sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Sugestões de lanches
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Pudim de damasco
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Compulsão alimentar
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Dr. Frederico Lobo
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domingo, 18 de novembro de 2012
Os sabores
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Dr. Frederico Lobo
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8 frutas para a sua saúde
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Dr. Frederico Lobo
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Benefícios da Castanha do Pará segundo a Dra. Isis Moreira
Aproveito o Posto pra divulgar a Fan Page da nossa nutricionista, a Dra. Isis Moreira: https://www.facebook.com/isisnutricionista
A fan page é cheia de dicas e mais de 15 mil pessoas já estão seguindo. Siga também !
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Pesquisador afirma que os antibióticos dados a animais chegam ao solo e podem contaminar vegetais
O engenheiro agrônomo Rafael Leal, pesquisador do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP em Piracicaba, no interior de São Paulo, afirma que os resíduos atingem o ambiente de forma direta, nas fezes e na urina dos animais tratados, ou indireta, com o uso de esterco animal na adubação de propriedades rurais. Como o Brasil ainda não possui legislação sobre limites de resíduos no ambiente, Leal recomenda o controle e o monitoramento das substâncias na criação de animais.
A pesquisa avaliou quatro tipos de antibióticos, as fluoroquinolonas (norfloxacina, ciprofloxacina, danofloxacina e enrofloxacina), aplicadas em amostras de solo, de cama de frango (revestimento sobre o qual ficam os animais no criadouro) e solo fertilizado com cama de frango – foram usadas 46 amostras de cama de frango e 11 de solo, coletadas em granjas e áreas agrícolas de Piracicaba e outras sete cidades próximas.
Leal diz que verificou, ainda, “o potencial dos resíduos de serem absorvidos e eliminados dos solos representativos do Estado de São Paulo”. “Nos dois casos [cama de frango e solo], os valores foram compatíveis com os níveis relatados em outros países, podendo-se citar levantamentos conduzidos na Áustria, China e Turquia”, explica.
O engeheiro agrônomo afirma que, além de impactar negativamente organismos aquáticos e terrestres, a ocorrência dos resíduos pode aumentar a resistência de micro-organismos aos antibióticos. “As implicações da presença dos resíduos ainda são pouco conhecidas, pois começaram a ser investigadas somente a partir do ano 2000, e o Brasil carece de pesquisas na área, ignorando possíveis efeitos no ecossistema local”.
Embora não haja uma relação direta entre os efeitos dos resíduos com a saúde das pessoas, Leal observa que as concentrações transferidas ao solo pela aplicação de esterco animal podem favorecer a seleção de populações de micro-organismos resistentes. “Os resíduos também poderiam ser absorvidos e acumulados nos tecidos vegetais, causando riscos quando da colheita e consumo de alimentos de origem vegetal.”
Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/11/17/antibioticos-dados-a-animais-contaminam-o-solo-e-podem-ficar-acumulados-em-vegetais.htm
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Dr. Frederico Lobo
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Consumo de vitamina D ajuda na prevenção de diabetes
Segundo um estudo feito por cientistas do Tufts Medical Center, em Boston, a vitamina D pode ajudar a prevenir diabetes em pessoas com grandes chances de desenvolver a doença. Mesmo que o controle de outros fatores de risco, como obesidade e sedentarismo, ainda seja a melhor maneira de prevenir a doença, ingerir mais vitamina D aparentemente também reduz os riscos da doença.
A pesquisa durou três anos e foi feita com duas mil pessoas com altos níveis de açúcar no sangue, mas que ainda não tinham diabetes - estágio chamado pré-diabetes. Elas foram divididas em três grupos. O primeiro grupo recebia suplementos de vitamina D, o segundo ingeria placebo e o terceiro não recebeu nenhum tipo de complemento na dieta.
Segundo os cientistas, os participantes que tomaram suplementos de vitamina D, e que tinham em média 30 nanogramas da vitamina para cada mililitro de sangue, estavam 38% menos propensos a desenvolver diabetes do que aqueles que apresentavam 13 nanogramas por mililitros.
De acordo com os autores do estudo, isso acontece porque a vitamina D, aparentemente, melhora a produção de insulina pelo organismo. Como esse hormônio é responsável pela quebra do açúcar e é necessário para que as células consigam absorver a glicose, a vitamina D consequentemente ajuda a controlar o nível de açúcar no sangue.
