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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Fumaça dos carros como fator de risco para diversas patologias



Anualmente inúmeras pessoas morrem em decorrência de complicações oriundas da poluição ambiental. A poluição por veículos é apenas uma das poluições e que tem suma importância na nossa saúde.

Segundo o maior pesquisador brasileiro em matéria de Poluição Atmosférica, o Médico e professor da USP, Dr. Paulo Saldiva, a poluição mata cerca de 12 pessoas por dia só em São Paulo. Mata mais idosos que jovens. Mata mais pobres que ricos. Quem mora na periferia e tem que esperar nos pontos de ônibus respira mais veneno do que quem está passando pelo ponto de carro soltando fumaça.

Pr complicar ainda mais a situação, a poluição em decorrência das fumaças emitidas por veículos,
agrava as mudanças climáticas o que ocasiona mais doenças. Gerando um ciclo.

Uma recente pesquisa feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), evidenciou que esse tipo de poluição é um fator importante na saúde dos moradores das cidades e que a emissão de gás carbônico por veículos automotores aumentou 283% em 30 anos no Brasil.

Inúmeras são as doenças que podem ser ocasionadas por essa fumaça e a cada momento a ciência nos mostra estudos que correlacionam a poluição ambiental como fator de risco para diversas patologias.

Durante décadas a poluição ambiental ficou relacionada apenas a patologias das vias aéreas superiores e inferiores. Por exemplo: fator causal ou de piora de rinites, sinusites, desencadeamento de pneumonias, descompensação de pacientes portadores de Doença Pulmonar Obstrutitva crônica – DPOC (enfisema pulmonar e bronquite crônica), desencadeamento de crises asmáticas. Isso acontece, justamente pelo fato das vias áreas serem a via de entrada para os contaminantes presentes na fumaça.

Um estudo interessante publicado em 2011 em uma das revistas médicas mais renomadas “The Lancet”, sugeriu que a poluição poderia impedir que os pulmões de crianças crescessem normalmente, alcançando todo o seu potencial.

Em 2010 o laboratório de poluição atmosférica experimental da USP (Universidade de São Paulo), realizou uma pesquisa em 18 capitais e concluíram que todas essas cidades vêm sofrendo uma influência cada vez maior de poluentes na saúde de sua população, por causa do aumento da frota de carros.

Um estudo publicado na revista Circulation correlacionou a poluição do ar ao aumento da incidência de doenças cardiovasculares. Já um estudo interessante e recente, feito pelo British Heart Association, da Inglaterra, evidenciou que quanto maior a exposição à fumada de veículos maior o risco do indivíduo ter um infarto agudo do miocárdio.

Outro estudo publicado agora em 2011 mostrou que a exposição crônica à fumaça de veículos leva a uma diminuição na capacidade de aprendizagem e memória em ratos que foram expostos ao ar poluído por 15 horas por semana durante 10 semanas. De acordo com os pesquisadores, foram encontrados “sinais de inflamação associados ao envelhecimento precoce e à doença de Alzheimer”.

O aumento da prevalência do Diabetes Mellitus também pode estar relacionado a partículas finas decorrentes da poluição atmosférica, foi o que mostrou um recente estudo publicado na Diabetes Care.

Outro estudo evidenciou alterações na pressão arterial, níveis de lipídios e marcadores inflamatórios de indivíduos expostos à um ar poluído.

Mas e aí, qual a solução ?

Isso é algo que os governantes em ação conjunta com o ministério da saúde e pesquisadores da área deverão buscar. Não só pelas doenças em si ocasionadas, mas pelos gastos que ocorrem, dinheiro este que poderia ser empregado em outras áreas da saúde.

A melhoria do sistema de transporte público e aumentar o número de ciclovias é uma opção, já que está bem estabelecido que o aumento da frota de carros eleva a produção de fumaça e com isso problemas de saúde.

As produtoras de combustíveis devem tentar produzir substâncias que durante a combustão, lancem produtos menos tóxicos no ar das cidades.

