Fonte: http://oglobo.globo.com/saude/espinafre-pode-combater-sintomas-de-demencia-6072337

Sucos: Beba com moderação !


Todo consumo em excesso é prejudicial. A regra, que a princípio pode parecer aplicar-se apenas aos produtos industrializados, vale também para os alimentos naturais processados. Até entre os aparentemente mais inofensivos, como os sucos de frutas. Estudos recentes reforçam a associação do consumo excessivo desses sucos à síndrome metabólica, condição que pode causar aumento nos triglicérides, acúmulo de gordura abdominal e, consequentemente, obesidade, principalmente em crianças.

O suco de fruta não precisa fazer parte da alimentação. É o que sugere a nutricionista Valéria Mortara. Segundo ela, o suco é dispensável em várias situações. Para acompanhar a refeição, nenhuma bebida é recomendada, já para a hidratação do corpo e para tomar no período entre as refeições, a melhor opção é a água.

Ela também desaconselha a administração dos sucos como forma de ingestão de frutas. E explica a razão: no suco geralmente se coloca uma grande quantidade da fruta, açúcar, e peneirando a fruta, acabam sendo retiradas as fibras, que são a "parte boa" da fruta.

O principal fator causador da síndrome metabólica, para Mortara, é a ingestão de frutose acima da quantidade que o organismo consegue metabolizar. "A associação do suco com problemas metabólicos se deve à grande quantidade de frutas. Você não faz, por exemplo, um suco de abacaxi com apenas uma rodela da fruta. Ou seja, geralmente são volumes grandes de suco feitos com mais de uma porção de fruta", exemplifica.

O endocrinologista Guilherme Marquezin explica que a frutose se comporta no organismo de um jeito diferente. "Segue uma via metabólica que diverge da do açúcar de cana, por exemplo, ou de outras substâncias", afirma. Por conta dessa metabolização diferenciada, diz ele, o corpo tende a aumentar o estoque de frutose, na forma de gordura. "Leva ao aumento dos triglicerídios e também aumenta a resistência à insulina, que é o primeiro passo para a pessoa ter diabetes."

Segundo Marquezin, quanto mais natural, mais saudável o alimento será. "Geralmente quanto mais etapas de processamento você coloca entre a colheita e o consumo, mais você está piorando o alimento, ou seja, o melhor nesse caso seria a ingestão da fruta [in natura], e ainda assim, sem exageros."

Segundo a nutricionista Valéria Mortara, para as pessoas que não dispensam o suco na alimentação, uma boa pedida é bater a fruta com leite, fazendo uma vitamina. "Você pode usar isso como seu café da manhã. Essa vitamina, mais uma fatia de pão, está ótimo", sugere. Mas se a intenção é refrescar-se por conta do tempo seco, a dica são os refrescos, sempre na dose certa. "Limonada, suco de maracujá, laranjada ou suco de uva que são mais leves. O suco de uva, inclusive, vale muito a pena. Tem muitos elementos que são cardioprotetores, porém, não pode se entupir de suco de uva que aumenta, sim, os triglicerídios. Não é porque um alimento faz bem que você pode exagerar no consumo", lembra Mortara, que insiste: "Nada substitui a água".

Fonte: http://www.cfn.org.br/eficiente/sites/cfn/pt-br/site.php?secao=nutricaonamidia&pub=1228