A vitamina D pode ser encontrada no leite, óleo de fígado de peixe e alguns cereais que são fortificados com essa vitamina. O corpo pode absorver boa quantidade de vitamina D com exposição à luz solar de 10 a 15 minutos, duas vezes ao dia.
A ingestão recomendada pelo U.S. Dietary Reference Intake para crianças e adultos de até 50 anos é de cinco microgramas por dia (200 UI/dia). A recomendação aumenta para 10 microgramas/dia (400 UI/dia) para pessoas entre 50-71 anos de idade e para 15 microgramas/dia para idosos acima dos 70 anos. Para saber como ingerir corretamente essas doses, vale ficar atento aos rótulos dos alimentos.
Fonte: http://migre.me/bKrla
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Tem glúten?
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Dr. Frederico Lobo
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Causas da Obesidade
Causas de Obesidade: Só pra entender como o problema é muito mais complexo do que a maioria das pessoas imagina.
Causas 1:
Causas 1:
- Alimentação inadequada
- Alto consumo de comida industrializada
- Muita gordura na dieta
- Muito açúcar na dieta
- Bebidas açucaradas
- Sobremesas
- Restaurantes Fast food
- Comer fora em geral
- Alto custo de comida saudável
- Pouca atividade física
- Automóvel
- Falta de calçadas para se caminhar
- Diminuição de atividade física no trabalho
- Baixa renda
- Alta renda
- Economia
- Poluição
Causas 2:
Causas 4:
Causas 5:
Fonte: Downey Obesity
- Flora intestinal intestinais
- Genética
- Epigenética
- Problemas endocrinológicos
- Medicamentos
- Temperatura ambiente
- Problemas do sono
- Distúrbios intra-uterinos
- Casamento consangüíneo
- Vírus
- Idade mais avançada de maternidade
- Mães que trabalham fora
- Pais que trabalham muito
- Mães solteiras
- Ganho de peso na gestação
- Diabetes gestacional
- Ajuda financeira do governo (bolsa família etc)
- Lares com 3 gerações
- Tabagismo materno
- Ganho de peso rápido na infância
- Falta ou pouco aleitamento materno
- Relacionamento mãe-filho ruim
- Maus tratos na infância ( negligência, abuso físico, abuso sexual)
- Problemas comportamentais crônicos na infância
- Depressão
- Problemas respiratórios
- Incapacidade física
- Incapacidade mental
Causas 4:
- Subsídios agrícolas
- Superprodução de grãos
- Publicidade de alimentos para crianças
- Globalização
- Industrialização
- Urbanização
- Facilidade no transporte
- Aumento da renda per capita e do PIB
- Melhor fornecimento de água
- Melhoria no saneamento básico
- Baixo nível educacional dos pais
- Uso exagerado de TV e computador
Causas 5:
- Termogênese não relacionada a atividade física
- Inflamação crônica
- Relacionamentos sociais
- Parar de fumar
- Estresse
- Equipamentos domésticos
- Problemas na tireóide
- Ir para escola particular
- Não comer no café da manhã
- Beliscar
- Massas
- Chocolate
- Conflitos familiares
- Baixa taxa de obesidade entre gays e homens bissexuais
- Alta taxa de obesidade entre lésbicas e mulheres bissexuais
- Imigrante latino nos EUA
- Mulher presa nos EUA
- Ter feito amigdalectomia
- Deixar a luz acesa à noite
- Exposição pré-natal a desastres naturais
Fonte: Downey Obesity
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Dr. Frederico Lobo
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Suplementos e fitoterápicos e o risco das interações com medicações alopáticas
SUPLEMENTOS
E FITOTERÁPICOS E O RISCO DAS INTERAÇÕES COM MEDICAÇÕES
Prescrever algo para alguém é um ato que deve
empregar bastante cuidado pelo prescritor. Por que digo isso? Frequentemente
atendo no consultório, pacientes que fazem uso de medicações (uso contínuo) e
com altíssimo potencial de interação com diversos fitoterápicos e suplementos
alimentares.
Não raramente, esses pacientes chegam com uma
receitinha "extra" de "coisas naturais",
"suplementos" prescritos por nutricionistas, terapeutas,
farmacêuticos e até mesmo professores de educação física.
