segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Atividades físicas no tratamento oncológico: benefícios e cuidados

 O câncer está entre as principais causas de morte no mundo, atrás apenas do acidente vascular cerebral (AVC) e das cardiopatias. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), uma em cada seis mortes no planeta acontecem em decorrência da doença, que em 2018 levou 9,6 milhões de pessoas a óbito.

Nesse contexto, a prática de atividades físicas é tida como essencial tanto na prevenção quanto no tratamento da doença. Além disso, os exercícios contribuem para a recuperação do paciente na vida pós-câncer.

As atividades mais eficazes para garantir o bem-estar de pacientes oncológicos costumam ser as aeróbicas. Caminhar ou pedalar, por exemplo, melhoram a qualidade de vida ao mesmo tempo em que combatem fatores de risco como o sedentarismo.

Além disso, quem pratica exercícios costuma adotar dietas mais saudáveis, indo na contramão de pessoas que trocam frutas e verduras por alimentos processados.

Com a inserção de atividades físicas na rotina, o paciente oncológico colhe ainda os benefícios do controle do peso e da melhora da autoestima. De quebra, o indivíduo tende a ter maior comprometimento com o tratamento – atenuando sintomas típicos da doença e do processo oncológico, como fadiga e dores.

Profissionais de educação física devem considerar as limitações de cada paciente ao planejar e supervisionar a rotina de exercícios. A indicação deve considerar a idade, a condição física do paciente oncológico e se ele era sedentário antes do diagnóstico.

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