A salada Caprese é uma das receitas mais icônicas da culinária italiana, conhecida por sua simplicidade, frescor e equilíbrio entre sabor e estética. Ela nasceu na ilha de Capri, região da Campânia, no sul da Itália, daí o nome. Surgiu por volta da década de 1920, como uma homenagem às cores da bandeira italiana: verde (manjericão), branco (muçarela) e vermelho (tomate). A ideia era criar uma salada leve, refrescante e com ingredientes típicos do Mediterrâneo, representando o espírito simples e saudável da dieta italiana. Brinco que é a salada representante da dieta mediterrânea.
Componentes tradicionais da salada Caprese
A versão clássica é composta por:
- Tomate maduro (de preferência o italiano ou San Marzano, suculento e adocicado)
- Muçarela de búfala fresca (ou fior di latte, feita com leite de vaca)
- Folhas de manjericão fresco: pode mesclar verde com roxo
- Azeite de oliva extravirgem
- Sal marinho
- Pimenta-do-reino moída na hora
Algumas versões modernas incluem redução de balsâmico, folhas de rúcula ou orégano fresco, mas a receita tradicional é minimalista: quanto menos ingredientes, melhor, pois, mais você perceberá cada componente combinando de forma harmônica entre si.
Propriedades nutricionais
A Caprese é um exemplo de refeição funcional e equilibrada:
- Tomate: é rico em licopeno, antioxidante associado à proteção cardiovascular e à redução do risco de alguns tipos de câncer (como o de próstata). Contém também vitamina C, potássio e fibra alimentar.
- Muçarela de búfala: é uma Fonte de proteína de alto valor biológico e cálcio, importante para músculos e ossos. É menos calórica e contém menos colesterol que queijos curados. Também oferece vitamina B12, zinco e fósforo. Além disso, possui a beta-caseína A2, que é uma proteína encontrada no leite de búfala, que facilita a digestão do leite e seus derivados por parte dos humanos. Já o leite tradicional no Brasil, é o leite A1, que contém a proteína beta-caseína do tipo A1, produto de vacas de raças originárias do norte da Europa, como a holstein-frísia. Durante a digestão, a beta-caseína A1 libera um peptídeo chamado beta-casomorfina-7 (BCM-7), que pode estar ligado a desconforto intestinal e inflamação, embora a ciência ainda investigue essas associações. Na prática, vários pacientes que relatam sintomas com Leite A1 (mesmo sem lactose), referem que com o A2 não apresentam desconforto digestivo.
- Manjericão: contribui com compostos fenólicos antioxidantes (como o eugenol), além de ser fonte de vitamina K, magnésio e óleos essenciais com propriedades anti-inflamatórias e digestivas.
- Azeite de oliva extravirgem: fornece gorduras monoinsaturadas (ácido oleico), que protegem o sistema cardiovascular, e compostos fenólicos que combatem o estresse oxidativo e a inflamação.
Ingredientes:
2 tomates maduros, firmes (tipo italiano ou coração-de-boi), fatiados em rodelas de 0,8–1 cm
200 g de muçarela de búfala (ou fior di latte), fatiada
12–16 folhas de manjericão fresco
2 colheres (sopa) de azeite extravirgem de ótima qualidade
Sal (de preferência marinho ou flor de sal) e pimenta-do-reino moída na hora
2 tomates maduros, firmes (tipo italiano ou coração-de-boi), fatiados em rodelas de 0,8–1 cm
200 g de muçarela de búfala (ou fior di latte), fatiada
12–16 folhas de manjericão fresco
2 colheres (sopa) de azeite extravirgem de ótima qualidade
Sal (de preferência marinho ou flor de sal) e pimenta-do-reino moída na hora
Modo de preparo:
Disponha, alternando, tomate: muçarela: manjericão em um prato (em círculo ou fileiras).
Tempere com sal e um toque de pimenta.
Regue com azeite extravirgem. Sirva imediatamente, em temperatura ambiente.
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