Nessa hora reflito: nós médicos temos 1 ano e meio
(sim, 3 semestres de farmacologia, 1 semestre de farmacologia básica e 2
semestres de farmacologia clínica) e ainda assim saímos deficientes da
faculdade. A grande maioria dos médicos desconhecem interações medicamentosas,
seja entre:
·
Medicamentos x medicamentos
·
Medicamentos x fitoterápicos
·
Medicamentos x alimentos
·
Medicamentos x álcool
·
Vitamina x vitaminas
·
Minerais x minerais
·
Vitaminas x minerais
·
Minerais x fitoterápicos
·
Vitaminas x fitoterápicos
·
Fitoterápicos x exames laboratoriais
Se a situação é crítica entre os médicos, quem dirá
entre os demais profissionais da saúde. Pior ainda entre os ditos terapeutas
holísticos. Mais adiante listarei diversas situações que presenciei ao longo
desses 10 anos de atuação como médico.
Sempre ressalto para os pacientes: fitoterápico é
natural, mas está longe de ser inócuo, vitaminas e minerais interagem entre si.
Em 2012 foi publicado um estudo (revisão de
literatura: Evaluation of documented drug interactions and contraindications
associated with herbs and dietary supplements: a systematic literature review)
elaborado pela Escola Chinesa de Medicina, em Taiwan.
O estudo mostrou a seriedade do tema, quando os pesquisadores
concluíram que os suplementos vitamínicos, artificiais ou naturais, podem
afetar o funcionamento dos medicamentos tradicionais.
O Dr. Hsiang-Wen Lin e sua equipe revisaram 54
artigos científicos e 31 estudos de campo e encontraram os principais sinais de
interações adversas dos medicamentos com suplementos de magnésio, cálcio e
ferro, além das plantas medicinais Ginkgo biloba e Erva de São João (Hipérico).
A literatura médica analisou as interações entre
213 compostos minerais, vitamínicos ou fitoterápicos e 509 medicamentos
comerciais, documentando 882 interações. Os riscos potenciais da interação
entre medicamentos tradicionais e suplementos geralmente resultam em situações
brandas, como dores no peito, dores abdominais e dores de cabeça, mas há também
relatos de problemas mais sérios, como problemas do coração.
Mais de 42% das interações foram causadas porque os
suplementos alteraram a farmocinética dos medicamentos - o processo pelo qual a
droga é absorvida, distribuída, metabolizada e eliminada pelo corpo.
Entre as 152 contraindicações identificadas pelos
pesquisadores, as mais frequentes envolvem o sistema gastrointestinal (16.4%),
sistema neurológico (14.5%) e doenças genito-urinárias (12.5%).
Dentre os medicamentos alopáticos que mais
apresentaram interações com suplementos estão:
·
Varfarina: interage com Pimpinella anisum (Erva
doce); Capsicum annum (Pimentão); Angélica sinensis (Angélica chinesa); Allium
sativum (Alho); Zingiber officinale (Gengibre); Eleutherococcus senticosus
(Ginseng siberiano); Ginkgo biloba (Ginkgo); Camellia sinensis (Chá verde);
Curcuma longa (Açafrão); Tanaceto, Salvia miltiorrhiza e Chamomila
·
Insulina,
·
Aspirina,
·
Digoxina,
·
Ticlopidina.
Dentre os fitoterápicos, os que mais apresentaram
interações negativas estão:
·
Semente de linhaça,
·
Equinácea,
·
Ioimbina.
Mas afinal,
quem pode prescrever fitoterápicos?
·
Médicos: devem procurar se especializar na área
de fitoterapia fazendo pós-graduação na área ou pelo menos cursos;
·
Nutricionistas: podem prescrever planta fresca
ou droga vegetal, somente para uso oral, não uso tópico. Também não podem prescrever
os fitoterápicos de exclusiva prescrição médica, os seja, os chamados tarja
vermelha;
·
Cirurgião dentistas: somente podem prescrever
fitoterápicos dentro da odontologia;
·
Médico-veterinário: somente podem prescrever
fitoterápicos dentro da veterinária;
·
Farmacêuticos: podem prescrever medicamentos
feitos na própria farmácia ou isentos de prescrição médica, podem prescrever ou
indicar em doenças de baixa gravidade e em atenção básica à saúde;
·
Enfermeiros: podem prescrever se no município
onde ele atua, tiver protocolo para isso, ou seja, protocolo estabelecendo as
medicações;
Existem alguns fitoterápicos que são de
exclusividade dos médicos, ou seja, só são vendidos mediante receita médica, os
já citados tarja vermelha:
1. Arctostaphylos
uva-ursi (uva-ursina);
2. Cimicifuga
racemosa (cimicífuga);
3. Echinacea
purpurea (equinácea)'
4. Ginkgo
biloba (ginkgo);
5. Hypericum
perforatum (hipérico ou Erva-de-São-João): interage com ciclosporina,
amitriptilina, digoxina, indinavir, Sinvastatina, Midazolam, Warfarina,
Teofilina, Contraceptivos orais, Inibidores seletivos da recaptação de
serotonina e Loperamida
6. Piper
methysticum (kava-kava);
7. Serenoa
repens (saw palmeto);
8. Tanacetum
parthenium (tanaceto);
9. Valeriana
officinalis (valeriana).