As montadoras deveriam procurar lançar filtros de combustíveis mais eficientes, além de motores menos poluentes, busca por fontes renováveis de energia, fabricação de carros elétricos...

Cada cidade deveria implantar a inspeção veicular. Esta seria hoje o principal projeto de saúde pública no Brasil. Com isso os carros desrregulados seriam retirado de circulação e auxiliariam a reduzir o que denominam de “fumaça preta”.

Bibliografia:
  1. http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/paulo-saldiva-medico-especialista-em-poluicao-atmosferica/
  2. http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=10551&Itemid=7
  3. http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/8803
  4. http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/8806
  5. http://circ.ahajournals.org/content/109/21/2655.full
  6. http://care.diabetesjournals.org/content/33/10/2196.abstract
  7. http://circ.ahajournals.org/content/121/25/2755.full
  8. http://oem.bmj.com/content/68/1/64.abstract
  9. http://bloodjournal.hematologylibrary.org/content/118/9/2405.abstract
  10. http://ehp03.niehs.nih.gov/article/info%253Adoi%252F10.1289%252Fehp.1002973&usg=ALkJrhguVaqg1NgdpoNX_M_g-ivmR2qTqg

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Estrogênio diminui riscos de câncer e doenças cardíacas

Em uma descoberta que desafia a ciência convencional a respeito dos riscos de certos hormônios usados na menopausa, um importante estudo de caráter governamental apontou que, após anos usando terapias de reposição apenas com estrogênio, algumas mulheres apresentaram risco consideravelmente menor de câncer de mama e ataque cardíaco.

A pesquisa, parte do difundido estudo Women's Health Initiative, acabou por surpreender as mulheres e seus médicos, que, durante anos, ouviram notícias amedrontadoras sobre os riscos da terapia de reposição hormonal.

No entanto, muitos desses receios têm a ver com o uso de uma combinação de dois hormônios, o estrogênio e a progesterona, prescritos para aliviar a sensação de calor e outros sintomas decorrentes da menopausa, sempre mostrando aumentar o risco de câncer de mama nas mulheres.

As novas descobertas, recentemente divulgadas no The Journal of the American Medical Association (JAMA), provêm do estudo Women's Health Initiative feito com 10.739 mulheres que já passaram por histerectomia, a remoção cirúrgica do útero ou parte dele.

Aproximadamente um terço das mulheres no mundo com mais de 50 anos já fizeram essa cirurgia. O estudo Women’s Health Initiative foi iniciado em 1991 pelo National Institutes of Health como uma investigação minuciosa do uso de hormônios e outros problemas relacionados à saúde das mulheres em período pós-menopausa.

Fonte: http://www.hebron.com.br/

terça-feira, 1 de março de 2011

Refrigerantes podem aumentar pressão arterial, diz estudo

O consumo de refrigerantes e outras bebidas com grande quantidade de açúcar traz risco de aumento da pressão arterial.
Segundo afirma uma pesquisa feita com 2,5 mil pessoas e publicada na revista científica "Hypertension". Os autores afirmam que beber mais de 355 ml diários de bebidas com gás ou sucos de fruta contendo açúcar é o suficiente para desequilibrar a pressão.  Embora o motivo exato desta relação entre pressão e refrigerantes ainda não seja clara, os cientistas acreditam que o excesso de açúcar no sangue prejudica o tônus das veias sanguíneas e desequilibra os níveis de sal no organismo.

Na pesquisa, os participantes --todos americanos e britânicos, com idades entre 40 e 59 anos-- anotaram o que haviam comido nas 24 horas anteriores e fizeram um exame de urina, além de terem medida a sua pressão arterial.

De acordo com a pesquisa, para cada lata de bebida com açúcar consumida por dia, os participantes tinham em média uma alta de 1,6mmHg (milímetro de mercúrio) em sua pressão sistólica (quando o coração se contrai e bombeia sangue no corpo).

Já a pressão diastólica --quando o coração relaxa e recebe o sangue do sistema circulatório-- teve um acréscimo de 0,8mmHg para cada lata de refrigerante ou suco contendo açúcar bebido por dia.

