sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Cem anos da insulinoterapia

Na época de sua primeira aplicação clínica há 100 anos, a insulina se apresentava como a cura para pessoas com diabetes mellitus.  Isso provou ser um exagero, mas a insulina provou ser o salva-vidas para pessoas com diabetes mellitus tipo 1 e uma terapia essencial para muitos com diabetes mellitus tipo 2 ou outras formas de diabetes mellitus. 

Desde a sua descoberta, a insulina (uma molécula de apenas 51 aminoácidos) tem sido objeto de pesquisa e desenvolvimento farmacêutico que abriu o caminho para outras terapias à base de proteínas. 

De insulina purificada extraída de animais e insulina humana produzida por organismos geneticamente modificados a um espectro de análogos de insulina, os laboratórios farmacêuticos têm se esforçado para adaptar as preparações às necessidades dos pacientes. No entanto, o controle glicêmico geral muitas vezes permanece ruim, pois a insulina exógena ainda não é capaz de imitar o perfil fisiológico da insulina. 

A evasão da administração subcutânea e o design de análogos com perfis que imitam o da insulina fisiológica são áreas de pesquisa em andamento. Novos conceitos, como insulinas uma vez por semana ou insulinas orais e dependentes de glicose, estão no horizonte, mas sua eficácia no mundo real ainda precisa ser comprovada. 

Até que uma verdadeira cura para o diabetes mellitus tipo 1 seja encontrada e o arsenal terapêutico para outras formas de diabetes mellitus seja expandido, a insulina permanecerá central no tratamento de muitas pessoas que vivem com diabetes mellitus.

• Pontos-chave

• A insulina provou ser um salva-vidas para pessoas com diabetes mellitus tipo 1 e uma terapia essencial para muitas pessoas com diabetes mellitus tipo 2 ou outras formas de diabetes mellitus.

• Desde a sua descoberta, a insulina tem sido objeto de extensa pesquisa e desenvolvimento farmacêutico que também abriu o caminho para outras terapias à base de proteínas.

• Inicialmente, os avanços estavam focados principalmente na melhoria da qualidade de vida, reduzindo a frequência de injeções e reduzindo a antigenicidade.

• Desde o Diabetes Control and Complications Trial em 1993, o foco mudou para mimetizar o perfil fisiológico de insulina.

• O risco de hipoglicemia continua sendo um grande fardo da terapia com insulina.

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