Extrato seco
padronizados que não precisam de prescrição médica mas quem apresentam MUITAS
interações medicamentosas
·
Castanha-da-índia: Tem um componente tóxico
chamado esculina, que se não for retirado do extrato, pode causar vertigem,
náusea, cefaléia prurido. Ainda assim há risco de vertigem hepatotoxicidade,
nefrotoxicidade e irritação no trato digestivo. Já tive pacientes que tiveram
alergia ao composto. Há estudos que mostram interação moderada com
anticoagulantes/antiplaquetários, e há risco moderado com hipoglicemiantes.
Compra-se sem receita médica e há um uso "popular" consagrado de que
é um bom venotônico.
·
Alho: Aumenta a toxicidade de um retroviral
usado no tratamento da Aids, aumenta a meia vida da hidroclorotiazida, um
diurético comumente usado por nossos hipertensos, interação com a
atorvastatina, uma medicação usada para baixar o colesterol), interage com
ciclosporina, anticoagulantes, contraceptivos. Com a Isoniazida e com o
Saquinavir apresenta interação considerada grave. Com Varfarina a interação é considerada
moderada, assim como substratos do citocromo P450 2E1 (CYP2E1) e Citocromo P450
3A4 (CEP3A4). Interage teoricamente como ácido eicosapentaenóico (EPA).
·
Babosa ou Aloe vera: Pode ter interação moderada
com hipoglicemiantes, diuréticos, Sevoflurano, Laxantes, Varfarina. Tem
interação grave com digoxina, droga comumente usada na insuficiência cardíaca.
Tem ainda interação com ervas contendo glicosídeos cardíacos, ervas ou
suplementos com potencial hipoglicemiante, Cavalinha, alcaçuz e ervas laxantes.
Interfere em testes colorimétricos.
·
Boldo: Alto risco de sangramento por interação
moderada com anticoagulantes/antiplaquetários. Pode gerar intensificação da ação
de fármacos antiarrítmicos. O uso simultâneo com outras drogas ou ervas que
induzem hipocalemia, como diuréticos tiazídicos, adrenocorticosteróides ou
Glycyrrhiza uralensis poderá exacerbar o desequilíbrio de eletrólitos
·
Arnica: Além dos efeitos colaterais quando usada
via oral, apresenta na forma tópica o risco de dermatite de contato e irritação
da mucosa. Tem forte interação com anticoagulantes e drogas antiplaquetárias,
além do risco de alergenicidade cruzada.
·
Canela: risco de interação com hipoglicemiantes
orais e insulina. Interage com outros fitoterápicos com ação hipoglicemiante.
Há pacientes que relatam aumento da pressão arterial com o consumo. Há risco de
interação com drogas hepatotóxicas.
·
Calêndula: Não deve ser usada durante a gravidez
e amamentação, exceto sob orientação médica
·
Camomila: Há risco de sangramentos na interação
com drogas anticoagulantes/antiplaquetárias.
·
Centella Asiática: Há risco moderado de
interação com drogas hepatotóxicas. Há um risco grave de interação com drogas
depressoras do sistema nervoso central. Interage com ervas e suplementos com
propriedades sedativas.
·
Cáscara sagrada: Por irritar o trato digestivo
pode diminuir a biodisponibilidade de inúmeros medicamentos. Interfere em
testes colorimétricos e pode levar a hipocalemia.
·
Cavalinha: É considerada geralmente segura
quando usada por um período curto de tempo (≤ 30 dias) e não seguro, quando
utilizada por longos períodos (> 30 dias), de forma contínua. A
Cavalinha contém a enzima tiaminase, que é responsável pela catálise da tiamina
(vitamina B1), promovendo sua eliminação mais rapidamente. Há um risco teórico
de deficiência de vitamina B1 com seu uso prolongado. No Canadá, inclusive, os
produtos contendo cavalinha (pós e extratos) devem comprovar que são livres de tiaminase
para obtenção de registro, mas ainda assim, sem evidências de que estes
produtos sejam realmente seguros no longo prazo. Além disso, os ácidos
clorogênico, caféico e tânico podem reduzir a absorção de B1 e rutina e
quercetina têm ação antagônica em seus receptores, que são estáveis ao calor e
podem ser encontrados em teor significativos nos chás; Possui também teores de
nicotina e indivíduos com hipersensibilidade conhecida à nicotina devem evitar
seu uso; Se consumida a longo prazo, pode promover a perda excessiva de
potássio, de apetite e cefaléia. Doses excessivas podem causar irritação
gástrica e urinária; É razoável, portanto, evitar o uso em pacientes em uso de
medicamentos que interfiram no metabolismo/ação do potássio (digitálicos, na
ICC; poupadores de potássio, na HAS), e/ou com insuficiência hepática ou renal,
em gestantes, lactantes, crianças, bem como evitar o uso excessivo (quanto a
dose e frequência) em adultos saudáveis.
·
Chá verde: Por ter cafeína diminui absorção de
metais divalentes, diminui absorção do Ferro, Ácido fólico, pode irritar a
mucosa gástrica, aumentar a concentração de catecolaminas, pode aumentar os
níveis de creatinina urinária e cálcio urinário, diminuição da Ferritina por
diminuir absorção de Ferro. Há risco de hepatotoxicidade e elevação das enzimas
hepáticas. Piora a função tireoideana por ser rico em flúor inorgânico. Altera
testes de função pulmonar e testes de focromocitoma. Tem interação moderada
com: Adenosina, Antibibióticos quinolônicos, Cimetidina, Dipiridamol,
Dissulfiram, Anticoagulantes/antiplaquetários, Drogas hepatotóxicas,
Estrógenos, IMAO, Lítio, Nicotina, Pentobarbital, Teofilina, Verapamil.
Interação grave com: Anfetaminas, Cocaína, Efedrina. Interação leve com
hipoglicemiantes, etanol, fluconazol, Terbinafina.
·
Alcachofra: Contraindicada nos casos de oclusão
das vias biliares e hepatopatias graves. Por ter efeito diurético, pode
interagir sinergicamente com diuréticos e levar a hipocalemia e depleção de
volume. As interações mais graves poderão ser verificadas com diuréticos de
alça e tiazídicos.
·
Eucalipto: Interação moderada com
hipoglicemiantes orais, diminui a eficácia de medicamentos homeopáticos, pode
ocasionar alterações no sistema nervoso central quando administrado com drogas
que atuam no sistema nervoso central.
·
Guaco: Interação moderada com
anticoagulantes/antiplaquetários. Interage sinergicamente “in vitro”, com
alguns antibióticos como tetraciclinas, cloranfenicol, gentamicina, vancomicina
e penicilina. Há risco de sangramento nas coagulopatias e dengue.
·
Guaraná: Potencializa a ação de analgésicos.
Interage moderadamente com anticoagulantes/antiplaquetários podendo aumentar o
risco de sangramento.
·
Alcaçuz: Não deve ser utilizado por pacientes
com hipertensão arterial e diabéticos tipo II, insuficiência renal,
hiperestrogenismo. Interações medicamentosas com corticóides e ciclofosfamida,
podendo aumentar a atividade de ambos. Pode interferir em tratamentos hormonais
e terapias hipoglicemiantes.
·
Sene: Como é um laxante, ocasiona uma diminuição
do tempo do trânsito intestinal e com
isso diminuir a absorção de fármacos administrados por via oral. Ocasiona perda
de potássio que poderá potenciar os efeitos de digitálicos.
·
Ginseng:
Há risco de interação com IMAOS, anticoagulantes/antiplaquetários. O uso
concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginseng e estrogênios pode
provocar efeitos adversos advindos do aumento da atividade estrogênica, tais
como mastalgia e sangramento menstrual excessivo. Alguns relatos de casos
sugerem que o ginseng possui atividade semelhante aos hormônios estrogênicos.
