segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Qualidade do ar em São Paulo piora em 2010

O número de vezes em que a qualidade do ar ficou imprópria na Região Metropolitana de São Paulo aumentou 76% em 2010, na comparação com 2008.

As estações de medição da qualidade do ar indicaram que os níveis de poluição para ozônio estiveram acima do padrão aceitável 257 vezes - sendo que em 54 delas chegou-se ao estado de atenção. Esse poluente é hoje o mais preocupante do Estado.

Em 2009, foram 201 vezes em que a poluição ficou alta na região (com 43 estados de atenção) e, em 2008, foram 146 ultrapassagens do padrão (39 estados de atenção). Em um único dia pode ocorrer de mais de uma estação ficar com qualidade ruim.

No ano passado, por 61 dias o ar ficou impróprio - 19,6% mais dias poluídos do que 2008, que teve 51 dias. O Parque Ibirapuera liderou com folga a lista das estações com maior poluição em 2010: em 49 vezes teve ozônio acima do recomendado. Este poluente é chamado de secundário e se forma a partir das reações entre óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, na presença de luz solar. Por sua formação estar relacionada a outros compostos e depender muito das condições meteorológicas, seu controle é mais difícil.
Dias bonitos, com muito sol e com céu claro, são os piores para ozônio.

Para a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), responsável pelas estações de medição, a grande estiagem, principalmente em agosto do ano passado, contribuiu para a piora da qualidade do ar. A chuva e o vento ajudam a dispersar os poluentes.

Enquanto 2010 foi um ano marcado pela estiagem, o ano de 2009 teve muita chuva. Segundo Maria Helena Martins, gerente da Divisão de Qualidade do Ar da Cetesb, 2009 foi um ano “atípico”, muito favorável para a dispersão dos poluentes.

Fonte: Bom dia Doutor

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