segunda-feira, 18 de março de 2019

Trabalhadores noturnos x trabalhadores diurnos


Há mais de uma década venho estudando sobre o impacto da inversão do ciclo circadiano na saúde humana. Na década de 80 foi publicado um livro chamado Apague a luz, no qual o autor correlacionava o aumento da prevalência de doenças crônicas não-transmissíveis (ex. diabetes, hipertensão, dislipidemias) com a exposição a energia elétrica no período noturno.

Ano após ano surgem novos estudos mostrando o impacto dessa inversão. Principalmente em quem não faz a inversão completa, ou seja, quem continua trabalhando nos dois turnos. Ainda há poucos estudos em humanos, ou seja, não podemos ter evidências robustas. Porém, não prática clínico percebe-se que os "night workers" possuem a saúde mais afetada. 

Um estudo conduzido pelo pessoal da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia foi publicado essa semana e nele os autores acompanharam 37 trabalhadores noturnos e perceberam que eles presentam menor defesa antioxidante e maior estresse oxidativo (produção excessiva de radicais livres) do que pessoas que trabalham durante o dia.

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