·
Gengibre: Interação leve com bloqueadores de
canais de cálcio e hipoglicemiantes orais. Interação moderada com
anticoagulantes/antiplaquetários.
·
Estévia: Interação moderada com hipoglicemiantes,
Lítio e com anti-hipertensivos.
·
Espinheira Santa: Interação com álcool.
·
Melissa ou erva-cidreira: Interação moderada com
depressores do sistema nervoso central, interage com ervas e suplementos com
propriedades sedativas.
·
Menta: Interação leve com antiácidos
(bloquedores de H2 e inibidores da bomba de prótons). Interação moderada com
ciclosporina, Substratos do citocromo P450 1A2, 2C19, 2C9, 3A4. Pode alterar
níveis de FSH, LH, testosterona.
·
Maracujá ou Passiflora: Interação moderada com
depressores do sistema nervoso central, interage com ervas e suplementos com
propriedades sedativas.
Por exemplo, todas as plantas que possuem efeito
laxante por aumentar o bolo intestinal: (Sene, Cáscara sagrada, Semente de
linhaça, Semente de Chia, Plantago ovata) poderiam diminuir a absorção de
determinados medicamentos: cálcio, ferro, lítio, digitálicos e anticoagulantes
orais.
As drogas que diminuem os níveis de potássio por
ação laxativa são: Aloe barbadensis (Babosa), Curum carvi (Alcaravia), Ricinus
communis (Mamona), Taraxacum officinale (Dente-de-leão), Scrophularia nodosa
(Escrofulária), Linum usitatissimum (Linhaça), Mentha piperita
(Hortelã-pimenta), Triticum vulgare (Trigo), Achillea millefolium (Mil-folhas),
Sambucus canadensis, Helichrysum petiolare, Plantago afra-psilium
Frequentemente atendemos pacientes diabéticos, em
uso de hipoglicemiantes orais e/ou insulina, chegam com receita da
nutricionista contendo alguma das seguintes Plantas: Trigonella foenum-graecum
(Feno Grego), Allium sativum (Alho), Cyamopsis tetragonolobus (Goma-aguar),
Plantago ovata. Porém muitas vezes o prescritor não sabe que essas plantas
possuem propriedade hipoglicemiante. Há os casos em que chegam usando plantas
hiperglicemiantes como Zingiber officinale (Gengibre) ou Urtiga dióica
(Urtiga).
Há casos em que para acalmar, prescrevem plantas
com ação sedativa e depressoras do Sistema nervoso central, interagindo com
medicações alopáticas.
As principais plantas que tem ação sedativa
são: Capsicum annum (Pimentão), Nepeta
cataria (Gataria), Apium graveolens (Aipo), Matricaria chamomilla (Camomila),
Humulus lupulus (Lúpulo), Piper methysticum (Kava kava), Melissa officinalis
(Melissa), Valeriana officinalis (Valeriana).
Existem plantas com atividade sobre o sistema
cardiovascular, as principais são: Cimicífuga racemosa (Erva-de-São-Cristóvão),
Harpagophytum procumbens (Garra-do-Diabo), Panax ginseng (Ginseng), Glycyrrhiza
glabra (Alcaçuz), Zingiber officinale (Gengibre), podendo acentuar sintomas
cardíacos.
As vitaminas interagem entre si, assim como os
minerais. Por exemplo, Zinco diminui absorção do cobre. Cálcio diminui a
absorção do Ferro. Sódio aumenta a excreção do Cálcio. Vitamina C diminui a
absorção do Zinco. Vitamina C e Vitamina E devem ser dadas juntas pois uma regenera
a outra dentro do organismo.
Alguns aminoácidos aumentam liberação de insulina e
isso pode ser péssimo para um paciente diabético. Outros podem ser benéficos
para a desintoxicação do organismo.
Alguns casos que já recebi no consultório:
Paciente com hipotireoidismo em uso de linhaça, chá
verde. Ou seja, dois compostos que quando ingeridos em grande quantidade podem
piorar a função tireoideana.
Paciente com hipotireoidismo, fazendo uso de
levotiroxina (hormônio tireoideano) e profissional (não o endócrino)
prescrevendo chazinho qualquer em jejum, o que ocasiona diminuição da absorção
da lexotiroxina. Ou as vezes os próprios médicos prescrevem omeprazol ou outro
inibidor de bomba em horário próximo à levotiroxina.