8 mudanças no mundo provocadas pelo aquecimento global


Nos últimos 100 anos, as temperaturas globais tem aumentado de 0,74°C em média. Esta mudança parece mínima, mas está acontecendo muito rapidamente – mais da metade desde 1979, de acordo com o Painel Intergovernamental de Mudança Climática.
Apesar de ainda ser difícil determinar o papel das mudanças climáticas sobre qualquer evento meteorológico, as mudanças estão, sem dúvida, acontecendo. Veja aqui como o planeta, as pessoas e outros seres vivos estão respondendo ao aquecimento global:
8 – MOVENDO OS EXÉRCITOS PARA O NORTE
Conforme o gelo ártico se abre, o mundo se volta para os recursos da região. De acordo com o U.S. Geological Survey, 30% do gás natural ainda não descoberto e 13% das reservas de óleo não descoberto mundiais estão no Ártico.
O resultado direto é que as ações militares na região estão esquentando, com os Estados Unidos, Rússia, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia e Canadá mantendo conferências sobre a segurança regional e problemas de fronteira.
Várias nações, incluindo o EUA, estão também fazendo exercícios militares no extremo norte, preparando-se para um aumento nas atividades de controle de fronteira e resposta a desastre, em um Ártico mais agitado.
7 – ALTERAÇÃO NAS ESTAÇÕES DE ACASALAMENTO
Conforme as temperaturas se alteram, os pinguins estão mudando suas estações de acasalamento também. Um estudo em março de 2012 descobriu que os pinguins-gentooestão se adaptando mais rapidamente a um clima mais aquecido, por que eles não são tão dependentes do gelo marinho para acasalamento como outras espécies.
E não são só os pinguins que parecem estar respondendo às mudanças climáticas. Abrigos de animais nos EUA notaram um aumento no número de gatos de rua e filhotes, devidos a estações de acasalamento mais longas para os felinos.
6 – MUDANÇAS EM REGIÕES ALTAS
Uma diminuição na queda de neve no topo das montanhas está permitindo aos alces se alimentarem em locais mais elevados no inverno todo, contribuindo para um declínio nas plantas sazonais.
Os alces têm destruído árvores como os carvalhos silvestres e faias, o que leva a um declínio nas aves canoras, que dependem destas árvores para habitat.
5 – ALTERAÇÕES NOS LUGARES PREDILETOS DE THOREAU
O escritor Henry David Thoreau documentou de forma lírica a natureza em Concord, Massashussets e arredores. Lendo os diários, os pesquisadores constataram o quanto a primavera foi alterada no último século.
Se comparado com o final dos anos 1800, as datas das primeiras floradas para 43 das espécies mais comuns de plantas na área tem se adiantado uma média de 10 dias. Outras plantas simplesmente desapareceram, incluindo 15 espécies de orquídeas.
4 – MUDANÇAS NA ALTA-ESTAÇÃO DE PARQUES NATURAIS
Qual é a época do ano mais movimentada para ver o Grand Canyon? A resposta tem mudado com o passar das décadas, conforme a primavera tem começado cada vez mais cedo.
O auge das visitas nos parques nacionais dos EUA tem se adiantado mais de quatro dias, em média, desde 1979. Atualmente, o maior número de visitantes ao Grand Canyon acontece no dia 24 de junho, comparado com o dia 4 de julho em 1979.
3 – MUDANÇAS GENÉTICAS
Até mesmo as moscas das frutas estão sentindo o calor. De acordo com um estudo de 2006, os padrões genéticos das moscas das frutas normalmente encontradas em latitudes mais quentes estão começando a aparecer com maior frequência em latitudes maiores.
De acordo com a pesquisa, os padrões genéticos da Drosophila subobscura, uma mosca das frutas comum, estão mudando de forma que as populações estão parecendo um grau mais próximas do equador do que realmente estão.
Em outras palavras, os genótipos estão se deslocando de forma que uma mosca no hemisfério norte tem um genoma que se parece mais com uma mosca de 120 a 161 quilômetros mais ao sul.
2 – AFETANDO URSOS POLARES
Filhotes de ursos polares estão sofrendo para nadar distâncias cada vez maiores em busca de icebergs estáveis, de acordo com um estudo de 2011.
A rápida perda de gelo ártico está forçando os ursos a nadarem às vezes até mais de 12 dias de cada vez. Os filhotes de ursos adultos que tem que nadar mais de 48 quilômetros têm uma taxa de mortalidade de 45%, comparados com 18% dos filhotes que têm que nadar distâncias menores.
1 – MAIS ESPÉCIES MÓVEIS
Espécies estão se dispersando de seus habitats nativos a uma taxa sem precedentes: 17,6 km por década, em direção aos polos.
Áreas onde a temperatura está aumentando mais têm as maiores dispersões de espécies nativas. O rouxinol de Cetti, por exemplo, tem se mudado para o norte nas últimas duas décadas mais de 150 km.[Live Science]

Fonte: http://hypescience.com/8-mudancas-no-mundo-provocadas-pelo-aquecimento-global/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter