sábado, 3 de setembro de 2011

Mirtilo - a fruta da longevidade

Fruta até pouco tempo desconhecida, o mirtilo vem tornando-se cada vez mais popular, sendo apontado agora no Brasil como sinônimo de saúde e longevidade. Também conhecido como blueberry, em inglês, ou arándano, em espanhol, esta espécie frutífera nativa dos Estados Unidos e Canadá tem sua popularidade e interesse tanto de produtores como consumidores associados às excepcionais propriedades funcionais da fruta, que tornaram-na conhecida como fruta da longevidade.

Sua riqueza em pigmentos antocianos, substâncias de alto poder antioxidante e preventiva de doenças degenerativas, seu sabor único e sua cor inconfundível são fatores que atraem diretamente o consumidor e também o produtor rural. O mirtilo foi introduzido no Brasil em 1983, pelo então pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Alverides Machado dos Santos, em Pelotas (RS), a partir de plantas provenientes da Universidade da Flórida. Sua expansão na agricultura deu-se a partir de 2003, concentrando a maior produção ainda no estado do Rio Grande do Sul.

Quanto à composição nutricional, o mirtilo possui teores considerados de vitamina C e fibras. E de acordo com pesquisas divulgadas pela UNICAMP e UFRGS, o mirtilo é o alimento com a maior concentração de antocianinas já estudada até o momento, apresentando mais de 25 tipos de antocianos, que vem a ser o pigmento vermelho muito intenso, quase que violeta ou roxo-azulada, que concentra as propriedades medicinais da fruta.

Suas propriedades medicinais recaem sobre a prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Mal de Alzheimer, o mal de Parkinson e a esclerose lateral amiotrófica, além da prevenção do câncer e envelhecimento celular. Outro benefício comprovado é a prevenção e tratamento da catarata e glaucoma, com a possibilidade de reverter ou evitar maiores complicações, melhorando a capacidade de leitura e o foco visual.

O mirtilo encontra-se disponível em alguns supermercados e mercearias mais refinadas, muito bem embalado e refrigerado nos meses de janeiro a fevereiro, e congelado fora desta época. Sua aparência é semelhante ao araçá, porém de cor azul, do tamanho de uma uva. Seu consumo in natura, ou em forma de suco, é o mais recomendado para que sejam extraídas suas propriedades medicinais.

Por apresentar sabor exótico e agridoce, já é apreciado por diversos chefs no preparo de pratos doces e salgados. No mercado internacional, como EUA e Europa, seu consumo é muito elevado, sendo encontrado na forma de sucos, geléias, iogurtes, tortas, licores, cereais e diversos cosméticos, que aliam o sabor e o aroma desta deliciosa fruta. Experimente logo!

Fonte: http://www.ibsweb.com.br/clinicanutricional/index.php?option=com_content&task=view&id=132&Itemid=81

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