Paciente cardiopata, em uso de AAS, foi ao
nutricionista que prescreveu ômega 3 em dose alta, linhaça, semente de chia e
vitamina E. Favorecendo sangramentos.
Paciente sexo feminino, foi ao nutricionista, que
prescreveu hormônio (testosterona), sendo que a mesma estava apresentando queda
de cabelos. Com uso da testosterona, piorou a queda de cabelo.
Paciente em uso de fórmula vitamínica que contém
Ferro, vitamina C, Zinco e Cobre, para tomar no mesmo horário.
Paciente com transtorno bipolar, vai ao
nutricionista pra ganhar peso e a mesma prescreve creatina (que favorece a
ciclagem pra fase de mania) além de Grifonia simplicifolia (já que não podem
por lei prescrever 5-hidroxi-triptofano) e aí o paciente tem aumento de
serotonina e com isso cicla pra fase de mania.
Paciente HIV, o naturopata resolve prescrever
Equinácea e Dente-de-leão, piorando o quadro do paciente, por interação com
anti-retroviral.
Paciente com história de câncer no intestino há 3
anos, em uso de glutamina cronicamente, parar ter melhor rendimento na
academia.
Paciente com insônia, malhando a noite e o
instrutor da academia indicando cápsulas de cafeína para melhorar o desempenho
no treino.
Paciente com história de Púrpura trombocitopênica
idiopática e aí prescreveram ômega 3 (dose baixa). Paciente indo parar no
hospital por conta de sangramentos, que iniciaram imediatamente após o uso do
ômega 3.
Enfim, são inúmeras as interações. Portanto, antes
de alguém querer prescrever algo, por mais "natural" que seja, o
prescritor deve fazer uma anamnese decente, questionando principalmente as
medicações que o paciente faz uso, conhecer sobre essas medicações (afinal irá
prescrever algo que pode ter interação) e obviamente conhecer muitíssimo bem
aquilo que está prescrevendo:
·
Dose mínima,
·
Dose máxima,
·
Dose usual,
·
Segurança da droga,
·
Reações adversas,
·
Se pode ser usada na amamentação e na gravidez,
·
Se terá interação com alguma medicação
alopática, fitoterápico, vitamina, mineral, aminoácido,
·
Se alterará algum exame laboratorial.
As palavras de ordem nesse caso são: ESTUDO e
CONSCIÊNCIA !
Fonte:
H.-H. Tsai, H.-W. Lin, A. Simon Pickard, H.-Y.
Tsai, G. B. Mahady. Evaluation of documented drug interactions and
contraindications associated with herbs and dietary supplements: a systematic
literature review. International Journal of Clinical Practice, 2012; 66 (11):
1056 DOI: 10.1111/j.1742-1241.2012.03008.x
Edzard Ernst. Interactions between drugs and
supplements: the tip of an iceberg? International Journal of Clinical Practice,
2012; 66 (11): 1019 DOI: 10.1111/ijcp.12007
http://iah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/lilacs/revbrastoxicol/2008v21n2/revbrastoxicol2008v21n2p49-59.pdf
http://www.ufjf.br/proplamed/files/2011/05/Fitoter%C3%A1picos-e-Intera%C3%A7%C3%B5es-Medicamentosas.pdf
http://www.anvisa.gov.br/farmacopeiabrasileira/conteudo/Formulario_de_Fitoterapicos_da_Farmacopeia_Brasileira.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/16550/000672605.pdf?sequence=1
http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=16704
Medeiros, L. Cavalinha - Equisetum arvense: seu uso
é considerado seguro? Disponível em:
Acesso em 03/01/2017.
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Dr. Frederico Lobo
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Algumas histórias... para repensarmos nosso mundo
Uma grande sequência, que todos aqueles que buscam por saúde devem assistir
A história das coisas
A história dos cosméticos
A história da água engarrafada
A história dos eletrônicos
A História do Cap & Trade
A História do Carvão
História da Crisa Financeira
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Dr. Frederico Lobo
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De olho no rótulo com Dr. Holmes: Silicone
Silicone:
Empregado como promotor de espalhamento, suavidade e substantividade. Reduz a sensação pegajosa, estabiliza a espuma e melhora a absorção.
Nomes Técnicos: Ciclometicone e Dimeticone
Onde é encontrado: Cremes, loções, protetor solar, maquiagem, desodorante, xampus e condicionadores.