Os cientistas descobriram que o consumo de açúcar era maior entre aqueles que tomavam mais de uma bebida açucarada por dia.

Além disto, segundo o estudo, os indivíduos que consumiam mais de uma dose diária de refrigerantes e bebidas açucaradas ingeriam em torno de 397 calorias a mais por dia do que as pessoas que bebiam produtos sem açúcar.

A entidade American Heart Association, sediada nos Estados Unidos, recomenda que não se consuma mais do que três latas de refrigerante de 355ml por semana.

Os cientistas também verificaram que, em geral, as pessoas que consumiam muitas bebidas açucaradas tinham dietas menos saudáveis e tinham uma tendência maior para o sobrepeso.

No entanto, segundo o estudo, a ligação entre refrigerantes e o aumento da pressão foi verificada nas pessoas entrevistadas independentemente destes fatores.

No estudo, a relação entre bebidas açucaradas e pressão alta foi muito evidente em pessoas que consomem grandes quantidades tanto de sal quanto de açúcar. Médicos afirmam que o excesso de sal na dieta contribui para o aumento da pressão arterial.

"É amplamente sabido que, se você tiver muito sal em sua dieta, você terá mais chance de ter pressão alta", diz o cientista responsável pelo estudo, Paul Elliott, da Escola de Saúde Pública do Imperial College (Londres).

"Os resultados deste estudo sugerem que as pessoas também devem ter cuidado com quanto açúcar consomem", afirma.

A pressão alta é o maior fator de risco para doenças cardiovasculares. Médicos estimam que uma pessoa com uma pressão de 135mmHg por 85mmHg tem duas vezes mais chance de ter um enfarte ou um derrame cerebral do que alguém com 114mmHg por 75mmHg.

A entidade British Heart Foundation, com sede no Reino Unido, afirma que mais estudos são necessários para entender melhor a relação entre pressão arterial e açúcar.

A nutricionista-chefe da fundação, Victoria Taylor, diz que evitar o consumo em excesso de bebidas açucaradas é o melhor caminho para impedir a obesidade, outro fator de risco para doenças cardíacas.


Artigo:
Título: Sugar-Sweetened Beverage, Sugar Intake of Individuals, and Their Blood Pressure - International Study of Macro/Micronutrients and Blood Pressure
Autores: Ian J. Brown; et al.
Periódico: Hypertension.
Data: Fev/2011
Abstract disponível em: http://hyper.ahajournals.org/cgi/content/abstract/HYPERTENSIONAHA.110.165456v1?maxtoshow=&hits=10&RESULTFORMAT=&fulltext=Paul+Elliott&searchid=1&FIRSTINDEX=0&resourcetype=HWCIT

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Refrigerante diet pode aumentar chances de doenças vasculares

O consumo de refrigerante diet - que não tem açúcar na fórmula - pode trazer um risco muito maior de doenças vasculares em comparação com aqueles que não bebem refrigerante, de acordo com uma pesquisa apresentada na Conferência Internacional de Derrame de 2001, da Associação Americana de Derrame.

Em pesquisas envolvendo 2.564 pessoas no Northern Manhattan Study (NOMAS) da Universidade de Columbia, cientistas apontaram que pessoas que beberam refrigerante diet todos os dias apresentaram um risco 61% maior de doenças vasculares do que aqueles que relataram não beber refrigerante.

Sal. Em uma pesquisa separada com 2.657 participantes também no NOMAS, cientistas descobriram que a ingestão elevada de sal, independente da hipertensão, foi associada a um aumento significante no risco de acidente vascular cerebral isquêmico (quando um vaso sanguíneo é bloqueado e corta o fluxo de sangue para o cérebro).

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,refrigerante-diet-pode-aumentar-chances-de-doencas-vasculares,677402,0.htm

Segundo o estudo, as pessoas que consumiram mais de 4.000 miligramas de sódio por dia tinham mais que o dobro do risco de AVC em comparação com aqueles que consomem menos de 1.500 mg por dia.