Segundo os pesquisadores: Discute-se o potencial papel do silicone na doença de Alzheimer 13.
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Dr. Frederico Lobo
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De olho no rótulo com Dr. Holmes: PARABENOS
A Bioon ecomercado de Brasília criou uma série em sua fan page no facebook na qual analisa diversos produtos químicos e seus malefícios. O produto de hoje são os Parabenos.
Parabenos
Quimicamente, os parabenos são resultado da junção de um oxiácido com álcool e sua função principal para os cosméticos, em geral, é a de conservante antimicrobiano, o que, por evitar a proliferação dos micróbios, faz com que o produto dure mais tempo. Não é difícil identificar os parabenos nos rótulos, geralmente, a palavra é terminada em algo com “il”, no caso, o metil, benzil, butil, prepil, dentre outros “ils”.
Rótulos podem conter estes nomes: Parabeno, Isobutil parabeno, Propil parabeno, Metil parabeno, Etil parabeno, Benzil parabeno.
Produtos relacionados: Ácido para-aminobenzóico (PABA) e parafenilenodiamina.
Têm causado vários tipos de reações alérgicas e irritações cutâneas. Estudos demonstraram que são ligeiramente estrogênicos e podem ser absorvidos pelo corpo através da pele.
Cosméticos que podem conter parabenos: Shampoos, cremes, hidratantes, loções, maquilagem, batons, loções para barba, sabonetes, protetores solares, produtos para depilação.
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Dr. Frederico Lobo
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sábado, 3 de novembro de 2012
Toxinas ambientais e alergias: qual a relação?
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Dr. Frederico Lobo
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Bananas serão alimento essencial em mundo mais quente
Banana para o clima
As mudanças climáticas poderão fazer das bananas uma fonte alimentar crucial para milhões de pessoas.
A conclusão é parte de um relatório encomendado pela ONU ao Grupo Consultor de Pesquisas Agrícolas Internacionais (CGIAR, na sigla em inglês), uma entidade que reúne pesquisadores de todo o mundo.
O objetivo da entidade é reduzir a pobreza rural, aumentar a segurança alimentar e melhorar a saúde e a nutrição humana, fazendo uso de um gerenciamento sustentável de recursos naturais.
Trocando batata por banana
De acordo com o CGIAR, a banana poderá vir a substituir a batata em alguns países em desenvolvimento.
Os especialistas analisaram os efeitos de mudanças climáticas em 22 das mais importantes commodities agrícolas mundiais.
Eles preveem uma queda na produção de batata, arroz e trigo - três dos produtos agrícolas que mais oferecem fontes de calorias.
O cultivo de batata, que cresce melhor em climas temperados, poderá sofrer com aumentos de temperatura e mudanças climáticas.
Os autores afirmam no relatório que estas mudanças poderão oferecer "uma oportunidade para o cultivo de certas variedades de bananas" em regiões de altitude mais elevada, até mesmo nos locais em que atualmente batatas são cultivadas.
Trocando trigo pela mandioca
O documento afirma que o trigo fornece a mais importante proteína e fonte de caloria derivada de um vegetal.
Mas acrescenta que o cereal enfrentará dificuldades no mundo emergente, onde preços de algodão, mandioca e soja jogaram o trigo para terras agrícolas mais pobres, o que pode fazer com que o produto esteja mais vulnerável a problemas ligados às mudanças climáticas.
Um possível substituto, especialmente no sul da Ásia, poderia ser a mandioca, que é mais resistente a climas mais intensos.
Fontes de proteínas
Uma das principais preocupações dos pesquisadores é como obter fontes de proteínas que compõem a dieta alimentar.
A soja é uma das principais fontes de proteína, mas ela é suscetível às mudanças climáticas.
Cientistas afirmam que o feijão-fradinho, conhecido na África subsaariana como "carne de pobre" é resistente a secas e se adapta melhor a climas quentes e, portanto, poderia ser uma boa alternativa à soja. Folhas de feijão também podem ser usadas como alimento para gado.
Em alguns países, como a Nigéria e o Níger, fazendeiros já estão trocando a produção de algodão pela de feijão-fradinho.
Veja os estudos científicos mais recentes visando um melhor aproveitamento alimentar e terapêutico das bananas:
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=bananas-alimento-essencial-mundo-mais-quente&id=8310&nl=nlds#.UJQGPLTRKcg.twitter
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Dr. Frederico Lobo
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